Projecto Hephaestus desenvolve plataforma robótica para a Construção
O projecto Hephaestus está a desenvolver uma plataforma robótica capaz de movimentar grandes cargas em ambientes de construção, com precisão milimétrica.
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O projecto Hephaestus está a desenvolver uma plataforma robótica capaz de movimentar grandes cargas em ambientes de construção, com precisão milimétrica. O projecto explora o uso inovador de robôs e sistemas autónomos na construção, um campo onde a incidência de tais tecnologias é mínima e quase inexistente.
O sistema irá permitir, por exemplo, levantar uma plataforma de carga e, através de ventosas, fixar, instalar ou manter pesadas paredes de cortinas de vidro.
“Os locais de construção não são ambientes estruturados. As medidas são por vezes imprecisas ou inexistentes. Nem mesmo os edifícios têm, por vezes, as medidas que se pensa que deveriam ter. É preciso referenciar de cada um dos elementos. Para isso, utilizamos câmaras fotográficas – para saber a posição exata das paredes de cortinas – e também ferramentas de geolocalização para medir a localização espacial de cada um dos elementos”, explicou um dos engenheiros que integra a equipa de investigadores, à Euronews. O sistema pode ser personalizado em função do tamanho da fachada onde o trabalho deve ser feito. As superfícies maiores necessitam de cabos mais longos e padrões diferentes na complexa teia de aranha geométrica dos pontos de desenho.
Graças à sua capacidade de executar tarefas em série, de forma totalmente automatizada e padronizada, o robô pode ser utilizado para instalar paredes de cortinas de vidro, painéis solares mas também pode contribuir para a digitalização das superfícies de construção, pintura, limpeza, substituição de elementos danificados ou reparação de fissuras.
Esta tecnologia vai permitir, de acordo com os investigadores, o aumento da competitividade do sector europeu da construção, actualmente o maior empregador industrial da União Europeia, ao criar 18 milhões de postos de trabalho directos e contribuindo para cerca de 9% do Produto Interno Bruto (PIB) comunitário. Contudo, esta tecnologia irá demorar entre cinco a dez anos a chegar ao mercado.