Imobiliário

Maior projecto da Habitat Invest nasce em Almada

Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

Cidália Lopes
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Maior projecto da Habitat Invest nasce em Almada

Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

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Com um investimento total na ordem dos 120 milhões de euros, o Almar South Living, um projecto da Saraiva e Associados, será construído em quatro fases. A primeira terá início ainda este ano, com conclusão prevista para 2025

A promotora imobiliária, Habitat Invest, prepara-se para dar início à comercialização daquele que será o seu maior investimento até ao momento. O Almar South Living vai nascer em Almada, junto ao Parque da Paz, e conta com um investimento total de 120 milhões de euros. “O maior investimento da Habitat Invest até ao momento”, afirmou ao CONSTRUIR, Daniel Tareco, administrador da promotora, que confirmou, ainda, a vontade de “continuar a investir na Margem Sul”.

O novo empreendimento procura contribuir para a criação de oferta residencial na área metropolitana de Lisboa e dinamizar a zona de Almada, tendo em conta a oferta da cidade.

 

Pensado para famílias, com mais de 80% das suas tipologias T2 e T3, o empreendimento  pretende introduzir o “conceito de bairro”, como indica o arquitecto Miguel Saraiva, da Saraiva + Associados, autor do projecto arquitectónico.

Para Duarte Soares Franco, director comercial da Habitat Invest, “O Almar South Living é um projecto bastante interessante que vem dar resposta à procura de habitação de qualidade para a classe média, e que conjuga diversas atractividades que o tornam convidativo, tais como a proximidade do centro de Lisboa, mas com a vantagem de ter a natureza e a praia por perto”.

O empreendimento irá contar com 514 novos apartamentos, divididos por cinco a oito andares de 13 edifícios, com todos os equipamentos e serviços que incidem nas novas tendências urbanas: lazer, sustentabilidade e saúde. Desenvolvido em quatro fases, estende-se por uma área de 9.600 m2, com uma capacidade de construção de aproximadamente 51 mil m2. A primeira fase da construção, correspondente ao lote 12, deverá ter início até ao final deste ano e a entrega das primeiras casas está prevista para 2025.

A segunda fase deverá ter início em 2024, mas tal vai depender do ritmo da procura.

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As Legislativas esmiuçadas, a Open House e o ‘novo’ Pavilhão de Portugal em destaque no CONSTRUIR 530

Em véspera do País ir a votos, o CONSTRUIR olhou para as linhas fortes dos programas eleitorais em matéria de investimento público. O renovado Pavilhão de Portugal, a edição deste ano da Open House Lisboa e o novo projecto da Krest em destaque nesta edição. Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 530 e no Suplemento ReCONSTRUIR

Muitos chavões, poucas medidas. Programas eleitorais para todos os gostos
Percorremos milhares de páginas em torno das medidas mais concretas que os partidos, pelo menos aqueles com assento parlamentar na última legislatura, defendem na área do investimento público. A habitação domina, como seria de esperar, mas estranhamente não há muitos números para apresentar, com metas e orçamentos estimados. A simplificação administrativa também domina os programas para as legislativas de 2025

Os cenários para a BRT da A5
As autarquias de Cascais e Oeiras querem criar um Bus Rapid Transit (BRT) que ligue ambas as autarquias ao centro de Lisboa. A ideia não é nova, mas o primeiro estudo está concluído


Espaços “visíveis e invisíveis” do Open House 2025

“A Invenção de Lisboa” convida a uma reflexão sobre a cidade que se habita e se vive, mas também sobre tudo o que está por trás desta. A 14ª edição terá lugar nos dias 10 e 11 de Maio

“Não temos de estar, podemos criar a localização”
Entre a Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O ‘Arcoverde’ deverá começar a ser construído ainda este ano e o CEO da promotora explica a estratégia do grupo

