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    Fusões e Aquisições crescem 24% em Outubro

    Até Outubro o mercado transaccional registou 413 transacções, num total de 10,5 MM€ O sector de Tecnologia é líder em volume, com 85 operações e as empresas norte-americanas aumentaram em 184% as suas aquisições

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    O mercado transaccional português registou um total de 413 transacções e movimentou 10,5 mil milhões de euros, no qual menos de metade, 46%, do total das transacções possuem os valores revelados, de acordo com o relatório mensal do TTR em colaboração com o Datasite. Estes números representam um crescimento de 24% no número de transacções em comparação ao mesmo período de 2020. Contudo, revela o mesmo documento houve uma diminuição de 39% do capital mobilizado.

    Em Outubro, foram registadas 43 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, por um total de 834,99 milhões de euros. Em termos sectoriais, a Tecnologia lidera como sector mais activo, com 85 transacções, seguido pelo Imobiliário, com 61 operações e o Financeiro e Seguros, com 47 transacções.

    Âmbito Cross-Border

    As empresas norte-americanas aumentaram em 184% suas aquisições no mercado português, mobilizando um capital de 1,3 mil milhões de euros até Outubro. Quanto ao número de transacções, a Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, contabilizando 50 operações. Os Estados Unidos em segundo lugar, com 37 operações e a França em terceiro, com 23 transacções.

    As empresas portuguesas escolheram a Espanha como principal destino de investimento, com 25 transacções. Em segundo lugar, está o Brasil com sete operações e em terceiro, o Reino Unido com cinco transacções.

    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet aumentaram 193% em comparação ao mesmo período de 2020. Em relação aos fundos estrangeiros de Private Equity e Venture Capital que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 12% no período.

    Private Equity, Venture Capital e Asset Acquisitions

    Até Outubro, foram contabilizadas 27 transacções de Private Equity com um total de 2,1 mil milhões de euros. Houve uma diminuição de 12% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2020.

    Em Venture Capital, foram realizadas 90 operações com um total de 1,2 mil milhões de euros, representando um aumento de 95% no número de transacções.

    No segmento de Asset Acquisitions, foram registadas 93 transacções com um valor de 3,3 mil milhões de euros, representando um aumento de 34% no número de operações.

    A transacção destacada pelo TTR em Outubro de 2021 foi o investimento da Goldman Sachs Asset Management na Constructel Visabeira, em troca de uma participação minoritária não divulgada. O valor da transacção foi de 200 milhões de euros, como o construir noticiou. A operação contou com a assessoria jurídica dos escritórios VdA – Vieira de Almeida e Linklaters UK. Do lado financeiro, a transacção foi assessorada pelo Oliver Wyman Portugal; Alvarium Investment Advisors Portugal; e EY Portugal, o qual realizou uma Due Diligence. O Datasite foi responsável pelo Virtual Data Room.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    AMT identifica riscos que podem comprometer o andamento dos projectos ferroviários

    Relatório de monitorização da execução dos investimentos da infraestrutura ferroviária, da Autoridade de Mobilidade e dos Transportes, AMT, identifica conjunto alargado de riscos que podem pôr em causa os diferentes investimentos ferroviários em curso

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    O relatório publicado esta semana pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, AMT, tem por base a informação disponibilizada pela Infraestruturas de Portugal, IP, analisa os investimentos previstos e realizados na infraestrutura ferroviária para o período compreendido entre 2015 e Maio de 2024.

    O valor de investimento já acumulado desde 2015 até 2023 e o que se prevê realizar na infraestrutura ferroviária até 2028 e anos seguintes, totaliza 6.202,3 milhões de euros. Deste pacote 2.156,1 milhões de euros são relativos ao “Plano Ferrovia 2020”, e deverão ser concretizados até 2027; 2.893,9 milhões de euros relativos ao Programa Nacional de Investimentos, a realizar até 2028 e anos seguintes; 666,2 milhões de euros correspondentes a “Outros investimentos” até 2028 e anos seguintes; 135,9 milhões de euros relativos ao Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, até 2026; 301,4 milhões de euros do Plano de Investimento do QCA (Quadro Comunitário de Apoio 21-27), até 2028 e anos seguintes; 49 milhões de euros do PRR.

