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    Sede da Victoria Seguros recebe qualificação co/vida by NOVA Medical School

    Este é o primeiro edifício de escritórios a ser qualificado no âmbito da NOVA Medical School, em parceria com a iniciativa Living Lab APPII SI: Saúde & Imobiliário

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    O edifício sede da Victoria Seguros, em Miraflores, onde a seguradora concentra as suas operações, foi o primeiro edifício em Portugal alvo da qualificação co/vida20 by NOVA Medical School.

    O co/vida20 by NOVA Medical School, no âmbito da iniciativa heals: healthy living systems da Unidade de Medicina Exponencial (U. ME) NOVA Medical School, da Universidade Nova de Lisboa, é um programa de qualificação do edificado, de suporte e informação, que visa auxiliar no desenvolvimento e operacionalização do Plano de Contingência customizado ante a pandemia Covid-19.

    A U.ME da NOVA Medical School, “é uma estrutura transversal cujo principal objectivo é o delinear e promoção de projectos de saúde interdisciplinares, actuando como um centro de inteligência colaborativa para intercâmbio científico, partilha de conhecimento, diálogo e trabalho em rede informados, moldando práticas e ferramentas sustentáveis para o desenvolvimento acelerado de intervenções inovadoras em saúde, criando valor e salvando vidas humanas”,  explica Jaime da Cunha Branco, professor catedrático, director científico da unidade de medicina exponencial e director da NOVA Medical School (http://www.nms.unl.pt).

    Inerente ao conceito do Living Lab APPII SI: Saúde & Imobiliário powered by Victoria Seguros, está a partilha de conhecimento e interacção por partes dos vários players deste ecossistema, deixando conhecimento residente junto da comunidade. Neste sentido, é parte integrante deste processo de qualificação, por parte da NOVA Medical School, um programa formativo, com partilha de informação acreditada, de qualidade, baseada na evidência biomédica, existindo, não só um apoio directo ao desenvolvimento de um plano de contingência interno (com certificado co/vida20 by NOVA Medical School) mas, também, o seu contínuo suporte (linha de suporte continuado e atualização de Orientações).

    “Vivemos um reposicionamento ímpar da vida das pessoas, das empresas e da economia a nível mundial em função de um bem maior – a saúde. A Victoria quer contribuir para a criação de uma comunidade resiliente, protegendo os seus colaboradores e por inerência as suas famílias, daí a importância da sua parceria com a NOVA Medical School, da Universidade NOVA de Lisboa, no âmbito da sua iniciativa heals: healthy living systems e da qualificação do edifício de Miraflores com esta certificação “co/vida20 by NOVA Medical School”. Esta qualificação vem reforçar a parceria estabelecida entre a Victoria e a Nova Medical School, em particular com a sua Unidade de Medicina Exponencial (u.me), uma das áreas mais inovadoras e de futuro da medicina”, afirmam Francisco Campilho e Carlos Suárez, directores gerais adjuntos da Victoria Seguros.

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    Investimento em imobiliário comercial segue com tendência ascendente

    A Cushman & Wakefield antecipa um aumento de 8% no volume de investimento em imobiliário comercial em 2025, com um total estimado de 2.560 milhões de euros

    A Cushman & Wakefield (C&W), consultora líder global em serviços imobiliários, apresenta a 44ª edição do Marketbeat Portugal (Primavera 2025), onde analisa a evolução do mercado em 2024 e antecipa as principais tendências para este ano. As projecções para 2025 apontam para a continuidade do crescimento do investimento em imobiliário comercial, com um aumento estimado de 8% face a 2024.

    “O mercado imobiliário demonstrou a sua resiliência em 2024, com um aumento significativo do volume transaccionado e um forte contributo do capital estrangeiro. Para 2025, antecipamos um crescimento mais sustentado, impulsionado por um contexto de maior estabilidade macroeconómica, nomeadamente pela redução gradual das taxas de juro, que favorecerá a retoma da actividade transaccional. A convergência entre as expectativas de compradores e vendedores deverá dinamizar o mercado, enquanto a compressão das yields prime, já observada no sector de retalho, poderá estender-se a outras classes de ativos, mantendo o interesse dos investidores internacionais”, comenta o director-geral da Cushman & Wakefield em Portugal, Eric van Leuven.

    A distribuição do capital investido em 2024 (2.380 milhões de euros, segundo os dados apurados pela Cushman & Wakefield) confirmou a recuperação do sector de retalho, que representou metade do volume total transaccionado. Seguiram-se os sectores de hotelaria e escritórios, com um peso de 21% e 14%, respectivamente. Também os chamados activos alternativos consolidaram a sua presença no mercado em 2024, representando 11% do volume total do investimento, com destaque para o segmento de residências para estudantes.

    O capital estrangeiro, que em 2024 representou mais de 70% do investimento total, deverá continuar a desempenhar um papel determinante, com os investidores internacionais a manterem um forte interesse no mercado imobiliário em Portugal. A maioria do capital internacional teve origem na Europa, com os mercados francês e espanhol a representarem, em conjunto, metade do volume estrangeiro.

