Custos de construção nova aumentaram 2,3% em Julho, reflexo do custo da mão de obra
Em Julho os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,3% face ao mesmo período do ano passado. Para esta subida contribui o custo da mão de obra, que registou uma variação homóloga de 7,7% ao passo que o custo dos materiais desceu 1,5%

CONSTRUIR
Devo vender a casa sozinho ou recorrer a uma imobiliária? Prós e contras
MCA celebra contrato de 15M€ com linha de crédito britânica
AIP e Euronext lançam programa ELITE para capacitar empresas em crescimento
Município de Alcobaça inaugura Área de Localização Empresarial da Benedita
Sell and Go ultrapassa os 10M€ em aquisições e reforça presença no mercado imobiliário
Prospectiva e Hydroplante realizam estudos de viabilidade em Madagáscar
LDC Group adquire Weddo Living e reforça aposta na gestão de arrendamento
RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos
Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório
Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia
De acordo com o “Índice de Custos de Construção de Habitação Nova” do Instituto Nacional de Estatística (INE), referente a Julho de 2023, “estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 2,3% em termos homólogos, menos 0,5 pontos percentuais que o observado no mês anterior”.
Os preços dos materiais apresentaram uma variação de -1,5% (-0,7% no mês anterior), enquanto o custo da mão de obra aumentou 7,7%, menos 0,2 pontos percentuais que em Junho.
O custo da mão de obra contribuiu com 3,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação do índice, tal como no mês anterior, e a componente materiais com -0,9 pontos percentuais (-0,4 pontos percentuais em Junho). Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão a chapa de aço macio e galvanizada e os betumes, que apresentaram decréscimos de cerca de 25% em termos homólogos. Já “os produtos energéticos, o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização”, registaram descidas de cerca de 15%.
Em sentido oposto, o INE destaca o cimento, o betão pronto e as tintas, primários, subcapas e vernizes com crescimentos homólogos de cerca de 10%.
Face ao mês de Junho, a taxa de variação do índice foi de 0,3% em Julho, mais 0,3 pontos percentuais relativamente ao mês anterior, com o custo dos materiais a subir 0,2% e o da mão de obra 0,4%.
As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,1 e 0,2 pontos percentuais, respectivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice (-0,3 e 0,3 pontos percentuais em Junho, pela mesma ordem).