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Fusões e Aquisições crescem 24% em Outubro

Até Outubro o mercado transaccional registou 413 transacções, num total de 10,5 MM€ O sector de Tecnologia é líder em volume, com 85 operações e as empresas norte-americanas aumentaram em 184% as suas aquisições

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Até Outubro o mercado transaccional registou 413 transacções, num total de 10,5 MM€ O sector de Tecnologia é líder em volume, com 85 operações e as empresas norte-americanas aumentaram em 184% as suas aquisições

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O mercado transaccional português registou um total de 413 transacções e movimentou 10,5 mil milhões de euros, no qual menos de metade, 46%, do total das transacções possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com o Datasite. Estes números representam um crescimento de 24% no número de transacções em comparação ao mesmo período de 2020. Contudo, revela o mesmo documento houve uma diminuição de 39% do capital mobilizado.

Em Outubro, foram registadas 43 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de 834,99 milhões de euros. Em termos sectoriais, a Tecnologia lidera como sector mais activo, com 85 transacções, seguido pelo Imobiliário, com 61 operações e o Financeiro e Seguros, com 47 transacções.

Âmbito Cross-Border

As empresas norte-americanas aumentaram em 184% suas aquisições no mercado português, mobilizando um capital de 1,3 mil milhões de euros até Outubro. Quanto ao número de transacções, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 50 operações. Os Estados Unidos em segundo lugar, com 37 operações e a França em terceiro, com 23 transacções.

As empresas portuguesas escolheram a Espanha como principal destino de investimento, com 25 transacções. Em segundo lugar, está o Brasil com sete operações e em terceiro, o Reino Unido com cinco transacções.

As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet aumentaram 193% em comparação ao mesmo período de 2020. Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 12% no período.

Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

Até Outubro, foram contabilizadas 27 transacções de Private Equity com um total de 2,1 mil milhões de euros. Houve uma diminuição de 12% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2020.

Em Venture Capital, foram realizadas 90 operações com um total de 1,2 mil milhões de euros, representando um aumento de 95% no número de transacções.

No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 93 transacções com um valor de 3,3 mil milhões de euros, representando um aumento de 34% no número de operações.

A transacção destacada pelo TTR em Outubro de 2021 foi o investimento da Goldman Sachs Asset Management na Constructel Visabeira, em troca de uma participação minoritária não divulgada. O valor da transacção foi de 200 milhões de euros, como o construir noticiou. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios VdA – Vieira de Almeida e Linklaters UK. Do lado financeiro, a transacção foi assessorada pelo Oliver Wyman Portugal; Alvarium Investment Advisors Portugal; e EY Portugal, o qual realizou uma Due Diligence. O Datasite foi responsável pelo Virtual Data Room.

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Marco Estrela, responsável de I&D do ISQ
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ISQ participa em projecto europeu de aço “verde” produzido com hidrogénio

A iniciativa europeia TransZeroWaste, no valor de 4,99 milhões de euros, visa conceber soluções circulares para a indústria do aço, nomeadamente, através da criação de novas rotas de reciclagem que permitam a utilização eficaz dos resíduos gerados nas instalações industriais

A indústria do aço quer transitar de métodos produtivos tradicionais, baseados em combustíveis fósseis, para métodos mais sustentáveis e de baixo teor em carbono. A iniciativa europeia TransZeroWaste, no valor de 4.99 milhões de euros, que o ISQ integra, visa precisamente conceber soluções circulares para a indústria do aço, na qual o Instituto vai liderar a avaliação económica e ambiental das novas tecnologias bem como aconselhamento quanto a indicadores de circularidade.

Esta iniciativa “centra-se no desenvolvimento e implementação de tecnologias inovadoras para a reciclagem de resíduos, subprodutos e minérios de baixa qualidade, que se tornam cada vez mais relevantes face à crescente transição para o aço “verde” produzido com hidrogénio”, explica Marco Estrela, responsável de I&D do ISQ.

O TransZeroWaste propõe, assim, a criação de novas rotas de reciclagem que permitam a utilização eficaz dos resíduos gerados nas instalações industriais de produção de aço, nomeadamente, calamina, resíduos oleosos e minérios de qualidade inferior, auxiliando na continuidade do abastecimento de matérias-primas e contribuindo para uma economia circular.

Adicionalmente, o ISQ está encarregue da investigação dos diferentes cenários de transição para dois casos de estudo de implementação industrial, na Alemanha (Dillinger Hüttenwerke) e em Espanha (Celsa Barcelona), simulando a alteração dos fluxos de massa com a introdução de novos processos de peletização (a frio e a quente), briquetagem e redução directa, essenciais para a adaptação às exigências da produção de aço “verde”, assim como pela elaboração de modelos de negócio sustentáveis para a comercialização e a exploração dos resultados do projecto.

