Projecto sobre residências artísticas em viagem em ‘conversa’ no Palácio Sinel de Cordes
As travessias terrestres a solo, percorrendo no total mais de 20 cidades e 10.000 km em meios colectivos de transporte sobre carris ou rodas, e as reflexões e trabalhos daí resultantes são partilhados esta sexta-feira, dia 26 de Maio, com a participação do artista Pedro Tropa e da realizadora Graça Castanheira
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No início de 2023, a Trienal escolheu um conjunto de finalistas de entre as candidaturas emergentes para bolsas do programa europeu LINA (Learning, Interacting and Networking in Architecture) para a criação de um projecto a que deu o título de Periple Duet. Foi assim que Ajda Bračič, uma arquitecta e editora eslovena, e Tevi Allan Mensah, um arquitecto e artista natural de Lomé (Togo) que vive em França, empreenderam cada um uma residência em movimento pelo território europeu entre a cidade onde vivem e Lisboa. Este trabalho será apresentado esta sexta-feira, dia 26 de Maio, no Palácio Sinel de Cordes, pelas 18h30, numa conversa sobre “As residências artísticas em viagem”.
“Foi com o intuito de desafiar modelos estabelecidos que a Trienal de Lisboa apostou na criação deste formato de residência na qual a viagem é a matéria-prima para um exercício de observação: atravessar fronteiras, vivenciar a diversidade territorial, reduzir distâncias e alargar limites são elementos-chave abordados num diário de viagem como ferramenta essencial para a formação contínua em arquitectura”, indica em comunicado.
As suas travessias terrestres a solo, percorrendo no total mais de 20 cidades e 10.000 km em meios colectivos de transporte sobre carris ou rodas, e as reflexões e trabalhos daí resultantes são agora partilhados com o público numa conversa no Palácio Sinel de Cordes com a participação do artista Pedro Tropa e da realizadora Graça Castanheira.
Ajda, crítica e editora de cultura em vários meios de comunicação e escritora de ficção, apresenta o seu trabalho intimista ‘Universalmente Específico’ onde a partir de 12 fragmentos, um por cada dia de viagem, desenvolve uma observação não linear sobre identidade e paisagem. Allan, cuja prática de arquitectura e criação artística se divide entre os imaginários nos territórios fronteiriços e o potencial da arquitectura como meio de comunicação colectiva, apresenta 80 artefactos e imagens coleccionados durante a viagem para construir uma reflexão intitulada A Volta ao Dia em 80 Mundos inspirado no livro de Julio Cortázar.
Estas duas experiências dão origem a duas publicações de tiragem limitada.