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    Lisboa arranca com plano de 50M€ de investimento “de proximidade”

    O presidente da CML, Carlos Moedas, lança amanhã, 15 de Junho, o plano de investimentos no valor de 50M€, a realizar em cooperação com as 24 freguesias da cidade. Estão previstas cerca de 389 intervenções

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    O presidente da CML, Carlos Moedas, lança amanhã, 15 de Junho, o plano de investimentos no valor de 50M€, a realizar em cooperação com as 24 freguesias da cidade. Estão previstas cerca de 389 intervenções

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    Este programa de investimento de proximidade em Lisboa prevê um total de 389 intervenções. “Estes contratos, num valor global de 50 milhões de euros, vão permitir a concretização de um vasto conjunto de investimentos em toda a cidade, naquele que será um contributo muito relevante para a construção de uma Lisboa mais próxima, sustentável, dinâmica, solidária e saudável”, afirma Carlos Moedas.

    A título de exemplo, essas intervenções abrangem áreas como: requalificação de espaço público, urbanismo e mobilidade, acessibilidade e segurança pedonal, estacionamento, apoio à habitação, projectos sociais e comunitários, desporto e saúde, requalificação de bairro municipais, qualificação de escolas, programas de obra

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    Inaugurada obra de reabilitação da rede hidrográfica em Albergaria-a-Velha

    A reabilitação e valorização da rede hidrográfica das áreas afectadas pelos incêndios de 2022 visou a valorização fluvial de várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, numa extensão total de aproximadamente 7 km

    Já foi inaugurada a obra de reabilitação da rede hidrográfica em Albergaria-a-Velha, numa iniciativa que contou com a presença do município e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com uma visita a Porto de Riba – Soutelo, um dos locais intervencionados.

    O projecto teve como objectivo a reabilitação e valorização da rede hidrográfica das áreas afectadas pelos incêndios de 2022, nomeadamente, a valorização fluvial de várias ribeiras afluentes dos rios Antuã e Jardim, da Ribeira do Fontão e do Esteiro de Canela, numa extensão total de aproximadamente 7 km, atravessando essencialmente zonas agrícolas, florestais e incluindo a plantação de 26 mil árvores. O investimento foi superior a 250 mil euros.

    José Pimenta Machado, presidente da APA, elogiou o trabalho de colaboração entre a Administração Central e as autarquias locais para o bem do território e dos ecossistemas. Salientou ainda que é fundamental “olhar para os rios e reabilitá-los, usando a própria natureza”.

    As intervenções no âmbito deste projecto permitiram garantir o escoamento nas linhas de água, minimizar a erosão e o arrastamento dos solos e assegurar o uso balnear. Os trabalhos realizados actuaram em três níveis fundamentais – hidráulico, ecológico e social – para aumentar a capacidade adaptativa do território às alterações climáticas.

    A visita a Albergaria-a-Velha pelos órgãos directivos e quadros técnicos da APA incluiu, ainda, uma paragem na Rua da Calçada, em Albergaria-a-Nova, para ver o andamento do projecto de aplicação de soluções de engenharia natural na estabilização de taludes e regularização do regime hidrológico.

    Neste local, para evitar a repetição da devastação causada pelos incêndios, está a ser criado um corredor ecológico com boças de regeneração, havendo ainda a plantação de 7 mil árvores.

    Ainda sobre este projecto, António Loureiro, presidente da Câmara Municipal, reforçou a importância do “envolvimento dos proprietários privados” nestes projectos de prevenção e regeneração.

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    Governo aumenta em 28% custo da construção da Linha Violeta

    O Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada, estendeu o prazo de conclusão da obra para 2029 e irá repartir o financiamento pelo BEI, orçamento de Estado e Fundo Ambiental

    De acordo com o Conselho de Ministro de segunda-feira e uma nota esta terça-feira divulgada, o Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada. Além do aumento do valor global do investimento, o Governo autorizou a extensão do prazo de conclusão para 2029 e a abertura a novas fontes de financiamento nacionais e europeias.
    O concurso para a construção da Linha Violeta, recorde-se, resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas, por excederem o preço base do concurso aberto pelo anterior Governo, numa média de cerca de 46%. A actualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo e o momento do novo procedimento de contratação pública da empreitada, levou o Governo a aprovar, através de uma nova Resolução do Conselho de Ministros, um acréscimo de 150 milhões de euros ao valor total do projecto.