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Mello RDC lança projecto de habitação São Ciro 19

Localizado perto do jardim e da Basílica da Estrela, da Tapada das Necessidades e de Campo de Ourique, o São Ciro 19, foi pensado como uma “reinterpretação” da tipologia tradicional da habitação nobre em Lisboa

A Mello RDC, um family office gerido por António Ribeiro da Cunha, continua a apostar em projectos na capital e acaba de lançar um novo edifício residencial, o São Ciro 19. Dos 13 apartamentos em venda, 4 já se encontram reservados. A comercialização é feita exclusivamente pela Mello RDC. O projecto, já em comercialização, deverá estar concluído em finais de 2026.

Localizado perto do jardim e da Basílica da Estrela, da Tapada das Necessidades e de Campo de Ourique, o São Ciro 19, foi pensado como uma “reinterpretação” da tipologia tradicional da habitação nobre em Lisboa.

“O São Ciro 19 é mais uma aposta que fazemos neste eixo da capital que é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com grande potencial e edifícios muito interessantes para habitação. Tal como noutros projectos o São Ciro 19 respeita a arquitectura original, valoriza a traça antiga e o contexto urbano em que está inserido”, refere António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC.

No São Ciro 19 cada linha é desenhada em “perfeito diálogo” entre a tradição lisboeta e a modernidade. “As amplas janelas oferecem a luz natural aos apartamentos e a distribuição distintas das 13 unidades residenciais permitem estilos de vida e vivências diferenciadas. Com uma área comum ampla no exterior, estacionamento subterrâneo e espaços verdes e piscina, o São Ciro 19 é um oásis no centro de Lisboa”. O projecto de arquitectura é do Posto 9.

Merece destaque o espaçoso apartamento T3 localizado no piso -1, com acesso direto ao jardim exterior privado, ou os dois apartamentos duplex, com terraço privado e piscina nos pisos superiores.

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Gaia registou 3400 pedidos de licenciamento de novos fogos em 2024

Com 3.400 novos fogos em 2024, Gaia tem o dobro das intenções de promoção face à média dos concelhos do grande Porto Os dados resultam do novo observatório imobiliário de Gaia, uma iniciativa da autarquia de Gaia em colaboração com a confidencial imobiliário

Vila Nova de Gaia é, a par do Porto, o principal destino do investimento em nova habitação no país, registando pedidos para o licenciamento de 3.400 novos fogos em 2024. O concelho equipara o pipeline residencial ao do Porto, com os mesmos 3.400 fogos, e supera o de Lisboa, com 2.600 unidades projectadas, mais que duplicando a dinâmica regional. Em média, em 2024 foram submetidos a licenciamento 1.500 fogos por município na região do Grande Porto, mostram os primeiros dados apurados no âmbito do Observatório Imobiliário de Gaia. Esta plataforma resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Confidencial Imobiliário, disponibilizando indicadores estatísticos regulares sobre o mercado imobiliário habitacional no concelho, incluindo na vertente de compra e venda, arrendamento, promoção e dinâmica de licenciamento.

No território municipal, a freguesia de Canidelo é mais dinâmica, com 36% dos fogos em carteira (1.220), destacando-se também a União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, com 25% (860 fogos). A União de Freguesias de Stª Marinha e S. Pedro da Afurada agrega 16% do pipeline concelhio (550 fogos), enquanto os restantes fogos se distribuem entre as áreas urbanas interiores de Gaia (12%, 390 fogos) e as restantes áreas litorais (11%, 360 fogos).

Em termos de resposta de concretização deste investimento, o município aprovou o licenciamento de cerca de 1.900 fogos em 2024, registando um incremento da actividade no 2º semestre do ano e um ritmo de licenciamento que duplica a média regional, que foi de 800 fogos licenciados por município.

Este é terceiro ano em que Vila Nova de Gaia se afirma como o principal destino para o investimento em nova habitação no país, no contexto de um mercado que conjuga uma forte dinâmica da procura e preços médios de venda cerca de 27% abaixo do Porto. Em 2024, os preços de transacção de habitação no concelho atingiram os 2.372€/m2, comparando com os 3.256€/m2 praticados no Porto. Noutra perspectiva, os dados do Observatório Imobiliário de Gaia mostram o impacto da atracção de investimento em habitação na valorização do concelho, onde o preço médio de venda dos fogos novos em 2024 foi de 3.735€/m2. Este valor praticamente duplica o preço praticado na venda da habitação usada, que atingiu os 1.963€/m2 no mesmo período.

