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Porto: prazo de discussão da revisão do PDM a terminar

Está a chegar ao fim o período de discussão pública da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) do Porto, cujo prazo se esgota esta segunda-feira, dia 7 de Dezembro.

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Está a chegar ao fim o período de discussão pública da proposta de revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) do Porto, cujo prazo se esgota esta segunda-feira, dia 7 de Dezembro. Nas últimas semanas têm-se multiplicado as sessões de esclarecimento sobre o documento e as opções de planeamento que foram tomadas para o município.

O processo de discussão pública teve início a 19 de outubro e decorreu por um prazo alargado de 35 dias úteis. Segunda-feira, dia 7 de dezembro, marca o final do período público de debate em torno da proposta de revisão do PDM, durante o qual todos os interessados tiveram possibilidade de consultar o Plano, esclarecer as suas dúvidas e participar apresentando os seus comentários, observações e sugestões. A Câmara do Porto criou um site dedicado sobre a proposta de revisão do PDM, que disponibiliza para consulta todos os documentos constituintes do Plano, mas ao longo deste período promoveu diversas sessões públicas de esclarecimento.

O plano prevê investimentos municipais de 883 milhões de euros ao longo de uma década. O futuro PDM estabelece as bases do planeamento da cidade em cinco grandes temáticas: Ambiente, Habitação, Mobilidade, Economia e Património. Para cumprir o compromisso municipal de combate às alterações climáticas, o novo PDM reestrutura o plano de mobilidade urbana, amplia parques e áreas verdes e introduz uma nova gestão dos recursos hídricos. A habitação é outra área sensível, como os debates das últimas semanas provaram. O plano prevê a criação de habitação acessível, fixando obrigações e criando incentivos a quem construir este tipo de fogos. O chamado “zonamento inclusivo” prevê um índice para área destinada a arrendamento acessível no centro histórico ou baixa, por pelo menos 25 anos.

Depois de 7 de dezembro, segue-se o período reservado para os acertos e pronúncias resultantes do processo de discussão pública. Após esse trabalho, o Executivo Municipal votará a proposta final

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Setúbal adquire 24 imóveis à Hipoges para arrendamento municipal

Com um investimento global de 4,5 M€, esta medida visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

A Câmara Municipal de Setúbal (CMS) anunciou ter adquiridos 24 fogos à gestora de fundos de investimento Hipoges pelo valor global de quatro milhões e 500 mil euros. A deliberação foi aprovada em reunião pública da Câmara esta quinta-feira, dia 22 de Maio. A opção de aquisição dos imóveis visa dar continuidade ao realojamento de 24 famílias retiradas da Quinta da Parvoíce e que já se encontravam nestas habitações

Em comunicado, a CMS recorda que estas famílias foram realojadas no âmbito do Programa Porta de Entrada,  e que de um total de 72 agregados familiares provenientes do antigo bairro de barracas da Quinta da Parvoíce, 24 ficaram realojados através da celebração de contratos de arrendamento com a entidade gestora de fundos de investimento – HIPOGES.

No entanto, “em meados de Abril, o referido fundo deu início aos procedimentos de não renovação dos contratos de arrendamento em vigor, os quais têm como data de término o dia 30 de Agosto, o que deixou o município sem uma solução de alojamento para as famílias afectadas”, explica.

Tendo em conta que o actual mercado de arrendamento apresenta uma escassez de imóveis disponível em quantidade suficiente e a preços compatíveis com as condições estabelecidas pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e a autarquia não dispõe de recursos imobiliários adequados, foi proposta a aquisição à Hipoges dos referidos 24 imóveis. Esta seria a forma “mais célere e eficaz” de assegurar uma solução habitacional “condigna e em tempo útil” para as famílias afectadas, refere a autarquia, tendo sido o valor proposta pela entidade gestora os quatro milhões e 500 mil euros.

O CONSTRUIR tentou obter mais pormenores desta transacção junto da gestora, mas até ao momento não obteve resposta.

