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    Receitas globais de construção e capitalização superam os 1,4 biliões de dólares

    Relatório anual Global Powers of Construction, da Deloitte, tem como base as 100 melhores empresas de construção do Mundo

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    As 100 maiores empresas de construção do mundo geraram receitas superiores a 1,462 biliões de dólares durante o ano de 2019, o que representa um aumento de 5% relativamente ao ano anterior. A conclusão consta do relatório anual Global Powers of Construction (GPoC) da Deloitte, que analisa a indústria da construção mundial e avalia as estratégias e o desempenho das principais empresas de construção presentes em bolsa no último ano.

    As empresas chinesas continuam a dominar o ranking das 100 melhores construtoras em termos de receita, totalizando 44% de toda a receita. Outros players asiáticos, principalmente do Japão e Coreia do Sul, além de empresas dos Estados Unidos, França e Espanha, também têm uma presença significativa no ranking de vendas do sector. O Japão tem o maior número de empresas no top 100, com 15, seguido pelos EUA (13), China (12) e Reino Unido (11).

    A predominância de empresas chinesas no ranking deve-se, principalmente, à dimensão do mercado de construção chinês. A expansão internacional das empresas asiáticas (principalmente chinesas e coreanas), tem sido feita por aquisições não apenas na Ásia, mas também na Europa e nas Américas.

    De salientar que as empresas de construção de matriz europeia mantêm-se, ainda assim, como as mais internacionais. “Apesar do sector da construção não estar a ser dos mais afectados pela pandemia de Covid-19, há fortes perspectivas de abrandamento das suas receitas em 2020. Esta será, no entanto, uma boa oportunidade para as empresas do sector reinventarem os seus processos internos e apostarem em modelos de negócio mais diversificados, assentes numa perspectiva tecnológica mais forte”, refere João Paulo Domingos, partner da Deloitte que lidera os sectores de Energy, Resources & Industrials em Portugal.

    Veja-se, por exemplo, a construtora Mota-Engil que está na 76ª posição do TOP 100 mundial tendo atingido 3,188 milhões de dólares em vendas durante 2019, mais 4% que no período homólogo. Em termos de capitalização de mercado, as empresas europeias lideram o Top 100 com 37% do valor total de mercado, seguidas pelas empresas chinesas (18%), norte-americanas (16%) e japonesas (15%). O desempenho financeiro das principais empresas de engenharia e construção não foi consistente em 2019, sendo que entre as Top 100, mais de metade das empresas registou um aumento nas vendas, sendo que algumas delas registaram aumentos de dois dígitos. Por outro lado, 13 empresas reportaram contracções de receita superiores a 10%. A pandemia poderá estar a acelerar a forma como a indústria está a abordar o uso de novas tecnologias. Áreas como inteligência artificial e analytics têm o potencial de obter um valor considerável no sector da construção, mas poucas empresas conseguiram ir além de projectos piloto específicos.

    O relatório da Deloitte inclui, ainda, uma análise das tendências do sector. Embora a construção tenha sido considerada uma indústria tradicional com um dos menores ganhos de produtividade nos últimos 30 anos, surgiram várias tendências importantes que serão fundamentais para moldar o futuro da indústria, tais como a Inovação, com a digitalização, advanced analytics, inteligência artificial, realidade aumentada e virtual e impressão 3D que têm potencial para gerar valor); Processos e Operações que tendem a ser industrializados para capitalizar os ganhos de eficiência e as empresas tornarem-se mais competitivas; os Materiais de Construção, nomeadamente os nanomateriais que podem ter um impacto significativo nos custos de construção e na qualidade e sustentabilidade dos activos; Compliance, com uma maior regulamentação e transparência no sector : existe uma necessidade urgente de melhoria das práticas de compliance no sector, bem como de uma reformulação da contratação e regulamentação e a Sustentabilidade e de que forma o impacto ambiental estão a tornar-se num requisito importante e as empresas devem introduzir melhorias nos seus processos de negócio.

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    Produção do sector da Construção mantém dinâmica positiva

    No 3º trimestre de 2024, o Investimento (FBCF) em Construção manteve-se inalterado face ao mesmo período do ano anterior. Por outro lado, o VAB do Sector da Construção registou um aumento homólogo de 1,4%, reflectindo um crescimento na actividade produtiva, sublinha a análise da conjuntura do sector da Construção, realizada pela AICCOPN

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    No 3º trimestre de 2024, o Investimento (FBCF) em Construção manteve-se inalterado face ao mesmo período do ano anterior, registando uma variação homóloga de 0,0%. Por outro lado, o VAB do Sector da Construção registou um aumento homólogo de 1,4%, reflectindo um crescimento na actividade produtiva, impulsionado pelo incremento de obras concluídas e por uma maior eficiência na utilização de recursos, o que evidencia a resiliência do sector, apesar das incertezas e desafios no arranque dos investimentos.

    No que concerne ao licenciamento municipal, até ao final do mês de Setembro, observa-se uma inversão da tendência de contracção no número total de licenças emitidas, verificando-se um aumento de 1,9%, em termos homólogos acumulados, desde o início do ano. Contudo, ao nível do número de fogos licenciados em construções novas, apesar de alguma recuperação, regista-se uma quebra de 1,4%, em termos homólogos acumulados, para um total de 24.611 habitações.