Em 2024, foram transacionados 5.900 fogos no concelho, traduzindo um aumento de 20% face ao ano anterior. O mercado exibiu uma trajectória de forte recuperação da actividade ao longo do ano, com o 4º trimestre a transaccionar 1.700 fogos, ou seja, mais 48% do que os 1.160 vendidos o período homólogo.

“O novo Observatório Imobiliário de Gaia afirma-se como uma central de informação sobre as dinâmicas nesse concelho, dando a todos os interessados acesso aberto aos principais dados do mercado. A Confidencial Imobiliário, entre outros conteúdos, desenvolveu especificamente para esse efeito um Índice de Preços e um Índice de Rendas de Habitação, para monitorizar as principais tendências nesse território”, afirma Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

António Miguel Castro, presidente do conselho de administração da empresa municipal Gaiurb, realça que “Vila Nova de Gaia está a consolidar-se como uma cidade do futuro, dinâmica e atractiva, onde o desenvolvimento urbano sustentável, saudável e social caminham lado a lado com a criação de novas oportunidades económicas. Os dados do Observatório de Vila Nova de Gaia são mais um sinal claro da visão proativa e moderna do município, refletindo um compromisso firme com a gestão inteligente e a tomada de decisões fundamentadas”.

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Sector privado pode salvar o estado? Mais de metade dos empresários acreditam que sim

Após a nomeação de Elon Musk para liderar um departamento de eficiência governamental nos Estados Unidos, mais de metade dos empresários inquiridos afirmam que gestores vindos do sector privado poderiam melhorar a gestão do Estado. O Barómetro KAIZEN™ inquiriu mais de 250 gestores, de médias e grandes empresas, que actuam no mercado português e que, no seu conjunto, representam mais de 35% do PIB nacional

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O ambiente económico global está a ser marcado por uma desaceleração generalizada, resultante de incertezas políticas e económicas. As empresas portuguesas têm enfrentado desafios como a escassez de mão de obra qualificada e exigências crescentes por práticas sustentáveis.

Ainda assim, apesar deste contexto instável, a confiança dos gestores na economia nacional permanece inalterada, com uma pontuação de 12,7, ligeiramente superior ao valor de 12,6 registado na última edição do Barómetro Económico realizado em Novembro de 2024.

Do panorama político nacional à economia global: os desafios que moldam o futuro das empresas
A queda do governo português gerou um clima de incerteza, impactando directamente o cenário político e económico. Esta mudança tem causado apreensão entre os líderes empresariais, sobretudo quanto aos efeitos na estabilidade do país a curto e médio prazo. Ainda assim, 59% dos gestores inquiridos acreditam numa estabilização a curto prazo. Para estes líderes, o impacto político será temporário e não comprometerá os avanços estruturais já alcançados. Não obstante, a percepção sobre as consequências da queda do governo não é unânime: 33% dos inquiridos consideram que o cenário político aumentará a incerteza e as dificuldades económicas, enquanto 5% acreditam que a economia já se encontrava fragilizada antes da instabilidade política, vendo este factor apenas como mais um elemento no actual contexto já desafiante. Por outro lado, uma minoria dos inquiridos (3%) encara esta conjuntura como uma potencial oportunidade para redefinir o rumo político e económico do país.

Mais do que resistir à incerteza, a economia portuguesa tem demonstrado uma notável capacidade de adaptação. Mesmo num cenário de imprevisibilidade, as empresas têm ajustado estratégias e procurado soluções para manter a sua competitividade. Prova disso é que 70% dos gestores afirmam ter cumprido, ou até superado, os objectivos traçados para 2024, evidenciando a resiliência do tecido empresarial.

Outro tema de relevância nacional em destaque foi a identificação das principais áreas da Administração Pública que requerem maior intervenção e reestruturação, para melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços prestados. A Justiça surgiu como a área prioritária, apontada por 86% dos inquiridos, seguida da Saúde, com 79% dos votos.

Além de identificar as áreas mais críticas da Administração Pública, analisou-se, também, de que forma a sua gestão poderia ser optimizada. Questionou-se, então, os empresários portugueses sobre o impacto que os gestores do sector privado poderiam ter na melhoria da gestão do Estado. A reflexão surge em resposta à nomeação de Elon Musk para liderar um departamento de eficiência governamental nos EUA, destacando a busca por maior optimização na Administração Pública. Neste contexto, 38% dos empresários reconhecem a importância de trazer para o sector público práticas de eficiência e inovação focadas em resultados, acreditando que a experiência do sector privado pode impulsionar a optimização de processos e o desenvolvimento de soluções mais ágeis e eficazes, sem descurar a necessidade de um profundo conhecimento do funcionamento da Administração Pública. 25% dos gestores também corrobora com esta tese, afirmando que a experiência do sector privado pode trazer maior rigor e eficiência para a gestão pública.

