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    Tétris conclui obra da nova sede da Cuatrecasas em Portugal

    Situado na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, as novas instalações “integram as mais modernas tendências a nível de espaços de trabalho”. O projecto de interiores é da GCA Architecs

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    Situado em plena Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa, as novas instalações da sociedade de advogados Cuatrecasas integram as mais modernas tendências a nível de espaços de trabalho, tendo sido totalmente executadas pela Tétris em oito meses, incluindo, o período do segundo confinamento. O projecto de arquitectura de interiores é da autoria da GCA Architecs.

    “Foi uma obra muito desafiante, desde logo pela sua dimensão e pela localização, mas também porque foi integralmente desenvolvida durante a pandemia e, designadamente, durante o seu pior período, que coincidiu com o novo confinamento geral. Isso exige um esforço de superação das equipas, além de uma gestão ainda mais rigorosa da obra. Adicionalmente, é um exemplo do que são os escritórios do futuro, com uma interacção muito forte entre espaços colaborativos e espaços de trabalho mais individuais, o que traz muitas nuances em termos do processo construtivo”, comenta Carlos Cardoso, managing director da Tétris Portugal.

    No total, o escritório da Cuatrecasas estende-se por 10 mil m2, ocupando a quase totalidade do edifício com o nº 6 daquela avenida, acolhendo mais de 200 profissionais e dando à empresa capacidade de crescimento para o dobro. A forte presença de espaços colaborativos e de socialização é um dos factores distintivos das novas instalações, cujo conceito é também de abertura ao exterior, com aposta em terraços, auditórios e espaço polivalente capacitado para receber eventos externos. Outras características marcantes são a tecnologia incorporada, a eficiência e a sustentabilidade, com um ambiente paperless, um conceito clean desk e muita luz natural.

    A Tétris realizou todas as obras de execução de layouts, incluindo os trabalhos de revestimento e acabamentos de interiores e instalações especiais. A empresa de construção e arquitetura da JLL foi, ainda, responsável por criar todas as valências que compõem este escritório, entre as quais se incluem um auditório, ginásio, cafetaria, cozinha e biblioteca, zonas de reunião e todos os pisos com espaços de trabalho.

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    STEF investe 13 milhões de euros na construção de nova plataforma logística na Maia

    Com a construção da plataforma, a empresa pretende acompanhar os actores da indústria agro-alimentar a norte do rio Douro e criar oportunidades para se desenvolverem em Portugal e no resto da Europa

    A STEF, especialista europeia em serviços de transporte e logística de produtos alimentares com temperatura controlada, acaba de lançar a 1ª pedra da nova plataforma logística que irá construir na cidade da Maia. Em Portugal, a empresa conta, actualmente, com 12 infraestruturas distribuídas de norte a sul estando prevista a conclusão da nova no Verão de 2025.

    O Grupo, de origem francesa, está presente em Portugal desde 1995 e, ano após ano, tem vindo a crescer. Nesse sentido, nasce a necessidade de construir uma nova plataforma que acompanhe esse desenvolvimento e densifique a rede de distribuição da empresa. Serão investidos 13 milhões de euros no novo empreendimento, que estará 100% nos activos da STEF.

    Com a construção da plataforma, a empresa pretende acompanhar os actores da indústria agro-alimentar a norte do rio Douro e criar oportunidades para se desenvolverem em Portugal e no resto da Europa, efectuando transportes mais rápidos através de serviços logísticos inovadores e diferenciados.

    A plataforma que hoje apresentamos é mais um passo na trajectória de ambição e aposta em Portugal, permitindo-nos dar melhores respostas a uma cadeia de valor cada vez mais exigente, para além de continuar a ser parte activa e central no desenvolvimento do sector da restauração e alimentação em Portugal e na Europa”, refere Mickael Tomas, director-geral da STEF Portugal.
    Sobre a localização da nova plataforma, Tomas sublinhou ainda que “ao fortalecer a nossa rede de distribuição nesta região cumprimos um dos nossos princípios com os clientes/parceiros de cada dia: estar próximo.”

