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    Loteamento da Fundição de Oeiras prevê criar 600 novos fogos

    Está, de novo, em discussão pública o loteamento dos terrenos da antiga Fundição de Oeiras. O projecto prevê a criação de 600 novos fogos, para além de um hotel e de uma residência de estudantes. Com um valor de investimento de 250 milhões de euros, o projecto compreende ainda a valência de serviços e indústria

    Manuela Sousa Guerreiro
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    Loteamento da Fundição de Oeiras prevê criar 600 novos fogos

    Está, de novo, em discussão pública o loteamento dos terrenos da antiga Fundição de Oeiras. O projecto prevê a criação de 600 novos fogos, para além de um hotel e de uma residência de estudantes. Com um valor de investimento de 250 milhões de euros, o projecto compreende ainda a valência de serviços e indústria

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    O Estudo de Impacto Ambiental do projecto de Loteamento da Fundição está em discussão pública até 5 de Setembro. A primeira versão do EIA foi elaborada em 2020. A proposta é da sociedade Efeito Previsto (uma empresa constituída à 13 anos e cuja sede está localizada no Porto), proprietária do terreno, e a entidade licenciadora a Câmara Municipal de Oeiras. O valor de investimento previsto é de 250 M€.

    O objectivo do loteamento é “requalificar uma área urbana actualmente degradada e sem vocação. O loteamento foi desenvolvido com o intuito de se enquadrar no eixo de desenvolvimento Tagus Park / Oeiras / Praia da Torre, razão pela qual inclui uma ocupação multifuncional, desenhada para potenciar a atractividade socioeconómica”, pode ler-se na proposta em apreciação no portal “Participa”. Segundo o mesmo documento, “a requalificação urbana da Fundição de Oeiras é considerada pela Autarquia um projecto estratégico de desenvolvimento, compromisso esse claramente demonstrado pelo Executivo nas diversas reuniões de acompanhamento à elaboração da presente proposta.

    Lote de antiga Metalúrgica
    O projecto do Loteamento da Fundição de Oeiras abrange o terreno da antiga Fábrica de Metalurgia e Construção Metalomecânica, encerrada na década de 80 do século passado, “projecto localiza-se na proximidade da linha ferroviária de Cascais, sendo delimitado por esta (a norte), pela Rua Raúl Lino (a sul), pela Rua Fundição de Oeiras (a este) e pelo Complexo Recreativo e Cultural Quinta dos Lombos (a oeste).

    A proposta apresentada pela sociedade Efeito Previsto prevê a “demolição de quase todo o edificado, com excepção do antigo edifício sede da Fundição. Estão previstos 17 lotes, de volumetria compreendida entre um e dezassete pisos (…), distribuídos em torno de uma praça central e de uma praça secundária. Esta praça secundária, de menores dimensões, localiza-se junto ao limite nascente do terreno, de modo a funcionar como porta de entrada da área.”

    Esta “nova centralidade” prevê a existência de várias valências, desde habitação ao comércio, incluindo residencial de estudantes, turismo, serviços e indústria.

    A proposta em discussão prevê a construção de um total de 600 novos fogos para habitação (cujas tipologias previstas para o projecto são: 52 T1 + 241 T2 + 241 T3 + 66 T4 o que equivale a 2976 habitantes) e comércio, uma unidade hoteleira, de 4 a 5 estrelas, com 75 quartos, correspondendo a 150 camas, e uma residencial para estudantes com capacidade para 135 estudantes. Na vertente industrial, o projecto integra “as oficinas da CP, a cargo da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, relocalizadas no extremo poente norte, ao longo da via-férrea e com uma extensão de cerca de 187 m”. Ao nível dos serviços está prevista a criação de um centro de indústrias criativas, a localizar no antigo edifício sede da Fundição e a ceder à Câmara Municipal, dois lotes estão reservados a equipamentos colectivos, com o projecto a compreender ainda um “silo automóvel”.
    “Dadas as características e a dimensão do loteamento, prevê-se que este possa constituir uma nova centralidade no tecido urbano no qual se insere, com a qualificação da zona”, subscrevem os seus signatários.