    De forma transversal a todos os sectores, o ano de 2024 foi também um ano de consolidação da sustentabilidade e da integração de critérios de Environmental, Social e Governance (ESG) nos processos de tomada de decisão do mercado imobiliário nacional. No mercado português, nomeadamente ao nível da banca, já se assiste à aplicação de diferentes taxas de juro aos financiamentos, de acordo com a sustentabilidade do investimento. Em 2025, as tendências ESG no sector imobiliário estarão focadas na descarbonização, adaptação climática, transparência financeira e preservação da biodiversidade.

    “O sector imobiliário encontra-se no epicentro de uma profunda transformação, impulsionada por rigorosas exigências regulatórias e pela crescente procura por edifícios sustentáveis e alinhados com as práticas ESG. A integração desses critérios nas decisões de investimento tornou-se um imperativo estratégico para 2025, com fundos de investimento ESG a ganhar destaque e a atrair capital significativo. Estas tendências reflectem uma mudança estrutural no sector, onde a sustentabilidade não é mais uma opção, mas um requisito essencial para a competitividade e o sucesso económico a médio-longo prazo”, sublinha Eric van Leuven.

    No âmbito dos certificados de edificação sustentável, nomeadamente BREEAM e LEED, o número de certificações emitidas em 2024 quase triplicou quando comparado com o número total de certificações emitidas durante o ano anterior, com prevalência dos setores de escritórios e retalho. Relativamente à certificação WELL, focada na utilização do edifício e bem-estar dos seus ocupantes, em 2024 foram emitidas cinco distinções a nível nacional, todas elas em edifícios de escritórios. Este setor continua a dominar a certificação futura, encontrando-se registados perto de 60 edifícios.

    Principais tendências para 2025

    De acordo com a Cushman, no Retalho a localização continuará a ser o factor decisivo na expansão das marcas, com um forte foco nos centros urbanos turísticos e empresariais. A competição por espaços privilegiados está a impulsionar o aumento das rendas, reflectindo a disposição das marcas para investir em posicionamento estratégico. Paralelamente, cresce a valorização de marcas com propósito, que integram práticas sustentáveis e responsabilidade social para fortalecer a ligação com os consumidores. As lojas flagship estão a apostar na automação e na integração entre os canais físicos e digitais, optimizando operações e melhorando a experiência do cliente. Já o segmento de athleisure mantém-se em forte crescimento, com as marcas a diversificarem a oferta para responder à procura por moda confortável e funcional.

    O mercado de escritórios em 2025 continuará a ser moldado por critérios de bem-estar e ESG, com empresas a privilegiarem edifícios certificados. Flexibilidade na ocupação e a preferência por flex offices ganham destaque, enquanto as empresas procuram hubs mais atractivos para reter talento. A escassez de oferta qualificada em Lisboa e no Porto deverá pressionar as rendas prime, uma vez que só é esperada nova oferta significativa para 2027/2028. Contratos mais estruturados, com prazos longos e opções de saída intermédias, tornam-se uma tendência para garantir estabilidade e optimização de custos.

    O sector hoteleiro continuará a expandir-se com a diversificação de operadores internacionais, especialmente nos segmentos full service e luxury, e o crescimento dos serviced apartments para estadias mais prolongadas. O turismo reforça a sua competitividade através de experiências focadas em natureza, gastronomia e cultura. O mercado norte-americano ganha relevância, enquanto o asiático mantém um elevado potencial de crescimento. No investimento, espera-se um aumento das transacções, incluindo vendas de portefólios e plataformas operativas, com investidores dispostos a pagar prémios por projectos alinhados com políticas ESG.

    O sector industrial e logístico será impulsionado pela optimização operacional, com empresas a migrarem para espaços mais modernos e eficientes, antecipando o crescimento a médio/longo prazo. O nearshoring continuará a ganhar força, impulsionando a procura por unidades industriais e armazéns, sobretudo no sector das energias verdes. A escassez de oferta qualificada mantém a procura elevada por activos modernos e sustentáveis, com foco em eficiência, ESG e funcionalidades que melhorem a operação e retenção de talento. Os segmentos de self storage e data centres estão em expansão, beneficiando da adaptação de edifícios e terrenos existentes e ainda das vantagens estratégicas de Portugal no sector tecnológico.

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    Exclusive Networks reforça em mercados chave

    Exclusive Networks anuncia a nomeação de Augusto D’Antinone como regional general manager para o sul da Europa Southern Europe, incluindo Itália, França, Espanha, Portugal e Israel

    A Exclusive Networks nomeou Augusto D’Antinone como director geral regional para o sul da Europa. Esta decisão, estratégica reflecte o compromisso da empresa em consolidar suas operações em mercados-chave como Itália, França, Espanha, Portugal e Israel.

    Augusto D’Antinone que esteve dois anos e meio à frente da Exclusive Networks Itália assume a responsabilidade de supervisionar as operações nos principais mercados do sul da Europa, incluindo Itália, França, Espanha, Portugal e Israel. Neste novo cargo, o seu objectivo passa por consolidar e acelerar o crescimento da operação nestes mercados estratégicos para a empresa que opera nas áreas de cibersegurança para as infraestruturas digitais.