SUPLEMENTO ReCONSTRUIR
A vida regressa ao Pavilhão de Portugal

Concebido por Álvaro Siza Vieira para a Expo 98, o Pavilhão de Portugal é um marco da arquitectura portuguesa, prémio Valmor em 1998, cuja reabilitação, concluída em 2025, marca um novo capítulo na história deste ícone. Agora, sob a alçada da Universidade de Lisboa, irá celebrar-se a ciência e a inovação. A sua transformação em centro de congressos, exposições e espaço de divulgação científica foi liderada por Siza Vieira, cuja visão criativa preservou a essência do edifício enquanto o adaptou às exigências contemporâneas

M’AR De AR Auria a síntese entre hospitalidade e a Reabilitação Urbana de Lisboa
Inaugurado no final de 2024, este hotel boutique no coração de Arroios não é apenas um refúgio para viajantes, mas também um símbolo do poder transformador da reabilitação urbana, revitalizando um bairro e contribuindo para redefinir os padrões do turismo sustentável em Portugal

Rebuild 2025 posiciona-se como “capital europeia” da construção industrializada
A industrialização como forma de resolver os actuais desafios sociais, climáticos e sectoriais foi a “espinha dorsal” do Congresso de Arquitectura e Construção Avançada 4.0, um dos pontos altos da feira, do que resultou o “compromisso” de um sector “mais industrializado, circular, digitalizado, adaptado ao meio ambiente e às alterações climáticas”. Estas serão as ferramentas para dar resposta à falta de habitação acessível e concretizar a necessária reabilitação energética do edificado existente. A próxima edição decorre de 24 a 26 de Março de 2026

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IP consigna a última empreitada das obras do PRR

Empreitada, com um investimento de 14,7 M€, corresponde à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata

A Infraestruturas de Portugal (IP) vai dar início à construção da Variante à EN211 entre Quintã e Mesquinhata, no distrito de Porto, concelhos de Marco de Canaveses e Baião, naquela que é a última empreitada das obras do PRR. A empreitada foi consignada à empresa Cândido José Rodrigues.

Com um investimento de cerca de 14,7 milhões de euros, a empreitada corresponde à construção de uma variante à EN211, com cerca de 2,5 km, entre o entroncamento da EN321-1 e a localidade de Mesquinhata, que tem por objectivo oferecer “um percurso alternativo à EN211” e “desviar os tráfegos de passagem do interior dos aglomerados urbanos”, melhorando o nível de serviço rodoviário e reduzindo os tempos de percurso.

A intervenção, além da construção do novo traçado, inclui, também, uma nova rotunda na Mesquinhata, três viadutos, três passagens superiores e uma passagem agrícola.  A Variante terá uma velocidade base de 60km/h e via de lentos entre os quilómetros 0 e 0,432 no sentido Quintã / Mesquinhata e entre os quilómetros 1,869 e 2,465 no sentido Mesquinhata / Quintã.

Para assinalar o início da intervenção, marcaram presença, esta terça-feira, dia 6 de Maio, na sede da IP, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, Miguel Cruz, presidente do Conselho de Administração da IP, Paulo Pereira, presidente da Câmara Municipal de Baião, Nuno Pinto, vice-presidente da Câmara Municipal de Marco de Canaveses e Maria de Lourdes Oliveira Freitas, em representação da empresa Cândido José Rodrigues.

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Sete gabinetes portugueses finalistas nos A+Awards 2025

São sete os gabinetes portugueses que estão entre os finalistas da edição de 2025 dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo

A Architizer, a maior plataforma online de arquitectura, anunciou no início da semana a lista de finalistas dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo. Com foco na inovação local e global, o programa de 2025 destaca arquitectos e designers que estão a responder à globalização da indústria de inúmeras formas. Com mais de 4.000 candidaturas de mais de 80 países, o júri do programa seleccionou 618 finalistas distribuídos por cada uma das mais de 120 categorias do programa. Entre estes encontramos sete portugueses.

Assim, na categoria Comercial Office Low Rise surge-nos o estúdio do arquitecto Raulino Silva, em Vila do Conde, o qual resultou da transformação da pequena casa datada de 1936 dos avós paternos do arquitecto.

A firma Topiares Land Scape Architecture está entre os finalistas da categoria Public Parks and Green Spaces com o projecto da “Frente Ribeirinha de Loures”.