No que diz respeito às relações comerciais internacionais, outro factor de preocupação para as empresas portuguesas são as possíveis tarifas que os Estados Unidos possam vir a impor sobre produtos da União Europeia. Embora tais tarifas ainda não tenham sido implementadas, 38% dos inquiridos consideram que o impacto potencial seria moderado, pois acreditam que existem alternativas para contornar os desafios, como a diversificação de mercados ou ajustes nas cadeias de abastecimento. Já 31% dos empresários avaliam que o impacto seria elevado, uma vez que algumas empresas seriam bastante prejudicadas, ainda que o efeito global pudesse ser moderado. Para 15% dos inquiridos, o impacto seria muito elevado, podendo afectar substancialmente sectores estratégicos da economia. 16% dos gestores acreditam que o impacto seria reduzido ou nulo, com pouca influência sobre a maioria das indústrias.

“Os resultados deste Barómetro demonstram que, num contexto de incerteza económica e instabilidade política, as empresas portuguesas continuam a demonstrar uma notável capacidade de adaptação. A chave para a competitividade reside na conjugação de três factores essenciais: eficiência operacional, inovação tecnológica e uma cultura de melhoria contínua. Mais do que reagir às mudanças, é fundamental antecipá-las e transformar desafios em oportunidades de crescimento sustentável.”, afirma António Costa, CEO do Kaizen Institute.

O Barómetro Kaizen é um estudo de opinião desenvolvido semestralmente pelo Kaizen Institute, em Portugal, junto de administradores e gestores de médias e grandes empresas, que actuam no mercado português, sobre a sua perspectiva quanto a temas de actualidade, à evolução da economia e do seu negócio, perspectivando tendências e desafios.

A edição de março do Barómetro KAIZEN™ inquiriu mais de 250 gestores de empresas que representam, no seu conjunto, mais de 35% do PIB de Portugal.

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Corticeira Amorim e Rockwell Group promovem a cortiça em Milão

Inovação, design e sustentabilidade vão marcar a participação do grupo português líder mundial em cortiça na mais importante certame mundial de design: a Milan Design Week

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A Corticeira Amorim, numa estreita colaboração com o Rockwell Group, empresa internacional de arquitectura e design, irá estar presente na Milan Design Week, em Itália, de 8 a 13 de Abril. Esta participação será concretizada através da exposição imersiva Casa Cork, concebida por David Rockwell, desenvolvida no âmbito de Cork Collective, o programa de sustentabilidade centrado na recolha e reciclagem de rolhas nos EUA, fundado pela Corticeira Amorim com outros parceiros, com o objectivo de reduzir o desperdício e promover a economia circular.

Aliando inovação, design e sustentabilidade, Casa Cork by David Rockwell acolhe uma vasta programação, dando a oportunidade aos visitantes de conhecerem a fundo o mundo da cortiça, da floresta ao produto e, deste, à sua reciclagem, através de uma experiência interactiva, da participação em workshops e palestras e de uma mostra de produtos inovadores e de designers internacionais, que destacam a versatilidade da cortiça, um dos materiais mais sustentáveis do mundo. Adicionalmente, este espaço será palco para a apresentação dos seis projectos vencedores do Concurso de Design para Estudantes, desenvolvido pelo Cork Collective com o apoio da Amorim Cork Solutions e da Amorim Cork Itália, envolvendo estudantes da Parsons School of Design de Nova Iorque e do Politecnico di Milano.

Casa Cork by David Rockwell funcionará, assim, como um laboratório vivo, demonstrando como a cortiça pode ser integrada de forma sustentável e criativa em projectos de arquitectura e design.

António Rios de Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim afirma “Estamos muito entusiasmados por regressar à Milan Design Week, no âmbito desta parceria com o Rockwell Group, para promover a cortiça portuguesa em Itália, um mercado estratégico e tão relevante para a Corticeira Amorim. Casa Cork apresenta a cortiça como um super material, demonstrando a sua performance, sustentabilidade e factor premium, cruzando as duas mais relevantes áreas da Corticeira Amorim – rolhas e aplicações técnicas –, assim promovendo esta indústria singular e fomentando práticas mais sustentáveis.”

