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Governo autoriza lançamento de concursos de requalificação de infraestruturas no valor de 100 M€

O Governo autorizou a abertura de candidaturas nas áreas da educação e da saúde para a requalificação de infraestruturas e equipamentos pelos programas operacionais regionais do continente

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As câmaras têm à sua disposição 100 milhões de euros dos programas operacionais regionais para reabilitar escolas e centros de saúde. A medida foi aprovada em decreto lei publicado a 31 de Maio.

O anúncio do lançamento da medida já tinha sido feito pela Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, durante a discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2022. “Através de avisos de concurso, com enquadramento ainda no PT 2020, mas com a possibilidade de transitarem para o PT 2030, teremos 100 milhões de euros dos Programas Operacionais Regionais ao serviço dessas requalificações. Nesta fase, os beneficiários serão infraestruturas consideradas prioritárias, ou seja, escolas e centros de saúde mais degradados”, explicou na ocasião.

A verba será disponibilizada tendo em conta a limitação de dotações por regiões. Assim, no domínio da Educação (requalificação de infraestruturas escolares) a região Norte e Centro contam, cada uma, com 30 milhões de euros, o Alentejo 10 milhões de euro e o Algarve cinco milhões de euros. No domínio da Saúde (cuidados de saúde primários), o Norte conta com 10 milhões de euros e as regiões Centro, Alentejo e Algarve com cinco milhões de euros, um valor manifestamente inferior à dotação para as áreas da Educação justficada também pelo facto de ser em menor número as infraestruturas desta natureza sob gestão das câmaras municipais.

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Carmo Wood reorganiza-se em duas áreas de negócio

Sob nova liderança, a empresa de soluções de madeira assume as duas áreas de negócio distintas, Agricultura e Engenharia, e dá-lhes identidade e gestão própria. A CW Farm e a CW Form são próxima etapa do crescimento da Carmo Wood

A Carmo Wood, empresa de referência em soluções de madeira tratada, anuncia uma nova etapa na sua história com o lançamento de uma nova identidade corporativa e a reorganização da sua estrutura em duas áreas de negócio distintas: CW Farm e CW Form.

“A Carmo Wood é uma empresa com uma capacidade de adaptação notável. Esta reorganização permite-nos afirmar com mais clareza dois negócios complementares, mas distintos, cada um com identidade própria, sob o mesmo nome de confiança que é a Carmo Wood”, sublinha Diogo Lino, Chairman da Carmo Wood e accionista de referência no grupo.

Esta reestruturação estratégica marca o início de um processo de rebranding que visa reforçar o alinhamento entre a estrutura da empresa, o seu posicionamento no mercado, e os valores que a definem.
Sob a nova assinatura “Wood we are.”, a empresa reformulou a arquitectura da marca corporativa e integrou duas novas marcas endossadas, referente às duas áreas de negócio.

Com raízes profundas na actividade original da empresa, a até então área de Agricultura assume agora uma nova identidade: CW Farm. Especializada em soluções de madeira tratada para vinhas, olivais e fruticultura, a CW Farm comercializa postes, armações e estruturas de protecção.

“A nossa missão é marcar o campo com a qualidade e eficiência da madeira, e continuaremos a apoiar o sector agrícola com soluções duradouras e sustentáveis. Contamos continuar a crescer em Portugal, Espanha, França e outros mercados internacionais com base no nosso profundo conhecimento da madeira”, afirma Ricardo Diz, CEO da CW Farm.

Já a CW Form representa o crescimento contínuo da empresa no sector da construção e arquitectura em madeira, respondendo à crescente procura por soluções técnicas e sustentáveis. Esta área de negócio foca-se em projectos como grandes obras de engenharia em madeira, habitação modular, fachadas em madeira, camping & glamping, mobiliário de exterior, e madeiras para construção.

“Na CW Form queremos dar forma ao dia-a-dia através da industrialização sustentável da madeira. Com a nova marca diferenciadora reforçamos a nossa posição como parceiros de confiança em Portugal e apostamos numa imagem aliada à estratégia para conquistar os mercados europeus na engenharia e construção em madeira.”, afirma João Figueiredo, CEO da CW Form.