Sobre o autorCidália Lopes

Cidália Lopes

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Micro-rede resiliente salva FCTUC do apagão ibérico

Durante o apagão ibérico do dia 28 de Abril, o Instituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra (FCTUC) manteve-se operacional graças a uma micro-rede eléctrica resiliente. Desenvolvida pelo Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, esta tecnologia, que integra painéis fotovoltaicos, baterias e carregamento bidireccional de veículos eléctricos, teve a sua prova de fogo, destacando-se como uma solução revolucionária para cenários extremos

Quando no dia 28 de Abril às 11h33 as luzes se apagaram na península ibérica, o Instituto de Sistemas e Robótica da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), permaneceu operacional. O instituto possui uma micro-rede eléctrica resiliente, capaz de garantir o fornecimento eléctrico a cargas críticas durante situações extremas ou catastróficas, em que ocorra falha da rede eléctrica pública, como a que aconteceu. A tecnologia desenvolvida do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores (DEEC) da FCTUC teve “a sua prova de fogo com condições reais, conseguindo, com sucesso, fornecer electricidade às cargas críticas do edifício e funcionar de forma autónoma da rede pública”, refere a instituição.

“As micro-redes são uma tecnologia que permite ter um sistema eléctrico independente da rede eléctrica, inserido numa área geográfica específica e definida, como por exemplo um edifício, bairro ou localidade pequena. São usadas para fornecer electricidade em zonas remotas onde a infraestrutura é fraca ou inexistente, para optimizar eficiência energética, custos e integração de energia renovável e, em casos extremos, garantir o fornecimento de energia eléctrica aos clientes por si abrangidos quando tudo o resto falha”, explica Alexandre Matias Correia, estudante do mestrado em Engenharia electrotécnica ISR/FCTUC, e autor da tese de Doutoramento “Optimization anda management of microgrids to deliver high power quality in critical and disaster situations”, no âmbito da qual esta micro-rede resiliente instalada na IST foi desenvolvida.

Esta tecnologia, testada com sucesso em condições reais, opera de forma autónoma, integrando painéis fotovoltaicos, baterias, gestão de energia e carregamento bidireccional de veículos eléctricos, permitindo até 72 horas de fornecimento contínuo, substituindo os geradores de emergência a diesel.

O que se faz de revolucionário em Coimbra
A tecnologia de micro-redes eléctricas é conhecida e vem sendo desenvolvida e implementada globalmente há algumas décadas, mas o projecto da Universidade de Coimbra destaca-se pela sua ênfase na resiliência e na sua aplicação em situações extremas, adicionando-lhe características específicas como integração de veículos eléctricos (V2G ou Vehical to Grid) e capacidade regenerativa. O sistema V2G “permite alimentar a rede local através da energia armazenada em veículos eléctricos o que possibilita aumentar ainda mais a duração do fornecimento de energia eléctrica, assim como disponibilizar potência em locais onde a infraestrutura é inexistente ou foi danificada”, explica o investigador. “Usando os painéis fotovoltaicos e um sistema de gestão de cargas para recarregar baterias durante o dia”, dão lhe capacidade regenerativa, prolongando ainda mais o fornecimento às cargas críticas.
O teste de fogo do dia 28 pôs à prova o equipamento desenvolvido. “A micro-rede é dividida em três camadas: a camada física, onde estão instalados os vários equipamentos e tecnologias; a camada digital, que corre o software que faz a gestão e operação da micro-rede; e a camada de telecomunicações que faz a ponte entre o hardware e software e permite actuar e reagir às condicionantes em tempo real”, descreve Alexandre Matias Correia. “Uma coisa que se aprendeu com este ensaio foi a importância da camada das telecomunicações, pois inicialmente um lapso humano colocou em causa a comunicação entre os equipamentos e, apesar de estarem todos operacionais, foi necessária intervenção manual para iniciar a micro-rede. Esta falha foi prontamente identificada e corrigida, possibilitando o funcionamento da micro-rede, e no projecto final do sistema, já estará colmatada”, afirma o investigador.
Ao nível tecnológico “é também necessário a instalação de equipamento especializado, no que toca a inversores (que têm de ter capacidade de grid-forming), assim como de contadores com capacidade para serem controlados por software para proceder ao seccionamento da micro-rede com a rede pública e gestão dos circuitos de cargas críticas”, adianta Alexandre Matias Correia.
O software foi todo desenvolvido in-house e inclui algoritmos especializados.