    Servir os espaços urbanos
    O projecto de loteamento prevê a realização “de obras de urbanização locais, destinadas a servir directamente os espaços urbanos e as edificações abrangidas pela operação de loteamento e, para além destas, um conjunto de intervenções mais abrangentes, necessárias para garantir a funcionalidade deste novo projecto e a sua integração na área envolvente”.
    Tendo em consideração o tipo de projecto em avaliação, “a fase de construção inclui, no essencial, a demolição das infraestruturas existentes, a descontaminação dos solos e a execução das redes de infraestruturas do loteamento, a sua ligação às redes de infraestruturas existentes e a execução das vias rodoviárias a criar e a beneficiar.”

    O projecto nada diz sobre os edifícios que serão construídos nos respectivos lotes, que serão alvo de projectos autónomos “cujas características não são de momento conhecidas”.
    Recorde-se que em 2008 esteve em discussão pública um outro projecto de loteamento para os 8,2 hectares de terreno da antiga Fundição de Oeiras, que incluía a construção de 20 edifícios e duas torres de 25 pisos. Entregue na câmara em 2002, o projecto recebeu na altura o parecer favorável dos serviços, mas acabou travado pela ministério da Defesa, que se opôs à volumetria do projecto, e pela opinião pública.

     

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    Projecto Parceiros da APAL visa reforçar e capacitar a indústria

    O programa “Parceiros” liderado pela Associação Portuguesa do Alumínio visa capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado e apoiar a transição para práticas mais sustentáveis. A ADENE e o ITECONS são as primeiras associações a juntar-se à APAL

    A Associação Portuguesa do Alumínio, APAL, lança o projecto Parceiros, um programa estratégico que quer fortalece o sector através de colaborações institucionais. As primeiras parcerias são com a Agência para a Energia, ADENE e o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, Itecons. Estas colaborações vão permitir capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado, apoiar a transição para práticas mais sustentáveis e alinhar a indústria com as metas nacionais e europeias de descarbonização e eficiência energética.

    A “APAL assume ainda o compromisso de reforçar a igualdade de género e a diversidade na indústria, criando condições para um sector mais equilibrado e atractivo para as novas gerações”, refere a APAL em comunicado.
    O projecto Parceiros surge numa altura em que a indústria assume o compromisso com a descarbonização e a economia circular. A associação quer ser um motor de mudança, promovendo a adaptação das empresas às novas exigências ambientais e sociais. A transição energética, a aposta em energias renováveis e a redução da pegada ecológica são agora prioridades no sector. “Este é um novo capítulo para a APAL, que pretende abrir caminho para um alumínio mais responsável, moderno e alinhado com as exigências da economia do futuro”.

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    Príncipe Real recebe nova loja da Manteigaria

    O departamento de retalho da Savills foi responsável pela colocação da nova loja da marca portuguesa, que irá situar-se no número 13 da Rua da Escola Politécnica, no Príncipe Real. Com um ambiente “moderno e acolhedor”, o espaço ocupa uma área de cerca de 80 m2

    O departamento de retalho da Savills foi responsável pela colocação da nova loja da marca portuguesa Manteigaria em Lisboa. A nova loja vai situar-se no número 13 da Rua da Escola Politécnica, no Príncipe Real. Com um ambiente “moderno e acolhedor”, o espaço ocupa uma área de cerca de 80 metros quadrados (m2) e mantém o conceito da marca: um ambiente onde o cliente pode acompanhar o processo artesanal único da produção dos famosos pastéis de nata.

    Com uma renovação “cuidadosa”, que “respeita o património histórico” do Príncipe Real, este novo espaço “reflecte” a essência do bairro.

    A colocação da Manteigaria – Fábrica de Pastéis de Nata é mais uma operação concretizada pela Savills no Príncipe Real. Anteriormente, a consultora já tinha colocado marcas como a RUTZ e a Padaria Gleba na zona e em breve anunciará novos inquilinos para aquele que é o bairro mais “trendy” de Lisboa.

