Luís Castro Henriques, presidente AICEP @DR
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“É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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“É necessário continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder ao novo ciclo”

Em entrevista ao Construir Luís Castro Henriques, presidente da aicep Portugal Global traça uma radiografia das sectores da construção e materiais de construção. Mas só a partir de outubro a real dimensão da quebra de vendas destes sectores em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes

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Luís Castro Henriques, presidente AICEP
@DR

Aqueles que são os pontos fortes do sector da construção e dos materiais de construção portugueses ficaram enfraquecidos com esta crise pandémica?

Não consideramos que os pontos fortes da construção e dos materiais de construção portugueses tenham ficado enfraquecidos com a crise provocada pela COVID-19, pois o impacto resultante da mesma tem sido, em geral, mais moderado comparativamente com outros sectores de actividade.

Os pontos fortes das nossas empresas vão permitir-lhes resistir à crise e superá-la da melhor forma, na medida em que continuarão a ser vantagens competitivas face a uma concorrência cada vez mais forte e dinâmica, especialmente quando entrarmos em pleno na fase de reactivação e retoma económica nos mercados externos, tradicionais e emergentes.

Referimo-nos, por exemplo, no que ao sector da construção diz respeito, ao dinamismo e competitividade das empresas portuguesas, à sua reconhecida capacidade de internacionalização e de adaptação/flexibilidade, à vasta experiência e competências das empresas em obras (de arte) complexas ou na reabilitação urbana e de edifícios históricos, ao talento dos arquitectos, engenheiros e outros profissionais portugueses, bem como à qualidade da mão-de-obra tradicional e à aposta na inovação, tecnologia, digitalização, sustentabilidade e eficiência energética.

Já no sector dos materiais de construção destacam-se como pontos fortes a existência de produtos certificados, de alto valor acrescentado e de elevada performance, a flexibilidade de produção, entrega e condições de fornecimento, a incorporação de tecnologia na produção, a capacidade de inovação (materiais disruptivos), Design e oferta integrada de produtos e uma cultura de negócios e experiência internacional em diversos mercados.

Como analisa a forma como as empresas do sector responderam a esta crise?

Desde o início da pandemia que os sectores da construção, imobiliário e dos materiais de construção não pararam, na medida em que as obras públicas e privadas não foram suspensas e as empresas de produção e distribuição de materiais não interromperam actividade, excetuando alguns exportadores que tiveram que suspender ou diminuir o seu nível de actividade por cancelamento/adiamento de encomendas (acumulação de stocks) ou falhas na sua cadeia de abastecimento.

As empresas desses sectores (grandes e PME), em geral, responderam de forma resiliente e dinâmica às dificuldades e desafios provocadas por esta crise, fazendo um esforço importante a nível operacional e financeiro para manter a sua actividade produtiva, de serviços e exportadora, conseguindo garantir a construção e manutenção de infraestruturas e equipamentos vitais nas circunstâncias que vivemos. As empresas e os seus trabalhadores adaptaram-se rapidamente ao novo contexto, implementando medidas de proteção e as orientações recomendadas pela Direção- Geral da Saúde, substituindo importações (ante as dificuldades de abastecimento desde alguns mercados europeus e asiáticos), adaptando o formato de venda (apostando na visita a imóveis pela via digital, por exemplo) e recorrendo ao teletrabalho e lay-off simplificado, em certos casos.

Em termos de promoção internacional, as empresas destes sectores, mas sobretudo as de materiais de construção tiveram que reinventar a sua estratégia, face ao cancelamento e adiamento das feiras comerciais, apostando agora em novos formatos, como as plataformas digitais e marketplaces, showrooms, feiras e exposições virtuais, sessões de reuniões B2B com potenciais clientes por videoconferência, entre outras, considerando também a promoção conjunta com os produtos da fileira casa.

Os próprios modelos de negócio terão tendência a assentar cada vez mais na digitalização, através de várias ferramentas de produção, marketing e gestão do cliente, e no comércio eletrónico. Neste âmbito, a AICEP tem dado um apoio importante, com novos produtos e serviços para capacitação das empresas, nomeadamente com foco no e-commerce nos mercados externos.

Qual o impacto provocado por esta crise actual nas exportações do sector quer ao nível da construção quer dos materiais de construção?

Ainda é um pouco cedo para medir o impacto global nas exportações portuguesas nestes sectores de actividade provocado pela crise pandémica, mas dados do Banco de Portugal apontam para uma diminuição do valor das exportações de serviços de construção civil de 22,9% no período de Janeiro a Abril de 2020 face ao período homólogo.