    O atraso da empreitada inviabiliza, contudo, que a obra seja executada e concluída no período de programação do PRR, impossibilitando uma parte substancial do financiamento por esta fonte. O financiamento passa agora para o BEI e para o reforço da componente nacional do financiamento, através do Orçamento de Estado e do Fundo Ambiental.

    A Linha Violeta, com 11,5 Km de extensão, contempla 17 estações. No concelho de Loures serão construídas 9 estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km. O concelho de Odivelas será contemplado com 8 estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de cerca de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira.

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    HILTI apresenta o conceito Spec2Site: Transformação da construção com tecnologia e eficiência

    No setor da construção, a busca pela inovação e eficiência nunca param. Atualmente, os profissionais do setor estão constantemente em busca de soluções que simplifiquem processos, reduzam custos e aumentem a produtividade no local de obra.

    Com isso em mente, a Hilti, referência global em soluções para a construção, lançou o conceito Spec2Site, uma proposta que conecta de forma inteligente a especificação de soluções em projeto à execução na obra.

    O Spec2Site é mais do que uma ferramenta: é uma abordagem revolucionária, uma forma uniforme e comum de comunicar, que suporta a forma como os projetos de construção são projetados e executados. O objetivo é garantir a correspondência efetiva entre o projeto e a obra, oferecendo uma comunicação integrada que facilita o entendimento por detrás da especificação das soluções, garantindo segurança na execução, uma vez que, todos os materiais necessários são efetivamente aplicados em obra.

    O conceito Spec2Site da Hilti estrutura-se em dois pilares fundamentais alinhados com as fases principais dos projetos:

    1. Fase Projeto (especificação) – SPEC2site: Assegura que os produtos especificados sejam definidos a partir do dimensionamento de soluções otimizadas e, por conseguinte, com maior desempenho, garantindo numa maior tranquilidade para o projetista e sustentabilidade no projeto.
    2. Fase Execução (site) – spec2SITE: Assegura que os produtos especificados sejam aplicados conforme a necessidade da obra, em que todos os intervenientes conhecem toda a proposta de valor da solução definida, por conseguinte, soluções mais rápidas, mais simples, seguras e sustentáveis.

    À medida que a Inovação é um tópico de referência no setor da construção, iniciativas como o Spec2Site Hilti tornam-se fundamentais para promover o lançamento de novos produtos. Assim a Hilti passará a ter produtos certificados Spec2site, como é o caso da nova ancoragem mecânica HST4, lançada no início de 2025. Esta nova ancoragem mecânica de expansão é um produto certificado por Spec2site, uma vez que detém uma proposta de valor em cada uma das dimensões dos pilares fundamentais.

    Com o conceito Spec2Site, a Hilti reafirma o seu compromisso com a inovação no setor da construção, oferecendo uma abordagem precisa com suporte contínuo da Engenharia para otimizar cada etapa do processo construtivo. Ao adotar essa abordagem, as empresas de construção podem não apenas melhorar a sua eficiência operacional, mas também fortalecer a sua competitividade no mercado, mantendo-se alinhadas às tendências mais modernas da indústria.

    Quer saber onde é que o conceito Spec2Site pode apoiar a sua empresa de construção?

    Saiba mais AQUI e comece já a transformar a sua empresa através de tecnologia e eficiência! 

     

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    Governo aprova regime especial para financiar 33 mil habitações fora do PRR

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030

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    O Conselho de Ministros aprovou a criação do regime especial de financiamento no âmbito do 1º Direito– Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, o que vai permitir reforçar a oferta pública de habitação em mais cerca de 33 mil casas.