    Actualmente, a Savills está, também, a trabalhar no arrendamento dos espaços de retalho de um dos edifícios mais emblemáticos deste bairro, o Anjos Urban Palace em plena praça do Príncipe Real.

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    Hempel apresenta nova solução para protecção contra a corrosão

    O Avantguard 750 Pro é a mais recente inovação na protecção contra corrosão do aço e uma adição “revolucionária” à família Avantguard

    tagsHempel

    A Hempel apresenta o Avantguard 750 Pro, a mais recente inovação na protecção contra corrosão do aço e uma adição “revolucionária” à família Avantguard. Com base em mais de 10 anos da tecnologia patenteada Avantguard da Hempel e um histórico comprovado, esta nova solução reafirma o compromisso da empresa com a sustentabilidade e sistemas de revestimento de alto desempenho.

    Projectado para exceder os padrões actuais, o Avantguard 750 Pro é recomendado para estruturas que precisam de protecção contra corrosão por mais de 35 anos. “Esta durabilidade reduz significativamente as emissões de CO2 ao longo da vida útil dos activos de aço”.

    “O Avantguard 750 Pro optimiza o tempo de aplicação e aumenta a produtividade devido à sua fórmula de secagem rápida e intervalos curtos de repintura”, explica Jose Fernandes, gestor de Produto para Protecção contra Corrosão na Hempel. “Testado por terceiros para esquemas de pintura sustentáveis, reduz o consumo de material e melhora a competitividade, permitindo que os clientes reduzam a sua pegada de carbono e as emissões de COV, enquanto ainda alcançam resultados superiores que excedem os padrões da indústria”, acrescenta.

    A fórmula do Avantguard 750 Pro permite a cura a temperaturas tão baixas quanto -10°C [14°F], enquanto também oferece grande tolerância a uma humidade elevada. Adicionalmente, proporciona “excelente” resistência a fissuras, mesmo em geometrias complexas, minimizando a necessidade de repintura e reparações.

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    Risco de crédito no sector da construção aumenta face aos desafios

    A instabilidade dos mercados e das economias mundiais aumentou o risco de crédito para as empresas de construção nos principais mercados europeus, aponta um estudo da seguradora Crédito y Caución. A falta de mão de obra qualificada atinge mercados como a Alemanha, Países Baixos e Reino Unido e corre o risco de se tornar um problema estrutural, apesar dos esforços de digitalização e pré-fabricação do sector

    A produção global no sector da Construção deverá crescer 2,3% em 2025 e 3,3% em 2026. Os números constam no mais recente relatório divulgado pelo Crédito y Caución. De acordo com a seguradora de crédito a actual turbulência imobiliária na China e a degradação dos perfis de investimento pesam agora sobre as perspectivas para a construção residencial. Olhando ainda para trás, as altas taxas de juro e hipotecas na Europa e nos EUA reduziram a procura em 2024. A descida dos juros e a estabilidade da inflação deverão alivar parte da pressão, prevendo-se que a actividade ganhe um novo ímpeto, sobretudo a partir do segundo semestre de 2025.
    “A engenharia civil e a construção não residencial registaram um forte crescimento nos últimos dois anos. Ambos os segmentos beneficiam do interesse público mundial na defesa de políticas industriais e de grandes projectos de infraestruturas, numa tentativa de impulsionar as economias. No entanto, as taxas de crescimento serão mais baixas em 2025 e 2025, devido ai aumento das medidas de austeridade em alguns mercados”, salienta a seguradora de crédito.
    De uma forma geral, a instabilidade dos mercados e das economias mundiais aumentou o risco de crédito para as empresas de construção nos principais mercados europeus, para o que contribuiu também o “fraco desempenho” das economias em 2024. Para 2025 e 2026, a Crédito y Caución “prevê uma recuperação modesta do sector na União Europeia de 1,3 e 2,1%, respectivamente, graças a projectos de flexibilização monetária e transformação ecológica”.