A nível dos materiais de construção, segundo o INE, verificou-se uma quebra de 16,2% no valor das exportações totais no período de Janeiro a Junho de 2020 em termos homólogos, com diminuições em todos os subsetores, exceto em “Tintas e Vernizes” que registou uma subida de 6,9%. Nos subsetores do “Vidro” (-28,1%), “Cimento, Gesso e Betão” (-23,1%), “Cerâmica” (-20,3%), “Rochas Ornamentais” (- 19,2%) e “Madeira (-17,8%). Por seu turno, as empresas de Materiais de Construção exportaram em 2019 para 174 mercados, ao passo que até Junho do corrente exportavam para 152 mercados, o que significa menor acesso aos mercados externos fruto da pandemia e do consequente encerramento ou criação de barreiras dos mesmos às importações e de constrangimentos logísticos para entrega de mercadorias.

A real dimensão da quebra de vendas em 2020 e 2021 nos mercados externos poderá começar a ser vislumbrada a partir de Outubro, se as novas encomendas forem escassas, como resultado de uma procura menor dos consumidores nos principais países clientes.

Após esta crise iremos verificar mudanças naqueles que são os mercados tradicionais das nossas exportações?

Não podendo ainda antecipar uma data para o fim desta crise e prever com exactidão o comportamento e evolução dos mercados, consideramos que poderão existir mudanças nos mercados tradicionais das exportações portuguesas de serviços de construção civil, designadamente México, Angola, Brasil, Polónia e Moçambique, na medida em que os impactos da pandemia poderão provocar recessões económicas mais prolongadas nalguns países. No entanto, é expectável que a maioria desses mercados (sobretudo o europeu) assente os seus planos de recuperação económica nos próximos anos em planos de investimento em infraestrutura e edificação (financiados por dívida pública junto de agências multilaterais ou outros operadores financeiros internos e externos), levando ao aparecimento de novos projectos e retoma de obras e projectos em diversas áreas, que tenham sido suspensos ou adiados no período da pandemia. Tendência que poderá ser alargada às obras privadas nos sectores do turismo, indústria e comércio. As empresas portuguesas que conseguirem manter as suas posições nestes mercados poderão ganhar esses novos contratos e fazer face ao aparecimento de maior concorrência de construtoras estrangeiras que buscam novos mercados, sobretudo em África, e América Central e do Sul.

E nos materiais de construção?

Já a nível dos materiais de construção, prevemos que os nossos clientes tradicionais, a Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e EUA,  se mantenham relativamente estáveis (com alternância de um ou outro mercado no Top 5 de valor de exportações), em função da reabertura dos seus mercados e restabelecimento das cadeias de abastecimento, dos planos de recuperação económica assentes em investimento em infraestrutura e edificação, surgimento de projectos públicos e privados novos ou reativação de outros adiados devido à pandemia, pela retoma da procura, reforço da promoção externa da produção nacional e  aposta no e-commerce, entre outros factores.

“Plano de recuperação da economia são será panaceia das empresas portuguesas”

O plano de recuperação da economia assenta no investimento e aposta em infraestruturas. Isto são boas notícias para o sector, mas será o suficiente?

Em Portugal sem dúvida. Efectivamente são boas notícias para os sectores da construção e dos materiais de construção portugueses, pois quer o Plano de Recuperação e Resiliência, derivado do documento “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030”, quer o Programa Nacional de Investimentos 2030, contemplam vários milhões de euros de investimento público (apoiado por fundos europeus) previsto para os próximos anos em grandes projectos nas áreas das infraestruturas, habitação social, transportes e mobilidade, ambiente, energia e eficiência hídrica), e o que ainda pode ser executado no âmbito do Portugal 2020, irão permitir ganhos significativos às empresas.

Provavelmente, estes projectos, por si só, não serão a panaceia das empresas portuguesas destes sectores, mas ajudarão certamente a mitigar os impactos da crise e a permitir a retoma de maior actividade, recuperar facturação e aumentar o emprego. Espera-se que os outros segmentos da construção (edificação residencial e não residencial e trabalhos de reabilitação e manutenção), potenciados pelo crescente investimento, nacional e estrangeiro, no sector imobiliário, possam contribuir também à retoma económica e crescimento do sector que vigorou entre 2017 e início de 2020.

Para além disso, também poderão explorar oportunidades decorrentes dos planos de recuperação e resiliência de outros países europeus. As nossas empresas, grandes e PME, devem continuar a sua aposta de expansão de negócios nos mercados externos, inclusive para novas geografias, para diversificar ganhos e riscos, e a AICEP, na prossecução da sua missão, está ao seu lado para apoiá-los no seu processo de internacionalização.