    Segundo o gestor da infraestrutura ferroviária, “no final de 2023 estava executado 66% do total do investimento previsto realizar no Plano Ferrovia 2020, ou seja, 1.414,6 milhões de euros de um total 2.156,10 milhões de euros. No PNI 2030, até ao final de 2023, apenas se executou 1%, e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) 47%”. Assim, “no ano de 2023 a taxa de execução dos investimentos no Plano Ferrovia 2020 foi de 65,3% e nos “Outros Investimentos” de 37%, no PNI 2030 de 25,5% e no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) de 107,5% o que resultou, neste ano, numa taxa média de execução global dos investimentos de 61,3%”.

    Relativamente ao Plano Ferrovia 2020, comparando a calendarização base definida em Fevereiro de 2016 com a calendarização apresentada pela IP em Maio de 2024, verificavam-se nesta data, os seguintes desvios: Sete anos no corredor internacional Norte; quatro anos e três meses no corredor Internacional Sul; oito anos e três meses no corredor Norte-Sul: seis anos e nove meses nos corredores Complementares. A globalidade da conclusão do Plano Ferrovia 2020 apresenta um atraso de seis anos e nove meses.

    “Apesar dos atrasos já estimados pela IP para o Plano Ferrovia 2020, a empresa identificou ainda um conjunto alargado de riscos para a totalidade dos corredores, que podem comprometer as novas datas finais estimadas, nomeadamente: dificuldades dos projectistas e empreiteiros; publicação oportuna das autorizações de despesa; e eventual degradação do quadro macroeconómico”, refere a AMT.

    Relativamente aos investimentos já realizados no âmbito do PNI 2030 e do Sistema de Mobilidade do Metro do Mondego, “a execução orçamental de 2023: de 25,5% para o PNI 2030, o que indicia desde já a possibilidade de ocorrência de atrasos no desenvolvimento dos projectos que poderão comprometer a sua conclusão dentro das datas previstas; e de 107,5% no Sistema do Metro de Mondego, o que neste caso aparece indicar alguma recuperação de atrasos”, considera a gestora da infraestrutura ferroviária.

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    Câmara de Famalicão vai investir 20M€ para transformar Secundária de Joane em “escola do futuro”

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática

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    A autarquia de Vila Nova de Famalicão assinalou, esta quarta-feira, o lançamento da primeira pedra dos trabalhos que vão transformar a secundária da vila de Joane, cujos edifícios datam dos anos 80, numa escola moderna e preparada para o futuro.´

    As obras de ampliação e requalificação da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, em Vila Nova de Famalicão, configuram, de acordo com o presidente da autarquia, Mário Passos, “um sentimento de justiça para com esta comunidade escolar, por uma intervenção há muito necessária e reclamada, tendo em conta que esta era a única escola secundária do concelho que ainda não tinha sido intervencionada”.

    A obra de ampliação e requalificação da escola tem um investimento total estimado (obra, apetrechamento e instalações provisórias) a rondar os 20 milhões de euros, valor comparticipado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), sendo este o maior investimento de sempre em edifícios do parque escolar concelhio.

    “Com melhores condições, estes alunos vão desenvolver as suas competências, vão estar melhor preparados para contribuir para o enriquecimento e desenvolvimento do nosso território, onde poderão desenvolver projetos de vida de sucesso”, acrescentou o autarca.

    Por sua vez o Diretor-Geral dos Estabelecimentos Escolares, João Gonçalves, elogiou o papel da autarquia na concretização do processo que agora se inicia, pelos contributos que deu com soluções que permitem colocar a obra no terreno. “Este processo passou por quatro governos e o Município de Famalicão teve um papel fundamental no sucesso que aqui celebramos. Estas obras e as condições que aqui se vão criar vão contribuir para o sucesso educativo que todos almejamos”.

    O diretor do Agrupamento de Escolas, José Moreira, fala num “dia histórico”, comparando a importância desta obra ao momento de construção da escola, há 40 anos atrás. “No futuro contaremos com um polo de educação, de ciência e de desenvolvimento não só para a escola, mas também para toda a comunidade”, disse.