    As instalações serão mais modernas e com tecnologias cada vez mais ecológicas, para estarem alinhadas com a política “Moving Green” do Grupo, como por exemplo: painéis fotovoltaicos que irão cobrir 15 a 20% do consumo anual de energia da plataforma e um grupo de frio com um gás natural NH3 (isento de HFCs) amigo do ambiente que não prejudica a camada de ozono: GWP =0. Os espaços de trabalho foram pensados para melhorar a qualidade de trabalho dos funcionários STEF e parceiros e as novas tecnologias implementadas irão facilitar o cumprimento das funções dos operadores.

    A nova plataforma ocupará um terreno com uma dimensão total de 55.000 m², possuirá um cais de refrigerado, com uma área total de 5.000 m² e uma câmara de congelados com 1.200 m². Terá 42 portas de cais e garantirá temperaturas controladas, com o cais de transporte refrigerado entre +2/+4ºC e a câmara de congelados entre -20/-25ºC. A área de escritórios estará distribuída por dois pisos. Conta ainda com uma instalação de lavagem para a higienização da frota própria.

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    IP, Mota-Engil e Casais lideram lista de reputação na Construção

    A avaliação consta do Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO), avaliação da reputação de origem universitária, lançado em Espanha em 1999, que classifica as 100 empresas e os 100 líderes com melhor reputação em Portugal em 2024

    A Infraestruturas de Portuga, a Mota-Engil e a Casais são as empresas com melhor índice de reputação no Sector da Construção, de acordo com o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO), avaliação da reputação de origem universitária, lançado em Espanha em 1999, que classifica as 100 empresas e os 100 líderes com melhor reputação em Portugal em 2024.

    Estes rankings são o resultado de uma análise exaustiva e detalhada que tem por base mais de 2.310 inquéritos, 6 avaliações e 17 fontes de informação. Este ano, foram também divulgadas as empresas com as melhores equipas de comunicação, segundo a opinião dos jornalistas. Os profissionais dos media destacaram a Mercadona, o Santander e a Inditex como as empresas líderes neste domínio. A 5. ª edição deste ranking contou com a participação de 258 executivos de grandes empresas, 340 especialistas do mundo empresarial (37 Diretores de Comunicação e líderes de opinião, 35 jornalistas de negócios, 30 membros do governo, 40 professores de negócios, 47 analistas financeiros, 36 gestores de redes sociais, 37 gestores de ONG, 40 líderes sindicais e 38 dirigentes de associações de consumidores), 883 estudantes universitários (Merco Talento Universitário) e 800 cidadãos (Merco Sociedade).~

    O Merco Empresas e Líderes Portugal 2024 inclui diferentes monitores: Ranking das 100 empresas com melhor reputação em Portugal; Ranking setorial das empresas com melhor reputação em Portugal e ranking dos 100 líderes com melhor reputação em Portugal. Para além destas avaliações, é também realizada uma análise na área digital das empresas (Merco Digital), que analisou 312.940 menções e um benchmarking de 28 indicadores objetivos das empresas. O Monitor Empresarial de Reputação Corporativa, uma referência pelos seus compromissos éticos e metodologia, é verificado através de uma revisão independente efetuada pela KPMG, de acordo com a norma ISAE 3000, que assegura o seu rigor e compromisso ético.

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    Arranca montagem dos elementos estruturais CREE Buildings na Residência de Beja

    O Grupo Casais iniciou as montagens dos elementos estruturais CREE Buildings na residência para estudantes em Beja. O investimento de 17 M€ tem capacidade para 503 estudantes

    O Grupo Casais iniciou as montagens dos elementos estruturais CREE Buildings na residência universitária de Beja. Localizada junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja, esta residência tem uma área de cerca de 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e três pisos elevados.

    Esta obra de 17 milhões de euros, que deverá estar concluída ao longo do próximo ano, tem capacidade para receber 503 estudantes. Tem 327 alojamentos dos quais 126 quartos são individuais, 150 quartos são duplos, 25 estúdios individuais e 26 estúdios duplos, muitos deles adaptados.