Cada vez mais vemos ao nível das grandes infraestruturas/obras a sua adjudicação a empresas não portuguesas. O reforço da competitividade do sector da construção é crucial?

Consideramos que realmente é necessário manter e continuar a reforçar a competitividade do sector da construção para responder a este novo ciclo, num contexto de incerteza e com muitos desafios colocados pela pandemia. Para o efeito, as empresas do sector devem acompanhar as novas tendências e continuar a apostar na inovação (a nível de novos materiais e técnicas de construção, decorrentes da Indústria 4.0), na tecnologia e na transformação digital do seu negócio, de modo a poderem aumentar a sua produtividade e a eficiência dos seus processos e assim poderem ser mais competitivas.

Outros aspectos que podem potenciar a competitividade das nossas empresas, reforçando as suas capacidades para responder aos actuais e futuros desafios são: a aposta na constituição de consórcios entre empresas portuguesas com várias valências e especialidades, para responder a oportunidades de negócio no mercado interno e nos mercados externos; o reforço e formação das equipas de desenvolvimento de negócio para a prospecção de oportunidades a nível de concursos internacionais de obras públicas e privadas, em novos mercados, de obras financiadas ou executadas por multilaterais e por organizações do sistema científico e tecnológico internacional onde Portugal é membro (por ex. CERN, ITER, ESO, entre outras); a aposta cada vez maior na eficiência energética e sustentabilidade de toda a cadeia de valor da construção, numa lógica de “economia circular”, de modo a potenciar a sua eficiência.

Têm vindo a auscultar o mercado, quais as principais preocupações?

Em resultado de um processo de auscultação e medição dos impactos da pandemia que a AICEP tem vindo a fazer ao longo dos últimos meses junto dos seus clientes, concluímos que a principal preocupação das empresas portuguesas destes sectores reside na incerteza sobre a evolução da situação da pandemia e do comportamento dos mercados no curto/médio prazo, em termos de continuidade de obras e lançamento de novos projectos de investimento de obras públicas (concursos) e licenciamento de obras privadas, sobretudo a nível das infraestruturas e de construção nova/reabilitação de imobiliário.

No entanto, temos a convicção que, controlada a pandemia, a construção civil e o imobiliário irão ser aposta e motores da recuperação económica global, impulsionando nessa medida o sector dos materiais de construção, pelo que a AICEP continua ao lado das empresas portuguesas para promover a sua internacionalização e apoiar as suas exportações, através dos seus recursos, produtos e serviços em Portugal e nos mercados externos, em articulação com a rede diplomática e consular.

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Efacec assina maior contrato da empresa em Portugal

A Efacec foi seleccionada para desenvolver e fornecer soluções para a Linha Vermelha do Metro de Lisboa. Este é o maior contrato da empresa no mercado nacional, no sector da ferrovia e metro 

A Efacec foi selecionada para o desenvolvimento e fornecimento de soluções chave na mão no sector do metro pesado, no âmbito da extensão da Linha Vermelha do Metro de Lisboa entre São Sebastião e Alcântara.
O contrato agora adjudicado, o maior da Efacec no sector da ferrovia e metro em Portugal, inclui a concepção e construção dos sistemas de energia de tracção, baixa tensão, ventilação, bombagem, SSIT e CCTV.

O ACE, constituído pela Mota-Engil e pela Spie Batignolles, responsável pela empreitada geral de construção da extensão da Linha Vermelha “depositou a sua confiança na Efacec para esta importante subempreitada, reforçando a participação da empresa na expansão do Metro de Lisboa, cliente que conta com produtos e soluções Efacec nas mais diversas áreas tecnológicas”, refere nota enviada à comunicação social.
A relação da Efacec com a Mota-Engil e com o Metro de Lisboa remonta já a várias décadas, tendo a empresa sediada na Arroteia, em Matosinhos, sido responsável pela construção de todas as subestações de tracção em serviço. Destaca-se ainda o sistema de telecomando de energia de toda a rede do metropolitano que, a par de diversos outros sistemas, têm vindo a ser fornecidos e instalados pela empresa, tanto no âmbito das expansões da rede como nas intervenções de renovação e melhoria dos sistemas em operação.

 

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“ZEB: Arquitectura para um Futuro com Balanço Energético Zero”

O evento organizado pela marcas Zehnder, Griesser e Knauf Insulation, em parceria com a Ordem dos Arquitectos, pretende capacitar os profissionais para o novo cenário regulamentar e construtivo associado ao padrão ZEB (Zero Emissions Building)

A transição para edifícios com balanço energético zero (ZEB) é um dos grandes desafios e uma oportunidade transformadora para a arquitectura contemporânea. A pensar nisso, as marcas Zehnder, Griesser e Knauf Insulation, em parceria com a Ordem dos Arquitectos, organizam no próximo dia 27 de Maio, em Lisboa, o evento “Habitação 360º: ZEB – Arquitectura para um Futuro com Balanço Energético Zero”.