    Esta nomeação surge numa altura em que a Exclusive Networks está a reorganizar a região do sul da Europa com o objectivo de optimizar e integrar as capacidades operacionais entre os diferentes países da região.

    “É uma honra assumir este novo cargo na Exclusive Networks e estou grato pela confiança que a empresa depositou em mim. Numa área dinâmica e em constante evolução como a cibersegurança, o nosso objectivo é acelerar o crescimento e a inovação, reforçando a nossa posição nos mercados estratégicos do sul da Europa. Trabalharei em estreita colaboração com as nossas equipas, parceiros e fornecedores para desenvolver serviços de ponta, ampliar a nossa oferta de soluções tecnológicas e consolidar a marca. Esta nova etapa representa uma oportunidade extraordinária para construir um futuro mais seguro, valorizando o talento das nossas pessoas e promovendo uma colaboração mais forte entre os países, a fim de gerar mais valor sustentável e novas oportunidades de crescimento para todo o ecossistema”, afirmou Augusto D’Antinone.

    “O Augusto é um líder com uma sólida experiência no crescimento e expansão de organizações de canal. Os resultados significativos já alcançados em Itália demonstram o seu valor e estou certo de que, sob a sua liderança, continuaremos a fortalecer a nossa presença no sul da Europa, impulsionando ainda mais o nosso desenvolvimento nesta região estratégica”, sublinhou Paul Eccleston, SVP EMEA.

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    AMMC Legal reforça equipa

    António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, passam a integrar a AMMC Legal. O ex-assessor do presidente do município de Lagos e antigo presidente do IHRU como Consultor, enquanto a ex-jurista do município de Almada, é agora Advogada Associada da Sociedade

    A AMMC Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de António Gil Leitão e Ana Carla Pereira Lázaro, para as áreas de prática do Direito Administrativo, Urbanismo e Reabilitação Urbana.

    “Estas integrações surgem na sequência daquela que tem sido a trajectória de crescimento da Sociedade nos últimos anos. Dado o perfil e a diversificada experiência profissional do António e da Ana, acreditamos que o seu contributo será uma grande mais-valia para o nosso escritório”, referem em comunicado com Isabel Abalada Matos e Isabel Moraes Cardoso, sócias fundadoras da AMMC Legal. “Estamos atentas às necessidades dos nossos clientes e queremos continuar a antecipar desafios e a apresentar soluções inovadoras e diferenciadoras. Nesse sentido, é fundamental podermos contar com profissionais experientes e capazes de responder rapidamente e com eficácia, às solicitações que diariamente nos chegam”.

    António Gil Leitão integra a Sociedade na qualidade de consultor. Transita do sector Público, onde exercia funções de assessor do presidente da Câmara Municipal de Lagos. Foi presidente do conselho directivo do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, chefe de gabinete da ministra da Habitação do XXIII Governo Constitucional, chefe de gabinete da secretária de Estado da Habitação do XXIII governo constitucional, técnico especialista do gabinete da Secretária de Estado da Habitação do XXI Governo Constitucional e Administrador Executivo e liquidatário da empresa municipal Futurlagos. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (vertente jurídico- económicas), possui uma pós-graduação em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pelo Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente, CEDOUA.

    Por sua vez, Ana Carla Pereira Lázaro ingressa na AMMC Legal como advogada associada. Nos últimos 20 anos exerceu advocacia em prática individual. Desde 2019 que presta assessoria jurídica junto da divisão de Apoio Jurídico e Contencioso do departamento Jurídico da Câmara Municipal de Almada, tendo como funções a emissão de pareceres jurídicos, a preparação de minutas de contratos, protocolos e propostas de deliberação e, em geral, o acompanhamento da actividade dos órgãos municipais. É licenciada em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa. Frequentou e concluiu diversos cursos de formação relacionados com o Código do Procedimento Administrativo, Contratação Pública, Autarquias Locais, Descentralização de Competências e Actividade Empresarial Local.

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    Preços das casas no Algarve com crescimento de 13,8% em 2024

    Região registou um aumento superior à média do país, mais do que duplicando o crescimento em Lisboa e Porto. Além de ter intensificado o ritmo de valorização, revela a Confidencial Imobiliário

    Os preços de venda das casas no Algarve aumentaram 13,8% em 2024, considerando a taxa de variação homóloga do Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para o 4º trimestre do ano. A região registou, assim, um crescimento de preços superior à média do país, que foi de 11,0% no mesmo período, bem como ao de Lisboa, 5,5%, e ao do Porto, 7,8%.

    A valorização do Algarve acelerou face a 2023, ano em que atingiu 9,2%, com a região a contrariar quer a tendência nacional quer a de Lisboa e Porto, onde o ritmo de subida em 2024 foi menor. Em 2023, os preços da habitação subiram 11,8% no cômputo nacional, 6,3% em Lisboa e 10,7% no Porto, taxas superiores às registadas pelos respectivos mercados em 2024.