“Através da promoção de campanhas de recolha e reciclagem de rolhas a nível internacional, temos procurado transformar a percepção do público, informando e sensibilizando para que reconheçam que uma rolha de cortiça não é um resíduo. Pelo contrário, é uma matéria-prima natural, que pode ganhar uma nova vida, ser transformada em novas e diversas aplicações. Em Portugal, também estamos profundamente empenhados neste objectivo, procurando criar condições para a recolha selectiva de rolhas de cortiça usadas, promovendo a sua reciclagem e, assim, contribuindo também para um futuro mais sustentável.” acrescenta.

Por sua vez David Rockwell, fundador e presidente do Rockwell Group, afirma “Estou muito satisfeito com esta colaboração e com a programação que organizámos para Casa Cork. Não consigo imaginar um ambiente melhor para aprender sobre este material incrível e as formas como nos pode ajudar a agir de acordo com o nosso imperativo de conceber de forma mais inteligente e sustentável. Na Casa Cork a comunidade do design terá oportunidade de ouvir a reflexão e o testemunho de alguns dos mais destacados criativos que que trabalham na vanguarda do design sustentável.”

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AEP de regresso à Alemanha com sector da construção

A Associação Empresarial de Portugal, AEP, e seis empresas portuguesas participam, entre os dias 7 e 13 de Abril, na BAUMA, a maior feira a nível mundial de máquinas e equipamentos para a construção, que se realiza em Munique, na Alemanha

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A participação na BAUMA faz parte da estratégia de abordagem à Alemanha levada a cabo pela AEP, que consiste em participações regulares em eventos especializados, evidenciando a aposta no maior mercado da Europa.

“O sector da construção é fundamental para a promoção de actividades e sectores conexos geradoras de valor e de criação de emprego. Fomenta um ecossistema económico abrangente ao alcançar uma ampla variedade de actividades interligadas, como se pode verificar pelas empresas que integram a comitiva da AEP. A BAUMA é o espaço certo para as empresas verificarem estratégias, investimentos, fornecedores, parceiros e para a indústria portuguesa mostrar as suas mais recentes novidades”, lembra o presidente do Conselho de Administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro.

A Alemanha é uma das mais avançadas e desenvolvidas economias do mundo, altamente inovadora e voltada para a exportação. Com um elevado poder de compra, é a quarta economia mundial, o maior mercado da União Europeia e um dos principais exportadores e importadores a nível mundial. Para além da dimensão do mercado, a Alemanha é um importante parceiro económico para Portugal ao oferecer oportunidades de negócio em diversos sectores de actividade.

A BAUMA, que se realiza de três em três anos e esgota sempre o espaço disponível, ocupa um total de exposição (recinto e área ao ar livre) de 614 mil m2. A última edição, em 2022, contou com 3200 expositores de 60 países e 495 mil visitantes oriundos de mais de 200 países e regiões.

Com a AEP vão seis empresas: Agrosport (estruturas de construções metálicas); Catari Indústria (sistemas de andaimes e equipamentos de protecção colectiva); Cruz Martins & Wahl (fundição de ferro fundido); Fravizel (equipamentos de terraplanagem); Ilmar (máquinas para as indústrias de materiais de construção, cerâmica e vidro); e Produtiva (telas metálicas de arame).

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A arquitectura nacional em destaque em Osaka

A contagem decrescente para a abertura da Expo 2025 Osaka, no Japão, já começou. A exposição arranca a 13 de Abril e decorre até 13 de Outubro. O Pavilhão de Portugal tem a assinatura de Kengo Kuma, reafirmando a ligação intrínseca entre os dois países através da arquitectura. Talvez para compensar a falta de assinatura nacional no pavilhão, a organização fará da arquitectura nacional um tema de destaque

Durante seis meses deverão visitar a ilha de artificial de Yumeshima, palco da exposição, cerca de 28 milhões de visitantes, contando-se em 160 o número de países ali representados. Os 155 hectares, organizados em círculo, estão divididos em distritos: Saving Lives, Connecting Lives e Empowering Lives. É neste último que o Pavilhão de Portugal ficará localizado.
Projectado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, o Pavilhão de Portugal, é um convite a descobrir o oceano, um tema central da participação de Portugal num evento que é grandemente dedicado ao tema “Desenhar as sociedades do futuro”, à promoção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e à estratégia japonesa Sociedade 5.0, que defende um sistema socioeconómico sustentável e inclusivo. Uma das características mais distintivas desta exposição internacional será o esforço para dar uma imagem realista de uma sociedade futura não apenas através do pensamento, mas também através da acção. Posicionando o recinto como um laboratório onde serão testadas, e aplicadas, novas tecnologias e sistemas.
O tema da participação portuguesa, “Oceano Diálogo Azul” cruza o universo da Expo’98 de Lisboa, com o passado histórico que ligou Portugal e o Japão e a projecção do país actual, que quer liderar em políticas marítimas.