Na categoria Residencial Private House (M2000-4000 sq ff) encontramos o projecto “Casa de Oeiras”, com assinatura do gabinete OODA.

O estúdio AB+AC Architecture, sediado na capital portuguesa, é um dos cinco finalistas na categoria Apartment com o projecto” Lisbon pied-à-terre”.

Uma capela, com paredes em paliçada, à beira do lago Montargil, está entre os cinco finalistas da categoria Architecture+Light o projecto recebeu o nome de “Diffuse Mirror” e tem a assinatura da firma António Costa Lima Arquitectos. Esta categoria integra o grupo de categorias de “conceito”, celebrando a forma como a arquitectura é capaz de responder a questões globais, às mudanças na tecnologia e à nossa sociedade em evolução.

O Grupo Openbook surge indicado como um dos cinco finalistas na categoria Best Commercial Firm. A nomeação reconhece o trabalho contínuo do Grupo na criação de espaços que combinam visão global com impacto local, inovação e compromisso com a sustentabilidade.

A “Casa da Levada”, valeu à firma Tsou Arquitectos a nomeação para a categoria Sustainable Private House, a qual celebra os projectos que contribuem para um ambiente construído mais sustentável, equitativo e resiliente.

Como Popular Choice Awards, a eleição dos vencedores é feita por votação pública. Para votar basta aceder ao site da votação até ao dia 16 de Maio às 23h59, cada pessoa pode votar uma vez a cada 24 horas. Os vencedores serão conhecidos dia 9 de Junho.

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Obra Sottomayor Residências
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Lisboa cria hubs para comercialização e reutilização de materiais de construção

Para dar resposta ao desafio dos resíduos da construção, Lisboa integra o projecto europeu CirCoFin, que pretende desenvolver um mercado para componentes de construção reutilizados, através da implementação dos Circular Construction Hubs

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Em Portugal, o sector da construção representa uma parte significativa do consumo de recursos naturais e da produção de resíduos. Estima-se que os edifícios de habitação e serviços sejam responsáveis por 20% do consumo de energia e 6,7% do consumo de água no País. Além disso, o sector gera anualmente cerca de 7,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos, sendo que os resíduos minerais de construção e demolição correspondem a 17% do total de resíduos não urbanos. Estes números evidenciam a necessidade e o potencial das soluções de economia circular no sector da construção.

Para dar resposta a este desafio, Lisboa integra o projecto europeu CirCoFin, que pretende desenvolver um mercado para componentes de construção reutilizados, através da implementação dos Circular Construction Hubs. Financiado pela União Europeia, com um total de seis milhões de euros, o projecto será implementado entre 2025 e 2028. A iniciativa teve início oficial em Janeiro, com um encontro entre os parceiros em Munique.

“Este projecto representa uma oportunidade única para Lisboa dar os primeiros passos no sentido de gerar um impacto real no sector da construção”, afirmam Miguel de Castro Neto e Fernando Angleu, presidentes da Lisboa E-Nova e Gebalis, respectivamente. “Em estreita articulação com todos os actores relevantes da cidade, acreditamos que esta iniciativa contribuirá de forma concreta para reforçar a sustentabilidade urbana e acelerar a transição para uma economia mais circular.”

Além de Lisboa, participam no CirCoFin outras três cidades e países europeus, tais como, Alemanha, que lidera, Escócia e Dinamarca. Cada parceiro está a desenvolver soluções técnicas, legais e operacionais para promover a reutilização de materiais de construção, através de projectos-piloto com potencial de expansão a nível nacional, particularmente na Escócia e na Dinamarca.

Em Lisboa, o CirCoFin irá impulsionar a criação de um hub Físico e Digital, dedicado à reutilização de materiais provenientes de demolições e remodelações. A cidade já conta com iniciativas promissoras no campo da construção circular, como a reutilização de materiais em obras municipais e incentivos à construção sustentável. Com o apoio do projecto europeu, estas acções serão ampliadas e reforçadas, consolidando Lisboa como uma referência na transição para uma economia mais sustentável no sector da construção.

