SABIR Investimentos transforma Quinta do Paço de Valverde em hotel
Concessionada no âmbito do Programa Revive, o futuro hotel vai ter quatro estrelas, num investimento de 4 M€
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Concessionada à Universidade de Évora, no âmbito do Programa Revive, o futuro hotel vai ter quatro estrelas e conta com um investimento de quatro milhões de euros
A SABIR Investimentos ganhou o concurso público de concessão da Quinta do Paço de Valverde. Propriedade da Universidade de Évora, a operação realizada no âmbito do Programa Revive, contempla um investimento de quatro milhões de euros e uma concessão por 50 anos para exploração turistica. Esta foi a terceira vez que a Quinta do Paço de Valverde foi a concurso para a sua concessão. Nos dois primeiros concursos o imóvel não recebeu propostas initeressadas.
De acordo com o jornal SemMais, Sadik Sabir Ali, da SABIR Investimentos, confimrou que o futuro hotel será “quatro estrelas superior”, mas escusou-se a revelar detalhes sobre o investimento e os prazos previstos. “Estamos a fazer um plano de investimento. Ainda não tínhamos tido acesso a todas as documentações que necessitávamos, pois só após esta data é que as vamos ter e não tenho números para adiantar, mas vamos requalificar o espaço”, afirmou.
A Sabir Investimentos já detém um hotel de quatro estrelas na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, e “já há algum tempo” que procurava “um desafio novo e diferente do conceito hoteleiro” que já possui.
Com uma área bruta de construção de quase 7.500 m2, o conjunto patrimonial da Quinta do Paço de Valverde, com construção do início do século XVI e classificado como imóvel de interesse público, está integrado no Pólo da Mitra, situado a alguns quilómetros de Évora.
Segundo a Universidade de Évora, a propriedade já foi alvo de obras de recuperação, que incidiram nas capelas de S. João do Deserto, de S. Teotónio e das Penhas, e, recentemente, “recebeu financiamento para a reabilitação dos sistemas hidráulicos e a consolidação dos muros e pavimentos”, no âmbito do Programa Valorizar, dinamizado pelo Turismo de Portugal.
A quinta possui um paço episcopal, de inícios do século XVI, que serviu de local de descanso para os membros da diocese, tendo, posteriormente, sido aí fundado um convento de frades capuchos, cuja comunidade se instalou em 1517. Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, ficou na posse do Estado, que aí instalou um Posto Agrário, mais tarde Escola Prática de Agricultura e, depois, a Escola de Regentes Agrícolas, agregada, até hoje, à Universidade de Évora