    O número de candidaturas submetidas no âmbito do Aviso RE-C02-i01 (Programa de Apoio ao Acesso à Habitação – PRR), até 01 de Abril de 2024, representa cerca de 59 mil habitações, ficando fora do programa europeu quase 33 mil casas candidatas, face à meta de 26 mil habitações, definidas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

    As habitações com candidatura submetida no âmbito do referido Aviso, que reúnam os requisitos técnicos e que cumpram o prazo de entrega de casas às famílias até Junho de 2026, serão financiadas a 100% até ao limite da dotação orçamental prevista na Resolução do Conselho de Ministros 129/2024.

    Uma vez esgotada a dotação orçamental referida para o financiamento a 100% via Orçamento de Estado, o novo mecanismo prevê a comparticipação de 60% com limite para conclusão até Dezembro de 2030.

    A concretização do objectivo de construir 59 mil casas até 2030 faz parte do  programa do Governo, “Construir Portugal”, num investimento que totaliza 4,2 mil milhões de euros, com fontes de financiamento do PRR (1,4 mil milhões de euros) e do Orçamento do Estado (2,8 mil milhões de euros).

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    Confirmado financiamento de 222 M€ para a Barragem do Pisão

    O Empreendimento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão irá transitar do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o Orçamento de Estado, com o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€

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    Para além da confirmação do financiamento, ficou também garantida, em reunião de Conselho de Ministros, a manutenção dos regimes de excepcionalidades inscritos no PRR, mantendo assim todas as ferramentas legais necessárias que permitem a continuidade de todo o enorme trabalho realizado até aqui pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

    O Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAA, Hugo Hilário, o Presidente da CCDR-A, António Ceia da Silva, e o Presidente do Município do Crato, Joaquim Diogo, bem como os autarcas do Alto Alentejo que marcaram presença nos Paços do Concelho do Crato, saudaram a decisão e destacaram “a disponibilidade e o empenho” do Ministério da Coesão Territorial, na pessoa do seu Secretário do Estado, Hélder Reis, e de toda a sua equipa, para que a transição da fonte de financiamento e todas as outras questões fossem formalizadas com a maior celeridade possível.

    O Secretário de Estado adiantou que, “sempre que for possível”, o projecto poderá ainda ter financiamento através de fundos europeus e que essa informação será incluída no Decreto-Lei n.º 62/2022, de 26 de Setembro, que classifica o empreendimento de interesse público nacional. O prazo de execução da totalidade das componentes passou para 2027, e o valor total de investimento actualizado para 222.227.187,07€.

    “Nunca duvidámos que os compromissos estabelecidos iriam ser cumpridos, esta foi sempre a postura do anterior Governo que decidiu e aprovou este projecto e do actual governo que o continua a validar e hoje a reforçar. Este é um projecto do País! Temos muito trabalho pela frente, mas este é o nosso desígnio: estamos cada vez mais unidos nesta nossa missão especial, preponderante e essencial para a nossa região”, acrescentou Hugo Hilário.

    No seguimento da reunião, seguiu-se uma visita ao local onde irão ser construídas as Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão – o paredão da barragem –, com uma breve apresentação conduzida pela Estrutura Técnica de Gestão e Execução do projecto.

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    Primeira fase da reabilitação da ‘Quinta do Ferro’ arranca este Sábado

    Esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos. A obra está a cargo da A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares

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    Actualmente um local votado ao abandono e marcado por uma forte decadência estrutural dos edifícios e do espaço público, a requalificação da Quinta do Ferro, no Bairro da Graça, vai avançar com o lançamento da primeira pedra este Sábado, dia 8 de Março. A obra foi adjudicada à Teixeira Pinto & Soares e a fiscalização à TUU – Building Design Managment.

    Localizada na freguesia de São Vicente, numa área de cerca de 2.350m2, esta intervenção prevê a demolição das edificações existentes e a construção de um edifício com quatro pisos acima do solo, com 31 fogos e estacionamento em cave, prevendo-se igualmente a redefinição do perfil da Rua da Verónica no encontro com o edifício e a transformação global do logradouro no interior do quarteirão para configuração de um pátio de utilização pública.

    ​As habitações destinam-se ao realojamento de 31 famílias, no âmbito da requalificação da Quinta do Ferro, e o projecto para o edifício, da autoria do Atelier AAVV, resultou do primeiro concurso de concepção lançado pela SRU Ocidental no âmbito da Nova Bauhaus Europeia.