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“Ser arquiteto é” filme e podcast a partir da obra de João Álvaro Rocha

A partir da vida e obra do arquitecto João Álvaro Rocha, a iniciativa pretende dar a conhecer ao público o que pode ser trabalhar em arquitectura, através de seis episódios baseados em entrevistas a pessoas com as quais se relacionou em diferentes vertentes da sua actividade

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O Projecto de Investigação de História Oral, a partir da vida e obra do arquitecto João Álvaro Rocha, pretende dar a conhecer ao público o que pode ser trabalhar em arquitectura, através do filme ‘Ser arquiteto é’ e de um podcast com seis episódios baseados em entrevistas a pessoas que se relacionaram com o arquitecto, nas diferentes vertentes da sua actividade.

Entre os entrevistados estão o presidente António Silva Tiago, Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, o pintor Fernando Brito, enquanto cliente, o arquiteto José Manuel Pozo, crítico e colega docente na Escola de Arquitectura de Navarra, em Espanha, o arquiteto José Gigante, antigo sócio e colega de profissão, Rute Carlos, ex-aluna, arquiteta e professora na Universidade do Minho e Jorge Rocha, professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e irmão do arquitecto.

O filme vai ser exibido em cinco locais diferentes, cada um contando com a presença de um dos entrevistados, e alguns convidados. Os espaços seleccionados para as sessões de exibição são a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, a Quinta da Gruta, a Casa do Corim, a Escola Secundária da Maia, e a Ordem dos Arquitetos – Secção Regional Norte (OASRN).

O primeiro episódio do podcast, ‘Ser arquiteto é… ser professor’, foi lançado no início de Maio nas principais plataformas digitais. Seguem-se ‘Ser arquiteto é… ser cidadão’, ‘Ser arquiteto é… ser irmão’, ‘Ser arquiteto é… ser crítico’, ‘Ser arquiteto é… ser cliente’ e por fim, ‘Ser arquiteto é… ser sócio’, até Setembro.

O projecto integra um estudo de Investigação de História Oral promovido pela Associação Pró-arquitectura João Álvaro Rocha (APJAR), que tem como objectivos enriquecer o arquivo e preservar a memória comum. A APJAR, com apoio da Câmara Municipal da Maia, é responsável pela gestão e preservação do acervo do arquitecto, propriedade da autarquia, além de promover iniciativas de divulgação e participação da comunidade no âmbito da arquitectura.

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AGEFE reúne empresas do sector material eléctrico 8 e 9 de Maio

Com o tema “Desafio 2050 – criar valor num mundo em mudança”, o evento visa “promover uma reflexão estratégica sobre o papel desta indústria na criação de valor” para Portugal

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tagsAGEFE

A Associação Portuguesa da Indústria Eletrodigital (AGEFE ) organiza, nos próximos dias 8 e 9 de Maio, um evento nacional onde reúne as principais empresas do sector de material eléctrico, em Ílhavo. Com o tema “Desafio 2050 – criar valor num mundo em mudança”, o evento visa “promover uma reflexão estratégica sobre o papel desta indústria na criação de valor” para Portugal.

Como refere Daniel Ribeiro, director-geral da AGEFE, “realizar este projecto é fazer o que é necessário! É fazer o que está certo!”. Esta iniciativa reflecte o compromisso da AGEFE com um desenvolvimento estratégico que permita à indústria electrodigital gerar mais valor e contribuir para um futuro mais competitivo e sustentável para Portugal.

O evento junta fabricantes, importadores e distribuidores grossistas de produtos e soluções nas áreas da distribuição de energia, energias renováveis, mobilidade elétrica, automação e robótica, eficiência energética, iluminação e infraestruturas, agentes cruciais para a transição energética e digital do País e da Europa.

Realizado simbolicamente durante as comemorações do Dia da Europa, o evento ganha um significado adicional ao destacar o contributo da indústria electrodigital para os objectivos políticos europeus de descarbonização e competitividade económica.

Neste contexto de mudança acelerada, marcado pela instabilidade geopolítica e pela redefinição de prioridades económicas globais, a AGEFE propõe um debate alargado sobre as condições necessárias para reforçar a criação de valor nacional no sector.

