Câmara de Setúbal lança novo concurso para encosta do Forte de São Filipe
2ª fase da intervenção estrutural para evitar derrocadas na encosta tem um custo de 4M€
CONSTRUIR
“C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector
Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa
Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”
64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”
Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa
Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA
Grupo Vantagem alcança o “melhor mês de sempre” em Outubro
Trienal lança open call para Prémio Début
Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’
PCS apresenta sistema construtivo “100% nacional e sustentável!
A encosta do Forte de São Filipe, em Setúbal, prepara-se para receber nova intervenção avaliada em mais de quatro milhões de euros. Para o efeito, a Câmara Municipal de Setúbal (CMS) aprovou, em reunião pública, a abertura de um novo concurso, limitado por prévia qualificação, para execução da segunda fase de uma intervenção de reforço da encosta do Forte de São Filipe.
A apresentação das candidaturas tem um prazo de 20 dias e para apresentação de propostas 30 dias, a contar desde o dia 4 de Novembro.
Após concluída a primeira fase da intervenção, “sem que se tenham atingido os objectivos em causa” e “de modo a garantir a estabilidade” daquele local e a “salvaguardar a segurança de pessoas e bens”, abre agora concurso para a segunda fase da empreitada da intervenção encosta do Forte de São Filipe, escreve a CMS em comunicado.
A fixação do preço base é de 4.374.930,31 euros, com fundamento nos custos médios unitários, resultantes de anteriores procedimentos.
A “Intervenção de Natureza Estrutural para evitar derrocadas na encosta do Forte de São Filipe em Setúbal – Fase 2” decorre dos resultados obtidos com a primeira fase da obra, durante a qual, até Janeiro de 2019, foram realizados ensaios prévios de ancoragens. Em Julho de 2019, o LNEC emitiu um parecer determinando a necessidade de efectuar a revisão da solução de estabilização proposta no projecto de execução.
As alterações dizem essencialmente respeito, entre outros, à carga de tracção a instalar nas ancoragens definitivas, que por incapacidade geológica-geotécnica do maciço terão forçosamente de acomodar valores inferiores aos inicialmente previstos.
Dizem igualmente respeito à consideração de indícios da existência de superfícies de deslizamento mais profundas na informação dos inclinómetros instalados recentemente, à inclusão de trabalhos de reforço estrutural do torreão e do caneiro localizado na zona oeste e ao melhoramento da durabilidade das muralhas com o preenchimento das fendas existentes.
No seguimento do parecer do LNEC de Julho, o projecto foi ainda complementado quanto à definição ao nível da estimativa de quantidades da eventual solução de estabilização a implementar para as muralhas do pátio localizado na zona poente, à inclusão de instrumentação na zona poente da muralha, à alteração da descrição do faseamento construtivo e à inclusão de informação geotécnica referente à execução de trabalhos relativos à primeira fase da intervenção.
A empreitada tem o suporte de candidatura do POSEUR – Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, cujo financiamento será de 75% e com comparticipação do Governo de 25%.