Destinado a arquitectos, projectistas e profissionais do sector da construção, o encontro propõe uma tarde intensiva de conteúdos técnicos e partilhas práticas, com o objectivo de capacitar os profissionais para o novo cenário regulamentar e construtivo associado ao padrão ZEB (Zero Emissions Building).

O programa tem início com a intervenção de Marlene Roque, representante da Ordem dos Arquitectos, que abordará os requisitos técnicos e normativos exigidos para projectos que pretendam cumprir (e superar) os objectivos ZEB.
Segue-se uma demonstração teórica e prática de soluções 360º, com maquetas expositivas das três marcas organizadoras, focadas em estratégias integradas de isolamento térmico e acústico, ventilação mecânica controlada e sombreamento inteligente, componentes fundamentais para garantir conforto e desempenho em edifícios de nova geração.

A tarde termina com um momento de cocktail e networking informal, pensado para a partilha de ideias e construção de novas ligações profissionais.

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória.

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Ricardo Marques é o novo CEO-Adjunto da iad Portugal

No ano em que celebra 10 anos de presença no mercado português, a rede de consultores imobiliários independentes da Europa reforça a sua estrutura de gestão com a integração de Ricardo Marques

Ao longo da última década, a iad Portugal tem vindo a construir um percurso de crescimento a nível nacional, através de um modelo de negócio inovador e 100% desmaterializado, promotor do empreendedorismo. Hoje com 1000 consultores independentes em todo o país, a rede reforça a sua ambição de crescimento no mercado português. É em linha com esta visão de crescimento que Ricardo Marques assume o cargo de CEO-adjunto da iad Portugal, no âmbito do qual trabalhará de perto com o CEO da rede, Alfredo Valente.

Com um percurso profissional diversificado, Ricardo Marques iniciou a sua carreira em empresas como a BOSCH e o Grupo Ramos Catarino, onde exerceu funções de liderança, incluindo director geral adjunto (2010) e presidente da comissão executiva (2011). Em 2014 ingressa no sector imobiliário, na RE/MAX, onde permaneceu durante uma década, tendo colaborado RE/MAX Alemanha durante cinco anos, na formação e desenvolvimento da equipa de business development. Mais recentemente, em 2024, assumiu a direcção geral da MELOM Obras.

“No momento em que se comemoram 10 anos de actividade da iad Portugal, posicionamo-nos para a próxima década. Somos já um player incontornável da mediação imobiliária em Portugal e fomos, arrisco dizê-lo, fundamentais na mudança e modernização do sector. Mas queremos mais, queremos chegar muito mais longe, razão pela qual precisamos de nos rodear das pessoas certas para enfrentar os desafios que o futuro nos reserva. E é neste contexto que acolhemos o Ricardo Marques como CEO-Adjunto da iad Portugal. Com uma década de experiência na mediação imobiliária, em funções de topo, o Ricardo reúne todas as condições para ajudar a iad a caminhar no sentido de ajudar cada vez mais portugueses a concretizar os seus projectos imobiliários e contribuir para levar a iad à liderança de mercado”, sublinha Alfredo Valente, CEO da iad Portugal.

Ricardo Marques, por seu turno, revela “entusiasmo por integrar a equipa da iad Portugal”, explicando que acredita que “o modelo da iad, assente numa estrutura digital, flexível e centrada no consultor, está perfeitamente alinhado com as novas exigências do mercado e com o perfil do profissional de mediação do presente e do futuro”. “Reconheço na iad uma visão verdadeiramente inovadora que responde com eficácia à crescente procura dos consultores imobiliários por mais autonomia, apoio especializado, humano e tecnológico, e uma remuneração justa”, acrescenta.
Sedeada na cidade do Porto, a iad Portugal conta actualmente com 34 profissionais especializados em áreas como comunicação, marketing, vendas, recursos humanos, economia, contabilidade, programação ou direito, nos seus serviços centrais, e 27 polos de formação em todo o país. Enquanto parte integrante da rede europeia de consultores imobiliários independentes, a sede nacional da iad disponibiliza apoio a 1000 consultores independentes em Portugal Continental, Madeira e Açores.

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Rain Bird Portugal realiza primeiro ‘Green Spec Forum’

O primeiro ‘Green Spec Forum’ tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa, com o objectivo de responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano

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De forma a responder ao “crescente” interesse por soluções de rega especificas para coberturas ajardinadas em contexto urbano, a Rain Bird Portugal vai realizar o primeiro ‘Green Spec Forum’, um evento que tem data marcada para o dia 28 de Maio, no Hotel Júpiter, em Lisboa.

