Câmara de Setúbal lança novo concurso para encosta do Forte de São Filipe
2ª fase da intervenção estrutural para evitar derrocadas na encosta tem um custo de 4M€

CONSTRUIR
Daikin lança nova gama de unidades ERA
CICCOPN recebe Acreditação Erasmus+
Radisson Hotel Group expande presença na Península Ibérica
Grupo Casais inaugura primeiro hotel híbrido em Espanha
IP lança concurso de 150M€ para alargar ferrovia Contumil-Ermesinde
CCB quer alcançar a neutralidade de carbono até 2030
Trienal: ‘Conversas et Al’ junta fundador da Noarq e ilustrador Gémeo Luís
Edifício C do projecto em Lordelo do Ouro já está em construção
Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização
Sandra Daza é a nova CEO do Grupo Gesvalt
A encosta do Forte de São Filipe, em Setúbal, prepara-se para receber nova intervenção avaliada em mais de quatro milhões de euros. Para o efeito, a Câmara Municipal de Setúbal (CMS) aprovou, em reunião pública, a abertura de um novo concurso, limitado por prévia qualificação, para execução da segunda fase de uma intervenção de reforço da encosta do Forte de São Filipe.
A apresentação das candidaturas tem um prazo de 20 dias e para apresentação de propostas 30 dias, a contar desde o dia 4 de Novembro.
Após concluída a primeira fase da intervenção, “sem que se tenham atingido os objectivos em causa” e “de modo a garantir a estabilidade” daquele local e a “salvaguardar a segurança de pessoas e bens”, abre agora concurso para a segunda fase da empreitada da intervenção encosta do Forte de São Filipe, escreve a CMS em comunicado.
A fixação do preço base é de 4.374.930,31 euros, com fundamento nos custos médios unitários, resultantes de anteriores procedimentos.
A “Intervenção de Natureza Estrutural para evitar derrocadas na encosta do Forte de São Filipe em Setúbal – Fase 2” decorre dos resultados obtidos com a primeira fase da obra, durante a qual, até Janeiro de 2019, foram realizados ensaios prévios de ancoragens. Em Julho de 2019, o LNEC emitiu um parecer determinando a necessidade de efectuar a revisão da solução de estabilização proposta no projecto de execução.
As alterações dizem essencialmente respeito, entre outros, à carga de tracção a instalar nas ancoragens definitivas, que por incapacidade geológica-geotécnica do maciço terão forçosamente de acomodar valores inferiores aos inicialmente previstos.
Dizem igualmente respeito à consideração de indícios da existência de superfícies de deslizamento mais profundas na informação dos inclinómetros instalados recentemente, à inclusão de trabalhos de reforço estrutural do torreão e do caneiro localizado na zona oeste e ao melhoramento da durabilidade das muralhas com o preenchimento das fendas existentes.
No seguimento do parecer do LNEC de Julho, o projecto foi ainda complementado quanto à definição ao nível da estimativa de quantidades da eventual solução de estabilização a implementar para as muralhas do pátio localizado na zona poente, à inclusão de instrumentação na zona poente da muralha, à alteração da descrição do faseamento construtivo e à inclusão de informação geotécnica referente à execução de trabalhos relativos à primeira fase da intervenção.
A empreitada tem o suporte de candidatura do POSEUR – Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, cujo financiamento será de 75% e com comparticipação do Governo de 25%.