Confiança na construção atinge máximo desde 2002
Os indicadores de confiança na Construção e Obras Públicas aumentaram “de forma expressiva” em Agosto, depois da diminuição verificada em Junho e Julho, refere INE
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Os indicadores de confiança na Construção e Obras Públicas aumentaram “de forma expressiva” em Agosto, depois da diminuição verificada em Junho e Julho. De acordo com os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores, do Instituto Nacional de Estatística (INE), o indicador de confiança na Construção e Obras Públicas atingiu “o máximo desde Janeiro de 2002”. “Esta evolução reflectiu o contributo positivo de ambas as componentes, apreciações sobre a carteira de encomendas e perspectivas de emprego”, sublinha o instituto de estatísticas.
A confiança, sendo comum às três subdivisões deste indicador – Promoção Imobiliária e Construção de Edifícios, Engenharia Civil e Actividades Especializadas de Construção – foi “particularmente expressiva no segundo caso”, refere o INE. Também o saldo das opiniões sobre a apreciação da actividade aumentou em Agosto, depois de ter diminuído em Julho.
De uma forma geral, a confiança dos consumidores e do clima económico aumentou, de uma forma geral, durante este mês. Situando-se, inclusive, “acima dos níveis observados no início da pandemia”.
“O indicador de confiança dos consumidores recuperou em Agosto da diminuição registada no mês anterior e após ter aumentado significativamente entre Março e Maio e, apenas de uma forma ténue, em Junho. A evolução do último mês resultou, sobretudo, do contributo positivo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país”, pode ler-se na nota.
Comércio e Serviços, e à semelhança da Construção, também recuperaram em Agosto. Para o que contribuiu “o contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das perspectivas de actividade da empresa nos próximos três meses”, no caso do primeiro e “as opiniões sobre as perspectivas relativas à evolução da procura, sobre a evolução da carteira de encomendas e apreciações sobre a actividade da empresa”, no segundo.
Apenas na Indústria Transformadora houve uma diminuição deste indicador em Julho e Agosto, “suspendendo o perfil de recuperação observado nos cinco meses precedentes”. O ritmo foi interrompido pelo “contributo negativo das expectativas de produção, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global e as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído positivamente”, refere o INE.