    O projecto está a ser desenvolvido com base no sistema CREE Buildings, que consiste no modelo híbrido que alia madeira e betão e é mais sustentável comparativamente com o modelo tradicional, através da construção industrializada. A residência de Beja será a segunda residência para estudantes, desenvolvida pelo Grupo Casais, em que é utilizada a construção industrializada.

    “A residência para estudantes em Beja é um projeto que nos orgulha muito. É a segunda obra pública que realizamos com recurso à construção industrializada e que demonstra, sem sombra de dúvidas, que este modelo de construção pode ser utilizado em todos os projetos. Ao longo deste processo – que ainda não está concluído -, encontrámos algumas dificuldades ao nível da logística. No entanto, e como trabalhos há alguns anos com o modelo híbrido, a experiência acumulada em outros projectos, como por exemplo a Residência de Valença, permitiu-nos superar estes desafios e aprender para os próximos projectos”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

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    ‘Steel4Future’ debate os desafios e o futuro da construção em aço

    O seminário organizado pelo departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria e a Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista (CMM) decorre esta sexta-feira, 25 Outubro, no Politécnico de Leiria. Encontro dedicado à construção em aço, com o propósito de valorizar a sustentabilidade e a inovação deste sector económico

    O departamento de Engenharia Civil da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Leiria e a Associação Portuguesa da Construção Metálica e Mista (CMM) promovem, na próxima sexta-feira, dia 25, o seminário ‘Steel4Future’, dedicado à construção em aço, com o propósito de valorizar a sustentabilidade e a inovação deste sector económico.  A abertura do seminário está a cargo de Carlos Capela, director da ESTG, seguindo-se a apresentação do Portugal Steel, por Luís Figueiredo Silva, da CMM.

    Luís Prola, professor do Politécnico de Leiria com formação superior na área da construção metálica, e Carla Neri, da ArcelorMittal, irão debruçar-se sobre  ‘Aço Sustentável’, cabendo a Rui Rúben, director do Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto (CDRSP) do Politécnico de Leiria, lançar a temática ‘I&D Aplicada à Construção Metálica: Oportunidades de Desenvolvimento de Parcerias entre Empresas e Academia’.
    No terceiro painel da tarde Gonçalo Martins, da Perfisa, debate a temática ‘Light Steel Framing – Construção Sustentável em Aço Leve’, seguindo-se as intervenções de Miguel Santiago, da Constálica, e José Marques, da Zigmax, sobre ‘A Construir as Estruturas do Futuro’ e ‘A Inovação na Construção Metálica’, respectivamente.

    O evento termina com a apresentação de Nuno Pires, da Construsoft, sobre o tema ‘Digitalização da Construção Metálica: A Realidade Actual em Direcção ao Futuro’, agendada para as 16h55.

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    Consórcio da Aquapor e da GS Inima assegura construção da dessalinizadora do Algarve

    Com uma capacidade de produção de 16 milhões de m3 de água potável na primeira fase, a infraestrutura está a ser projetada para atingir 24 milhões de m3 por ano. Investimento ronda 107 milhões de euros

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    Foi assinado esta terça-feira o contrato entre a Águas do Algarve e o consórcio constituído pela Aquapor, GS Inima e Luságua para a conceção, construção e exploração da dessalinizadora do Algarve, em Albufeira, no valor de 107 milhões de euros. A cerimónia de assinatura contou com as presenças do primeiro-ministro, Luís Montenegro.

    O projecto, cuja conclusão está prevista para o final de 2026, utilizará tecnologias inovadoras com o objetivo de reduzir o consumo energético da infraestrutura, tornando-a ambientalmente mais sustentável. Neste sentido, será privilegiada a utilização de fontes de energia renováveis, através da instalação de uma central de autoconsumo equipada com painéis fotovoltaicos que ocupará cerca de 4,5 hectares. Com estas medidas, o consórcio pretende reduzir os custos operacionais e minimizar os impactes ambientais, em linha com os objetivos globais de combate às alterações climáticas.

    Com uma capacidade de produção de 16 milhões de m3 de água potável na primeira fase, a infraestrutura está a ser projetada para atingir 24 milhões de m3 por ano. Este projeto, que utiliza um sistema de osmose inversa, a técnica de dessalinização mais sustentável, avançada e generalizada, garantirá o abastecimento de água potável a milhares de habitantes e o seu impacto positivo far-se-á sentir nas atividades agrícolas, na indústria e no turismo – sectores-chave para a economia local que dependem diretamente de um abastecimento de água estável.

