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2020 quebra o ciclo de crescimento consecutivo do sector que nos últimos dez anos duplicou o volume de exportações que passaram de 60 milhões de euros, para cerca dos 120 milhões de euros.
De acordo com a Associação dos Industriais Portugueses de Iluminação (AIPI) o sector fecha 2020 com um balanço negativo da actividade. Certamente, esta será uma opinião partilhada por outros sectores de actividade tendo em conta a situação de pandemia que assolou o mundo e que, por certo, ainda irá comprometer 2021.
Assim, segundo a associação as exportações do sector caíram 19% nos três primeiros trimestres de 2020, face ao período homólogo de 2019. “O último trimestre do ano também não é prometedor em termos de exportações em virtude das novas medidas de restrições um pouco por todo o globo à circulação de pessoas, pelo que 2020 vai ser um ano muito mau para as exportações do sector”, revela a AIPI.
Entre as medidas promovidas pelo governo para atenuar o impacto na economia, “o sector recorreu principalmente ao layoff simplificado pois algumas empresas pararam temporariamente ou estiveram a funcionar apenas parcialmente. As moratórias de créditos também foram bem recebidas”, destaca em comunicado a associação. Contudo, a AIPI sublinha que se tratam de medidas insuficientes, particularmente para as empresas com quebras maiores de facturação, uma vez que “o impacto na indústria foi bastante assimétrico com empresas a serem resilientes à crise e outras a sofrerem bem mais”. ”Nos apoios previstos para 2021 prevê-se alguns apoios a fundo perdido para as microempresas, contudo seria bom estender este tipo de apoios às restantes empresas que tenham tido quebras significativas na facturação”.
A associação argumenta que “o primeiro semestre de 2021 ainda se antevê muito complicado em termos quer de resolução da pandemia quer da retoma económica. O comércio tem sido duramente atingido porque esteve condicionado no seu funcionamento enquanto a indústria permaneceu sempre em operação, mas não nos podemos esquecer que a maior parte da indústria produz precisamente para o comércio, pelo que deve também ser dada pelo Governo muita atenção à indústria, especialmente aquela com carácter exportador que tantas mais valias adiciona à economia nacional”.