Programa Revive avança para a terceira fase
Terceira fase do Programa integra mais 15 imóveis. Até à data, vigoram 18 contratos que representam cerca de 142,5 M€ de investimento, a que correspondem rendas anuais de cerca de 2,5 M€
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O Governo avança com a terceira fase do Programa Revive, promovendo a afectação de um novo conjunto de imóveis, num total de 15, com o objectivo de “salvaguardar e valorizar” o património público, assim como criar mecanismos que permitam o seu “aproveitamento económico e turístico”, anunciou o Governo.
Do conjunto de 15 novos imóveis, sete tinham já sido indicados nos âmbito da Agenda do Turismo para o Interior, nomeadamente a Termas das Caldas de Moledo, em Peso da Régua e Mesão Frio, a Casa do Brasileiro, em São João da Pesqueira, a Quinta do Mosteiro de São Pedro de Folques, em Arganil, o Antigo Sanatório Infantil do Caramulo, em Tondela, a Casa dos Almeidas, no Sardoal, o Castelo e Casa Portilheiro, no Crato e o Convento de Nossa Senhora do Desterro, em Monchique.
Além destes são agora conhecidos mais oito, entre eles o Antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia, Ribeira Grande (Açores), o Antigo Sanatório de Portalegre, em Portalegre, a Quinta e Palacete da Ponte da Pedra, em Matosinhos, a Antiga Colónia de Férias da Torreira, na Murtosa, o Antigo Convento da Senhora da Alegria e Antigos Quartéis do Burgo Medieval, em Castelo de Vide, o Antigo Matadouro, em Barcelos, o Antigo Centro Psiquiátrico de Arnes, em Soure e o Palace Hotel do Buçaco, na Mealhada.
Simultaneamente, avançou a abertura do novo concurso público para a concessão da Casa das Fardas. O antigo Assento Real, utilizado como Armazém de Fardas do Exército da Província do Alentejo, é um dos imóveis que integrou a segunda fase do Programa. Os investidores interessados terão agora um prazo de 120 dias para apresentação de propostas.
Tendo como finalidade a reconstrução, realização de obras e subsequente exploração turística, a futura concessão deste imóvel, do qual fazem parte o Paiol, o Anexo Cozinhas e a Casa do Guarda, num total de 2391,00 m2, poderá resultar num número estimado de 53 unidades de alojamento, caso se pretenda instalar uma unidade hoteleira.
Vigoram, à data, 18 contratos que representam cerca de 142,5 milhões de euros de investimento, a que correspondem rendas anuais de cerca de 2,5 milhões de euros.
Para Nuno Fazenda, o lançamento desta nova fase representa uma “sinal da vitalidade e importância” pela “requalificação e aproveitamento económico” do património imobiliário público com valor arquitectónico, patrimonial, histórico e cultural, concedendo uma nova oportunidade a imóveis em adiantado estado de degradação”.