    Entretanto, foi também lançado o concurso para a segunda fase da reabilitação do espaço público da Quinta do Ferro com o objectivo de renovação de infraestruturas, melhoria das condições de segurança, acessibilidade e mobilidade pedonal e rodoviária, mais sustentabilidade e melhoria ambiental, numa área de cerca de 10 mil m2. O prazo de apresentação de propostas foi dia 20 de Janeiro de 2025, não tendo até ao momento sido divulgado o vencedor .

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    Lisboa: Moedas lança primeira pedra da Unidade de Saúde da Ribeira Nova

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida

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    O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, assinalou o lançamento da primeira pedra da Unidade de Saúde Familiar (USF) Ribeira Nova, na freguesia da Misericórdia. Na cerimónia simbólica, foi assinado o auto de presença e enterrada uma cápsula do tempo.

    O novo edifício terá três pisos, 10 gabinetes de consultas médicas e enfermagem, duas salas de tratamentos, zona de espera com espaço infantil, cafetaria, e acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida.

    Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), destacou o esforço da autarquia na melhoria dos serviços de saúde da cidade. “Esta unidade de saúde da Ribeira Nova, que está a nascer aqui no coração do Cais do Sodré, é mais uma garantia de que Lisboa cuida”.

    Por isso, acrescentou, “estamos a investir mais de 44 milhões de euros” em unidades de saúde: “Construímos sete centros de saúde [ Ajuda, Alcântara, Beato, Benfica-Fonte Nova, Marvila, Restelo e Sapadores-Graça ], e temos mais três em desenvolvimento [ Ribeira Nova, Campo de Ourique e Parque das Nações ]”.

    A construção da USF Ribeira Nova resulta de um acordo entre a CML e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, para melhorar a qualidade dos cuidados primários e garantir maior proximidade no atendimento à população.

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    Câmara do Marco de Canaveses adjudica ETAR por 2,2M€

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance

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    O Município do Marco de Canaveses aprovou a adjudicação da empreitada para a construção da nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Agrela e Constance, pelo valor de 2,2 milhões de euros.

    O novo equipamento, que será construído no lugar de Talhos, Constance, vai permitir servir um total de cerca de 2.500 marcuenses daquela freguesia e de Vila Boa de Quires e Maureles.

    A nova ETAR vai ainda contribuir para a eliminação de passivos ambientais existentes no Lugar da Agrela, em Vila Boa de Quires, e em Talhos, na freguesia de Constance.

    O prazo de execução da obra é de 455 dias, após a consignação, e prevê-se que o equipamento tenha a capacidade de tratar efluentes de origem urbana numa quantidade média estimada de 600 metros cúbicos por dia.

    Recorde-se que, recentemente, a Câmara Municipal aprovou duas propostas para investir mais 7,3 milhões de euros no alargamento das redes de água e saneamento em várias freguesias, beneficiando um total de 1860 marcuenses.

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    Construção: Um plano a 10 anos e um investimento de 5MM€ para transformar o sector

    A “Estratégia Transformadora para o Sector da Construção em Portugal” , elaborada pela EY Parthenon para a AICCOPN, aponta o caminho para “um sector resiliente, inovador, dinâmico e alinhado com valores ambientais e sociais”, capaz de responder aos desafios nacionais e oportunidades internacionais

    Apresentado durante a conferência “Portugal 2030 Futuro Estratégico para o sector da Construção”, organizada pela AICCOPN, o plano elaborado pela EY Parthenon traça as linhas gerais da estratégia transformadora do sector da construção ao longo dos próximos dez anos, assente em quatro desígnios: “mais investimento em habitação e infraestruturas; maior valorização das empresas da cadeia de valor da construção; aumento da eficiência do mercado; intensificação da internacionalização da engenharia e construção”.