Do laboratório para o mercado
A tese desenvolvida por Alexandre Matias Correia foca na optimização de micro-redes para alta qualidade de energia em cenários extremos. “A tecnologia para micro-redes já está disponível nalguns operadores do mercado da electrotécnica. Na UC a nossa inovação incide nas micro-redes resilientes, que são uma ramificação, pois existem várias tipologias como: militar, industrial, comercial… Neste momento, estimamos que a nossa tecnologia esteja com um Technology Ready Level (TRL) entre o 7 e o 8 [num índice que vai até 9]”, especifica o investigador da UC.
Estando em fase final de desenvolvimento a questão que se coloca agora, com mais ênfase, é saber o que impede a maior utilização desta tecnologia. “A maior barreira que vemos incide no desconhecimento da tecnologia, na falta de know-how especializado para a implementar e na falta de incentivo político e económico para o fazer. Existe também sempre alguma confusão com o conceito de Comunidade de Energia, mas esclarece-se que uma Comunidade de Energia não é uma micro-rede, mas todas as micro-redes conseguem funcionar como uma Comunidade de Energia”, explica Alexandre Matias Correia. Enquanto em países como os Estados Unidos da América, por exemplo, que têm intempéries frequentes (furacões, cheias, etc) estas estão bastante mais disseminadas, “precisamente por que há essa necessidade”, na Europa “ainda existem poucos exemplos, mas prevemos que o Apagão Ibérico de há uns dias venha a incidir holofotes sobre a tecnologia e possa desbloquear as barreiras económicas para a sua difusão”, adianta o investigador.
O sucesso durante o Apagão Ibérico de 28 de Abril último demonstra a robustez do sistema num cenário real de grande escala.

Exemplos pelo mundo
Tendo surgido por volta dos anos 2000, proporcionadas pelo avanço das energias renováveis e a necessidade de sistemas mais robustos em áreas remotas ou propensas a falhas na rede, as micro-redes são uma tecnologia madura em muitos aspectos, com padrões estabelecidos (como o IEEE 1547 para interconexão) e mercados crescentes. No entanto, projectos como o de Coimbra estão na vanguarda ao combinar múltiplas funcionalidades (resiliência, sustentabilidade e integração V2G) num único sistema optimizado. A pesquisa em micro-redes continua a evoluir, especialmente em áreas como inteligência artificial para gestão de energia, baterias de maior densidade e integração com redes inteligentes (smart grids).
Estes são alguns exemplos recentes de micro-redes eléctricas implementadas em vários pontos do globo:
• EUA: Base Conjunta Pearl Harbor-Hickam (JBPHH) no Havai tem em curso o projecto “PEARL” (Pacific Energy Assurance Renewables Laboratory). Este projecto tem como objectivo fornecer energia sustentável, resiliente e segura à base militar, incluindo a Guarda Nacional Aérea do Havai
• Austrália: Comunidades Remotas. Em áreas isoladas, como comunidades aborígenes no interior da Austrália, micro-redes solares com armazenamento em baterias têm sido implementadas para substituir geradores a diesel.
• Dinamarca: Ilha de Bornholm. Bornholm é um exemplo de micro-rede avançada que integra alta penetração de energias renováveis (solar e eólica) com a rede principal. O projecto é usado como laboratório para testes de redes inteligentes, o qual tem por objectivo demonstrar como estas podem estabilizar redes com grande dependência de fontes intermitentes e promover a descarbonização.
• Japão: Fukushima (Projecto de Recuperação Pós-Desastre). Após o desastre nuclear de 2011, micro-redes foram implementadas em áreas afectadas para fornecer energia confiável. Um exemplo é a cidade de Namie, onde uma micro-rede combina energia solar, baterias e hidrogénio.

 

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

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Garcia Garcia relança programa de estágios de Verão para estudantes universitários

Iniciativa direccionada a estudantes de licenciatura e mestrado de várias áreas como engenharia, entre as quais civil, mecânica, electrotécnica ou gestão industrial, assim como informática, arquitectura e gestão. Candidaturas abertas até 13 de Junho

A Garcia Garcia, construtora nacional especializada no design and build de edifícios industriais, anuncia o regresso do “Garcia Summer Internship”, o seu programa de estágios de Verão. Até 13 de Junho, a construtora nacional está à procura de estudantes de licenciatura e mestrado, que pretendam uma experiência profissional remunerada durante os meses de Verão. O programa contempla uma bolsa mensal e subsídio de alimentação, sendo valorizado o empenho dos estagiários e garantidas as condições necessárias para uma integração plena.