    “Com mais de seis décadas de experiência internacional comprovada no campo da dessalinização, estamos muito orgulhosos por estar envolvidos neste projeto e totalmente empenhados em fornecer soluções de água sustentáveis e eficazes, garantindo o abastecimento seguro e fiável de água potável a quase cem mil pessoas”, afirma Marta Verde, CEO da GS Inima.

    “Este projeto será um exemplo de como a inovação tecnológica e a responsabilidade ambiental podem andar de mãos dadas, promovendo o crescimento sustentável e garantindo recursos essenciais para as gerações futuras”, afirma António Cunha, CEO do Grupo Aquapor.

    A aposta na implementação destas soluções tecnológicas inovadoras e ambientalmente sustentáveis reflete o compromisso do consórcio com a transição ecológica e a eficiência hídrica.

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    José Meneses e Castro

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    MAP Group e a concretização de uma visão 360º sobre o mercado

    É o crescimento que dita a restruturação e a expansão do universo da MAP Engenharia. As áreas de engenharia e construção mantêm-se core no, agora, grupo empresarial, que alarga a actividade aos serviços e reforça no imobiliário e no investimento. O CONSTRUIR falou com a dupla co-fundadora da MAP, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis

    Há sensivelmente 12 anos, José Rui Meneses e Castro e Diogo Abecasis criavam a Map Engenharia. A empresa cresceu e diversificou a sua actividade para lá da actividade de construção e a nova estrutura empresarial, assumida desde o início de Outubro, é a concretização dessa estratégia. Desta nova restruturação resultam seis novas empresas: três na área da construção; uma gestora de empresas; e duas na vertente de investimento, incluindo capital venture e real estate.

     

    Diogo Abecasis

    “A grande novidade que apresentamos ao mercado é uma capacidade de resposta 360º”, salienta José Rui Meneses e Castro. Assim, a nova holding, a Map Group, é integrada pela Map Engenharia e Construção, a actividade core do grupo, que inclui a construção de grandes projectos públicos e privados. “É a construtora principal do grupo, que continuará a ser a nossa actividade principal de construção de obras de grande dimensão”, começa por elencar Diogo Abecasis. “Mas aqui começámos a sentir necessidade de segmentar e termos empresas especializadas em alguns nichos de mercado”, justifica o co-fundador da Map. É Aqui surgem a “Map Spaces” e a “Villas, a Map Group company”. A primeira dedicada e especializada em fit out e criação e renovação de espaços interiores, seja no segmento de escritórios, hotéis e/ou espaços comerciais. Já a segunda, a Villas (não confundir com o empreendimento do mesmo nome que o Grupo está a construir para a espanhola Hercesa, em Loures), irá especializar-se na construção de villas de luxo no mercado nacional e terá como foco o cliente privado.

    A necessidade de segmentar e criar entidades autónomos é justificada pela especialização exigida pelo mercado, no caso da primeira, e de ocupar um nicho onde a procura tem sido constante nos últimos anos e onde não existe oferta a nível nacional, no caso da segunda. “Estas são actividades que, obviamente, já realizávamos enquanto Map Engenharia, mas a especialização é uma resposta às necessidades especificas que o mercado procura. No caso da Villas é no fundo dar uma ‘assinatura’ à construção de projectos que são exigentes”, justifica José Rui. “Sentimos que o mercado, nestas duas áreas de actividade, procura empresas especializadas, também porque a actuação junto dos clientes requer uma actuação diferente com forte componente de concepção, design e arquitectura”, reforça Diogo Abecasis. “Ao passo que um grande empreendimento tem uma gestão contratual muito mais formal. Nestas áreas, quer de fit out quer na construção de moradias, trata-se de concretizar sonhos. Agora, quer num caso quer noutro, são actividades que a MAP Já faz, na nossa carteira temos fit out, obra residencial de luxo, mas esta segmentação vai nos trazer duas vantagens. Por um lado, conseguimos atrair mais negócio para as diferentes especialidades e, por outro, vamos prestar um melhor serviço”, argumenta Diogo Abecasis.