O Pavilhão
O projecto arquitectónico expressa a dinâmica do movimento oceânico através da desconstrução do espaço, utilizando cordas suspensas e redes recicladas para criar um efeito perene e exposto aos elementos naturais como o sol e o vento.
O volume do Pavilhão é marcado por uma instalação cénica que simboliza a praça superior suspensa como uma onda, criando uma imagem marcante para quem visita e para quem passa no exterior.
Situado na zona ‘Empowering Lives’ do recinto da Expo 2025 Osaka, perto do pavilhão do Japão, o Pavilhão de Portugal beneficia de uma localização estratégica, oferecendo também um espaço único de interacção com o “Grand Ring” da Expo 2025 Osaka.
Além do espaço para exposições, terá uma loja, um espaço de restauração dedicado à promoção da gastronomia portuguesa e um espaço multiusos preparado para acolher eventos de diversas tipologias.
A loja terá um conceito adaptado ao tema da participação de Portugal na Exposição, centrado no oceano e na sua conservação, promovendo produtos de design ecológico, feitos a partir de materiais naturais de origem portuguesa e de forte cariz identitário, como a cortiça, o burel e o vime.

A arquitectura
O facto do Pavilhão de Portugal não ser assinado por um arquitecto português deixa algum desconforto e gerou críticas junto da Aicep Portugal Global, ainda que o mesmo tenha a assinatura do arquitecto japonês que ao longo dos últimos anos se vem afirmando em terreno nacional. Este é mais reforço na já forte ligação de Kengo Kuma a Portugal. Mas Portugal, país de Arquitectos, marcará presença em Osaka com a organização a reservar-lhe espaço na agenda. Ao longo de seis meses Portugal vai apresentar exposições, workshops e concertos que abrangem várias áreas artísticas e culturais, entre elas destaque para as exposições sobre arquitectura portuguesa que levará ao Japão os trabalhos de Siza Vieira, Manuel Aires Mateus, Ricardo Bak Gordon e Inês Lobo. A nova geração de arquitectos portugueses também estará em destaque numa exposição que tem a curadoria de Andreia Garcia e que envolve mais de duas dezenas de ateliers – Atelier Local; Sami; Atelier Cru; Luísa Bebiano, Rita Aguiar-Rodrigues; Diogo Aguiar; Pura Atelier; Nuno Melo Sousa; Summary; Miguel Marcelino; JQTS; Cabinnet; Circunflexo; Barão-Huter; In vitro; Mero; Inês Pimentel; Campo Arquitectura, Conde Paradela; Patrícia da Silva; SIA; fala; e Branco del Rio.
Também o design gráfico, através de uma exposição do Atelier Barbara Says, as astes e ofícios, com o programa Saber Fazer da DG Artes, e vários artistas plásticos, como Fernanda Fragateiro, Daniel Blaufuks, Ana Aragão, Ass Fuel ou Vanessa Barragão vão marcar presença em Osaka. A programação do Pavilhão de Portugal abrange ainda a música, cultura, economia, arte e gastronomia nacionais.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Grupo Norfin anuncia construção de hotel da marca JW Marriott

O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa será desenvolvido no resort Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos, no Algarve. As escavações para a construção começaram em Fevereiro de 2025

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O Grupo Norfin anuncia a construção de um hotel de cinco estrelas com 172 quartos, que se junta ao prestigioso Estrela Michelin Al-Sud. O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa será desenvolvido no resort Palmares Ocean Living & Golf, em Lagos, no Algarve. As escavações para a construção começaram em Fevereiro de 2025.

O JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa contará com 172 quartos e suites de luxo, localizado entre a baía de Lagos e a ria de Alvor, em simbiose com a natureza circundante e a vista para o Oceano Atlântico. No futuro, o projecto incluirá, também, 133 residências da marca JW Marriott, totalizando 305 unidades geridas pela JW Marriott. O projecto tem assinatura dos ateliers RCR Arquitectes e Goddard Littlefair.

“Este hotel JW Marriott é o primeiro da marca em Portugal e será o factor que irá elevar o resort em Palmares, estabelecendo uma nova referência de luxo para o Algarve. Seleccionámos cada detalhe do design do hotel para criar a atmosfera perfeita, reflectindo a qualidade das características naturais e do enquadramento do resort. Cada pormenor foi cuidadosamente pensado para proporcionar um ambiente sofisticado e confortável”, explica Francisco Sottomayor, CEO do Grupo Norfin.