A iniciativa “Garcia Summer Internship” reafirma o compromisso da Garcia Garcia com o desenvolvimento de talento jovem, oferecendo uma oportunidade única para que os estudantes possam vivenciar, em ambiente real, o dia a dia de uma empresa de referência no sector onde se insere. Ao proporcionar uma primeira experiência de trabalho qualificada, a empresa pretende aproximar os jovens do mercado de trabalho e cultivar as futuras gerações de profissionais nas suas diferentes áreas de actuação.

Os estágios têm uma duração variável entre um a três meses, decorrendo nos meses de Verão, de segunda a sexta-feira. Os participantes poderão integrar diferentes departamentos da empresa, de acorde com a sua área de formação.

No decorrer do estágio, cada participante será acompanhado por um orientador dedicado, que assegurará um acompanhamento contínuo ao longo do estágio, promovendo, desta forma, uma experiência enriquecedora e alinhada com os objectivos académicos e profissionais dos jovens. Esta experiência no “Garcia Summer Internship” permitirá o reforço de competências práticas, mas também um maior esclarecimento quanto às aspirações de carreira destes estudantes, após a conclusão dos estudos.

As oportunidades de estágio estão disponíveis para diversas áreas como engenharia, entre as quais civil, mecânica, electrotécnica ou gestão industrial, assim como informática, arquitectura e gestão. Os estudantes podem submeter a sua candidatura a uma vaga até dia 13 de Junho

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Investimento imobiliário mais que duplica no 1º trimestre para 625 M€

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de activos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise

O investimento em imobiliário comercial apresentou uma franca recuperação no primeiro trimestre deste ano, totalizando 625 milhões de euros transaccionados, revela a JLL no seu research trimestral “Market Dynamics”, o qual acompanha a actividade de investimento, ocupação e transacção do mercado imobiliário nos segmentos comerciais e residencial.

Com excepção de 2020, “este é o primeiro trimestre de um ano com o maior nível de actividade dos últimos sete anos” e que “quase triplica” o montante investido no período homólogo, em  2024, que ascendeu a 234 milhões de euros, refere a análise da consultora.

O segmento de retalho foi o motor do investimento neste trimestre, com 57% do montante, evidenciando-se ainda neste período a forte presença dos investidores nacionais, que geraram 40% do capital transaccionado, um registo bastante mais expressivo do que o habitual padrão de cerca de 20%.

De acordo com Andreia Almeida, Head of Research da JLL Portugal, “o impulso no investimento imobiliário é uma excelente notícia para o mercado e o País, confirmando que Portugal se mantém no radar do capital internacional, enquanto regista uma dinâmica especial por parte dos investidores domésticos. Exceptuando o primeiro trimestre de 2020, em que a actividade dos primeiros três meses atingiu uns excepcionais 1.454 milhões de euros, é preciso recuar a 2018 para encontrar um início de ano mais robusto, o que abre boas perspectivas para o restante do ano”.

E acrescenta: “O mercado de investimento beneficiou da melhoria das condições macroeconómicas e prudenciais globais, associadas ao bom desempenho da economia portuguesa, com um crescimento do PIB acima da média da zona Euro e um baixo nível de desemprego. Outros factores de atractividade são os bons indicadores operacionais do sector, com baixas taxas de desocupação e tendência de crescimento das rendas. Isto significa também que, para já, o impacto das incertezas geopolíticas internacionais e a instabilidade política no País, com a realização de eleições, foi relativamente contido em termos do mercado imobiliário”.

De acordo com o relatório da JLL, a ocupação de escritórios esteve sob forte pressão nos primeiros quatro meses do ano, caindo 45% em Lisboa (para apenas 54 mil m2) e 80% no Porto (para meros 4.500 m2). Sendo claro que a comparação é feita face a um 2024 especialmente forte, a quebra na actividade reflecte também este impacto do adiamento de decisões das empresas, agravado pela falta de oferta moderna e adequada aos requisitos especialmente em termos de sustentabilidade, o que restringe naturalmente o volume de área ocupada. Em termos ocupacionais, o imobiliário industrial foi outro segmento também pressionado neste trimestre, registando uma quebra de 48% para 84.000 m2 ocupados. Neste caso, contudo, trata-se de um resultado limitado apenas pela falta de oferta disponível.