    Da construção saltamos para a prestação de serviços e é nisso que a Map Property Services se irá focar. A nova empresa irá dedicar-se às áreas de gestão e manutenção de edifícios, mais uma vez em resposta à crescente solicitação do mercado. “Os edifícios estão cada vez mais sofisticados, com necessidades de manutenção preventiva e reactiva e claramente esta á uma área com forte crescimento. Fazia sentido criar dendo do universo do grupo uma empresa capaz de lhe dar resposta”, explica Diogo Abecasis.

    Promoção Imobiliária e outros investimentos
    A Map Real Estate é a quarta nova empresa do grupo e, como o nome indica, dedicada ao investimento e promoção imobiliária. Ainda que ambos os CEO´s sublinhem que não estão no mercado para concorrer com outros players no mercado. “O nosso core business é, reforço, a construção e gestão de património, ou seja, tem muito mais a ver com execução. Esta é uma actividade que gera capital e queremos investir esse capital numa área onde o nosso know how é uma mais-valia, ao esmo tempo que geramos actividade para as empresas do grupo”, explica José Rui Menezes e Castro. O gestor, que é à semelhança de Diogo Abecasis, engenheiro de formação, sublinha que “não somos um promotor imobiliário, não somos meramente um gestor imobiliário, somos, sim, um veículo de co-investimento imobiliário e queremos com a Map Real Estate apresentar uma solução ao envolver-nos no risco da promoção com investidores, mas garantindo o controlo do risco do custo da construção. Esta é a mais-valia que aportamos ao mercado e, eventualmente, venha a desbloquear muitos projectos que hoje estão parados”, afirma José Rui.
    O primeiro projecto da Map Real Estate irá nascer em Almada, está em fase de licenciamento e, para já, é uma estreia a “solo”, com foco no segmento residencial. “ainda é prematuro falar deste projecto. Foi uma oportunidade que identificámos, e podemos vir a ter um parceiro no seu desenvolvimento. Mas existem outras oportunidades e muitas vezes até são os promotores imobiliários a desafiarem-nos. E esta é a mensagem. Não queremos criar um braço de promoção imobiliária, mas sim sermos um parceiro estratégico. Os nossos recursos não são ilimitados, mas sempre que haja uma oportunidade em que acreditamos, que haja recursos para o fazer, vamos considerá-la. Temos uma equipa focada nesta área para avaliar e estabelecer parcerias”, considera ainda Diogo Abecasis.
    A actuação da empresa é de âmbito nacional, procurando sempre “a melhor localização para o produto”.

    A sexta, e última empresa é a Map Capital, a divisão empresarial orientada para a diversificação de negócios que complementam as actividades do grupo, com o objectivo de criar valor para o mesmo. “Iremos ter uma participação activa nessas empresas, mas a gestão dessas entidades continuará a ser autónoma”, explica José Rui Meneses e Castro.

    Crescimento, facturação e recursos
    Timing! Ambos os fundadores da Map, agora Map Group garantem que este é o momento certo para a mudança. “Acho que a Map está numa óptima fase. Estamos no melhor ano de sempre da Map. Independentemente desta mudança a Map iria crescer. Este ano esperamos duplicar o nosso volume de negócios e fechar 2024 com um volume de negócios de cerca de 80 milhões de euros, para além de termos atingindo um nível de estabilização, maturidade e, naturalmente, crescimento que nos permite dar uma resposta transversal noutras áreas que até aqui não estavam a ter a atenção devida”, adianta Diogo Abecasis.