    O comportamento dos preços no agregado do Algarve reflecte o desempenho da maioria dos mercados da região, onde 13 dos 16 concelhos registou uma aceleração da valorização. Entre eles, os mercados mais caros, como Loulé, Tavira e Lagos, com subidas de 12,6%, 12,8% e 18,6% em 2024, respectivamente, bem como Faro, com uma valorização de 11,5%. Vila Real de Santo António registou a maior subida de preços do Algarve em 2024, com um crescimento de 26,0%. Apesar desta tendência predominante, em três concelhos do Algarve a subida de preços perdeu tracção face a 2023 e, entre estes, incluem-se dois dos mais importantes mercados residenciais da região, nomeadamente Albufeira e Portimão. Em Albufeira, os preços travaram a fundo, entrando mesmo em terreno negativo, com uma variação de -0,6% em 2024, enquanto em Portimão, a desaceleração resultou num aumento de apenas 4,7%. O outro mercado com uma suavização da valorização foi Silves, onde ainda assim os preços aumentaram 10,8% em 2024.

    De acordo com o Sistema de Informação Residencial, SIR, os preços médios de venda da habitação no Algarve atingiram 2.966€/m2 em 2024. Loulé consolidou-se como o mercado mais caro, com vendas a 4.138€/m2 em 2024, quando todos os outros transaccionaram abaixo dos 3.500€/m2. Lagos situou os preços em 3.460€/m2, Albufeira em 2.909€/m2, Faro em 2.685€/m2 e Portimão em 2.630€/m2.

    Apesar do comportamento dos preços, a região manteve as vendas em linha com 2023, estimando-se a realização de 11.100 transações em 2024. Este volume traduz uma variação anual de -2,5%, ao contrário da tendência nacional, de Lisboa e do Porto, onde as vendas aumentaram face a 2023.

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    Fonte: Infraestruturas de Portugal
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    Troço Santa Comba Dão – Viseu consignado à Ferrovial

    A obra, que integra o conjunto de intervenções rodoviárias prioritárias, contemplado na Resolução do Conselho de Ministros 69/2025 de 20 de Março, foi adjudicada por 103 milhões de euros, com um prazo de execução de 870 dias

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    Foi assinado esta segunda-feira, dia 24 de Março, em Tondela, a consignação da empreitada do troço entre Santa Comba Dão e Viseu, no IP3, à Ferrovial. A obra, que integra o conjunto de intervenções rodoviárias prioritárias, contemplado na Resolução do Conselho de Ministros 69/2025 de 20 de Março, foi adjudicada por 103 milhões de euros, com um prazo de execução de 870 dias.

    O melhoramento do IP3 entre Viseu e Coimbra, em perfil de autoestrada, incluindo a duplicação da via entre Santa Comba Dão e Viseu, obra agora consignada pela Infraestruturas de Portugal à Ferrovial, é uma antiga aspiração das populações e dos utilizadores desta estrada que regista um nível de sinistralidade elevado, seja em número de acidentes, seja em vítimas mortais a lamentar.

    O IP3, em particular no troço Coimbra-Viseu, corresponde a um corredor de elevada procura com níveis de tráfego muito intenso, agravado pela orografia e pela elevada percentagem de veículos pesados que ali transitam.

    Assim, o objectivo da intervenção é “aumentar a capacidade e melhorar o traçado” deste troço e a “segurança rodoviária”, permitindo que a via passe a ter perfil de autoestrada em grande parte do percurso e também vias de aceleração e abrandamento regulamentares nos nós de ligação. Ao mesmo tempo, pretende-se reduzir o tempo de viagem entre Coimbra e Viseu, de 65 para 43 minutos.

    Até ao final de Junho deste ano, a IP deverá apresentar o cronograma de acções, concursos e obras necessárias para garantir uma ligação rodoviária em traçado duplo (quatro vias) entre Souselas e Santa Comba Dão.

    Recorde-se que em Resolução do Conselho de Ministros, a IP foi instruída para proceder ao desenvolvimento das acções necessárias à concretização de um conjunto de projectos de infraestruturas rodoviárias. Até ao momento cerca de 30 vias rodoviárias foram definidas como prioritárias.

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    Crédito de imagem: Unispace
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    Tripadvisor com novo escritório em Lisboa

    Departamento de BPC & Architecture da Savills foi responsável pelo project management da obra dos novos escritórios do Tripadvisor em Lisboa

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    Departamento de BPC & Architecture da Savills foi responsável pelo project management da obra dos novos escritórios do Tripadvisor em Lisboa. Com uma área de aproximadamente 1.150 m², este novo espaço situa-se no edifício Casal Ribeiro 16, em pleno centro de Lisboa

    Reconhecido como a maior plataforma de viagens do mundo, o Tripadvisor inspira 463 milhões de viajantes todos os meses, proporcionando acesso a mais de 859 milhões de avaliações e opiniões sobre 8,6 milhões de alojamentos, restaurantes, experiências, companhias aéreas e cruzeiros. Disponível em 49 mercados e 28 idiomas, a sua expansão e consolidação em Portugal são um reflexo do dinamismo do sector e da crescente.