Rebranding inspirado pela natureza
A inspiração para o rebranding veio da própria natureza da madeira, um material que resiste ao teste do tempo, que se adapta e perdura, tal como a Carmo Wood. Esta essência foi traduzida numa nova identidade visual e verbal que honra a tradição, mas que se projecta claramente para o futuro.
O logotipo foi pensado para ter flexibilidade, permitindo a sua adaptação a diferentes contextos e áreas de negócio, enquanto as cores vão buscar inspiração às tonalidades da madeira e da natureza. Com logótipos, cores e identidades visuais próprias, as duas novas marcas reflectem as especificidades de cada área de actuação, sem perder a ligação à “marca-mãe” Carmo Wood.
Este trabalho foi desenvolvido em conjunto com a agência DJ, de Diogo Anahory e João Pacheco, a dupla responsável pela criação do conceito, identidade e storytelling da nova marca.

 

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Gaia avança com a requalificação da Praceta 25 de Abril por 1,5M€

A intervenção tem uma duração prevista de 15 meses e visa a requalificação do espaço público. Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição

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Arrancam esta terça-feira os trabalhos de requalificação da Praceta 25 de Abril, em Gaia, um investimento estimado em aprocimadamente 1,65 milhões de euros.

A intervenção tem uma duração prevista de 15 meses e visa a requalificação do espaço público. Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição, e integrando, ainda, a praceta no centro cívico, através do desenvolvimento da relação com a Avenida da República.

Durante o período da obra, será garantido o acesso pedonal à galeria, bem como o acesso de veículos de emergência e de veículos para cargas e descargas. Acreditando que será para um futuro melhor, a Câmara Municipal de Gaia agradece a compreensão de todos para os eventuais transtornos decorrentes desta intervenção.

“Num espaço que apresenta, atualmente, um conjunto de debilidades, de ordem construtiva e de relação com a envolvente, esta obra procurará, igualmente, garantir as melhores condições de segurança de modo a abrir este espaço ao Centro Cívico Municipal. Neste contexto, a intervenção incluirá a requalificação do espaço da praceta, a correção das patologias existentes, a integração do espaço no Centro Cívico, a articulação ao nível funcional, espacial, e dos materiais, bem como a continuidade entre os vários espaços”, informa a autarquia, em comunicado.

“Pretende-se criar um espaço de vivência e de estadia das pessoas, dotando a praceta de uma área pública renovada, que funcionará como um elemento de transição, e integrando, ainda, a praceta no Centro Cívico, através do desenvolvimento da relação com a Avenida da República”, salienta o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.

A requalificação implicará um investimento de 1,65 milhões de euros e tem como “grande objetivo aumentar o polo de maior centralidade da cidade”.

“A partir do momento em que a Rua Álvares Cabral se transformou numa rua pedonal, em que crescemos com a ‘Praça’ para as traseiras da Câmara Municipal, faz todo o sentido que integremos toda esta área num espaço comum, de convívio, com uma disponibilidade maior para a fruição”, justifica o autarca.

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APAL traz a Portugal nomes internacionais da indústria do alumínio

No próximo dia 14 de Maio de 2025, APAL recebe as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat. O evento acontece no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara

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tagsAPAL

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) vai receber em Lisboa, no próximo dia 14 de Maio de 2025, as reuniões internacionais das entidades Qualanod e Qualicoat, duas das mais relevantes organizações técnicas do sector do alumínio a nível global. Esta iniciativa insere-se nas comemorações dos 200 anos do alumínio, lideradas pela APAL. As reuniões terão lugar no Hyatt Regency Lisbon, situado na Rua da Junqueira, em Alcântara.

Ao trazer este momento internacional a Portugal, a APAL reforça o seu papel enquanto “elo de ligação” entre a indústria portuguesa e os principais fóruns técnicos globais, contribuindo para a “afirmação do alumínio” como um material essencial à arquitectura, engenharia e sustentabilidade.

A Qualicoat é a organização internacional que certifica a qualidade dos revestimentos aplicados ao alumínio, garantindo padrões técnicos exigentes e harmonizados em todo o Mundo. Fundada na Suíça, está presente em mais de 25 países, incluindo Portugal, e tem como missão assegurar a durabilidade e a performance de acabamentos aplicados em componentes arquitetónicos de alumínio. A entidade será representada em Lisboa por Coby Armar, secretário-geral da entidade.

Já a Qualanod, que representada pelo seu presidente, Peter Watts, é responsável por supervisionar e garantir a conformidade da anodização do alumínio com normas técnicas internacionais, promovendo práticas de qualidade e inovação industrial.