“À medida que as cidades procuram tornar-se mais sustentáveis e resilientes, as coberturas verdes ganham protagonismo pela sua capacidade de reduzir o efeito de ilha de calor, melhorar o isolamento térmico dos edifícios e contribuir para a retenção e gestão da água da chuva”, explica Luís Duarte, Landscape Specification sales manager da Rain Bird Portugal.

Por isso, “há uma clara tendência do setor para integrar soluções de rega automatizadas, com sensores e programadores inteligentes”.

Com soluções técnicas pensadas para responder aos desafios das coberturas ajardinadas, tanto extensivas como intensivas, a organização deste primeiro Fórum pretende ser “o primeiro passo” no sentido de uma melhor comunicação da marca, assim como alertar para “o crescimento das necessidades de espaços verdes nas cidades”. De igual forma, pretende-se destacar o “importante” papel que os projectistas de espaços verdes têm nesta transformação.

Além da apresentação das ferramentas que a marca dispõe, o evento divide-se em três momentos principais. Por um lado, a importância das soluções baseadas na natureza para as cidades, no controlo das ilhas de calor, mas também na resiliência face aos eventos de chuvadas extremas, através do contributo do engenheiro Paulo Palha.

Depois a importância de um projecto de rega bem executado, seja no traçado, seja no correcto dimensionamento hidráulico, mas também na escolha dos melhores emissores. Tema sobre o qual o engenheiro Miguel Tavares fará uma apresentação sobre como evitar os principais erros cometidos em projecto.

Por fim, caberá a Nuno Simões, professor na Universidade de Lisboa, mostrar que os espaços verdes não estão resignados aos tradicionais parques/espaços verdes, havendo actualmente diversos estudos que mostram os benefícios de paredes e coberturas verdes, tanto a nível térmico como de segurança contra incêndios.

A moderação estará a cargo de Pedro Batalha, arquitecto paisagista em representação da Associação Portuguesa de Arquitectos Paisagistas (APAP).

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Lagoas Park inaugura Praça Central e Galeria Comercial

Os dois espaços totalmente requalificados que representam o culminar de um programa de investimento de 25 M€, liderado pelos proprietários, Henderson Park e cuja gestão e comercialização tem sido acompanhada pela CBRE

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O Lagoas Park inaugura oficialmente, esta quinta-feira, dia 15 de Maio, a nova Praça Central e Galeria Comercial, dois espaços totalmente requalificados que representam o culminar de um programa de investimento de 25 milhões de euros, liderado pelos proprietários, Henderson Park e que simbolizam o “epicentro da vida do parque e a concretização de uma nova era para este activo”.

A CBRE, consultora responsável pela gestão e comercialização do activo, tem acompanhado este projecto de transformação do Lagoas Park, através do envolvimento de diversas equipas, tais como, Consultoria Estratégica, Design e Gestão de projecto, Gestão do Activo e sua Comercialização.

A revitalização do Lagoas Park iniciou-se com a modernização das suas infraestruturas, criados novos espaços verdes e implementadas melhorias na mobilidade de forma a que responda aos mais altos padrões de sustentabilidade, conforto e eficiência. No âmbito desta estratégia colectiva, foi concluída a certificação de cinco edifícios de escritórios com a classificação BREEAM in Use Excellent e estão previstas até ao final de 2025 a obtenção de mais cinco certificações, totalizando 80% da área de escritórios do parque. A par deste processo, foi realizado o rebranding profundo da marca.

“O Lagoas Park é um exemplo paradigmático da forma como a CBRE trabalha em estreita colaboração com os seus clientes para criar valor sustentável nos seus activos. Este é um projecto que reflecte o melhor do nosso know-how multidisciplinar, da gestão e da comercialização, da estratégia da marca à experiência do utilizador”, afirma Cláudia Ribeiro, director asset manager da CBRE Portugal.

Desde a aquisição do Lagoas Park pela Henderson Park e o início do mandado da CBRE, em 2020, foram concretizados cerca de 25 mil metros quadrados (m2) em novos negócios e 50 mil m2 em renegociações contratuais, dados que demonstram a robustez da estratégia de gestão e comercialização implementada, bem como a crescente procura por espaços de qualidade num ambiente corporativo diferenciado.

