Consórcio luso-espanhol ganha obra da Linha Rubi
O consórcio formado pelas empresas espanholas FCC e ACA Engenharia e Construção será responsável pela construção da nova ligação entre Porto e Gaia, que inclui uma nova ponte no Douro. As obras deverão estar concluídas até ao final de 2026

CONSTRUIR
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”
UPAC da Saint-Gobain Abrasivos permite poupar 40% de energia/ano
JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa
O Conselho de Administração da Metro do Porto aprovou a adjudicação da empreitada da Linha Rubi ao consórcio formado pelas empresas espanholas FCC Construcción e Contratas y Ventas (FCC) e pela Alberto Couto Alves (ACA Engenharia e Construção). A construção da ligação entre Porto e Gaia, que inclui uma nova ponte no Douro, custará 379,5 milhões de euros. As obras deverão estar concluídas até ao final de 2026.
De acordo com a Metro do Porto, “tudo está em condições para que, após a assinatura do correspondente contrato e da sua validação por parte do Tribunal de Contas, a obra possa entrar em execução até ao final deste ano”.
Destaque para o facto de, não obstante o consórcio FCC e ACA Engenharia e Construção ter apresentado o valor mais baixo, o investimento global estimado ronda os 435 milhões de euros, sendo já considerado o maior projecto no âmbito do PRR /NextGenerationEU.
A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros e oito estações, inclui no seu traçado uma nova travessia sobre o Rio Douro. A “Ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha”, nome que resultou da votação aberta ao público e que foi promovida pela Jornal de Notícias, em conjunto com o Ministério do Ambiente e da Acção Climática e as câmaras municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, será exclusivamente reservada à circulação do Metro e à circulação pedonal e de bicicletas.
No seu conjunto, a Linha Rubi vai assegurar importantes ligações entre a Estação da Casa da Música, o polo Universitário do Campo Alegre, as superfícies comerciais e o hospital da Arrábida, a zona histórica de Gaia e zonas turísticas das imediações, a Estação CP das Devesas e o interface modal de Santo Ovídio, onde além da Linha Amarela do Metro do Porto irá nascer uma estação do comboio de Alta Velocidade.