    Quatro desígnios que estão alinhados com quatro objectos estratégicos do sector “associados a metas de impacto mensuráveis e ambiciosas reflectindo a transformação que se pretende imprimir até 2030. Desde logo um crescimento anual real do sector entre 3 a 5%; produtividade e rendibilidade, visando um aumento de 43% da produtividade aparente do trabalho; um sector alinhado com as preocupações de sustentabilidade ambiental que procura atingir 100% de certificação energética superior; e uma atractividade e reputação sectorial, com uma proporção de 15% de mulheres e 50% de jovens.

    Anunciados os objectivos o caminho para o concretizar passa por um plano de acção composto por 20 projectos estruturantes, dos quais oito são considerados prioritários, que tem associado um investimento (indicativo) total de 5 366 mil milhões de euros. Os projectos estão organizados em vários eixos de intervenção, como sejam a inovação, a qualificação e transferência de conhecimento, a atracção e retenção de talento, internacionalização, concertação estratégica e financiamento. A concretização do plano tem por base não só o engajamento das empresas do sector, mas também de organismos e entidades parceiras, o sector público, associações e clusters, sem esquecer a área académica. Entre os projectos considerados prioritários estão aqueles focados no desenvolvimento de áreas urbanas sustentáveis e capacitação empresarial; transformação digital, descarbonização e transição circular, apoio nos processos de internacionalização, assim como o fomento à colaboração na cadeia de valor da construção.

    Urgência na transformação
    A urgência na transformação do sector reconhece “a sua elevada importância estratégica no contexto da economia nacional, caracterizando-se por uma elevada amplitude da sua cadeia de valor. Números referidos pelo estudo apontam para a existência de 132 mil empresas, a grande maioria de micro e pequena dimensão, que empregam 460 mil empregos, cerca de 10% do pessoal ao serviço nas empresas, e que gera um VAB de 11 mil milhões, um dos mais elevados da Europa (Portugal ocupa a 17ª posição no ranking do VAB do sector ao nível da União Europeia. Mas o estudo também lhe aponta as fraquezas, sobretudo ao nível da internacionalização, sem preparação e com retrocessos recentes, o baixo nível de produtividade inferiores a outros sectores de actividade e à média europeia, e a baixa orientação para a inovação das empresas quando comparadas com outros sectores em Portugal.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Fundação “O Século” vai avançar com alojamento na Ericeira

    O investimento, contratualizado com o BPI, está avaliado em 1,3 milhões de euros

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    A Fundação “O Século” contratou com o BPI um Financiamento Verde (Green Loan) no montante de 1,3 milhões de euros, com um prazo de 6 anos, formalizada através de uma cessão de créditos. A operação destina-se a financiar a construção de um projeto turístico na Ericeira (concelho de Mafra) cujas receitas contribuirão para o financiamento da atividade social da Fundação.

    A futura unidade de Alojamento Local da Fundação “O Século” terá 44 camas no total. O investimento e financiamento foram efetuados de acordo com critérios de sustentabilidade, incluindo a instalação de capacidade própria de produção de energia (UPAC de 18 Kwh de potência), tratamento de águas cinzentas, sistema de rega gota a gota, postos de carregamento para viaturas elétricas e instalação de bombas de calor. O projeto obteve uma pré-classificação energética da ADENE B- “Grande Renovação”.

    A intervenção social da Fundação “O Século” inclui o apoio a crianças em risco, a ajuda a pessoas idosas e aos mais dependentes e desfavorecidos. A instituição apoia diariamente uma média de 600 utentes (crianças, jovens e idosos), para além dos cerca de 800 beneficiários anuais das colónias de férias e outras iniciativas.

    A Fundação “O Século” nasceu em 1998 para prosseguir e desenvolver a obra social do Jornal “O Século”, iniciada em 1927 com a criação da sua Colónia Balnear Infantil. Um ano depois, a Fundação “O Século” foi reconhecida como Fundação de Solidariedade Social, obtendo o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Atualmente, as Colónias de Férias para crianças são, apenas, uma das diferentes valências que compõem a extensa e relevante obra social desenvolvida pela Fundação, a que se junta alguns serviços de sustentabilidade social como o Turismo d’ “O Século”, a Cozinha d’ “O Século” e o aluguer de espaços que, entretanto, foram criados com o objetivo de financiar e desenvolver a diversificada Obra Social.

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