    A incerteza do mercado alemão
    Parte da estabilidade da economia europeia depende da forma como um dos seus principais “motores”, a Alemanha, consiga recuperar e manter-se em terreno positivo depois de dois anos em contracção. Em 2024, as exportações do país caíram 0,7% e o investimento fixo 2,7%. A Crédito y Caución prevê que o PIB da Alemanha cresça 0,4% em 2025, um pequeno alívio após as contracções de 2023 e 2024, mas mesmo esta pequena recuperação não está garantida. A seguradora de crédito espera que a indústria automóvel alemã cresça no máximo 2% em 2025, após uma contracção de 4% em 2024 e a produção da construção estabilizará após uma queda de 3% em 2024. O impacto das tarifas recentemente impostas pelos EUA sobre as exportações alemãs de aço e alumínio será modesto, mas não está afastada a possibilidade do agravamento de tarifas gerais sobre a União Europeia, o que aumenta o factor de instabilidade. De acordo com o recente estudo realizado pela seguradora de crédito junto de 470 empresas, apenas 14% do tecido produtivo alemão espera que a economia melhore em 2025, bem abaixo dos 32% que esperam um agravamento. Este pessimismo é fácil de compreender: as insolvências de empresas alemãs aumentaram 24% em 2024. As empresas pedem à nova administração que se concentre em quatro questões: redução da burocracia (82%), custos energéticos (73%), fiscalidade (61%) e estabilidade política (54%).
    Mas “qualquer expectativa de uma mudança rápida na evolução da Alemanha é provavelmente exagerada”, considera a seguradora de crédito.

    Os desafios do sector
    Pondo de parte as incertezas do mercado e o eventual aumento das tarifas alfandegárias, um outro problema surge transversal ao sector um pouco por toda a Europa: “os custos da mão de obra e os atrasos devidos à falta de trabalhadores qualificados que estão a ter um forte impacto nos mercados mais avançados”, refere a análise da Crédito y Caución. Com a seguradora a afirmar que a escassez já é particularmente grave na Alemanha, nos Países Baixos e no Reino Unido, podendo, inclusive, a tornar-se um grande problema estrutural a médio prazo.
    Tradicionalmente, a indústria da construção tem sido mais lenta do que outras indústrias a adoptar soluções ligadas à digitalização, embora o estudo considere que a adopção de novas tecnologias está a aumentar muito rapidamente com novos métodos de construção off-site ou pré-fabricação modular que têm o potencial de reduzir a mão de obra. Ao mesmo tempo o sector europeu da construção está sob pressão para reduzir emissões de CO2, o que representa um desafio acrescido.

     

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    Mercado das obras públicas acelera em 2025

    As obras públicas iniciaram 2025 com uma forte aceleração. De acordo com a AICCOPN, os contratos celebrados de empreitadas cresceram 69%, enquanto os concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 M€, um aumento de 102% face ao período homólogo, excluindo o concurso para a primeira fase da LAV 

    O mercado das obras públicas conheceu no início de 2025 um forte aceleramento nos seus principais indicadores. Segundo o Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN, em Janeiro o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 754 milhões de euros, reflectindo uma quebra de 63% em termos homólogos. Contudo, esta variação negativa é fruto do concurso público internacional para a primeira fase da Linha de Alta Velocidade, entre o Porto e Oiã, no valor de 1.661,4 milhões de euros. Excluindo este concurso, verificar-se-ia um aumento de 102% no montante global de concursos promovidos.

    Já na componente dos contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, estes atingiram os 318 milhões de euros, praticamente o dobro dos 159 milhões de euros registados no mesmo mês de 2024.

    Relativamente aos contratos celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, apura-se, neste primeiro mês de 2025, uma redução de 22% em termos homólogos, para 25 milhões de euros. Em termos globais, o valor dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base, ascenderam a 353 milhões de euros, representando um expressivo acréscimo de 69% em termos homólogos.