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Socicorreia com novo investimento de 32M€ nos Açores

O grupo empresarial lança SEA LUX 03, o seu novo projecto residencial em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que afirma ser “o maior investimento privado de sempre nos Açores”

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O SEA LUX 03 representa um investimento de 32 milhões de euros, o novo projecto residencial da Socicorreia irá criar 73 novos apartamentos.

Este é o quinto projecto do grupo no arquipélago e o primeiro condomínio fechado da empresa na região, reforçando a sua presença no mercado açoriano e a sua aposta no desenvolvimento urbano sustentável, e que será construído a menos de 100 metros do mar, nas imediações do centro histórico da cidade.

O SEA LUX 03 incluirá 73 apartamentos (tipologias T1 a T3), dois espaços comerciais de grande dimensão e estacionamento privativo para todas as fracções. O condomínio disponibilizará ainda piscina, solário, ginásio e amplas zonas verdes para uso exclusivo dos residentes.

“Acreditamos que este projecto contribui decisivamente para a modernização urbana da ilha de São Miguel, elevando os padrões da construção e da habitação, pois este novo é mais do que um edifício: é um marco de confiança no potencial económico dos Açores”, afirma Custódio Correia, presidente do grupo Socicorreia.

Com valores de lançamento a partir de 295 mil euros, o empreendimento posiciona-se como uma proposta competitiva num mercado em expansão, respondendo à crescente procura por habitação própria e por investimento imobiliário na região.

A construção recorrerá a paredes exteriores em betão armado e revestimentos de alta durabilidade, com foco na baixa manutenção e longevidade estética. Os interiores distinguem-se por soluções de carpintaria de elevada qualidade, armários integrados e cozinhas com design funcional e contemporâneo.

No Continente, a Socicorreia continua igualmente a reforçar a sua presença. Ainda recentemente, no Porto, lançou o Trawler Residence 01, na Avenida da Boavista, num investimento superior a 10 milhões de euros. Este é o segundo projecto do grupo na cidade Invicta, elevando para 35 milhões o total investido, onde se inclui também o edifício Molhe da Montevideu, na Foz do Douro.

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Santander recebe 400M€ do BEI para financiar PME e MidCaps e sector agrícola

75 milhões de euros serão destinados em exclusivo ao sector agrícola, enquanto 325 milhões de euros apoiarão PME e MidCaps. Cerca de 60% dos fundos deverão ser alocados a regiões de coesão

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O Banco Europeu de Investimento (BEI) e o Santander assinaram a semana passada uma operação de financiamento no valor de 400 milhões de euros para impulsionar investimentos de PME e empresas de média capitalização (MidCaps), bem como apoiar o sector agrícola em Portugal. Esta operação visa melhorar o acesso ao financiamento para empresas em sectores estratégicos de forma a potenciar o desenvolvimento agrícola e o apoio às regiões de coesão económica.

A iniciativa inclui um montante de 75 milhões de euros especificamente dedicado ao sector agrícola, no âmbito do Programa Agrícola Pan-Europeu, uma iniciativa do BEI para fortalecer a agricultura e a bioeconomia na Europa – uma das oito prioridades fundamentais do BEI.

Pelo menos 10% desse valor será alocado a jovens agricultores e recém-instalados, com o BEI a permitir a elegibilidade para financiamento de aquisição de terrenos agrícolas. Esta é a primeira operação assinada pelo BEI no âmbito do pacote de 3 mil milhões de euros lançado em 2024 para apoiar empresas agrícolas, com especial atenção às empresas lideradas por jovens empreendedores.

Os restantes 325 milhões de euros serão direccionados ao financiamento de PME e MidCaps em Portugal, esperando-se que cerca de 60% dos fundos sejam alocados a regiões de coesão, promovendo o desenvolvimento económico em áreas com menor acesso ao crédito e incentivando a modernização empresarial.

“Este financiamento reforça o compromisso do BEI com o crescimento económico sustentável, garantindo que as PME, incluindo o sector agrícola, tenham acesso a condições de financiamento mais favoráveis”, referiu Jean-Christophe Laloux, director-geral e chefe de operações do BEI. “Ao apoiar jovens agricultores e projectos inovadores, contribuímos para a resiliência e competitividade da economia portuguesa.”

“É com um enorme sentido de compromisso com as nossas empresas que fechámos mais um acordo com o BEI. Trabalhamos todos os dias para disponibilizar as melhores soluções aos nossos clientes, conscientes de que decisões de investimento sustentáveis são cruciais para o crescimento dos negócios e, consequentemente, para o desenvolvimento do país”, sublinhou Amílcar Lourenço, administrador executivo do Santander Portugal.

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Yasmeen Lari, arquitecta paquistanesa galardoada com o Prémio Carreira 2025
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Yasmeen Lari, vence o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp

A arquitecta que quer construir um milhão de casas, a paquistanesa Yasmeen Lari é a vencedora do Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp. A Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia ainda os finalistas do Prémio Début

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A arquitecta paquistanesa Yasmeen Lari foi galardoada com o Prémio Carreira 2025 Trienal de Lisboa Millennium bcp. A sua carreira, que abrange mais de seis décadas, é um poderoso testemunho do papel que a arquitectura pode desempenhar na melhoria das condições de vida das pessoas, desafiando a desigualdade, resistindo ao colapso ecológico e construindo um futuro mais justo.

“A arquitectura tem de mudar se quiser continuar a ser relevante. O nosso trabalho não é apenas para pessoas ricas; as comunidades pobres de todo o mundo precisam de bom design, porque tem um valor ainda maior para elas. É por isso que penso que o meu trabalho é reconstruir vidas: criar “escadas de saída da pobreza” renunciando ao controlo do processo através da co-construção e da co-criação. Fazemo-lo partilhando conhecimentos e mobilizando aldeias – uma aldeia de cada vez.”, defende Yasmeen Lari

Nascida em 1941 no Paquistão, Lari estudou Arquitectura em Oxford. Depois de se formar, regressou ao seu país de origem e fundou o seu próprio atelier, tornando-se a primeira mulher arquitecta do Paquistão.

Após uma carreira de sucesso desenvolvida a partir do seu atelier em Karachi, Yasmeen Lari afastou-se do seu gabinete de arquitectura em 2000 para se focar na Heritage Foundation of Pakistan, dedicada à preservação e promoção da arquitectura local, sustentável e vernacular. Na sequência de um terramoto devastador em 2005, Lari voltou a expandir a sua prática, abraçando o que descreve como uma “acção humanitária humanista” da base para o topo – e reescrevendo o papel da arquitectura contemporânea, especialmente em áreas profundamente afectadas por crises sociais e climáticas.

Em resposta às inundações catastróficas que atingiram o Paquistão em 2022, Yasmeen Lari comprometeu-se a ajudar a construir mais de um milhão de casas, guiada pela sua filosofia dos “quatro zeros”: zero carbono, zero resíduos, zero doadores e zero pobreza. Atingir este objectivo sem depender de quaisquer donativos, filantropia ou ajudas financeiras externas, reforça ainda mais o valor único do trabalho de Lari.

Yasmeen Lari estará presente nos dias de abertura da Trienal 2025, que se realiza 02 a 04 de Outubro, para participar numa conferência pública e receber o troféu dos Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp, desenhado por Álvaro Siza e fabricado a partir de resíduos de mármore de Estremoz.

Da Tailândia ao México, os cinco finalistas do Prémio Début
No mesmo comunicado a Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia os finalistas do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp: cinco ateliers emergentes cuja prática chamou a atenção do júri. Da Tailândia “Bangkok Tokyo Architecture”, do México “Palma”, “ReSa Architects” da Índia, “Robida Collective” de Itália e da Suíça “TEN”.
As equipas finalistas, oriundas de três continentes, apresentarão o seu trabalho durante um evento público nos dias de abertura da Trienal 2025 (02 a 04 de outubro), onde será conhecido o atelier vencedor.

A edição de 2025 recebeu 75 candidaturas elegíveis. Para além dos finalistas, a shortlist de 20 nomes integrava os ateliers: Atelier Local, Portugal; Avneesh Tiwari, Índia; Balsa Crosetto Piazzi, Argentina; Banga Coletivo, Angola; BeAr Arquitectos, Espanha; Estúdio Flume, Brasil; Exutoire, Vietname; Indalo World, África do Sul; JQTS, Portugal; Juan Campanini – Josefina Sposito, Argentina; Juliana Godoy, Brasil; kera, Geórgia; NUA arquitectures, Espanha; Parabase, Suíça; RC Architects, Índia.

O júri dos Prémios Début e Carreira é formado pelos arquitectos Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara.

Os três Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Début, Carreira e Universidades – visam promover uma arquitectura mundial inovadora, reconhecendo quem a faz. Desde a investigação transdisciplinar desenvolvida em ambiente académico, aos talentos emergentes e às práticas estabelecidas.

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Quatro cenários para o BRT da A5

As autarquias de Cascais e Oeiras querem criar um Bus Rapid Transit (BRT) que ligue ambas as autarquias ao centro de Lisboa. A ideia não é nova, mas o primeiro estudo está concluído apontando quatro opções de percurso

Ao longo dos últimos meses a hipótese de construção de um Bus Rapid Transit, ou BRT, que ligue os municípios de Cascais e Oeiras ao centro da cidade de Lisboa, tem sido apontado como uma solução para contornar os problemas de tráfego que milhares de pessoas sofrem diariamente sem outra solução que não seja a A5, a marginal ou a linha de caminho de ferro da CP.

Mais do que uma ideia, a infraestrutura integra as diferentes estratégias de mobilidade urbana de ambos os concelhos da área metropolitana de Lisboa. De acordo com uma publicação do município de Cascais “os estudos já realizados, enquanto solução de transporte mais próximo das residências dos cidadãos e com um acesso directo ao centro de Lisboa, a criação dos BRT seria uma forma de responder às necessidades proporcionando um aumento da oferta do transporte público e, ao mesmo tempo retirando pressão às actuais ligações a Lisboa (A5, marginal e linha de comboio)”.

Numa conferência sobre mobilidade realizada no final de Abril o presidente do munício de Cascais, Carlos Carreiras, sublinhou que “Cascais e Oeiras estão alinhados numa estratégia comum, que é a solução BRT na A5”, sublinhando que a solução iria resolver o problema de coesão do território e os congestionamentos na A5, principal acesso rodoviário que mantém as características iniciais, não obstante o crescimento da população nos dois concelhos. Por dia perto de 100 mil veículos usam esta via, sendo uma das que regista maior tráfego a nível nacional.

As vias para chegar a Lisboa
Um estudo de viabilidade preliminar para introduzir um corredor de BRT entre Cascais e Lisboa, atravessando o município de Oeiras, considerou quatro cenários, os quais acompanham os dois traçados já existentes e que fazem a ligação a Lisboa: a A5 e a linha de caminho de ferro, junto à costa.

O primeiro cenário proposto não é bem um BRT mas considera “a oferta de transporte público rodoviário em torno do corredor da Linha de Cascais, com paragens junto às estações de comboio”. Num segundo cenário, foi estudada a viabilidade de criação de um canal BRT a terminar em Sete Rios, acompanhando a A5 e IC15 de Cascais até Lisboa, passando por Oeiras. Neste caso, e de acordo com a notícia do jornal municipal de Cascais, o estudo considera a manutenção da Linha de Cascais com o reforço da sua vocação turística.

A terceira hipótese estudada propõe a criação de um BRT até à Gare do Oriente que, à semelhança da anterior utiliza o corredor A5/IC15 de Cascais, passando por Oeiras, até Lisboa, “sendo que os serviços com origem em Cascais passam a ter acesso directo ao Colégio Militar / CC do Colombo, Campo Grande, Aeroporto e Gare do Oriente”. Tal como no outro cenário a Linha de Cascais viria reforçada a sua vocação turística.

Por último, foi considerada também de criação de um BRT no espaço da Linha de Cascais, em substituição do serviço ferroviário.

Segundo a mesma notícia entre as opções mais viáveis em termos de custo/benefício estará a opção de criação de BRT até à Gare do Oriente, desde que o novo corredor inclua a oferta de um “bom” serviço de transporte público aos parques empresariais de ambos os concelhos. Este cenário iria ainda beneficiar “do corredor de transporte público em sítio próprio que está a ser pensado pela câmara municipal de Lisboa para a 2.ª Circular. Este cenário é o que apresenta um maior potencial de procura, estimando-se que possa vir a transportar cerca de 23,9 mil passageiros por dia.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Credito imagem Nuno Moreira. Modulo Residência de Estudantes
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De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora

O dstgroup, presidido por José Teixeira, pretende marcar uma presença disruptiva e estratégica na Bienal de Arquitectura de Veneza e na Trienal de Milão, assumindo-se como dinamizador de um novo pensamento internacional para o sector da construção

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Com participação nestes dois eventos, a Bienal de Veneza que inaugura este Sábado, dia 10 de Maio, e a Trienal de Milão que abre três dias depois, o grupo português propõe uma nova cultura construtiva, com ambição de manifesto europeu, inspirada num modelo social inclusivo e comprometido com a coesão urbana, ecológica e comunitária.
Na Bienal de Arquitectura de Veneza, o dstgroup apoia o projecto “Obra Aberta” da Santa Sé, comissariado pelo Cardeal José Tolentino de Mendonça.