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APCMC aposta em projecto para impulsionar digitalização do negócios dos materiais de

No âmbito do “NextGeneration MC” serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”

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tagsAPCMC

A Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC) está a promover o projecto ‘NextGeneration MC – Construir um Futuro Sustentável nos Materiais de Construção’.  Assim, com o objectivo de impulsionar a reestruturação e digitalização dos negócios dos comerciantes de materiais de construção, serão concebidas um conjunto de orientações estratégicas para a “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, no âmbito do Compete 2030 FEDER, designado por “NextGeneration MC”, através de um conjunto alargado de acctividades destinadas a desenvolver uma visão prospetiva colectiva e linhas de acção que permitam reduzir os níveis de incerteza e conquistar ganhos através dos drivers de competitividade actuais, com grande foco nos temas da Sustentabilidade e Economia Circular e da Nova Logística.

O projecto, financiado pelo COMPETE2030 -FEDER, através do programa | PITD – Sistema de Apoio a Ações Coletivas – Qualificação, tem um custo total de cerca de 291 mil euros e teve início a 10 de Março, com duração de dois anos.

O projecto está estruturado em três dimensões complementares, prevendo um conjunto alargado de actividades a desenvolver, que incluem a realização de seis workshops de capacitação (a realizar no Norte e Centro do País), quatro webinares temáticos e quatro lives interactivas e um seminário final. Inclui, ainda, várias campanhas de marketing digital, emailings para distribuição conteúdos produzidos e divulgações de microvídeos.

As iniciativas incluem a apresentação de um Plano Estratégico “Fileira Materiais de Construção: beyond 2030”, a realização de uma jornada para a sustentabilidade dos materiais de construção e de um estudo de caraterização das operações logísticas e da gestão da cadeia de abastecimento do sector.

José de Matos, secretário-geral da APCMC refere que “a jornada rumo à transição sustentável e circular tornou-se imperativa. Implica a adopção de práticas diferenciadoras de gestão, de eficiência energética e circularidade capazes de responder às exigências dos clientes”. Neste sentido, os comerciantes de materiais de construção são um “elo fundamental” entre a fabricação e a construção. “Além de influenciar as próprias dinâmicas das empresas, estas são, também, oportunidades de crescimento a nível global e de ganhos de relevância na cadeia de valor”.

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Lisboa: Projectos de regeneração vão disponibilizar cerca de três mil casas municipais

Este é o mais recente dado apresentado no Conselho Municipal de Habitação e que advém dos investimentos que têm sido feitos nas zonas degradadas da Capital. Para breve está previsto o lançamento de um concurso de ideias para a requalificação do Bairro Portugal Novo

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A Câmara Municipal de Lisboa (CML) prevê disponibilizar, nos próximos anos, cerca de três mil novas habitações municipais. Números que constam do mais recente relatório apresentado no Conselho Municipal de Habitação (CMH) e que advém dos investimentos que têm sido feitos na regeneração das zonas degradadas da Capital.

“Lisboa tem um lado abandonado e desqualificado que exige maior atenção por parte dos políticos. Neste contexto, criámos o Programa Melhor Cidade, com o objectivo de intervir nessas zonas esquecidas, melhorando a coesão territorial e a qualidade do espaço construído, colocando aqui toda a nossa energia, sabendo que ainda há muito por fazer”, afirmou Joana Almeida, vereadora do Urbanismo, na reunião do CMH.

Em jeito de balanço, Joana Almeida, destacou os progressos significativos na requalificação da Quinta do Ferro, onde serão criadas 90 habitações com renda acessível, novos espaços verdes, uma praça e um estacionamento subterrâneo. Joana Almeida sublinhou ainda a relevância da recente aprovação da delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Vale de Chelas, uma medida estratégica com impacto alargado na cidade.

No actual mandato, foi ainda aprovada a alteração ao Plano de Urbanização do Vale de Santo António, que viabiliza o desenvolvimento de um novo bairro sustentável, com aproximadamente 2400 habitações em terrenos municipais, equipamentos públicos e um parque urbano com cerca de oito hectares.

Estas intervenções integram-se no âmbito do Programa 5 Vales que contempla acções estruturantes também na Avenida Almirante Reis, no Vale de Alcântara e na encosta da Ajuda, zonas prioritárias para a requalificação e coesão territorial.

Também destacado foi o processo de loteamento municipal do Casal do Pinto, actualmente em fase final, que permitirá a construção de cerca de 200 novas habitações municipais e um novo jardim.

Foi, ainda, referida a conclusão recente da primeira fase da Via Estruturante de Santa Clara, um eixo rodoviário que melhora a mobilidade, segurança e conforto, especialmente para os utentes mais vulneráveis. Financiada pelo PRR, esta fase inclui a requalificação da Avenida Glicínia Quartin e vias adjacentes. Quando totalmente concluída, a via ligará as Galinheiras e a freguesia de Santa Clara à restante cidade.

