Baía do Tejo cria ‘Projeto Fábrica’ para “potenciar Barreiro” enquanto cidade industrial
Projecto Fábrica junta a Baía do Tejo e o município do Barreiro e conta com a participação da Fundação Amélia de Mello no Conselho Consultivo
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Potenciar o património industrial do Barreiro é o objectivo do Projecto Fábrica, uma parceria que junta a Baía do Tejo e o município e conta com a participação da Fundação Amélia de Mello no Conselho Consultivo.
A partir das marcas identitárias do património industrial que, desde a implantação do complexo CUF, no início do séc. XX, fizeram do Barreiro uma cidade industrial que não encontra paralelo em Portugal e que ainda hoje marcam a vida do território, o Projeto Fábrica visa “potenciar e construir toda uma dinâmica e envolvimento da comunidade, aos mais diversos níveis”.
“O Projeto Fábrica surge na sequência da classificação, pela DGPC, do Património Industrial da Baía do Tejo, como conjunto de interesse público (CIP), concedido a um conjunto de imóveis ligados à atividade industrial e à obra social da Companhia União Fabril (CUF) no Barreiro, a qual veio ao encontro da política assumida há muito pela Baía do Tejo, de valorização destes activos e de promoção do parque empresarial e criação de dinâmicas no mesmo, a partir dos seus elementos patrimoniais e culturais”, explica em comunicado a administração da Baía do Tejo.
Pretende-se agora reforçar essa orientação e promover a criação de uma marca identitária da cidade que “constitua um polo de atracção de novos públicos e de acolhimento de actividades culturais e artísticas”, tornando-se num dos principais factores diferenciadores do Barreiro à escala metropolitana, e “projectando a imagem da cidade a nível nacional e internacional”.
Neste sentido, o Projecto Fábrica propõe-se: Activar um conjunto de equipamentos culturais com uma coerência cultural e forte componente de inovação e criatividade, que poderão contribuir para a criação de dinâmicas de atracção de novos públicos; Concretizar o potencial do património industrial como factor de desenvolvimento económico e turístico da cidade; Afirmar o património industrial como marca da identidade da cidade, constituindo-se como um território de visitação e acolhimento de actividades culturais e artísticas e Promover o desenvolvimento da investigação científica ligada à temática do património industrial.