A agenda inclui intervenções de Nuno Ribeiro da Silva e António Ramalho, que irão lançar o debate sobre temas como os custos da energia e a competitividade, a agenda europeia pós-relatórios Letta e Draghi, os novos desafios na área da defesa e o papel da indústria electrodigital em Portugal.

A EY e a AGEFE farão um enquadramento estratégico, com um workshop dinâmico focado em quatro eixos: eficiência e redução de custos, valorização da procura, transformação e capacitação da oferta e o potencial de Portugal como hub económico.

Este workshop integra-se num projecto mais vasto que conta com o apoio do FEDER, do programa Portugal 2030 e da União Europeia, com o objectivo de elaborar um estudo que identifique as condições-chave para que Portugal ganhe centralidade institucional e económica na indústria electrodigital.

O evento culmina com uma mesa-redonda entre líderes associativos para discutir os principais resultados do workshop. Paralelamente, decorrerão dois momentos de especial relevância: a entrega dos Prémios “Fornecedor do Ano” e a apresentação do Estudo Anual AGEFE sobre o mercado português de material eléctrico em 2024.

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Avenue lança “maior investimento residencial” até ao momento de 275 M€

Com uma área total de 63.500 m2, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection

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A Avenue lançou comercialmente o Nolipa, o “maior projecto residencial” do seu portfólio, localizado entre o Campo Grande e o Parque Quinta das Conchas e dos Lilases, em Lisboa. Com um investimento de 275 milhões de euros, o empreendimento reflecte o “compromisso” da promotora com a revitalização urbana. A comercialização já está em curso, em regime de co-exclusivo, pelas consultoras JLL, Dils e Remax Collection.

“O NoLiPa é um projecto estratégico tanto para a Avenue como para a cidade de Lisboa. Trata-se do nosso maior investimento residencial até hoje, reflectindo uma aposta clara na qualidade de vida e na integração harmoniosa entre espaços interiores e exteriores. Com este empreendimento vamos criar um novo ponto de referência na cidade, um bairro moderno e vibrante, pensado para responder às exigências da vida urbana contemporânea”, firma Aniceto Viegas, CEO da Avenue.

Com uma área total de 63.500 metros quadrados (m2), o Nolipa disponibiliza 50 mil m2 para habitação, 3.400 m2 para lojas, localizadas nos pisos térreos dos edifícios residenciais, e 10.100 m2 para outros usos.

Com projecto de arquitectura do gabinete Risco, o NoLiPa é composto por 466 apartamentos, distribuídos por sete edifícios, com tipologias de T0 a T4. Todos os apartamentos dispõem de um espaço exterior — varanda ou terraço — promovendo uma ligação directa aos espaços verdes e à envolvente natural.

As fachadas dos edifícios inspiram-se na paisagem urbana, enquanto os nomes — Acácia, Plátano, Freixo, Tília, Bétula, Olaia e Jacarandá — remetem para a vegetação presente na envolvente, conferindo ao projecto uma identidade “singular” e em “harmonia”.

O Nolipa aposta, igualmente, na componente de sustentabilidade, com a instalação de painéis fotovoltaicos, assim como no estacionamento privativo com pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos e parqueamento para bicicletas. Todos os apartamentos foram concebidos para atingir a certificação energética A, e o empreendimento conta com a certificação AQUA+, assegurando uma gestão eficiente do consumo de água.

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Constructel Visabeira com 1,9MM€ de volume de negócios em 2024

Crescimento orgânico de dois dígitos e aquisições estratégicas nos EUA e na Europa reforçam a posição da Constructel nos sectores das telecomunicações e energia

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A Constructel, subsidiária do Grupo Visabeira com participação minoritária da Goldman Sachs Alternatives, é um dos principais líderes mundiais na prestação de serviços de engenharia para redes de energia e telecomunicações. Com uma presença em 11 países e mais de 8.500 colaboradores, a Constructel Visabeira destaca-se pela sua capacidade integrada de oferecer soluções chave-na-mão em ambientes complexos e exigentes.