    “A Savills demonstrou uma gestão de projeto excecional ao longo do design e da construção do nosso novo escritório em Lisboa; a sua experiência e dedicação garantiram um processo tranquilo e bem-sucedido do início ao fim. Estamos extremamente satisfeitos com o resultado final e entusiasmados com a evolução da nossa parceria com a Savills em projetos em todo o nosso portfólio”, refere Nicholaus Lupi, director of global workplace design and strategy do Tripadvisor.

    “Este trabalho para o Tripadvisor representa muito mais do que a criação de um novo espaço de trabalho. É um testemunho do crescimento da empresa em Portugal e da confiança depositada na Savills para transformar uma visão em realidade”, sublinha Laura Franco, BPC & Architecture associate da Savills.

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    Maria do Rosário Jacinto e Fernando Flora
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    “O projecto nasce sempre no papel, num processo criativo interno de tentativa e erro”

    Com um percurso de 30 anos, o atelier Fragmentos começou como uma “banda de garagem” até se tornar numa estrutura que “concebe projectos à escala de cidade” e que reflecte a trajectória de uma equipa que acredita no colectivo, na sustentabilidade e no impacto da arquitectura no quotidiano. Com um olhar para o futuro, o território e a sociedade continuam a ser o ponto de partida para a criação de novos espaços

    Cidália Lopes

    Fundado por um colectivo de quatro arquitectos (Duarte Pinto-Coelho, Marcus Cerdeira, Miguel Martins Santos e Pedro Silva Lopes), o Fragmentos conta, actualmente, com oito sócios. Maria do Rosário Jacinto e Fernando Flora, dois dos sócios, falaram à Traço sobre o crescimento do atelier e das “expectativas” para o futuro. Um percurso que tem andado de mãos dadas com a sustentabilidade, hoje uma “prioridade” e “não uma opção” e que passou a integrar todas as áreas do atelier e que segue lado a lado com a inovação e as inevitáveis alterações ao processo de trabalho e à construção, fruto das novas ferramentas de IA. Estas permitem “reduzir os tempos de execução e automatizar processos, criando assim mais disponibilidade para o processo criativo”, acreditam.

    “Iniciar um novo projecto implica um conhecimento profundo do território, da envolvente, das suas condicionantes, do cliente e das suas expectativas. Esta fase de análise permite contar uma história coerente e trazer o cliente para o imaginário da solução”

    30 anos depois do início do vosso percurso, que balanço fazem?
    A evolução foi natural, mas sem dúvida que o crescimento dos últimos 10 anos teve um impacto enorme. Acompanhar as necessidades do país e dos clientes obrigou-nos a pensar numa escala diferente, com projectos maiores e usos distintos do residencial, aquele em que mais trabalhávamos. Começámos como uma “banda de garagem”, a fazer pequenas reabilitações para amigos e familiares, e hoje, com uma estrutura bastante maior, concebemos projectos à escala da cidade. O balanço é, por isso, muito gratificante, e aguardamos expectantes os desafios que o futuro nos trará.

    Como definem a essência do vosso atelier? Existe algum elemento que procuram incorporar sempre nos projectos?
    O Fragmentos nasce de um princípio de trabalho colaborativo que se mantém até hoje. Não há uma forma linear de projectar, nem uma linguagem comum a todos os projectos. O que existe é a convergência de diferentes formas de pensar o espaço e a procura constante por um processo que envolva vários intervenientes. Sempre encarámos o nosso trabalho como um verdadeiro trabalho de equipa, onde todos contribuem para a melhor solução. Com o crescimento do atelier, tornou-se essencial criar equipas especializadas que orbitam em torno da arquitectura, como engenharia, sustentabilidade e interiores, e que estão presentes desde o primeiro dia do projecto. Esta abordagem torna a nossa forma de trabalhar distintiva.

    Como costuma ser o processo criativo no atelier? Qual é o ponto de partida para um novo projecto?
    A procura por conhecimento e a criação de valor são eixos fundamentais para os próximos anos, e isso traduz-se na forma como encaramos o processo de projecto. Este não é apenas um meio para um fim, mas um fim em si mesmo. Iniciar um novo projecto implica um conhecimento profundo do território, da envolvente, das suas condicionantes, do cliente e das suas expectativas. Esta fase de análise permite contar uma história coerente e trazer o cliente para o imaginário da solução. Apesar da evolução das ferramentas digitais, o projecto nasce sempre no papel, num processo criativo interno de tentativa e erro que permite que as ideias fluam de forma mais natural.

    “Com a crescente limitação de espaço nos centros urbanos, a flexibilidade dos espaços passará a ser uma característica essencial, integrando a sustentabilidade neste processo e garantindo que os projectos conciliam inovação e responsabilidade ambiental”

    Quais são as ferramentas ou métodos indispensáveis durante o desenvolvimento dos projectos?
    A proximidade com o cliente desde a primeira reunião é essencial ao longo de todo o processo, especialmente na fase de desenvolvimento do conceito. Procurar o encontro entre o que o cliente deseja e aquilo que é possível realizar é um exercício complexo, mas extremamente estimulante, pois, para além de criativos, somos também técnicos que respondem a desafios específicos.