    De acordo com o projeto de execução, para além da intervenção nos edifícios existentes e da construção de novos espaços, está também prevista a remodelação dos arruamentos de acesso ao recinto escolar.

    A intervenção a realizar prevê alterações nos espaços interiores e nos blocos existentes, de forma a capacitar a escola de uma maior e mais variada oferta formativa, de que é exemplo a Oficina Didática. No Bloco Administrativo a intervenção será de maior profundidade, estando prevista a construção de um novo auditório, uma nova biblioteca e a remodelação e reorganização dos espaços existentes. O Bloco Desportivo existente será mantido, mas adaptado a um novo bloco contíguo que será composto, sobretudo, por balneários, ginásio e salas de apoio.

    Recorde-se que o atual edifício da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, que atualmente conta com cerca de 1200 alunos, foi construído no início dos anos 80.

    As obras que agora arrancaram têm um prazo de execução de 480 dias.

    Parte dos alunos foram transferidos para a EB 2.3 Bernardino Machado e os restantes vão ocupar as instalações provisórias que estão a ser construídas junto ao Campo da Feira de Joane. A transferência total dos alunos deve acontecer na interrupção letiva do Carnaval.

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    Município do Entroncamento aprova desenho da EB Sophia de Mello Breyner Andresen; obra ascende a 6,2M€

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo

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    A Câmara do Entroncamento aprovou, esta quarta-feira, o anteprojecto e a estimativa orçamental afectas aos trabalhos de construção da nova Escola Básica Sophia de Mello Breyner Andresen, um investimento estimado em 6,2 milhões de euros.

    Segundo revela a autarquia, em comunicado, a estimativa orçamental apresentada teve por base a integração neste estabelecimento escolar de dois níveis de ensino, pré-escolar e 1º ciclo, e o estudo final obtido, após avaliação das necessidades para o projeto agora em elaboração, nomeadamente a ampliação do número de salas e criação do nível do piso 1; a criação de ginásio e apoio de balneários; um campo de jogos exterior e equipamentos infantis; a criação de biblioteca / sala de recursos e a ampliação das áreas de apoio, nomeadamente refeitório, sala de polivalente, sala de ciências, instalações sanitárias, sala de professores, sala de assistentes operacionais e áreas administrativas que se materializou na ampliação da área de implantação e construção e áreas de apoio cobertas.

    De acordo com o executivo liderado por Jorge Faria, esta estimativa reflecte também os valores atuais de mercado, a especificidade do setor da construção e a elevada inflação que se constata no mesmo. O autarca destaca a importância desta obra “que vem reforçar a oferta na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima e o parque escolar da cidade, com 8 salas para o ensino pré-escolar e 8 salas, para o 1º ciclo e que assim permitirá dar resposta ao aumento da população escolar em condições condignas”.

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    Custos de construção de habitação nova aumentam 3,4% em Novembro

    A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado

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    Os custos da construção de habitação nova em Portugal aumentaram 3,4% em Novembro de 2024 em comparação com o período homólogo avança o Instituto Nacional de Estatística. A contribuir para este aumento está, sobretudo, o custo de mão de obra que aumentou 8,1% (embora tenha diminuído 1,5 pontos percentuais face a Outubro). Já o preço dos materiais diminuíram 0,3%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

    De acordo com o INE o custo da mão de obra contribuiu com 3,5 p.p. (4,1 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, ICCHN, e os materiais com -0,1 p.p.. Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão as Madeiras e derivados de madeira que observaram uma descida de cerca de 15% e a Chapa de aço macio galvanizada e os Outros materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização com reduções de cerca de 10%.

    Em sentido oposto, destacaram-se o Betão pronto e as Obras de carpintaria com subidas próximas dos 5%.

    Em relação à taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova, o valor foi de 0,4% em Novembro, valor igual ao registado no mês anterior.

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    Arcos de Valdevez avança para construção de escola de ensino artístico

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários

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    O presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, assinou o contrato de financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de valor superior a 2 milhões de euros, para a construção da Escola EB 2,3/S de Ensino Artístico, numa sessão presidida pelo ministro da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

    Neste sentido, e considerando o aumento da procura e do interesse dos alunos arcuenses pelo ensino artístico, a Câmara Municipal vai construir um Edifício destinado ao Ensino Artístico, no recinto da Escola EB2,3/S de Arcos de Valdevez.

