Holandesa APG pretende comprar 50% da Via Outlet por 301 M€
O grupo Via Outlet controla um total de 11 shopping centers em nove países, quatro dos quais localizados na Península Ibérica
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O fundo de pensões holandês APG pretende pagar à Hammerson 301 milhões de euros pela participação de 50% na Via Outlets, o grupo que controla um total de 11 shopping centers em nove países, quatro dos quais localizados na Península Ibérica.
O acordo de compra foi alcançado no início de Agosto e anunciado durante os resultados do semestre da British Hammerson, contudo a transacção estava, à época, pendente da aprovação dos accionistas. A nota referia, ainda, que “a alienação à APG está condicionada ao processo de emissão de direitos e tem a sua conclusão prevista para o quarto trimestre de 2020”.
Em Portugal, a Via Outlets gere o Freeport – Lisbon Fashion Outlet, localizado em Alcochete, e o Porto Fashion Outlet, em Vila do Conde. Em Espanha, é proprietária do Sevilla Fashion Outlet e do Mallorca Fashion Outlet. A Via Outlets também controla mais sete shopping centers localizados em Amesterdão (Holanda), Praga (República Checa), Gotemburgo (Suécia), Zurique (Suíça), Oslo (Noruega), Wroclaw (Polónia) e Zweibrücken (Alemanha). Em conjunto, estes activos totalizam uma área de 267 mil m2 e 1.130 lojas.
Esta não é a primeira operação desse tipo realizada pelo fundo de pensão APG neste ano. Em Fevereiro, a empresa vendeu, juntamente com a Sonae Sierra, 50% do portefólio de seis centros comerciais, quatro deles localizados em Portugal e dois em Espanha à Elo e Allianz. A empresa holandesa também adquiriu o Hotel Edition Madrid da KKH Property Investors por 220 milhões de euros.
A British Hammerson viu seus indicadores financeiros caírem significativamente durante o primeiro semestre. O resultado líquido do retalho diminuiu 44% face ao ano anterior, fixando-se, a 30 de Junho, nos 87,3 milhões de libras (97,68 milhões de euros). Sobre os efeitos da pandemia sobre os resultados, David Atkins, CEO da Hammerson, afirmou que “a extraordinária perturbação causada pela Covid-19 no sector do retalho, na economia e na sociedade como um todo reflecte-se nestes resultados semestrais, no entanto, nas últimas semanas, temos visto um aumento encorajador no número de visitantes, à medida que a confiança começa a voltar entre os visitantes de nossos destinos principais”.