Projecto de Siza Vieira e Castanheira finalista em prémio internacional de arquitectura
O MoAE – Huamao Museum of Art Education, na cidade chinesa de Ningbo, é um dos cinco nomeados para o ArchDaily 2021, na categoria Arquitectura Cultural

CONSTRUIR
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
“Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet
Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%
BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial
PortalPRO e AvaiBook em parceria para oferecer serviços aos gestores de alojamentos turísticos
Museu projectado pelos arquitectos Álvaro Siza Vieira e Carlos Castanheira, na cidade chinesa de Ningbo, é um dos cinco nomeados para o Prémio ArchDaily – Edifício do Ano 2021, na categoria Arquitectura Cultural e o único projecto nacional finalista nesta categoria.
O MoAE – Huamao Museum of Art Education (Museu de Arte e Educação), com 25 metros de altura, situado junto ao lago Dongqian, na China, foi inaugurado em Novembro de 2020 e, no lugar de escadas, tem uma rampa sem barreiras que liga os cinco andares do edifício. A iluminação é feita unicamente através de janelas situadas no rés do chão e no topo do museu.
A par deste projecto, os dois arquitectos, colaboradores de longa data, são igualmente autores de vários projectos emblemáticos no continente asiático, deixando uma marca na arquitetura oriental. Aliás, a Fundação de Serralves dedicou-lhes, no ano passado, uma exposição. A parceria, iniciada em 2005, surgiu com a construção de um pavilhão na Coreia do Sul. Depois seguiram-se outras construções, caso do The Building on the Water, em 2015, em Huai’na, o Mausoléu Chia Ching, em 2017, em Taiwan, ou ainda o Museu Bauhaus, construído em 2018, em Hangzhou, China.
Na corrida ao prémio de Edifício do Ano, na categoria de Arquitetura Cultural, estão ainda: o Museu Audemars Piguet, em Le Brassus, na Suíça, um projecto conjunto dos ateliês BIG, Bjarke Ingels Group, Brückner e CCHE; o centro chinês de Arte de Qujiang, em Xi’an – Shanxi, projectado pelo ateliê Gad, de Hangzhou; o edifício Experimenta, em Heilbronn, na Alemanha, do ateliê Sauerbruch Hutton, de Berlim; e o MEETT – Centro de Congressos e Exposições de Toulouse, projectado pelo gabinete OMA, de Rem Koolhaas, em Roterdão, que também concebeu o edifício da Casa da Música, no Porto.
A votação ao projecto decorre até dia 18 de Fevereiro, às 12 horas, e pode ser feita através do seguinte link. Os vencedores de cada categoria serão anunciados online no próprio dia.
A ArchDaily, sediada em Nova Iorque, foi criada em 2008, e reúne profissionais das áreas da arquitectura, design, construção e meios de comunicação especializados, dos diferentes continentes.