Os mercados de retalho e hotelaria sustentam níveis robustos de desempenho, o que explica também a preferência dos investidores por tais classes de activos, as quais, em conjunto, agregaram 80% do volume de investimento captado no período em análise. Em termos operacionais, o retalho mantém uma boa dinâmica de abertura de lojas, especialmente no comércio de rua, com um nível máximo de rendas a ser atingido em Lisboa, nomeadamente de €145/m2/mês no Chiado. Na hotelaria, o número de hóspedes aumentou 3% e as diárias médias cerca de 4%, o que resultou num aumento da ordem dos 5% nos proveitos totais e de 4% no RevPAR, que atingiu €45.

O relatório da JLL assinala, ainda, o crescimento do mercado residencial, que continua a atingir novos patamares de preço e a dar continuidade à retoma das vendas. No início do ano, os preços das casas em Portugal registaram um dos crescimentos trimestrais mais acentuados em quase 20 anos, de 6,6%, impulsionado pelo estímulo da procura num contexto de escassez de oferta e redução das taxas de juro.

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Roca Lisboa Gallery recebe programação especial durante a LDW

Três dias de criatividade, sustentabilidade e inovação no Roca Lisboa Gallery que vai estar aberto ao público entre 28 e 30 de Maio, para receber uma programação especial durante a Lisbon Design Week

O Roca Lisboa Gallery tem uma programação especial durante a Lisbon Design Week, de 28 a 30 de maio. Durante estes três dias, o espaço será palco de exposições, talks e um workshop interactivo, todos com entrada livre, mediante inscrição prévia (lugares limitados).

O destaque vai para a exposição “O Ecoar da Matéria-Prima”, com curadoria de Wesley Sacardi, que será inaugurada no dia 28 de Maio, às 16h00. A mostra propõe um olhar contemporâneo sobre a sustentabilidade, onde a reciclagem de materiais é elevada a expressão artística. Cada peça é uma ressonância criativa da matéria-prima original, ecoando intenções, técnicas e visões únicas dos artistas convidados.

Esta exposição poderá ser visitada até dia 29 de agosto e reúne diversos artistas nacionais, como Ana Lima, Norma Silva, Rita Pereira, Samuel dos Santos, Susana Mendez, Vânia Gonçalves, Marta Ramada, Noémia Zancuogh, Sofia Cruz, Clo Bourgard e Géraldine Pillot.

Nos dias 29 e 30 de Maio, às 18h00, o ciclo de conversas “O Ecoar da Criação” convida o público a ouvir directamente os artistas da exposição. Num formato de pitch dinâmico e informal, serão partilhadas ideias, processos criativos e os bastidores das obras apresentadas.

A programação inclui ainda, no dia 30 de Maio, das 15h00 às 16h30, um workshop interactivo com a artista Vânia Gonçalves, onde os participantes serão convidados a colaborar numa peça escultórica em tempo real, deixando a sua marca numa obra colectiva.

Este é um convite à experiência sensorial, à reflexão e à acção artística.

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Cegid reforça oferta cloud para atender necessidades da Construção e Imobiliário

Solução de facturação Cegid Vendus já está preparada para a obrigatoriedade da facturação electrónica, que entrará em vigor em 2026, acelerando a digitalização das pequenas empresas dos sectores da construção e imobiliário

A Cegid, empresa de gestão empresarial na cloud para profissionais das áreas financeira (tesouraria, fiscalidade e erp), recursos humanos (processamento salarial e gestão de talento), contabilidade, retalho e empreendedorismo, acabou de anunciar a adaptação da solução de facturação online e POS, Cegid Vendus para os sectores da Construção e Imobiliário com o objectivo de acelerar a transição digital destes sectores que no primeiro trimestre de 2025 lideraram a criação de empresas em Portugal.

Com este novo posicionamento, da principal solução da Cegid para o segmento das pequenas empresas, os gestores de pequenos negócios, nas áreas da Construção Civil e Obras, bem como do Imobiliário, passam a poder facturar e acompanhar todos os processos de gestão do negócio, em tempo real, em qualquer lugar e já com todas as funcionalidades para adoptar a factura electrónica obrigatória, prevista para o início de 2026, acelerar os processos administrativos e adaptar os processos de gestão à era digital.