Em 2024, a empresa manteve a sua trajectória de crescimento sustentado, alcançando um volume de negócios consolidado pró-forma de 1,9 mil milhões de euros, o que representa um crescimento total na ordem dos 50% face a 2023 e um crescimento orgânico a dois dígitos. Este desempenho foi impulsionado pela forte performance orgânica em todas as geografias onde opera, bem como pela concretização de aquisições estratégicas, nomeadamente da Verità Telecommunications Corporation (Junho de 2024) e da Sargent Electric Company (Setembro de 2024). Estas operações reforçaram de forma significativa a presença internacional da Constructel Visabeira, em especial nos Estados Unidos da América, que passaram a ser o maior mercado do Grupo, representando cerca de 35% do volume de negócios, equivalente a aproximadamente 650 milhões de euros.

O restante volume de negócios teve origem na Europa, com França e Bélgica, sul da Europa (Portugal, Itália e Espanha), Reino Unido e Irlanda a representarem cerca de 20% cada, e Alemanha, Dinamarca e Suécia a contribuir com cerca de 10%.

O sector da energia destacou-se com um crescimento notável superior a 100% face ao ano anterior, contribuindo com cerca de 850 milhões de euros (45% do volume de negócios). Já o sector das telecomunicações excedeu os 1.000 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 15%. Em termos de rentabilidade, o EBITDA recorrente pró-forma ultrapassou 180 milhões de euros, estabelecendo um crescimento de cerca de 30% face a 2023.

Para além do forte desempenho operacional em 2024, a Constructel implementou com sucesso uma estrutura de financiamento eficiente para suportar futuros investimentos estratégicos. O rácio de dívida líquida sobre EBITDA situou-se abaixo de 1,5x em Dezembro de 2024, evidenciando a solidez do balanço num ano de aquisições relevantes.

À data de 31 de Dezembro de 2024, a Constructel dispunha de uma sólida carteira de contratos avaliada em mais de 5 mil milhões de euros, conferindo uma elevada previsibilidade e sustentabilidade ao crescimento futuro do Grupo.

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Estudo: Transportes europeus estão “desajustados” e “pouco inclusivos”

O Better Mobility Trendreport,, é realizado pelo EIT Urban Mobility, uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, em colaboração com Impact Hub Vienna e o Point& e teve como base as perspectivas de mais de 300 startups e 100 especialistas académicos e da indústria de toda a Europa

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Os transportes europeus estão “desajustados” e “pouco inclusivos”, não reflectindo a sociedade europeia, conclui o EIT Urban Mobility, uma iniciativa do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT), um organismo da União Europeia, no seu mais recente relatório, Better Mobility Trendreport, em colaboração com Impact Hub Vienna e o Point&. Baseado nas perspectivas de mais de 300 startups e 100 especialistas académicos e da indústria de toda a Europa, o estudo identifica as principais tendências chave que moldam o futuro da mobilidade e salienta as oportunidades.

O relatório conclui que as redes de transportes da Europa são concebidas para um grupo demográfico restrito: normalmente, homens com idades compreendidas entre os 25 e 45 anos de idade, que trabalham em empregos tradicionais das 9 às 17, isentos de responsabilidades de assistência e que dominam o idioma local. Contudo, isto não reflecte a realidade da sociedade europeia. De acordo com o Eurostat, mais de 100 milhões de pessoas na UE têm responsabilidades de assistência, outros 100 milhões vivem com incapacidades, e mais de 90 milhões têm mais de 65 anos de idade. O fosso entre os serviços de mobilidade existentes e as necessidades da população em geral é uma questão urgente que requer atenção imediata.

Uma das principais conclusões do relatório é a crescente necessidade para sistemas de transporte holísticos que integrem diversas opções de mobilidade. Actualmente, os serviços de mobilidade são fragmentados, com diversos participantes a disponibilizar serviços de fraca conexão. A cooperação entre fronteiras, a integração de diferentes modalidades de transporte, e a criação de centros multimodais são cruciais para o desenvolvimento de um sistema que sirva a todos. “O Kilma Ticket da Áustria é um excelente exemplo de como a integração de diferentes serviços de transporte pode tornar a mobilidade mais uniforme e acessível”, afirma Lina Mosshammer da Point&; e coautora do relatório. “Ao disponibilizar acesso nacional, incluindo opções de mobilidade partilhada, as viagens ficam simplificadas e melhora a cobertura para um leque mais vasto de utilizadores”.