    Com áreas de construção de aproximadamente 1.400,00m2, este edifício, tem dois pisos e organizar-se-á em torno do auditório, o qual contará com capacidade para 100 utentes. Está prevista a criação de espaços especializados para o ensino de artes dramáticas, como é o caso da dança, dispondo para o efeito, um estúdio e uma sala de trabalho/caracterização, vestiários e balneários.

    O piso inferior, será dedicado ao ensino da música e do teatro, comportando 12 salas de estudo e prática de instrumento, 3 salas de formação musical, camarins e outras salas de apoio. Está ainda prevista a criação de uma zona de recepção, com tesouraria e secretaria incorporada, gabinetes para a direção, professores e reuniões.

    Com esta intervenção a Autarquia arcuense dá continuidade ao projeto educativo no concelho, garantindo melhores condições de ensino e novas oportunidades, o sucesso educativo e o bem-estar dos alunos arcuenses.

    Esta obra pertence à Operação n.º 10818 – EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez – Construção de Edifício para Ensino Artístico, cofinanciada pelo Fundo Europeu, programa Plano de Recuperação e Resiliência na Medida “Modernização dos Estabelecimentos Públicos de Ensino dos 2º e 3º Ciclos e Secundários” e com um Investimento Elegível de 2.038.658,76 € e Comparticipação Comunitária de 2.038.658,76 €. O principal objetivo desta Operação é Implementação de um edifício no recinto da Escola EB 2,3 / S de Arcos de Valdevez, que respondam às necessidades específicas do ensino articulado. Pretende-se que seja possível estudar música, teatro ou dança, no ensino público em articulação com o horário da escola, ou seja, conjugar as componentes de ensino artístico (Dança, Música e Teatro) com as restantes componentes do ensino regular.

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    Santa Maria da Feira vai ter nova unidade de Psiquiatria

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD

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    A Unidade Local de Saúde de Entre Douro e Vouga vai investir 6,5 milhões de euros na construção Unidade de Internamento e Serviço Ambulatório de Saúde Mental, para tratamento de doenças do foro Psiquiátrico, no Hospital de São Sebastião, em Santa Maria da Feira.

    A unidade, que gere os serviços de saúde nos concelhos de Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Arouca, está a promover o concurso público para a execução da empreitada que vai materializar o projecto da CCAD, e que contempla a construção de um edifício de dois pisos. “De forma a possibilitar autonomia de funcionamento a diferentes valências que se irão implementar neste edifico, a edificação será composta por dois corpos paralelos segundo
    um eixo maior, nascente / poente e uma ligação entre ambos segundo um eixo menor, perpendicular ao primeiro, com orientação sul / norte”, pode ler-se na descrição.

    O copo mais a sul terá dois pisos – dois níveis; o volume mais a norte será apenas de um nível/piso, de rés-do-chão, contudo, face ao declive do terreno em que se insere, este corpo, ficará de nível com o primeiro andar o corpo mais a sul. O edifício será constituído por duas partes, albergando quatro valências: a primeira parte albergará o AMBULATÓRIO, que comporta a Consulta Externa; a Pedopsiquiatria e o Hospital de Dia. A segunda parte, o INTERNAMENTO e a terceira parte serão os serviços/áreas comuns.

    Este edificado, será ligado com o Centro Hospitalar entre Douro e Vouga (CHEDV) através de um percurso coberto, de nível, que permite, que caso seja necessário aos utentes aqui internados, recorrer a exames e ou tratamentos específicos no Centro Hospitalar, permite o acesso de bens, nomeadamente o transporte de alimentação e acesso à lavandaria hospitalar entre outros. Ainda que existissem outras alternativa de implementar esta ligação funcional, entenderam os serviços técnicos e administrativos que esta ligação se processase ao longo do limite norte, contornado edifício existente, a reabilitar futuramente, para o qual já se prevêem possíveis acessos a partir deste corpo de ligação.