O design de interiores do hotel, criado pelo reconhecido Goddard Littlefair, complementa esta visão arquitectónica do estúdio RCR Arquitectes ao garantir uma ligação entre os espaços interiores e exteriores. Martin Goddard, director e fundador da Goddard Littlefair, explica que “o nosso objectivo foi criar interiores que estivessem profundamente ligados à paisagem, misturando influências mouriscas com a rica cultura e o artesanato do Algarve. O resultado é um espaço imersivo, táctil e em harmonia com a sua envolvente, equilibrando sofisticação com um verdadeiro sentido de lugar”.

Entre as comodidades exclusivas, o JW Marriott Algarve Palmares Hotel & Spa contará com um restaurante de serviço contínuo e um espaço de fine dining de assinatura, complementados por um bar junto à piscina, um lounge & bar no lobby, um centro de bem-estar e fitness, um clube infantil Family by JW, piscinas interiores e exteriores, salas de reuniões, serviços de quarto e de motorista, bem como salas exclusivas para tratamentos de spa.

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José Dias, presidente da Associação Portuguesa de Alumínio (APAL)
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APAL lança “Parceiros”

A Associação Portuguesa do Alumínio (APAL) lançou recentemente o projecto estratégico ‘Parceiros’. A iniciativa visa fortalecer o sector transformador do alumínio em Portugal, promovendo sustentabilidade, capacitação técnica e alinhamento com as metas de descarbonização nacionais e europeias. Com foco inicial no sector AEC (arquitectura, engenharia e construção), o projecto pretende ser o elo essencial entre a indústria e as exigências de um mercado em transformação

Lançado recentemente o projecto estratégico “Parceiros” da Associação Portuguesa do Alumínio, APAL, tem como meta capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado, apoiar a transição para práticas mais sustentáveis e alinhar a indústria com as metas nacionais e europeias de descarbonização e eficiência energética. O projecto surge com o objectivo de abarcar o sector transformador, a começar, desde logo sector AEC. “Há cerca de três anos decidimos de uma forma muito intensa promover junto do mercado todas as vantagens associadas à utilização do alumínio, nas suas várias utilizações. Fazendo um diagnóstico, temos uma representatividade quase total do sector de extrusão em Portugal, mas falta-nos ali um link para o sector transformador que é igualmente importante e que, na verdade, é aquele que consegue garantir uma equidade qualitativa ao nível de todo o ciclo do produto”, explica José Dias, que lidera a Associação desde Julho do ano passado.

O projecto agora lançado visa precisamente ser o elo com as indústrias transformadoras, a começar por aquelas ligadas ao sector AEC “ou seja, as empresas transformadoras de alumínio para arquitectura e construção civil – portas, janelas e fachadas”. São cerca de três mil as empresas identificadas a nível nacional, “com dimensões completamente heterogéneas, ou seja, temos empresas quase unifamiliares e temos as de grande dimensão com mais de 200 colaboradores. É importante garantir que este sector tenha uma informação e comunicação harmonizadas e, do ponto de vista estratégico, se encontra preparado para responder aos desafios que o mercado vai enfrentar com as alterações regulamentares que estão a surgir e as alterações processuais que todos queremos implementar para garantir que a sustentabilidade se efectiva em todas as partes do processo”, refere o presidente da APAL.

A Agência para a Energia, ADENE, e o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, são os primeiros parceiros do projecto. Contribuindo para capacitar as empresas com conhecimento técnico actualizado, apoiar a transição para as práticas mais sustentáveis e alinhar a indústria com as metas nacionais e europeias de descarbonização e eficiência energética. “Entidades com elevado conhecimento relativamente àquilo que são os processos legais que estão a ser implementados no sector, e também como uma organização que terá massa crítica para entender alguns constrangimentos que possam existir na realidade do sector, em confrontação com aquilo que é lei, que é emanada de gabinetes políticos, onde nem sempre existe sensibilidade para a realidade no ‘terreno’”, considera José Dias.

Os temas em destaque
Em preparação estão já um conjunto de seminários e acções de formação com vista a capacitar as empresas de informação sobre assuntos críticos, como sejam aqueles relacionados com a taxonomia, implementação da obrigatoriedade de execução de relatórios de sustentabilidade para médias e grandes empresas, de apresentação da declaração de produto, ou aconselhar sobre os investimentos a realizar e os apoios existente em matéria energia renováveis. Os programas a trabalhar incluem ainda os problemas relacionais com a falta de recursos humanos qualificados – um problema transversal ao sector como um todo – e a necessidade de os atrair.
“Foi preparada uma primeira oferta formativa, mas também é a nossa intenção auscultar as próprias empresas para tentar perceber quais são as dificuldades sentidas, no sentido de dar respostas às necessidades identificadas”, refere José Dias.
Numa outra vertente este projecto reforça o papel institucional da Associação no diálogo com o Governo. “As empresas vão ter de percorrer este caminho [o da sustentabilidade]. O que é que nos diz a prática? Que é muito mais fácil anteciparmos aquilo que são as necessidades e as empresas prepararem-se para que quando as imposições chegarem estarem a fazê-lo já de uma forma natural e não imposta. Mas sabemos também que há um enorme déficit de fiscalização em tudo que se determina em Portugal, e, portanto, o facto das empresas não serem conhecedoras e não se prepararem, irá garantidamente criar espaço para um conjunto de práticas que não vão ser as práticas reguladas nem regulamentadas, criando quase que um mercado paralelo que não vai trabalhar de acordo com aquilo que são as normas e as exigências. E isso vai-nos criar um problema adicional”, alerta o presidente da APAL.
Certo é que os próximos anos vão exigir investimentos e comprometimento para garantir haja uma redução na pegada carbónica de cada um dos produtos comercializados.

A repercussão do aumento das tarifas aduaneiras com os EUA
Aproveitamos a conversa com o presidente da APAL para questionar sobre o recente aumento das tarifas aduaneiras decretado pelos EUA. “A questão das taxas impacta um conjunto de associados da APAL, nomeadamente as empresas industriais de extrusão, mas em relação às quais há muito pouca tradição de exportação directa para os Estados Unidos, ou seja, a nossa indústria, a indústria de extrusão, é uma indústria que trabalha muito em mercados de proximidade. Da mesma forma que os EUA, ao nível da extrusão, são também um país com muita tradição e com muita oferta. Por isso diria que impacta de uma forma indirecta”, explica José Dias. “O que acontece é que há um conjunto de indústrias, de produtos de várias áreas, que utilizam o alumínio e que são produzidos em espaço europeu, que se abastecem em produtores nacionais, nomeadamente a indústria automóvel. Os grandes fabricantes, quer alemães, quer franceses, quer espanhóis, utilizam, as extrusoras nacionais como fornecedor de subprodutos para transformar. Portanto, e aí, claramente, onde os associados estão a sentir algum impacto é no decréscimo das encomendas dessas empresas que, naturalmente, elas próprias vão começar a ter mais dificuldade de penetração com os seus produtos no espaço americano”.

Acresce que, em paralelo, “desde há dois anos para cá temos vindo a assistir a uma baixa na carteira de encomendas por via, digamos, das crises financeiras mais visíveis, ou menos visíveis, de dois grandes países, a Alemanha e a França e, portanto, há aqui, digamos, alguma mescla de fenómenos que não permitem perceber o que é que tem uma origem e o que é que tem outra. Neste momento o impacto é assumido e, garantidamente, temos uma grande parte dos associados com quebras que rondam os 10% nas suas carteiras de encomendas previstas para 2025, mas não consigo afirmar de forma peremptória que isso está relacionado com a alteração das tarifas que os Estados Unidos introduziram”

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Contratos de empreitada apresentam crescimento “expressivo” até Fevereiro

Concursos de obras públicas promovidos totalizam 1.727 milhões de euros em Fevereiro, montante representa um acréscimo homólogo de 87%, excluindo o concurso relativo à Linha de Alta Velocidade. Já os contratos celebrados de empreitadas de obras públicas crescem 49%, aponta o recente Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN

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Até ao final de Fevereiro, o volume dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos ascendeu a 1.727 milhões de euros, o que representa uma redução homóloga de 33%. Importa, no entanto, salientar que esta variação é explicada, em grande medida, pela inclusão, em Janeiro de 2024, do concurso relativo à Linha de Alta Velocidade. Excluindo este procedimento, o montante global dos concursos promovidos até Fevereiro de 2025 teria registado um acréscimo homólogo de 87%.

Nos primeiros dois meses de 2025, os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 550 milhões de euros, valor que traduz um expressivo aumento de 70 %, em termos homólogos.

No que concerne aos contratos celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, verifica-se, neste período, uma diminuição de 22% face ao período homólogo, para 25 milhões de euros. Assim, o volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de marco, fixou-se em 632 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 49%(3), em termos de variação homóloga.

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