    O maior impacto da criação do Grupo e das suas seis empresas é esperado a partir de 2025, ano que marcará o arranque da contabilidade separada do grupo “a expectativa é que esta diversificação venha a duplicar a facturação do grupo, devido â criação de sinergias entre as diferentes áreas”, sustenta, por sua vez, José Rui Menezes e Castro.
    O crescimento do universo empresarial da Map vai obrigar a novas contratações. Assim, actualmente com 150 colaboradores, o MAP Group deverá duplicar esse número até ao final de 2025, para cerca de 300 colaboradores. “Haverá um crescimento em todas as empresas do grupo. Para isso é preciso organização e estamos a passar por um processo interno de transformação para poder dar resposta a todas as áreas”, sublinha o co-fundador da MAP.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Residência de estudantes em CLT concluída até Dezembro

    O projecto, localizado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães (Avepar) e avaliado em 15 milhões de euros, arrancou em Maio deste ano e deverá ficar concluído agora no último trimestre do ano. Este projecto, público, é um dos maiores em Portugal que tem como solução construtiva o CLT, cross laminated timber

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    Anunciado no início deste ano, estará pronto a receber entre 150 a 200 estudantes, investigadores e docentes do ensino superior, até ao final de 2024. O projecto financiado pela Câmara Municipal de Guimarães, com um valor de investimento de 15 milhões de euros, montante ao qual acresce o valor do IVA, e situado no Parque de Ciência e Tecnologia de Guimarães, Avepark, destaca-se por ser construído em madeira, mais concretamente em CLT, ou cross laminated timber, sendo uma das maiores obras do género no país, marca um avanço na adopção de soluções construtivas rápidas e sustentáveis.
    O projecto de arquitectura tem a assinatura do Pitágoras Group e a sua construção juntou duas das maiores empresas do sector da construção da madeira em Portugal: a Portilame e a Carmo Wood, com a empreitada entregue ao consórcio ACE INCONS/LUCIOS.
    Com três pisos, 20 quartos individuais, 35 quartos duplos, 24 estúdios, além de unidades T0, T1 e T2, e espaços comuns para convívio e lazer, o edifício acolherá entre 150 e 200 residentes, numa resposta directa à crescente necessidade de alojamento acessível e sustentável, especialmente no contexto da crise habitacional que afecta Portugal
    Ao todo foram necessários 5.151 m² de paredes e 9.929 m² de lajes em CLT e 337 m³ de vigas lameladas, destacando-se, aqui, a rapidez de montagem desta solução modular que exige uma preparação meticulosa, mas oferece elevados níveis de rendimento e sustentabilidade. A sua execução em tempo recorde – a obra arrancou em Maio de 2024 e tem conclusão prevista para este último trimestre do ano – reflecte o elevado rendimento de montagem desta tecnologia.

    Parceria estratégica para fomentar construção em Madeira
    A parceria estratégica entre as duas empresas concorrentes na construção em madeira surge da vontade de impulsionar a construção com madeira em edifícios com três ou mais pisos, de forma mais eficiente, rápida e sustentável. “O mercado de construção em madeira está em crescimento, e com este projecto provamos que as soluções em CLT podem ser aplicadas com sucesso a edifícios em altura, respondendo de forma eficaz às necessidades habitacionais e ambientais”, comenta João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering.
    Projectado para ser uma referência na cidade e no país, com foco em eficiência energética, sustentabilidade e inovação, este novo edifício destaca-se pelas suas características “net-zero”, como a autossuficiência energética, baixas emissões de CO2 e custos de manutenção reduzidos, além da adaptabilidade ao longo do tempo.
    “Estamos entusiasmados por concluir este projecto num prazo tão curto, demonstrando que a construção em CLT pode ser uma solução viável, rápida e altamente sustentável para a crise habitacional em Portugal. A preparação detalhada, os anos de experiência e o conhecimento técnico aplicados ao longo de todo o processo foram cruciais para o sucesso desta obra”, acrescenta Luis Rocha, Chairman e cofundador da Portilame.
    A colaboração entre a Portilame e a Carmo Wood, anunciada no início deste ano, visa consolidar a presença das duas empresas no mercado da construção em altura com madeira, utilizando CLT como material principal. Esta tecnologia permite a construção de edifícios de múltiplos andares com uma eficiência energética notável, reduzindo significativamente as emissões de CO2, promovendo edifícios net-zero e assegurando custos reduzidos de manutenção a longo prazo.

