Research©-Biogenic-Constructions (Premiado na categoria Investigação)
Trienal 2022 revela vencedores Prémio Début e ‘Prémio Universidades’
O atelier brasileiro Vão é o vencedor do Prémio Début. Já no Prémio Universidades foram distinguidas quatro propostas ex-aequo na categoria Mestrado e uma na categoria Investigação, cujos 17 ensaios seleccionados serão compilados numa antologia a ser lançada em finais de Outubro
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Vão é o atelier vencedor do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp. Sediado em São Paulo, no Brasil, e fundado em 2013 por Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero, o atelier “destacou-se pela sua originalidade, compromisso com o ambiente e elegância da sua obra, resultado da mestria do desenho arquitectónico e uma profunda compreensão dos materiais”.
Na sua obra, que integra desde a habitação ao Museu de Arte Sacra, destaca-se uma fábrica de tijolos, em Alvaré, no estado de São Paulo. Construído com 12 mil blocos de tijolos empilhados sem argamassa, Vão escolheu como material o produto da própria fábrica, evitando o impacto do transporte. “O processo de construção assemelhou-se a uma montagem, podendo ser integralmente reutilizado em caso da relocalização. A estabilidade do edifício foi obtida aumentando significativamente a volumetria das paredes, à semelhança das antigas construções megalíticas”, indica o atelier.
Na corrida ao Prémio Début estiveram 10 finalistas, ateliers e profissionais individuais provenientes dos dois hemisférios do globo. O galardão destaca uma prática profissional individual ou colectiva para impulsionar o crescimento intelectual e profissional de talentos emergentes numa fase crucial do seu percurso. O valor pecuniário atribuído ao 1º prémio duplicou desde 2019, tendo agora um valor de 10 mil euros.
Na mesma cerimónia foram, também, reveladas as propostas vencedoras do concurso Prémio Universidades Trienal de Lisboa Millennium bcp que, pela primeira vez, incluiu duas categorias, Mestrado e Investigação. No total das duas categorias, 18 dos projectos candidatos integram as exposições centrais da 6.ª edição da Trienal e 9 foram finalistas do Prémio. O galardão tem como principal objectivo aproximar escolas e centros de investigação, incentivando a criação de novas pontes com a prática da arquitectura.
“Pela elevada qualidade e pertinência das propostas”, foram distinguidas quatro propostas vencedoras ex-aequo na categoria Mestrado, nomeadamente, aAquatic Livelihoods, da Universidade de Harvard, nos E.U.A., patente na exposição Visionárias, Coastal Interference, da Bergen School of Architecture, na Noruega, e The Theater of the People da Spitzer School of Architecture, City College of New York, nos E.U.A., patentes na exposição Multiplicidade e The (in)visible traces of the landscape, da ENSA – École Nationale Supérieure d’Architecture de Versailles da Université Paris-Saclay, em França, apresentada na exposição Ciclos.
Na categoria Investigação, o galardão foi para Biogenic Construction, do Institute of Architecture and Technology, que pertence ao The Royal Danish Academy, na Dinamarca, um projecto apresentado na exposição Ciclos e com um ensaio no respectivo livro.
Em finais de Outubro, é lançada uma antologia — Emerging voices on new architectural ecologies — com dezessete ensaios de projectos seleccionados neste concurso, reunindo diversas abordagens para trabalhar com a natureza e as comunidades rumo a uma nova linguagem arquitectónica e revelando algumas das ideias mais progressistas das escolas de arquitectura de hoje.
Os Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp foram revelados numa cerimónia que decorreu na passada sexta-feira, dia 30 de Setembro, na Academia de Ciências de Lisboa, com a presença de finalistas, premiados e premiadas, incluindo a arquitecta Marina Tabassum, Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp.