Asaval reúne com Bancos e Sociedades Gestoras de Fundos
A Asaval reuniu com os principais bancos nacionais para transmitir as dificuldades do sector dos profissionais avaliadores imobiliários em Portugal. A associação exigiu melhores condições de trabalho e melhores remunerações
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
“A Associação Profissional das Sociedades de Avaliação, tem como principal objectivo a defesa dos interesses dos seus associados, sejam individuais ou colectivos. Como tal, no passado dia 14 de Março comunicámos e informámos os Bancos e Sociedades Gestoras de Fundos das dificuldades sentidas pelos seus associados, decorrentes do aumento acentuado do preço dos combustíveis e dos preços em geral, ainda no rescaldo de uma pandemia que durou dois anos e que afectou consideravelmente a economia nacional e internacional e, por inerência, também o sector da actividade da avaliação imobiliária”, avança a associação em comunicado.
A Asaval argumenta que desde o sector assiste há mais de 10 anos, desde o início da crise financeira de 2008, a retrocessos históricos nos honorários praticados na avaliação imobiliária e que, após a recessão, “só timidamente começaram a ser actualizados, continuando em causa a sustentabilidade económica da actividade”.
“É do conhecimento geral, que as sociedades de avaliação e os peritos avaliadores têm realizado um intenso investimento em formação e na obtenção de acreditações internacionais, por forma a diferenciar o serviço prestado, aumentando a qualidade do mesmo e a conformidade com os mais elevados padrões que são usados nos outros Países Europeus. Não obstante, o reconhecimento generalizado por parte do mercado da mais-valia que representa esse investimento, a resposta da banca/sociedades gestoras de fundos ao nível da actualização de honorários tem sido demasiado tímida para aquilo que seria aconselhável”, sustentam.
A Asaval assegura ainda que “para manter os elevados padrões de qualidade a que os nossos Associados já habituaram os seus clientes, parece-nos claro que o sector não tem qualquer possibilidade de integrar mais custos na cadeia de valor, sob pena de comprometer definitivamente a sustentabilidade e continuidade de toda a actividade da avaliação imobiliária”.
Seguindo uma “estratégia do diálogo e do bom senso”, a ASAVAL reuniu nos últimos dias com diversos representantes dos principais Bancos para transmitir as dificuldades do sector, solicitando que sejam tomadas medidas que conduzam a uma maior remuneração da actividade.
O esforço realizado nos últimos anos, no diálogo e sensibilização junto da banca, conduziu a resultados práticos de revisão das tabelas de honorários. No entanto, essa revisão ainda está aquém do necessário, “mas estamos certos de que esta via de diálogo que se mantém aberta, será a que permitirá a melhoria das condições de remuneração da actividade”, conclui a Associação dos Profissionais das Sociedades de Avaliação.