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    Nova unidade de saúde em Guimarães a concurso por 13,6M€

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro

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    O concurso para construção do Centro de Saúde da Encosta da Penha, freguesia da Costa, concelho de Guimarães, foi hoje publicado em Diário da República (DR), num investimento de cerca de 13,6 milhões de euros.

    Os interessados devem apresentar as propostas até 18 de Novembro deste ano, o prazo de execução do contrato é de 456 dias e o custo da empreitada ascende a 13,6 milhões de euros (mais IVA), segundo o anúncio do DR. A proposta para o lançamento da obra a concurso obteve aprovação unânime na reunião do executivo municipal, realizada a 14 de Outubro.

    “Trata-se de uma obra que terá um valor base de cerca de 13,6 milhões de euros, e que virá dotar Guimarães de uma unidade de saúde que agregará os serviços de Unidade de Saúde Familiar, Unidade de Saúde Pública, Unidade de Cuidados de Comunidade, e Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados e Centro de Diagnóstico Integrado com Serviço de Atendimento Permanente”, explica o município de Guimarães, em comunicado.

    A autarquia, liderada por Domingos Bragança, refere que o novo edifício será dotado de 4 pisos, com ventilação e iluminação naturais, e terá áreas comuns de auditório, cafetaria e recepção geral, áreas que serão servidas por uma entrada geral comum a todas as unidades de saúde e por uma entrada dedicada ao Serviço de Atendimento Permanente.

    Quanto aos espaços exteriores, acrescenta a câmara, propõe-se a continuidade dos arranjos exteriores existentes, compostos por arruamento, estacionamento perpendicular, faixa arborizada e passeio em toda a extensão do terreno.

    “As preocupações ambientais serão tidas em conta nesta nova unidade de saúde, através da especial atenção que será dada à eficiência energética global do empreendimento, em particular das instalações mecânicas de climatização e seus equipamentos, bem como às instalações elétricas e de iluminação”, indica a autarquia.

    Nesse sentido, a obra contempla a instalação “de sistemas de produção de energia térmica, sempre com recuperação de energia, e que tenham por base fontes renováveis, nomeadamente sistemas fotovoltaicos”.

    “O edifício será dotado de um sistema de automatização e controlo (SACE), que se destina a receber e tratar dados provenientes da instalação técnica de AVAC [ar condicionado] e eletricidade, minimizando desta forma a intervenção humana, otimizando o funcionamento da instalação e conduzindo a ganhos efetivos de rentabilidade e consequente diminuição de custos de operação”, refere o município.

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    Reveja os melhores momentos da cerimónia de entrega dos Prémio CONSTRUIR 2024 [c/galeria de imagens]

    A cerimónia deste ano contou com o apoio da Ledvance, na qualidade de main sponsor, da Associação Portuguesa do Alumínio (APAL), da Robert Bosch, Cimpor, Interfer, Jung, Associação KNX Portugal, Leroy Merlin PRO, OLI, Saint-Gobain, Schüco, STET, Tarkett e Victória Seguros

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    Casa cheia no Monsanto Secret Spot, em Lisboa, que acolheu a cerimónia de entrega dos troféus de Melhores do Ano nas áreas da Arquitectura, Engenharia, Construção e Imobiliário.

    Mais de 300 convidados assistiram à consagração das obras e empresas mais votadas pelos assinantes do Jornal CONSTRUIR de entre os mais de 120 nomeados.

    A Casais, com três distinções, foi uma das grandes vencedoras de uma noite que consagrou também a Quadrante (vencedora nas duas categorias em que estava nomeada) e do Art Legacy Hotel, reconhecido não só pelo projecto de arquitectura, da autoria da equipa de Luís Rebelo de Andrade, como pela promoção, da responsabilidade da My Story Hotels. A Torre Infinity foi também distinguida com dois troféus, tal como a Reabilitação do Viaduto Duarte Pacheco.

    A cerimónia deste ano contou com o apoio da Ledvance, na qualidade de main sponsor, da Associação Portuguesa do Alumínio (APAL), da Robert Bosch, Cimpor, Interfer, Jung, Associação KNX Portugal, Leroy Merlin PRO, OLI, Saint-Gobain, Schüco, STET, Tarkett e Victória Seguros

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