    Depois, é o território que nos guia. A relação com o espaço é um passo fundamental. A localização, o contexto, a orientação solar e a topografia são factores que nos permitem pensar a peça arquitectónica de uma forma única.

    Por fim, a integração e colaboração com as equipas de especialidades e entidades envolvidas desde o início do processo garantem que, no final, quem ganha é o projecto. No fundo, procuramos abordar cada projecto de forma holística desde o primeiro momento.

    Há algum projecto que considerem um marco na trajectória do atelier? Porquê?
    Escolher um único projecto é sempre difícil, pois todos deixam uma marca de alguma forma. No entanto, diríamos que o Bayview, devido à importância da sua localização na entrada de Cascais, à sua dimensão, complexidade e parceria internacional, simboliza a viragem de escala do atelier. Voltando à ideia de processo, não podemos deixar de referir que este projecto começou em 2016 e, neste momento, estamos a construir a sua última fase. O acompanhamento de um projecto com estas particularidades, ao longo de vários anos, acaba inevitavelmente por marcar tanto a trajectória do atelier como o percurso dos profissionais que nele trabalham.

    Como abordam a sustentabilidade nos projectos?
    O crescimento do atelier ocorre numa era em que a sustentabilidade é uma preocupação central e não pode ser ignorada. Esta é uma das bases da nossa responsabilidade social empresarial e constitui uma meta essencial no nosso processo de criação de valor. Reconhecemos que ainda há um longo caminho a percorrer, mas procuramos implementar mudanças a várias escalas, desde a forma como são feitas as deslocações para o atelier até à sensibilização dos promotores para as vantagens de uma certificação específica ou a escolha criteriosa de materiais locais. Para isso, contamos com uma equipa interna dedicada ao tema, que se integra de forma transversal no nosso fluxo de trabalho. A sustentabilidade deixou de ser uma opção e passou a ser uma prioridade em todas as áreas do atelier.

    A quem está a iniciar o seu percurso, aconselhamos que use os primeiros anos para algo que parece simples, mas que pode trazer muito retorno: observar e exercitar a curiosidade

    Como olham para a evolução da arquitectura nos próximos anos?
    A responsabilidade social da arquitectura será cada vez mais trazida para primeiro plano, exigindo um conhecimento profundo do território onde se actua e um compromisso real com soluções que beneficiem tanto as cidades como as pessoas que nelas habitam. Com a crescente limitação de espaço nos centros urbanos, a flexibilidade dos espaços passará a ser uma característica essencial, integrando a sustentabilidade neste processo e garantindo que os projectos conciliam inovação e responsabilidade ambiental.

    Paralelamente, a inovação — nomeadamente a utilização de ferramentas de inteligência artificial — trará alterações ao processo de trabalho e à construção, permitindo reduzir os tempos de execução e automatizar processos, criando assim mais disponibilidade para o processo criativo.

    O impacto da arquitectura na sociedade é cada vez mais evidente, e isso faz com que a própria disciplina se relacione com um número crescente de áreas, procurando soluções mais abrangentes e transformadoras.

    Que conselhos dariam a quem está a começar a carreira em arquitectura?
    A quem está a iniciar o seu percurso, aconselhamos que use os primeiros anos para algo que parece simples, mas que pode trazer muito retorno: observar e exercitar a curiosidade. Para além disso, esse é também o momento ideal para explorar as diferentes possibilidades da profissão. A arquitectura, para além de arte, é resolver problemas, desbloquear desafios e relacionar o ser humano com o construído.

    Actualmente, há muita procura por arquitectos em Portugal, o que representa uma grande oportunidade. Existem ateliers de várias escalas e especializações, e a experiência de trabalhar num atelier pequeno ou grande, mais autoral ou comercial, é substancialmente diferente. Independentemente do caminho escolhido, há uma certeza: a arquitectura só se faz com verdadeira paixão pela profissão.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    O plano de rodovias prioritárias, estratégia para a água, o novo investimento da Promiris em destaque na edição 527 do CONSTRUIR

    Em véspera de dissolução da Assembleia, o Governo apresentou um plano de investimentos em rodovias prioritárias estimado em 500 milhões de euros. Mostramos-lhe as vias que estão agora nas mãos da IP numa edição onde lhe contamos igualmente em que consiste a Estratégia Nacional para a Gestão da Água. A Promiris vai também reforçar a carteira em Gaia e nós explicamos-lhe o projecto que nascerá até 2027: Mas há muito mais para ler na edição 527 do CONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Governo prepara dossier rodoviário de 500M€
    Antes da dissolução do Parlamento, o Governo aprova em Conselho de Ministros uma resolução que insta a Infraestruturas de Portugal a avançar com um conjunto de estudos, projectos e modelos de contratação e de gestão para cerca de 30 obras encaradas como prioritárias. Decisões estão nas mãos do Governo que resultar das eleições de 18 de Maio

