Grupo Casais cria Fundação Mestre Casais
A Fundação Mestre Casais recupera o nome do fundador da empresa que deu lugar ao Grupo Casais. A nova instituição terá na sustentabilidade o eixo central da sua intervenção
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As questões relacionadas com a Sustentabilidade vão ser o eixo central de intervenção da Fundação Mestre Casais. A nova instituição, cuja apresentação púbica decorreu no dia 19, em Braga, recupera o nome e os valores do fundador da empresa que esteve na génese do Grupo.
“A Fundação pretende reflectir a vontade e os valores da família que, desde há três gerações, lidera e desenvolve o universo empresarial do Grupo Casais, perpetuando o nome e a cultura de sustentabilidade e diálogo intergeracional que o fundador cultivava”, referiu António Carlos Rodrigues, neto do Mestre Casais e actual CEO do Grupo Casais.
A Fundação tem como missão a promoção da sustentabilidade, “procurando gerar e partilhar novo conhecimento, debatendo de forma aberta, reconhecendo os bons exemplos, contribuindo assim para uma maior capitação da sociedade, de forma a enfrentar os desafios ambientais, climáticos, sociais, humanos e económicos”, explica o grupo em comunicado.
“Portugal pode e deve ser uma referência internacional no equilíbrio alcançado entre o ser humano, o planeta e o desenvolvimento económico. E por essa razão acreditamos que é prioritário o estudo, o debate e a comunicação do tema da sustentabilidade humana e ambiental que nos conduza a esse equilíbrio”, referiu o professor catedrático da Universidade do Minho, José Gomes Mendes, que irá liderar a nova Fundação.
A Fundação Mestre Casais tem como áreas prioritárias a sustentabilidade ambiental e climática, a sustentabilidade social e humana e a sustentabilidade financeira e de governação. Nesse âmbito, pretende desenvolver estudos, que geram novo conhecimento, atribuir prémios, bolsas de estudo de apoio a estudantes do ensino superior, outros apoios de natureza filantrópica, realização de conferências, seminários e debates, produção e divulgação de conteúdos.
A sede da Fundação será na Quinta do Souto, em Tibães, Braga. Aqui irá nascer, até ao final de 2022, um laboratório temático Micro Cidade Sustentável e que pretende ser uma demonstração de tecnologias e soluções urbanas de mitigação e adaptação às alterações climáticas. “Será uma microcidade que terá programas de visita e formação dirigidos sobretudo aos jovens, que são os agentes da mudança”, explica o Grupo.
Ainda em 2021 será lançado o Prémio anual de Jornalismo em Sustentabilidade (em parceria com o CEiiA). Será também publicado o primeiro de uma série de estudos previstos que irão combinar os temas ambientais com os temas sociais, intitulado Edifícios Eficientes.
Da lista de actividades que serão promovidas destaque ainda para os “Trílogos para a Sustentabilidade”, um programa de jantares-debates em que a Fundação irá percorrer o país a debater temas da sustentabilidade, estando esta iniciativa pronta para arrancar assim que as restrições sanitárias o permitam.