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    IP consigna melhoria do IP8 entre Ferreira do Alentejo e Beja

    Segundo a IP, a intervenção “tem como objetivo melhorar as condições de circulação e segurança no IP8 entre Ferreira do Alentejo, após a rotunda com a ER2 [Estrada Regional 2], e Beja, antes da rotunda com o IP2 [Itinerário Principal 2]”

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    A Infraestruturas de Portugal consignou, esta segunda-feira, as obras de melhoria da ligação entre Ferreira do Alentejo e Beja, um investimento estimado em 33,6 milhões de euros com recurso a financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Segundo a IP, a intervenção “tem como objetivo melhorar as condições de circulação e segurança no IP8 entre Ferreira do Alentejo, após a rotunda com a ER2 [Estrada Regional 2], e Beja, antes da rotunda com o IP2 [Itinerário Principal 2]”. A obra inclui a beneficiação estrutural de um troço com cerca de 22,5 quilómetros, abrangendo as travessias urbanas, com vista a “aumentar a segurança e comodidade na circulação rodoviária e reduzir o actual tempo de percurso”.

    “A empreitada engloba ainda a construção da designada Variante a Beringel, com um perfil de duas vias em cada sentido, restabelecimentos desnivelados e interligação com o existente”, realçou ainda a empresa pública.

    Na descrição desta obra, a Infraestruturas de Portugal reconhece que o Alentejo é “a região que recebe a maior percentagem de investimento no que respeita aos empreendimentos rodoviários do PRR sob responsabilidade da IP”, acrescentando que, neste território, “já foram contratadas seis empreitadas, que perfazem um investimento global de 184 milhões de euros”.

    Na região alentejana, além desta obra agora lançada, estão em curso a requalificação dos troços do IP8 entre Santa Margarida do Sado e Ferreira do Alentejo, incluindo a variante de Figueira de Cavaleiros, e Relvas Verdes e Roncão e a construção da Variante Nascente de Évora do IP2.

    As melhorias de acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior e à Zona de Extração Mineira e à Área de Localização Empresarial de Aljustrel são outras das empreitadas da IP em andamento no Alentejo.

    Quanto ao panorama nacional, a IP tem projetos no âmbito do PRR, entre intervenções em execução, concluídas ou em fase de contratação, que implicam um investimento total de 380 milhões de euros.

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    AICEP contratualizou 420M€ de investimento e mil novos postos de trabalho em 2024

    O pacote de investimentos inclui o aumento da capacidade da unidade fabril da Amkor Tecnoloy, em Vila do Conde, avaliado em 150M€, o aumento da capacidade produtiva da unidade fabril da West Horse Powertrain Portugal, em Cacia, num investimento de 47M€ e o investimento de 28M€ da Vicaima, na expansão da unidade fabril localizada em Vale de Cambra

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    Um pacote total de investimento de 420 milhões de euros, que corresponde à criação de mais de mil postos de trabalho em seis áreas diferentes de actividade foi aprovado em 2024, através da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) .
    Além dos mil postos de trabalho a serem criados, os projectos abrangidos por este pacote de investimento permitirão afetar de forma permanente mais de 600 trabalhadores altamente qualificados a actividades de investigação e desenvolvimento tecnológico.
    “Este conjunto importante de investimentos contratualizados, em sectores estratégicos e com criação forte de emprego qualificado, são uma prova de confiança dos investidores na economia portuguesa e uma aposta no nosso futuro”, sublinha o ministro da Economia, Pedro Reis.
    O pacote de investimentos inclui o aumento da capacidade da unidade fabril da Amkor Tecnoloy, em Vila do Conde, avaliado em 150M€, o aumento da capacidade produtiva da unidade fabril da West Horse Powertrain Portugal, em Cacia, num investimento de 47M€ e o investimento de 28M€ da Vicaima, Indústria de Madeira e Derivados, na expansão da unidade fabril localizada em Vale de Cambra.
    Os investimentos agora contratualizados somam-se a outras iniciativas já em execução: A fábrica de Mangualde da Stellantis iniciou em Outubro a produção em série de veículos eléctricos, na sequência de um investimento global de 119 milhões de euros; a Bosch inaugurou o Laboratório de Investigação e Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis de Climatização, com um investimento de 35 milhões de euros e a Lufthansa Tecnik anunciou a instalação de uma fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões em Santa Maria da Feira, distrito de Aveiro.

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