Fortera contesta posição do Parlamento Europeu em relação aos Vistos Gold
O Grupo imobiliário salienta que o programa dos Vistos Gold captou milhões de euros para Portugal
CONSTRUIR
Jamor: Aires Mateus assina projecto de renovação do Estádio Nacional
Engenheiros: Fernando de Almeida Santos recandidato a bastonário em lista única
As implicações da nova directiva EPBD em debate no Tagus Park
AEP: BOW arranca 2025 com presença na Alemanha
Portugal no centro do design global na Maison&Objet 2025
Dstgroup lança LYRICAL Design Windows
Stoneshield Investments reforça em Lisboa
Portal Poupa Energia com mais de 1,6M de visitas
Aquisição da Hempel Industrial reforça presença europeia da CIN
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
O fim dos Vistos Gold nos Estados Membros da União Europeia vai trazer consigo perdas grandes para o sector imobiliário em Portugal e uma factura enorme em termos de empregos, defende Elad Dror, responsável do Grupo Fortera.
“Vivemos um dos momentos mais conturbados da história e esta medida será danosa para o mercado imobiliário e para a atracção de investimento estrangeiro para Portugal”, defende. Elad Dror afirma, ainda que o Fortera “nunca beneficiou desta medida”, contudo foi dos grupos imobiliários que “mais investimento estrangeiro captou em Portugal para o sector nos últimos cinco anos”.
Recorde-se que, segundo a mesma fonte, o programa dos Vistos Gold captou milhões de euros para Portugal e foi um incentivo para países mais débeis em termos imobiliários. “Havia propriedades completamente abandonadas, devolutas e este investimento ajudou muito para a reabilitação e florescimento do sector, gerando rendas e novos negócios que, por si só, criaram muitos postos de trabalho e prosperidade”, reforça a mesma fonte.
Caso a proposta do Parlamento Europeu avance, Elad Dror prevê um cenário de incerteza para Portugal, e afirma que precisam ser repensadas novas alternativas. “Na minha opinião algo terá de ser feito, como o direccionar do investimento para novas localidades no País, fora das grandes cidades, mas o cancelamento do programa será um grande erro”, conclui.
Entretanto, em declarações ao Idealista, Hugo Santos Ferreira, vice-presidente executivo da APPII esclareceu que a proposta do Parlamento Europeu deverá visar, apenas, os países cujos Visto Gold pressupõe a cidadania do país de forma imediata e que Portugal não está incluído.