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    Novo campus da Hovione no Seixal entra na fase final de construção

    Com a abertura deste novo Campus, a Hovione passará a operar cinco unidades fabris em três continentes: duas em Portugal (Loures e Seixal), uma na Irlanda (Cork), uma nos Estados Unidos (New Jersey) e uma em Macau. Abertura prevista para meados de 2027

    A primeira fase de construção do Campus da Hovione Tejo, no Seixal, entrou na recta final, prevendo-se a sua entrada em funcionamento em meados de 2027. Ocupando uma área de 42 hectares, o que possibilitará futuras expansões, o local contará inicialmente com dois edifícios de produção, um para tecnologias de engenharia de partículas e outro para formulação de medicamentos em diferentes formas farmacêuticas. As instalações estarão equipadas com automação de ponta. Com um investimento inicial de 200 milhões de euros, o projecto criará cerca de uma centena de postos de trabalho altamente qualificados, permitindo à Hovione expandir a capacidade industrial e reforçar a sua posição global.

    Com a abertura deste novo Campus, a Hovione passará a operar cinco unidades fabris em três continentes: duas em Portugal (Loures e Seixal), uma na Irlanda (Cork), uma nos Estados Unidos (New Jersey) e uma em Macau.

    “Esta nova fase de construção da Hovione Tejo é um passo importante na expansão internacional da empresa. Combinando os conhecimentos científicos e de engenharia mais avançados e a tecnologia de ponta, a expansão permitirá o fabrico eficiente e em conformidade de novos e complexos medicamentos para os nossos clientes. A nova unidade vai também criar inúmeros postos de trabalho qualificados directos e indirectos, e reforçar o ecossistema farmacêutico na região do Seixal”, afirmou em comunicado Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione.

    Os dois edifícios iniciais de produção serão complementados por infraestruturas de apoio, como laboratórios, escritórios, cantina e outras instalações partilhadas. O novo Campus integrará ainda soluções avançadas de sustentabilidade e descarbonização para minimizar o impacto ambiental e garantir a eficiência energética.

    As operações terão início, em 2026, com uma equipa de 40 elementos, aumentando para 100 assim que a produção iniciar. “Reunimos uma equipa multidisciplinar, com o conhecimento e a experiência de toda a nossa organização, para conceber um Campus que estabelece novos padrões de trabalho. Esta unidade proporcionará um ambiente excepcional aos colaboradores, fornecedores e clientes, propício ao desenvolvimento de novas soluções baseadas em modelos de colaboração de elevado desempenho”, acrescentou o Jean-Luc Herbeaux.

     

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    OO Tiago Cerdeira Pinto
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    Penha Living é o novo projecto da ADDSOLID em Lisboa

    Investimento de 3 milhões de euros da ADDSOLID dará origem a um edifício residencial de seis pisos com vista rio na Penha de França, em Lisboa

    A ADDSOLID, empresa portuguesa especializada na promoção e investimento imobiliário, anunciou o lançamento do Penha Living, um novo projecto residencial situado na Avenida General Roçadas, na Penha de França, próximo da Graça.

    Com um investimento de 3 milhões de euros, o projecto visa transformar um edifício de 1918, preservando a sua fachada original e ampliando a construção para um total de seis andares, incluindo dois novos pisos. O empreendimento contará com apartamentos de tipologias T0 a T3, muitos dos quais com vista para o Tejo, aliando o carácter histórico do edifício ao conforto e modernidade.

    As obras já estão em curso, com conclusão prevista para o primeiro trimestre de 2027. Mantendo a fachada original, o projecto respeita a identidade histórica do bairro, enquanto a reconstrução interior assegura eficiência energética, conforto e acabamentos de elevada qualidade.

    Para Tiago Cerdeira Pinto, COO da ADDSOLID, o Penha Living é uma escolha ideal para quem procura viver com conforto no centro de Lisboa. “A Penha de França mantém viva a autenticidade da cidade, com moradores de longa data, um forte sentido de comunidade e proximidade a todos os serviços. Com o Penha Living, queremos respeitar essa identidade, preservando a fachada do edifício original e adaptando-o às exigências contemporâneas. Estamos entusiasmados por contribuir para a requalificação desta zona e por trazer à cidade um projecto que valoriza a qualidade de vida dos seus futuros residentes.”