O estudo destaca, também, o rápido crescimento das populações urbanas e a importância de projectar cidades habitáveis e favoráveis para os peões. Até 2025, estima-se que mais de 80% dos residentes da UE viverá em áreas urbanas, tornando essencial priorizar a acessibilidade a pé, os espaços verdes e uma infraestrutura mais segura. Paris, por exemplo, assumiu o compromisso de criar 100 hectares de novos espaços verdes.

Outra tendência identificada é o envelhecimento da população da UE, que requer a integração de considerações físicas e mentais no planeamento da mobilidade. Até 2030, uma em cada quatro pessoas na UE terá 64 anos ou mais e muitas manter-se-ão desejosas de continuar ativas. A mobilidade pode ser ligada à saúde ao capacitar as pessoas para se movimentarem de forma independente. A cidade alemã de Griesheim, com o seu conceito de “cidade onde se pode sentar e brincar” destaca-se pelo seu foco em melhorar os caminhos para crianças e peões com mobilidade limitada”.

No que diz respeito à segurança, o relatório destaca a necessidade de espaços públicos bem iluminados e atractivos, transportes públicos fiáveis e infraestruturas cicláveis seguras para construir a confiança dos utilizadores. Por exemplo, Helsínquia e Oslo, atingiram a meta Visão Zero em 2019 ao reduzir o tráfego, limitar o acesso aos centros das cidades e implementar limites de velocidade em áreas residenciais.

Para finalizar, o relatório enfatiza o potencial inexplorado para tornar o transporte mais acessível. Os dados revelam que apenas 5% das inovações focam-se no turismo e 10% na saúde, apesar desta última ser uma tendência maior. A expansão das opções de mobilidade inclusivas e sustentáveis para estes sectores poderá impulsionar o crescimento e melhorar a acessibilidade para uma gama mais ampla de utilizadores. “Criar um sistema de transportes mais inclusivo requer incorporar a diversidade, a equidade e a inclusão nos investimentos e empreendimentos de impacto que apoiamos. Esforços conjuntos, como a Better Mobility Community, o maior ecossistema na Europa para a mobilidade inclusiva, segura, acessível e verde, ajudam a Europa a manter-se à frente das tendências e inovações, alavancando a inclusão como uma vantagem competitiva” segundo Lina Mosshammer, cofundadora e directora administrativa de Point&; e coautora do estudo.

Yoann Le Petit, gestor de Liderança Inovadora da EIT Urban Mobility e coautor do estudo, refere, ainda, que melhorar a mobilidade nem sempre requer grandes avanços tecnológicos. “O nosso relatório mostra que, em muitos casos, pequenas melhorias nas infraestruturas, conceção de serviços, ou acessibilidade nos transportes, podem ter um impacto transformador.”

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Carteira de encomendas da Reabilitação Urbana com crescimento “expressivo”

O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que actuam no segmento da Reabilitação Urbana reforça a tendência de crescimento “expressivo” da carteira de encomendas e sublinha a estabilização da actividade

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Em Março de 2025, os resultados do inquérito realizado pela AICCOPN junto das empresas que operam no segmento da Reabilitação Urbana evidenciam uma evolução positiva do mercado, com uma melhoria expressiva na percepção dos empresários quanto às encomendas e uma estabilização da actividade, revela o mais recente Barómetro da Reabilitação Urbana.

Assim, o Índice de Carteira de Encomendas registou um crescimento de 8,7%, em termos homólogos, reforçando o forte dinamismo que este indicador tem vindo a apresentar nos últimos meses.

Relativamente ao índice que mede a opinião dos empresários quanto ao Nível de Actividade, apura-se uma variação nula face ao mesmo mês do ano anterior.

No que respeita à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de execução, registou-se uma variação marginal, passando de 9 meses em Fevereiro para 8,9 meses em Março, traduzindo, na prática, uma estabilização deste indicador.

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