    Os números para a Estratégia da Água
    O plano de longo prazo, visa garantir a sustentabilidade e a resiliência hídrica no país ao longo dos próximos 15 anos. Integra perto de 300 medidas e investimentos superiores a 5MM€

    “The Concave” é um exercício de adaptação
    O gabinete de arquitectura do Porto, OODA, apresentou o seu novo projecto na Albânia. Trata-se de um hotel boutique, que ganha formas num exercício pleno de adaptação e imersão com a natureza

    Promiris investe 29M€ no “Quadra”
    A promotora Promiris anuncia um novo empreendimento residencial em Vila Nova de Gaia que vem “reforçar a oferta de qualidade numa das zonas mais atractivas” da cidade. Deve estar concluido até 2027

    Dossier: Espaços Exteriores, Mobiliário Urbano e Piscinas
    A preocupação pela origem dos materiais de fabrico e a sua pegada está também cada vez mais presente nas escolhas do mercado, ao qual, não é alheio, o papel determinante das empresas

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    Weber reforça gama Weberfloor

    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforçou o seu portefólio de soluções técnicas para pavimento. Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C

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    A Weber, marca da Saint-Gobain Portugal, reforça a sua gama ‘werberfloor’, um portefólio de soluções técnicas para pavimentos, que se caracteriza pela sua simplicidade, competitividade e adequação às exigências do mercado.
    Entre as principais novidades da gama, destacam-se o weberfloor fibrofluid e o weberfloor PAICRETE 3C.

    O primeiro é um autonivelante, reforçado com fibras, que oferece uma aplicação e secagem rápida, permitindo uma intervenção mais eficiente com espessuras finais que variam entre 3mm e 50mm. Preparado para sistemas de pavimento radiante, o weberfloor fibrofluid assegura uma elevada resistência mecânica e uma performance superior em obras que exigem robustez e eficiência na execução.

    Já o weberfloor PAICRETE 3C surge como uma solução de revestimento de pavimento altamente resistente à abrasão, impacto e agentes químicos, preparada para suportar condições extremas como humidade permanente, tráfego intenso e choques térmicos até 120ºC. Com certificação HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), esta solução é a opção ideal para ambientes industriais exigentes – como o da indústria alimentar, farmacêutica, metalúrgica ou química – garantindo um piso contínuo, antibacteriano, impermeável e de elevada durabilidade.

    Além destas novidades, a gama weberfloor apresenta ainda duas soluções com fórmulas melhoradas que impactam ao nível do seu desempenho e sustentabilidade: a betonilha weberfloor flow apresenta agora melhores prestações mecânicas e permite uma melhor trabalhabilidade com menor consumo de água, resultando numa espessura de aplicação mais reduzida. É ainda adequada para pavimentos radiantes.

    O autonivelante weberfloor top revela-se uma solução de elevado desempenho técnico, mais sustentável devido à integração de matérias-primas nacionais, o que contribui para reduzir as emissões de CO2 associadas ao transporte.

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    Postos de iluminação inteligentes já não são ficção

    Como o próprio nome indica a Smartlamppost tem como foco o desenvolvimento de postes de iluminação inteligentes. A ideia principal é criar uma infraestrutura compartilhada que integre diversos serviços, como iluminação pública, carregamento de veículos eléctricos, câmaras de vigilância, pontos de Wi-Fi, antenas de telecomunicações (incluindo 5G), sensores IoT, entre outros. A empresa tem como fundadores a Metalogalva, a PROEF e a Ubiwhere

    A portuguesa Metalogalva dispensa apresentações, a empresa da Trofa conquistou há muito um lugar entre as maiores empresas europeias de estruturas metálicas, estando hoje presente em vários continentes. Os produtos desenvolvidos e fabricados são usados em diversos domínios de actividade desde a energia, telecomunicações, vias rodoviárias, ferroviárias e energias renováveis. E foi esta sua intervenção em diferentes domínios e a presença de algumas destas estruturas, designadamente ao nível do mobiliário urbano das cidades que estão na base da Smartlamppost, empresa que desenvolve um conceito modular de mobiliário urbano

    “A criação da Smartlamppost surgiu da reflexão conjunta dos três accionistas fundadores. Desde logo a Metalogalva, que é o maior fabricante europeu de colunas de iluminação e com presença em três continentes (Europeu, Americano e Asiático), a PROEF que tem uma longa experiência na construção de redes de energia e de telecomunicações e a Ubiwhere que é uma software-house focada em soluções para cidades inteligentes, nomeadamente uma Plataforma Urbana que monitoriza e gere múltiplos serviços”, começa por explicar Paulo Valente, chief executive officer (CEO) da empresa. “Desta reflexão surgiu a certeza da falta de resposta à necessidade de modernizar infraestruturas urbanas, tornando-as mais eficientes, conectadas e sustentáveis”, sublinha.

    A equipa focou-se então no objecto urbano mais presente em qualquer cidade – os postes de iluminação, e no potencial de transformar estes postes em plataformas multifuncionais e inteligentes.