Através da dinamização de zonas e bairros de Lisboa identificadas como áreas prioritárias para intervenção, a CML tem desenvolvido vários projectos, nomeadamente de requalificação do espaço público, infraestruturas, e regularização cadastral nas 10 AUGI da cidade – Bairro do Alto do Chapeleiro, Bairro dos Sete Céus, Quinta do Grafanil, Quinta da Torrinha, Galinheiras, Quinta da Mourisca, R. Particular à Az. da Cidade, Quinta do Olival, R. Particular à Az. Lameiros e Azinhaga Torre do Fato.

No contexto da regularização dos bairros ex-SAAL, foram concretizados em 2022 os recenseamentos dos bairros Horizonte, Carlos Botelho e Portugal Novo e em 2023 foram aprovados os loteamentos dos dois primeiros. As obras de urbanização do espaço público no Bairro Horizonte terão início este ano, estando já definidos os critérios de regularização das habitações. Para breve está previsto o lançamento de um concurso de ideias para a requalificação do Bairro Portugal Novo e, ainda este mês, um concurso para cooperativas destinado à construção de um edifício com 12 habitações em Benfica.

Também o Bairro Padre Cruz, Bairro da Boavista e Bairro São João de Brito foram já objecto de loteamento municipal e acções de requalificação, que continuarão ao longo do próximo mandato.

Filipa Roseta, vereadora da Habitação, realçou, ainda, que “a regeneração urbana destes bairros está a ser feita com e para a população local”, num processo iniciado há três anos, fortemente participado pelas juntas de freguesia e associações de moradores, no âmbito dos Gabinetes de Apoio aos Bairros de Intervenção Prioritária (GABIP).

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Politécnico da Guarda lança concurso para residência por 3M€

Há outro projeto adjudicado recentemente pela Câmara da Guarda, por 4,5 milhões de euros, para a construção de uma residência de estudantes com 128 camas a disponibilizar aos alunos do IPG

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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) lançou esta terça-feira, dia 13 de maio, o concurso público para a construção de uma residência de estudantes com 152 camas no campus da instituição, por três milhões de euros mais IVA. O procedimento foi publicado no Diário da República, que define o dia 27 como data-limite para apresentação de propostas. A empreitada tem um prazo de execução de 330 dias.

A obra significa “um reforço no alojamento de estudantes e a diminuição da quantidade de alunos que são colocados na Guarda e vão embora por não conseguirem arranjar alojamento”, assegura o presidente do IPG, Joaquim Brigas. O equipamento foi validado e homologado, em Outubro de 2024, pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, num investimento estimado de 3,7 milhões de euros financiado em 85 por cento pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Joaquim Brigas lembrou que há outro projeto adjudicado recentemente pela Câmara da Guarda, por 4,5 milhões de euros, para a construção de uma residência de estudantes com 128 camas a disponibilizar aos alunos do IPG. “É muito positivo, no sentido de haver maior oferta para poder alojar mais estudantes. Segundo os registos dos últimos anos, costumávamos ter à volta de 300 estudantes que não ficavam na Guarda por dificuldades de alojamento. As duas residências a construir não são a solução total para o problema, mas é uma ajuda para o resolver”, admitiu Joaquim Brigas.

ara o presidente do Politécnico da Guarda, apesar destas duas residências, continua a haver espaço para investimentos privados. “Há muitos estudantes que, não tendo condições para apoio social e com possibilidade de pagar valores de mercado, precisam de quartos com todas as comodidades”, realçou. Na sua opinião, essa oferta não existe atualmente “em termos suficientes na Guarda”, pelo que o IPG tem feito contactos para ver se há privados a construir ou a adaptar espaços para alugar a estudantes.

“Não é negócio do Politécnico, mas podemos ajudar ou divulgar essas eventuais existências para que os nossos alunos possam procurar e arrendar”, acrescentou. O Politécnico da Guarda também conseguiu a aprovação de uma residência estudantil para Seia, onde funciona a sua Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH).

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António Carias de Sousa, presidente da OERS
Engenharia

Ordem dos Engenheiros e Universidade de Évora reforçam formação com novo protocolo

O protocolo tem como objectivo de promover uma formação em engenharia alinhada com os mais elevados padrões europeus

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A Ordem dos Engenheiros da Região Sul e a Universidade de Évora formalizaram um novo protocolo de colaboração, com o objectivo de promover uma formação em engenharia alinhada com os mais elevados padrões europeus, com a OE a única entidade acreditada em Portugal para atribuir o selo EUR-ACE (European Network for Accreditation of Engineering Education).