Trata-se de uma intervenção simbólica e concreta num bairro popular veneziano, onde o restauro de uma estrutura existente, um altar do século XVIII, se torna ponto de partida para uma reflexão profunda sobre reuso, partilha e regeneração. O trabalho de restauração ocorrerá dia após dia, sob os olhos do público. Além disso, um papel especial foi reservado à música: muitos espaços serão dedicados a jovens músicos de Veneza e de todo o mundo que visitarão o Pavilhão

Esta presença liga-se à encíclica Laudato Si’, do Papa Francisco, e convoca uma “nova inteligência colectiva” sobre os lugares que habitamos.

Três dias depois, a 13 de Maio, o dstgroup apresenta na Trienal de Milão, dois módulos de construção industrial integrados na exposição “Inequalities” da Fundação Norman Foster.
Estes protótipos traduzem um novo paradigma construtivo, que funde a precisão da produção industrial com a expressão poética da arquitectura de autor.

“Esta nossa presença em Itália tem subjacente o desejo de voltar a ter alguém com um pé na lua para o sector da construção, pois acreditamos que é tempo de lançar um novo movimento europeu — quase um novo Bauhaus — que coloque a arquitectura ao serviço da dignidade humana, da sustentabilidade e da justiça social”, defende José Teixeira.

Reusar. Reconciliar. Reimaginar
A presença do dstgroup nestes dois fóruns de referência internacional dá corpo a um conceito-chave: “reusar”. Não apenas materiais ou estruturas, mas ideias, espaços, tradições e soluções que valorizem o que já foi construído, física e simbolicamente. O reuso é aqui motor de uma nova urbanidade, inclusiva e criativa, que resgata os valores comunitários e integra práticas industriais sustentáveis com pensamento social urbano.

Ao contrário da estandardização despersonalizada, o modelo industrial do dstgroup propõe uma “nova gramática” da construção: modular, acessível, rápida, mas profundamente humana e estética, ou seja, uma abordagem revolucionária que reconcilia eficiência e beleza, escala e singularidade, acessibilidade e excelência.

“Não erguemos meras estruturas. Criamos espaços que elevam a experiência humana enquanto honram os limites planetários”, destaca José Teixeira. Esta visão, já em desenvolvimento no campus do dstgroup em Braga, onde o próprio Norman Foster desenha uma microcidade, o Living Lab, posiciona o dstgroup como referência internacional na construção sustentável, capaz de influenciar políticas públicas, práticas de mercado e modelos académicos.

A Fundação Norman Foster, liderada por Norman Foster, foi convidada a participar na Trienal devido ao seu compromisso com a promoção do pensamento e da investigação interdisciplinar, ligando arquitectura, design, tecnologia e artes para melhor servir a sociedade. Entre as exposições de destaque organizadas pela fundação estão a Exposição Osvaldo Borsani na Trienal de Milão (2018), Motion. Autos, Art, Architecture no Museu Guggenheim (2022), e a Exposição Norman Foster no Centre Pompidou (2023).

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Atenor adquire e lança “Oriente”

Depois da venda do WeelBe à Caixa Geral de Depósitos, “Oriente” é o novo projecto da Atenor em Lisboa. Sem revelar o valor do investimento, a promotora belga anunciou o projecto de uso misto que terá aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre

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A Atenor anunciou a aquisição de um terceiro projecto em Portugal, localizado em Lisboa, Parque das Nações. Este novo investimento segue-se à venda bem-sucedida da WellBe no ano passado à Caixa Geral de Depósitos. Sobre este a promotora belga está “juntamente com o seu parceiro BESIX RED, a supervisionar a conclusão do WellBe, estando a construção prevista para estar finalizada antes do Verão”.

Oriente, o local recentemente adquirido, beneficia de uma localização excepcional, mesmo junto ao centro de transportes multimodais Oriente, em Lisboa. O projecto irá acolher um projecto de uso misto de aproximadamente 8.500 m², combinando escritórios e espaços comerciais, bem como quase 1.000 m² de área privada ao ar livre. A arquitectura já foi aprovada, permitindo um rápido lançamento das obras.

