Estudo: Ofertas de quartos para arrendar aumentou 77% no último ano
Aumento da oferta nas principais cidades provocou descidas de preço em Lisboa e Porto

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A oferta de quartos para arrendar em casa partilhada disparou 77% no último ano, segundo um estudo publicado pelo Idealista, o marketplace imobiliário de Portugal.
O aumento da oferta de quartos provocou descidas nos preços em Lisboa no Porto, sendo a descida na capital de 9% e na cidade Invicta de 3%, face aos últimos 12 meses. Os preços também desceram em Faro onde a descida foi de 8%. Em Coimbra e Braga os preços dos quartos para arrendar mantêm-se inalterados em comparação ao último ano.
Por outro lado, os preços subiram em Aveiro e Leiria, com um aumento de 13% em ambas as cidades, seguidas por Setúbal onde aumentaram 3%.
Apesar da descida, Lisboa continua a ser a cidade com os quartos mais caros em Portugal, onde os preços rondam os 371 euros mensais, seguida pelo Porto (299 euros por mês), Faro (290 euros por mês), Setúbal (288 euros), Aveiro (267 euros) e Braga (255 euros). Por outro lado, das cidades analisadas, as mais económicas para arrendar um quarto são Coimbra (203 euros) e Leiria (214 euros).
De referir ainda que a procura de quartos em Portugal cresceu 8% em comparação com o período homólogo.
A idade média dos habitantes de uma casa partilhada varia em função da zona geográfica, sendo Setúbal a cidade com a média mais alta, rondando os 35 anos. Seguem-se Braga, com uma média de idades de 33 anos e Lisboa onde a média é de 32 anos. Em Aveiro, Leiria e Porto, a média é de 31 anos para as três cidades, seguidas por Faro, com uma média de 29 anos. Coimbra, tradicionalmente estudantil, apresenta uma média de idades mais baixa – os habitantes de casas partilhadas nesta cidade rondam os 27 anos.
O estudo mostra ainda que em 77% das casas convivem ambos os sexos, enquanto em 18% vivem apenas indivíduos do sexo feminino e 5% exclusivamente masculino.
Os dados publicados neste relatório revelam que o arrendamento de quartos deixou de ser uma opção habitacional apenas para estudantes, convertendo-se também na opção eleita por jovens nos seus primeiros anos no mercado de trabalho e em alguns casos até mais tarde. A actual realidade do mercado de arrendamento português nas grandes cidades faz com que seja complexo para muitas pessoas solteiras ou separadas suportar o custo de uma casa, tornado o arrendamento de um quarto a opção mais vantajosa. Por outro lado, partilhar casa continua a ser um estímulo para muitos jovens com vontade de serem independentes e de saírem da casa dos pais, uma tendência que deverá aumentar nos próximos anos.
Para a realização deste estudo foram considerados apenas os distritos com uma base estável no Idealista durante o período analisado e com um número mínimo de 50 anúncios por distrito.