“A missão da Cegid é levar a máxima eficiência à gestão empresarial e proporcionar também aos gestores dos pequenos negócios soluções úteis e inovadoras para que possam evoluir. Por isso, optimizamos a solução Cegid Vendus para os sectores da Construção e Imobiliário, em particular para os consultores imobiliários, para que possam aproveitar este período de crescimento para estabelecer as bases para um negócio sustentável, focando-se na rentabilidade e não em processos administrativos. Desses processos trata o Cegid Vendus, com simplicidade, rapidez, rigor e em total conformidade com a legislação”, reforça José Simões, director da Unidade de Pequenos Negócios e Retalho na Cegid.

A plataforma Cegid Vendus está disponível nos mercados de Portugal e África. Conta já com mais de 25 mil empresas utilizadoras e consiste num software de facturação online e POS, uma solução de gestão cloud nativa, que pode ser utilizada em qualquer dispositivo – telemóvel, computador e tablet – permitindo emitir facturas, criar orçamentos, gerar guias de transporte, gerir compras, fornecedores e stocks, bem como consultar relatórios de gestão, acompanhar, em tempo real, a evolução do negócio e assegurar o cumprimento das normas fiscais, inclusivamente a obrigatoriedade da facturação electrónica que entrará em vigor, no início de 2026.

Com a obrigatoriedade da facturação electrónica prevista para 2026, o Cegid Vendus posiciona-se como uma ferramenta importante para assegurar conformidade legal destes sectores. José Simões sublinha que «Esperar pelo final do ano, na actual conjuntura económica, nacional e internacional, pode ser arriscado. Para empresas que pretendem acelerar processos de recebimento e facturação, evitando surpresas com tarifas e prazos de pagamento, o Cegid Vendus oferece a agilidade e garante o cumprimento de todas os requisitos legais, com a grande vantagem de estar em constante evolução de forma a salvaguardar o cumprimento continuo dos requisitos legais, num mercado em constante mudança».

A facilidade de utilização, a estabilidade, segurança e possibilidade de utilização em equipamentos como o telemóvel têm sido um dos grandes factores de diferenciação desta plataforma onde mensalmente são emitidos, em média, 50 milhões de documentos.

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Breathe Homes apresenta novo projecto ‘Red in Blue’

Localizado no Bairro Azul, junto ao El Corte Ingles, o ‘Red in Blue’ apresenta-se com a assinatura “La Vie en Red”. A comercialização está a cargo da JLL e da Dils, em co-exclusividade

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A JLL, em co-exclusividade com a Dils, está a comercializar o ‘Red in Blue’, um novo projecto residencial promovido pela Breathe Homes. Localizado no Bairro Azul, junto ao El Corte Ingles, o ‘Red in Blue’ apresenta-se com a assinatura “La Vie en Red” ilustrando um posicionamento de quem procura um estilo de vida “vibrante” no coração da cidade, “elevado conforto”, a par de um “sentido de comunidade”.

Com uma arquitectura contemporânea, o ‘Red in Blue Residences’ reflecte um novo conceito de habitação a duas cores projectado para proporcionar aos seus residentes “elevado nível de conforto, exclusividade e intimidade”, com o “ADN de um edifício que se ergue num Bairro”.

O edifício conta com sete apartamentos distribuídos por seis pisos, e com uma oferta a duas cores – os apartamentos Red, com tipologias T2, e os apartamentos Blue, orientados para T4 e desenvolvidos no último piso, com vista privilegiada na cidade.

Além do design e arquitectura, ‘Red in Blue’ é uma “resposta completa em matéria de qualidade de vida e bem-estar” pois oferece nas suas infraestruturas uma piscina interior, ginásio, parque privativo de cerca de 15 lugares, storage inteligente, alta tecnologia de acessos e serviço de porteiro. As cozinhas são ainda equipadas por eletrodomésticos Gaggenau, reconhecidos mundialmente pela sua qualidade excepcional, design sofisticado e tecnologia avançada.

A localização do empreendimento oferece ainda fácil acesso a serviços, comércio, espaços culturais e áreas verdes. A proximidade ao metro de São Sebastião e às principais vias de acesso da cidade assegura uma mobilidade prática e rápida.