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    Velto e QEnergy estabelecem parceria para desenvolver projectos de energia renováveis

    A Velto Renewables e a Q Energy lançam uma parceria para adquirir projectos de energias renováveis na Europa. As compras começaram em França e vão estender-se nas próximas semanas a Portugal e Espanha

    A Velto Renewables (“Velto”), um produtor de energia renovável international apoiado pelo grupo de investimento CDPQ, anunciou um acordo de parceria com a Q Energy Solutions SE (“Q Energy”), um operador relevante no sector das energias renováveis na Europa, com o objectivo de adquirir à Q Energy, nos próximos anos, uma carteira de projectos de energias renováveis de grande escala em diferentes países europeus.

    Como primeiro passo, a Velto concluiu a aquisição de uma carteira de projectos fotovoltaicos e eólicos com uma capacidade total de aproximadamente 130 MW em França, e os parceiros esperam adquirir 400 MW em Espanha e Portugal nas próximas semanas.

    A carteira inicial é constituída por cinco projectos actualmente em construção pela Q Energy, todos localizados em França: dois activos solares fotovoltaicos; dois activos eólicos; e o parque fotovoltaico flutuante de Les Îlots Blandin, considerado o maior da Europa com esta tecnologia. Este activo é construído sobre lagos de água industriais, apresentando uma tecnologia inovadora para a produção de energia sustentável

    Prevê-se que estes cinco projectos comecem a funcionar gradualmente entre a Primavera de 2025 e o início de 2026. Quando estiverem totalmente operacionais, irão produzir mais de 210 000 MWh por ano, o equivalente a electricidade limpa para abastecer mais de 50 000 casas.

    “Este investimento, em parceria com a Q Energy, é um passo importante para o crescimento estratégico da Velto. Para além de triplicar a nossa capacidade energética, o desenvolvimento está alinhado com a nossa visão de diversificar o nosso alcance tecnológico e expandir a nossa presença internacional na Europa”, afirmou em comunicado Lucas de Haro, CEO da Velto. Na mesma nota Junu Lee, CEO da Q Energy, referiu que “esta importante parceria com a Velto, apoiada por um investidor líder em infra-estruturas globais como a CDPQ, é uma prova da sustentabilidade, inovação e excelência da Q Energy no domínio das energias renováveis; reforça a nossa posição como líder de confiança no sector, demonstrando que as nossas soluções de alta qualidade continuam a atrair parceiros de topo nível que partilham a nossa visão de um futuro mais limpo e sustentável.”

    A Velto Renewables é um produtor internacional de energia renovável que desenvolve, constrói e opera projectos com uma visão a longo prazo. Fundada em 2020 e apoiada pelo grupo de investimento global CDPQ, a Velto tem mais de 280 MW de activos solares fotovoltaicos e eólicos operacionais e em construção em Espanha e França, gere um investimento de 25% num parque eólico offshore de 630 MW no Reino Unido, desenvolve mais de 1 GW de projectos na Península Ibérica e segue uma estratégia de crescimento internacional que a posiciona como um participante local nos países e regiões onde opera. Já a Q ENERGY é um fornecedor europeu de soluções integradas para centrais eléctricas ecológicas. A empresa está activa ao longo de toda a cadeia de valores dos projectos de energias renováveis: desde parques solares, projectos eólicos onshore e offshore, a soluções de armazenamento de energia e centrais eléctricas híbridas. A Q ENERGY está actualmente activa em Espanha, Portugal, França e Alemanha, assim como em Itália. Juntamente com a sua empresa afiliada independente Hanwha Qcells, a Q ENERGY constitui a divisão de energia da sua empresa-mãe , o grupo empresarial coreano líder Hanwha Solutions Corporation

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    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade, num investimento de “cerca de 20 M€, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”

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    Antigo edifício do Inatel na Infante Santo reabre (novamente) como hotel

    O antigo Hotel Residencial Infante Santo, que em 1983 foi adquirido pelo Inatel e onde funcionou o Centro de Férias da Fundação até 1998, vai reabrir pelas mãos do grupo DH Hotels.

    Em declarações à Publituris Hotelaria, Celina Dhanani, chief executive officer do DH Hotels, confirmou que o Grupo, que já conta com um hotel em Lisboa, “vai crescer a sua operação na capital com a abertura de uma nova unidade no antigo Hotel Residencial Infante Santo”, num investimento de “cerca de 20 milhões de euros, distribuídos entre a aquisição do edifício ao Inatel e a respectiva remodelação”.