“O projecto “Oriente” representa um próximo passo entusiasmante para a Atenor em Portugal. Após o sucesso do WellBe, orgulhamo-nos de reforçar ainda mais a nossa presença com um novo empreendimento inovador e inovador num dos bairros mais dinâmicos de Lisboa. Estamos ansiosos por entregar um projecto que combine sustentabilidade, inovação e qualidade de vida para os seus futuros ocupantes”, afirma em comunicado Gregory Van der Elst, director nacional Portugal, da Atenor. O projecto terá como objectivo as mais elevadas certificações ambientais e cumprirá integralmente os critérios técnicos da taxonomia europeia.

Portugal continua, assim, a ser um mercado estratégico para a promotora, “um mercado particularmente dinâmico e resiliente para o desenvolvimento imobiliário”.

“Este projecto ilustra como traduzimos a estratégia da Atenor em conquistas tangíveis: desenvolvendo projectos de primeira linha em localizações urbanas privilegiadas, com um forte foco no desempenho ESG”, refere Alexander Hodac, COO da Atenor.

Parceria estratégica para acelerar o crescimento
Em linha com a ambição da Atenor de se concentrar em activos de escritórios “essenciais” e de construir parcerias fortes, o projecto “Oriente” será desenvolvido em conjunto com investidores financeiros. Esta primeira etapa será implementada com a 3D NV e a Midelco NV (juntas detendo 70%), enquanto a Atenor (30%) se manterá como gestora do projecto.

Esta parceria reforça a posição da Atenor em Portugal e confirma a sua estratégia de criação de valor sustentável nos principais mercados urbanos europeus.

“O desenvolvimento do Oriente está perfeitamente alinhado com o nosso plano estratégico de três anos: continuar a reforçar o nosso portefólio de activos de escritórios principais em locais urbanos importantes através de parcerias financeiras”, sublinha Stéphan Sonneville, CEO da Atenor.

A venda do lote de 4.000 m2 no Parque das Nações, que estava na posse de um investidor nacional, foi assessorada pela equipa de Capital Markets da JLL.

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Mercado transaccionou 40.750 casas nos primeiros três meses do ano

Número de vendas mantém-se acima das 40.000 casas no 1º trimestre de 2025, mas cai 5,4% face ao trimestre anterior. Mercado habitacional reage aos fortes níveis de procura registados no final do ano 2024, mostram os dados da Confidencial Imobiliário

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No 1º trimestre de 2025 estima-se que tenham sido vendidas 40.750 casas em Portugal Continental, um volume que mantém o mercado a transaccionar acima das 40.000 unidades. As projecções são realizadas pela Confidencial Imobiliário, a partir dos dados de transacção reportados ao Sistema de Informação Residencial (SIR).

O padrão de 40.000 casas vendidas por trimestre foi visível entre meados de 2021 e meados de 2022, na reactivação da procura pós-pandemia, tendo sido novamente atingido no 4º trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 43.100 fogos. Este foi um pico de actividade que ficou a dever-se à concretização de vendas que tinham sido adiadas durante o decurso do ano, fruto da incerteza que se instalou no mercado até à entrada em vigor das diversas medidas direccionadas ao sector, especialmente as que contemplaram os jovens. Comparativamente ao 4º trimestre de 2024, em que a procura registou uma actividade excepcional, o 1º trimestre reduz a actividade em 5,4%, sinalizando uma tendência para a estabilização do mercado residencial após o pico de procura registado.

“Esta descida trimestral de 5% nas vendas é um movimento que deverá decorrer do volume anómalo de transacções realizadas no 4º trimestre de 2024, eventualmente fruto do adiamento de decisões de compra, quer em geral, quer do lado dos jovens por causa da garantia que entrou em vigor mais no final do ano. Ou seja, sem essa acumulação no final do ano, eventualmente, os números do 1º trimestre já não representariam uma descida”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Recorde-se que os preços de venda das casas não só mantêm a trajectória de crescimento, como estão a crescer mais rapidamente, registando uma variação trimestral de 6,6% e homóloga de 15,8% no 1º trimestre de 2025, de acordo com o Índice de Preços Residenciais. No 4º trimestre de 2024, estes indicadores eram de 4,1% e 11,0%, respectivamente.

No 1º trimestre de 2025, a habitação em Portugal Continental foi vendida por um preço médio de 2.701€/m2, de acordo com os dados do SIR-Sistema de Informação Residencial.

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