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Dinâmica construtiva contrasta com a quebra no licenciamento

Segundo o INE, entre 2011 e 2023, a dinâmica construtiva potencial foi de 5,4%, medida pelo número de fogos licenciados face ao total de fogos existentes em 2011. O documento, que faz uma análise territorial da construção de edifícios em Portugal, salienta que, no mesmo período, o licenciamento de obras registou tendência decrescente

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De acordo com a análise “Pressão Construtiva 2011-2023”, publicada hoje pelo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a dinâmica construtiva potencial foi de 5,4%, medida pelo número de fogos licenciados face ao total de fogos existentes em 2011.

Numa análise por regiões NUTS II, apenas o Norte e as regiões autónomas dos Açores e da Madeira superaram aquele valor, com 7,3%, 6,8% e 5,8%, respectivamente. “O maior dinamismo construtivo do Norte ficou patente nos valores mais elevados do país, registados no Cávado (9,7%), Ave (8,9%), Área Metropolitana do Porto (7,4%) e nas regiões do Tâmega e Sousa e do Alto Minho (ambas com 7,2%)”, refere o INE. Segundo a mesma análise, “o instituto estatístico, no Cávado e na Área Metropolitana do Porto o crescimento da construção coincidiu com o aumento da população residente entre 2011 e 2023 (+4,8% e +2,5%, respectivamente)”.

O documento, que faz uma análise territorial da construção de edifícios em Portugal entre 2011 e 2023, salienta que, no mesmo período, o licenciamento de obras registou uma ligeira tendência decrescente no número de edifícios e pisos, com taxas médias de crescimento anual de -0,6% e -0,5%. “O total de edifícios e pisos licenciados foi de 216,2 mil e 419,8, pela mesma ordem. Para esta diminuição contribuíram a maioria das regiões”, com excepção de Setúbal, grande Lisboa e Região Autónoma da Madeira onde o licenciamento de edifícios e de pisos registaram taxas médias de crescimento anual positivas.

Quanto aos valores médios relativos ao licenciamento, registou-se uma ligeira diminuição da construção em altura, de 1,8 pisos por edifício em 2011 para 1,7 pisos por edifício em 2023. Já nos fogos licenciados, destacaram-se as tipologias T3 ou superior, com uma média de 4,1 divisões por fogo licenciado em 2023, inferior à média de 4,6 divisões por fogo licenciado registada em 2011.

A construção nova foi o tipo de obra predominantemente licenciada em Portugal na maioria dos anos entre 2011 e 2023.  A excepção vai para o período entre 2012 e 2014, onde as obras de reabilitação do edificado (alterações, ampliações e reconstruções) superaram o licenciamento para construção nova. No total, as obras de reabilitação registaram uma trajectória de crescimento entre 2011 e 2012, ano em que atingiram o valor mais elevado do período analisado, com 60,2 licenças por cada 100 construções novas. Em 2023, este indicador situava-se nos 30,3, refere o INE.

Analisando a pressão construtiva o Instituto de Estatística refere que esta “evidenciou fortes assimetrias regionais”, registando maior intensidade nas zonas litorais e metropolitanas.  Os valores mais elevados no eixo da área construída observaram-se na Área Metropolitana do Porto e na Grande Lisboa, enquanto o Algarve, a Península de Setúbal e o Cávado se destacaram por conjugarem a pressão construtiva quer na área construída, quer na altura. Enquanto na Grande Lisboa e na Área Metropolitana do Porto o crescimento concentrou-se sobretudo na pressão em área.

Já no eixo da altura, o INE destaca ainda algumas regiões fora dos grandes centros urbanos, como o Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Terras de Trás-os-Montes e Médio Tejo, com dinâmicas localizadas de verticalização. Em sentido inverso, o Alto Minho, a Grande Lisboa e a Beira Baixa registaram os valores mais negativos neste indicador.

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Jungheinrich define estratégia de crescimento até 2030

O novo marco estratégico para o próximo período de cinco anos, a ‘Estratégia 2030+’, propõe-se a alcançar 10 MM€ e um EBIT ROS (retorno de vendas) de 10% numa base orgânica

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A fornecedora de soluções de intralogística e automação, Jungheinrich, apresentou o seu novo marco estratégico para o próximo período de cinco anos.  A ‘Estratégia 2030+’ propõe-se a alcançar 10 mil milhões de euros e um EBIT ROS (retorno de vendas) de 10% numa base orgânica até 2030.