    Após as obras, que já estão em curso, é esperado que o hotel abra portas em Agosto deste ano como um quatro estrelas superior, com 40 quartos, salas de reuniões, ginásio e um rooftop com vista para o rio.

    “A arquitectura vai ser mantida. Vamos tentar aproveitar tudo o que existia em termos de linhas de orientação, de design dos anos 50. Queremos manter a identidade do edifício, com algum modernismo”, explica a Celina Dhanani.  O projecto de arquitectura ficará a cargo da Arquipeople.

    O hotel estará “vocacionado para turismo MICE e de saúde”, de acordo com Celina Dhanani, dada a proximidade ao hotel de “infraestruturas ligadas à saúde”.

    O DH Hotels, que já conta com um hotel na capital, o Lisbon Arsenal Suites, é parceiro do City Hotels, grupo hoteleiro com quatro unidades em Lisboa: o Lisbon City Hotel; o Lisbon City Apartments & Suites; o Lisbon City Hollywood Hotel e o Lisbon City Inn Hotel.

    Recorde-se que o antigo Hotel Residencial Infante Santo, projecto pelo arquitecto Alberto Pessoa, também ele autor dos emblemáticos edifícios residenciais da Avenida Infante Santo, e propriedade da empresa de materiais de construção F. H. d’ Oliveira & Cª, foi inaugurado a 28 de Maio de 1957.

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    RCC Alvalade coloca no mercado 40 novos apartamentos

    JLL e Porta da Frente Christie’s comercializam em co-exclusivo o novo projecto promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR, em Lisboa

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    A JLL e a Porta da Frente Christie’s, em co-exclusivo, anunciam o lançamento do RCC Alvalade, um novo empreendimento residencial que promete redefinir a experiência de habitação num dos bairros mais emblemáticos de Lisboa.

    Promovido pelo The Edge Group e Ardma FCR desenhado pelo arquitecto Manuel Aires Mateus, o RCC Alvalade combina sofisticação, funcionalidade e um enquadramento urbano. Localizado no bairro de Alvalade, este empreendimento oferece apartamentos T1, T2 e T3, com estacionamento, projectados para proporcionar o máximo conforto e qualidade de vida.

    A fachada do edifício é composta por folhas de vidro espelhado contínuo que, com a intensidade da luz de Lisboa, desaparecem na paisagem urbana, oferecendo bastante luminosidade natural. O edifício, de carácter marcadamente industrial e com fachada em três frentes, é composto por cinco pisos de habitação, um rooftop com piscina, um piso de comércio e três pisos de estacionamento subterrâneo.

    O rooftop dará acesso a espaçosos terraços, ginásio e sala de leitura, usufruindo de uma privilegiada paisagem citadina. No centro do edifício, um pátio interior integra terraços ajardinados, criando um espaço verde exclusivo para os residentes. O jardim, situado no pátio interior, é comum a todas as habitações que dão para essa orientação, proporcionando um magnífico jardim exclusivo e beneficiando os apartamentos com luz natural.

    “O RCC Alvalade é um projecto residencial que reflecte na perfeição as necessidades de quem procura viver em Lisboa com qualidade, conveniência e sofisticação. A localização é um dos seus grandes trunfos, permitindo aos residentes aceder, em poucos minutos, a uma vasta oferta de lazer, comércio, serviços, saúde e educação”, destaca Telmo Azevedo, co-head residential da JLL Portugal.

    Por sua vez, João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s, considera que “o RCC Alvalade representa uma nova forma de viver na cidade, combinando design contemporâneo, conforto e uma integração harmoniosa no ambiente único da cidade. Na Porta da Frente, valorizamos projectos que elevam a experiência residencial, e este é um exemplo notável de inovação e qualidade de vida.”

    O início da construção do RCC Alvalade está previsto para o primeiro trimestre de 2025, com conclusão esperada para o primeiro semestre de 2027.

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