Estudo: Imovendo considera que online irá “sustentar” sector em 2021
A consultora indica que 2020 registou um crescimento de 22,8% no tráfego dos principais portais imobiliários do País

CONSTRUIR
MCA celebra contrato de 15M€ com linha de crédito britânica
AIP e Euronext lançam programa ELITE para capacitar empresas em crescimento
Município de Alcobaça inaugura Área de Localização Empresarial da Benedita
Sell and Go ultrapassa os 10M€ em aquisições e reforça presença no mercado imobiliário
Prospectiva e Hydroplante realizam estudos de viabilidade em Madagáscar
LDC Group adquire Weddo Living e reforça aposta na gestão de arrendamento
RBR Estate Investments investe 1,5 M€ em projecto nos Anjos
Cosentino alarga portfólio de casas de banho com novo lavatório
Escarlata Loncán assume Direcção Geral da Quilosa Selena Iberia
Schneider Electric leva à Hannover Messe tecnologias que estão a “moldar o futuro da indústria”
A adesão dos portugueses às plataformas online em 2020, como principal canal de descoberta de imóveis, contacto com profissionais e posterior transacção imobiliária, assumiu-se, em 2020, como principal força motriz do setor imobiliário em Portugal, e vai ser, certamente, o principal veículo de sustentabilidade do sector para 2021, ano em que a consultora imobiliária Imovendo, no seu relatório mensal de Janeiro, avança como um ano de consolidação digital para o sector.
Marcado por uma profunda crise económica devido à pandemia, 2020 evidenciou, todavia, um dinamismo até certo ponto surpreendente no que concerne aos novos créditos à habitação concedidos, tendo-se registado um crescimento de mais de 6% nos primeiros 10 meses do ano (face a igual período de 2019) e, desta forma, assegurado, mesmo durante o primeiro confinamento, um fluxo mensal de novos financiamentos sempre superior a 830 milhões de euros.
“Este novo ano deverá, ainda, manter o comportamento expansionista das entidades financeiras, sobretudo a partir do segundo trimestre, altura para a qual será expectável assistir aos primeiros passos de uma recuperação económica, em que, também se assistirá a um maior fluxo de imóveis e transacções no mercado, devido ao fim das moratórias concedidas pelos bancos”, assegura Manuel Braga, CEO da imovendo.
O estudo da consultora indica ainda duas outras tendências que marcaram 2020 e que continuarão a ser observáveis em 2021, nomeadamente “a perda de capacidade de rejuvenescimento do Alojamento Local, tendo-se assistido, em 2020, a uma queda de novos registos de 53,9% face a 2019, e de 73,9%, se comparado com 2018” e “um reajustamento na procura residencial, no sentido de garantir mais espaço útil, a par da existência de espaços exteriores (logradouros, terraços ou amplas varandas), que resultam do facto de uma casa hoje ser bem mais do que apenas um dormitório”.
A Imovendo sublinha, ainda, que 2020 registou um crescimento de 22,8% no tráfego dos principais portais imobiliários do País, apesar de as principais redes imobiliárias terem visto o tráfego das suas páginas cair mais de 4,1%, o que demonstra, não apenas que estas tiveram mais dificuldade em adaptar os seus modelos de negócio tradicionais a uma nova realidade mais digital e menos presencial, como a maioria delas não adoptou as novas tecnologias como factor alavancador de negócios.