Desta forma, a empresa pretende “desenvolver” as suas raízes profundas e grande potencial para se transformar num parceiro global ainda mais forte para os seus clientes, fornecendo soluções de movimentação de cargas de valor excepcional.

Com base no seu negócio principal na Europa, as áreas chave de actuação da Jungheinrich incluirão uma maior expansão global, com foco na América do Norte e na Região da Ásia-Pacífico (APAC), um crescimento significativo e inovação no negócio de automatização de armazéns, tal como extensão do portfólio de produtos para veículos industriais de tecnologia Mid-Tech.

A empresa prevê que os principais impulsionadores do mercado se mantenham favoráveis, mesmo em contextos de volatilidade geopolítica. É esperado que a procura por soluções de movimentação de cargas continue a aumentar, particularmente na área de automatização de armazéns, cuja estimativa é de um crescimento médio de 8% nos próximos cinco anos.

Segundo Lars Brzoska, presidente do Conselho de Administração da Jungheinrich, a equipa da Jungheinrich está focada em “capacitar os nossos clientes, para que possam manter os compromissos assumidos”.

“Num contexto de mercado competitivo, queremos e devemos crescer mais rapidamente, tal como ser mais rentáveis. Com o crescimento geral expectável do mercado e a execução diligente das nossas iniciativas estratégicas, estamos confiantes de que seremos capazes de atingir os nossos objectivos”, ressalva.

Também segundo Volker Hues, director financeiro da Jungheinrich AG, a Estratégia 2030+ representa um “avanço importante” para garantir um futuro de sucesso. “Alcançámos um perfil financeiro sólido e uma flexibilidade que nos permite apoiar as nossas iniciativas de crescimento. Neste contexto, as aquisições irão desempenhar um papel fulcral na nossa estratégia a médio prazo, especialmente para impulsionar a nossa expansão global e os nossos negócios de automatização”.

A Jungheinrich irá concentrar-se em expandir ainda mais a sua presença na América do Norte e na APAC. Na América do Norte, planeia aumentar a penetração no mercado de empilhadores industriais e expandir o negócio de automatização e equipamentos de armazém, apoiando-se, por exemplo, na forte plataforma de Storage Solutions. Já na APAC, pretende crescer ainda mais nos mercados existentes e entrar em novos mercados seleccionados.

Além disso, a Jungheinrich planeia uma expansão dos canais de vendas através de revendedores e plataformas online, bem como o estabelecimento de um centro regional e centros de serviços empresariais para a APAC.

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Câmara de Setúbal vai investir 1,5M€ em dois projectos para Azeitão

A Câmara de Setúbal vai avançar com dois investimentos qualificadores do território azeitonense num montante superior a 1,5 milhões de euros

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A Câmara de Setúbal vai avançar com dois investimentos qualificadores do território azeitonense num montante superior a 1,5 milhões de euros, com a aprovação de um procedimento de contratação e de um projeto de execução.

Uma das deliberações diz respeito ao projeto de execução para conceção-construção do Auditório de Azeitão, já com empreitada adjudicada à empresa Colicapela 2 – Construções Lda., pelo valor de 898 mil e 733,88 euros, mais IVA, com um prazo de obra definido em 210 dias.

O Auditório de Azeitão procura dar resposta às necessidades crescentes da comunidade, ao disponibilizar-se como um espaço cultural versátil e moderno, passível de enquadrar uma variedade de eventos culturais, como apresentações musicais, teatrais, conferências e projeções de filmes.

A outra proposta é a abertura de um procedimento de contratação pública, por lotes, para uma empreitada de qualificação urbanística na envolvente do Auditório de Azeitão e do futuro Mercado de Brejos de Azeitão, o qual já está em obra, o preço-base global de 498 mil e 955 euros, mais IVA, com prazos de execução de, respetivamente, 120 e 60 dias.

A intervenção na envolvente dos dois equipamentos inclui limpeza, demolições e modelação de terrenos, a execução de áreas ajardinadas com rega, a construção de passeios e a criação de redes de drenagem pluvial, a par da instalação de mobiliário urbano, pinturas e sinalização rodoviária e colocação de iluminação e infraestruturas elétricas.

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