    “A actividade da Smartlamppost baseia-se na concepção, desenvolvimento e implementação de postes inteligentes que integram múltiplas funcionalidades. Estes postes vão muito além da conversão para iluminação LED eficiente. A visão da Smartlamppost é utilizar um elemento de mobiliário urbano que tem uma presença ubíqua nas cidades, o poste de iluminação, e torná-lo um hub de tecnologia que agrega diversos serviços de forma cómoda e reduzindo a pressão actualmente existente sobre o espaço pedonal nas cidades”, explica Paulo Valente.

    Face à localização e ao acesso já existente à rede eléctrica o “o poste Smartlamppost propõe uma multiplicidade de opções que permitem a instalação de soluções de conectividade (5G, Wi-Fi, LoRaWAN, mmW), soluções de mobilidade eléctrica (carregadores desenvolvidos para integrar as colunas de iluminação Smartlamppost e igualmente as existentes), sensores IoT (qualidade do ar, temperatura, ruído), câmaras de segurança”, inúmera o seu CEO.

    Da iluminação à condução autónoma e o investimento em I&D
    O potencial é imenso, face não só à presença maciça deste tipo de equipamentos, mas, sobretudo, ao crescente interesse em transformar as cidades em cidades inteligentes e no que essa definição abrange, desde logo um planeamento urbano eficiente, melhor uso de energia, sustentabilidade, tecnologia.
    De acordo com Paulo Valente, a Smartlamppost tem focado a sua actividade numa inovação alinhada em dois vectores principais e complementares: Technology Push e Market Pull. “Se por um lado, temos o conhecimento da forma como as diversas tecnologias estão a evoluir e por isso inovamos o poste da Smartlamppost para alojar todas estas tecnologia facilitando a sua instalação nos mais diversos ambientes (Urbano, Rodoviário e Ferroviário), também estamos atentos às necessidades do mercado e, por isso, trabalhamos em conjunto com os diversos agentes de mercado (municípios, entidades rodoviárias e ferroviárias) para incluir as suas preocupações na concepção das colunas Smartlamppost”, sustenta. O que irá alargar o campo de possíveis utilizações do posto de iluminação inteligente.

    “Uma vez que somos especialistas no fabrico de postes de iluminação e conhecedores das potencialidades das colunas de iluminação, desenvolvemos soluções adequadas a cada tipo de tecnologia, sem nunca perder o foco numa unidade funcional e integrável no ambiente urbano sem impactar os cidadãos”, refere o CEO.

    Adicionalmente aos seus investimentos em desenvolvimento do produto/soluções, empresa integra a agenda mobilizadora PRR “Route 55”, a qual está a criar as bases da condução autónoma em Portugal. Estando a Smartlamppost a desenvolver a infraestrutura que suporta as tecnologias essenciais ao desenvolvimento da condução autónoma.

    Para onde irá esta actividade crescer, tendo em conta o avanço tecnológico? “O segmento dos postes inteligentes tende a evoluir para hubs tecnológicos ainda mais integrados, combinando inteligência artificial (IA), redes 5G e gestão avançada de dados urbanos”, admite Paulo Valente. Paralelamente, “as exigências actuais sobre a rede de distribuição de energia eléctrica permitem antever oportunidades na criação de sistemas de flexibilização incorporados em postes inteligentes, bem como a utilização desta infraestrutura para suportar novas formas de comunicações com as soluções IoT que estão a ser instaladas em diversos ambientes”. Avanços que permitirão uma maior personalização dos serviços urbanos e uma gestão mais eficiente das cidades.

    Um living Lab
    Actualmente, a empresa colabora com entidades como a Vantage Towers (uma empresa especializada na gestão de infraestruturas passivas que alojam equipamentos de operadores) e está envolvida em projectos que visam expandir a sua influência no contexto das cidades inteligentes na Europa. Um desses projectos está localizado em Carcavelos, na Praça do Junqueiro, e resulta de uma parceria entre a empresa municipal Cascais Próxima e a Vantage Towers. “Neste projecto foram instaladas 13 colunas Smartlamppost e modernizada a iluminação para LED. Com esta alteração e com as poupanças energéticas verificadas podemos instalar quatro carregadores de veículos eléctricos, dois ecrãs interactivos, um ponto de acesso Wi-Fi e outro LoRaWAN, uma estação de qualidade de ar. A grande novidade é que o fizemos ligados à rede de iluminação pública sem necessidade de aumentar a rede existente. Além disso, demonstramos, fruto da colaboração estreita com a E-Redes, que é possível instalar carregadores de veículos eléctricos que utilizam o ramal de Iluminação pública acelerando a facilidade de criação destes pontos essenciais à mobilidade eléctrica”, sublinha Paulo Valente

    Todas esta actividades representam um investimento significativo que está a ser acompanhado de uma crescente presença nos mercados onde a empresa opera, designadamente nos mercados europeus e internacionais. Na Europa a empresa tem actividade em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Polónia, no continente americano está nos EUA e Brasil.

    Para a Metalogalva, isto representa uma oportunidade estratégica para expandir o seu portfólio de infraestruturas de suporte a soluções tecnológicas e consolidar-se como líder no fornecimento de infraestruturas urbanas inteligentes.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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