Parque industrial de Santo André com obras de 2,4 M€
A obra na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André, concelho de Santiago do Cacém, foi adjudicada à empresa Submerci – Construção e Urbanizações
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O parque industrial de Vila Nova de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, vai ser alvo de obras de requalificação e valorização, a rondar os 2,4 milhões de euros.
A intervenção na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André (AAESA) foi adjudicada à empresa Submerci – Construção e Urbanizações, avançou a autarquia em comunicado, acrescentando que o contrato de adjudicação foi assinado esta semana e o processo será, agora, “remetido para visto do Tribunal de Contas”, avança o jornal Semmais.
De acordo com Álvaro Beijinha, presidente da Câmara de Santiago do Cacém, “a obra deverá arrancar em meados de Outubro ou principio de Novembro”.
Ainda segundo o autarca, a requalificação da AAESA “será uma mais-valia ao nível da criação de emprego e de riqueza”, não apenas para os residentes no concelho, “mas também como forma de atrair novos residentes e empresas de fora”.
“É absolutamente estratégica, não só para Vila Nova de Santo André, mas para o próprio município. Estamos a falar de uma área empresarial que é a maior do concelho, com grande proximidade a Sines, onde estão os grandes projectos, a grande indústria e o porto”, justificou Beijinha.
Com esta intervenção, o município pretende “responder ao grande desígnio regional de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente, à escala do Alentejo”, no qual a AAESA “integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional Sines – Santiago do Cacém – Santo André”.
Para o presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, trata-se de “uma zona que está em franca expansão, com muitas empresas e prestadores de serviços que carecem de espaço para se instalarem”, podendo encontrar essas condições na AAESA, após a requalificação.
“Não menos importante é a questão do emprego. Com a instalação destas empresas, estamos a falar da criação de postos de trabalho que, preferencialmente, se deseja que sejam para as pessoas da terra”, disse o autarca.
A requalificação da AAESA foi aprovada no âmbito do Programa Operacional Regional Alentejo 2020, com um custo total de mais de 2,4 milhões de euros (2.424.404,60 euros).
A intervenção é comparticipada em 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o que se traduz numa contribuição de quase dois milhões de euros de fundos europeus (1.994.018,91 euros), cabendo ao município de Santiago do Cacém a restante ‘fatia’ de 430.385,69 euros.
A empreitada foi lançada a concurso em 2019, mas “vicissitudes legais” impediram que a obra fosse concretizada e a empresa à qual foi adjudicada na altura acabou por desistir, explicou a autarquia. Dessa forma, foi necessário abrir “novo concurso público”, cuja adjudicação dos trabalhos foi agora contratualizada.