Adicionalmente, a parceria pretende contribuir para a fixação de jovens engenheiros em território nacional, promovendo a valorização da engenharia portuguesa, a retenção de talento e o reforço da competitividade do sector.

A celebração deste protocolo representa, também, o aprofundamento da relação institucional entre as duas entidades, reforçando a colaboração estratégica que têm vindo a desenvolver em prol do ensino, da ciência e do progresso tecnológico.

O documento foi assinado no decorrer das comemorações do Dia Regional do Engenheiro Sul, que aconteceu em Évora e no qual foi, ainda, homenageado o engenheiro Francisco Maria Burguete de Sousa Soares e entregue os diplomas de Membro Sénior e consagrações aos membros com 25 anos de inscrição na OERS. Foram, também, revelados os vencedores dos prémios da Ordem dos Engenheiros Região Sul, nomeadamente, o Prémio Inovação Jovem Engenheiro (PIJE), o Prémio Excelência na Academia e as Bolsas de Mérito OERS/Bankinter.

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Leandro Silva PCA da AM 48
Construção

Grupo AM48 evolui para modelo regulado e supervisionado pela CMVM

A transformação estratégica reforça o posicionamento do Grupo como plataforma de investimento imobiliário e institucional. Modelo regulado pela CMVM reforça a confiança do mercado e introduz supervisão externa reforçando os critérios de compliance e governance do Grupo

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O Grupo AM48, promotor imobiliário com 12 anos no mercado nacional, anuncia que recebeu autorização da CMVM para conversão de algumas sociedades do Grupo em OIAs (Organismos de Investimento Colectivo), sob a forma societária de SICs (Sociedades de Investimento Colectivo). Uma transformação estratégica profunda na estrutura do Grupo de empresas, avançando para um modelo regulado e supervisionado pela CMVM.

O Grupo avança agora para o próximo passo que é o registo da carteira e valorização dos activos, e consequente registo da conversão das empresas para os modelos solicitados e aceites.

A transformação assenta na adopção de uma arquitectura institucional, suportada por veículos de investimento regulados, como Organismos de Investimento Colectivo (OIC), incluindo Sociedades de Investimento Colectivo (SICs) e Fundos de Investimento. Estes veículos de investimento serão geridos de forma independente por uma Sociedade Gestora (SGOIC) devidamente autorizada pela CMVM, neste caso a Haitong Global Asset Management, SGOIC, e com o banco depositário das acções o BNI, conforme exigido por lei.

“Este importante passo reforça o compromisso do grupo com elevados padrões de transparência, mitigação de risco e confiança institucional, adoptando uma arquitectura alinhada com os mais elevados standards de investimento e gestão de activos imobiliários”, explica comunicado do grupo. “A transição para um modelo regulado pela CMVM reforça a confiança do mercado, introduz supervisão externa rigorosa e permite à AM48 operar com os mesmos critérios de compliance e governance utilizados pelas maiores gestoras de activos”.

O novo modelo não altera os projectos em curso, mas sim dota os mesmos de maior estabilidade, disciplina de capital e alinhamento estratégico, abrindo portas, simultaneamente, para novas geografias de investidores.

A transformação foi acompanhada por parceiros especializados nas áreas jurídica (EY Law), fiscal (PWC e EY) e de governance e trata-se de um ponto de viragem na trajectória de crescimento do Grupo de empresas AM48, reforçando o posicionamento do mesmo como uma plataforma de investimento robusta.

“Este é um passo decisivo no processo de transformação estratégica da AM48. Estruturamo-nos como um grupo de empresas que está preparado para gerir e potenciar activos imobiliários com elevados padrões de rigor e eficiência, em linha com as melhores práticas do sector financeiro e imobiliário internacional,” Esta transformação representa o início de uma nova era para o Grupo AM48. Estamos a construir uma organização com visão estratégica, preparada para competir e crescer num mercado cada vez mais exigente, com independência, inovação e responsabilidade,” afirma Francisca Martins, administradora do Grupo AM48.

“Com esta nova estrutura, entramos num novo ciclo de crescimento sustentado. Alinhamos a nossa organização com os modelos de actuação dos grandes Grupos internacionais, posicionando-nos como uma plataforma de investimento altamente qualificada, transparente e capaz de gerar valor com segurança,” reforça o novo presidente do Conselho de Administração do Grupo AM48, Leandro Silva.

Esta transição, a que deu origem uma nova estrutura de governance, contou com uma equipa multidisciplinar, coordenada e liderada por Alejandro Martins, e de profissionais internos e externos, altamente empenhados e especializados, que irão assegurar a continuação da visão estratégica e a consolidação do novo ciclo do Grupo.

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