    Relativamente ao crédito à habitação, até Outubro, verifica-se um crescimento de 35,8%, em termos homólogos, no montante concedido pelas instituições financeiras, excluindo renegociações, perfazendo 14.002 milhões de euros. No mês de Outubro, o valor mediano da avaliação bancária da habitação fixou-se em 1.721€ por m², correspondendo a uma valorização de 12% em termos homólogos.

    Nos primeiros dez meses do corrente ano, o segmento de engenharia civil registou um crescimento significativo. Com efeito, até Outubro, verificaram-se variações homólogas de 39,1% no montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos e de 47% no montante dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

     

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    Plano de descarbonização da Cimpor avaliado em 1,4MM€

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos

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    Até 2030, os responsáveis da Cimpor estimam investir 1,4 mil milhões de euros em equipamento e tecnologia com vista a descarbonizar as fábricas em território nacional, medida que faz parte de um plano de um plano de reestruturação e modernização da companhia que desde Março passou a ser detida, na totalidade, pela Taiwan Cement Corporation.

    Numa iniciativa dedicada à imprensa, que marcou os primeiros seis meses desde a conclusão do processo de aquisição da cimenteira ao Grupo Oyak, o CEO da Cimpor em Portugal explica que o investimento estimado até 2030 vai permitir à empresa responder aos desafios da descarbonização com infraestruturas, tecnologia e novos produtos. Em Outubro, a Cimpor tinha anunciado um investimento de 360 milhões de euros em projetos de descarbonização e inovação, até 2026, dos quais 180 milhões no seu Centro de Produção de Alhandra, em Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa.

    Cevat Mert explicou que está em cima da mesa investirem no Reino Unido, com cerca de 50 milhões de euros próprios num terminal do porto de Bristol, em França e “sem dúvida” nos Estados Unidos.

    Já o responsável comercial da cimenteira, Ignacio Gomez, explicou que a alteração nos mercados, com mais enfoque na Europa e Estados Unidos, se deveu aos novos requisitos ambientais.

    “Os players em África ou na China não estão a investir nisto, […] por isso têm um custo [de produção] mais baixo. Continuar a exportar em África tornou-se mais difícil”, explicou, adiantando que 25% a 30% da produção em Portugal se destina à exportação.

    Cevat Mert garantiu que a intenção da TCC é manter os 100% da Cimpor, marca que é a sua “porta de entrada na Europa”. E pretende também continuar a reforçar o quadro de trabalhadores, embora admita dificuldades de atração de talento. Quantos aos desafios futuros, os gestores da Cimpor sinalizaram a necessidade de aumentar o ritmo de investimentos previstos pelo Governo e simplificar procedimentos que facilitem o desenvolvimento dos projetos.

    “Estamos a fazer um investimento grande e se o Governo não está com o mesmo ritmo, teremos um problema no futuro”, apontou Ignacio Gomez, dando como exemplos os problemas com o transporte de dióxido de carbono (CO2) que é capturado e com o licenciamento dos projetos.

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    Matosinhos lança concurso público para a construção da linha de metrobus

    Este projeto, que abrange os concelhos de Matosinhos e da Maia, tem um investimento de 23 milhões de euros financiados, na totalidade, pelo Fundo para uma Transição Justa, ressalvou a autarquia

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    A Câmara Municipal de Matosinhos lançou um concurso público para a construção da linha de metrobus num investimento de 23 milhões de euros, segundo publicação desta segunda-feira em Diário da República (DR). O prazo de execução desta empreitada é de 14 meses, refere.

    Os candidatos têm até dia 04 de fevereiro de 2025 para apresentarem as suas propostas, acrescenta.

    O metrobus de Matosinhos vai ligar o mercado municipal à estação dos Verdes, na Maia, num total de 10 quilómetros e 11 estações, adiantou a câmara municipal.

    Nas horas de ponta, o metrobus, com capacidade para 160 lugares por veículo, sairá de 15 em 15 minutos, revelou.

    Arrancando do mercado municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, o metrobus passará pelo Senhor de Matosinhos, Exponor, rua Veloso Salgado, MarShopping, Jomar, OPO City, avenida Mário Brito, aeroporto, Botica e terminará na estação dos Verdes, na Maia, igualmente no distrito do Porto.

    Destas 11 estações, sete têm conexão com metro ou autocarro.

    Este projeto, que abrange os concelhos de Matosinhos e da Maia, tem um investimento de 23 milhões de euros financiados, na totalidade, pelo Fundo para uma Transição Justa, ressalvou a autarquia.

    O metrobus não só atenderá às necessidades de deslocação dentro de Matosinhos, mas facilitará a deslocação entre os dois municípios, promovendo uma maior interconexão e acessibilidade a toda a rede do Metro do Porto, sublinhou.

    “Representa um passo significativo na direção de uma infraestrutura de transporte mais sustentável e eficiente”, considerou.

    A ligação do metrobus surge na sequência da desativação da refinaria da Galp em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos.

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    Câmara de Lagos lança concurso para ampliação e requalificação da Escola das Naus

    O objetivo da intervenção é, por um lado, resolver os graves problemas estruturais deste edifício escolar, e, por outro lado, ampliar a sua capacidade, adequando as salas de aula e espaços de valências específicas às necessidades atuais e melhorando as condições de ensino e aprendizagem, com benefícios para toda a comunidade escolar servida pelo estabelecimento

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    A Câmara Municipal de Lagos aprovou a abertura de concurso para a empreitada de ampliação e requalificação da Escola Básica 2,3 das Naus. A intervenção, que representa um investimento de 12 milhões de euros, está prevista na Carta Educativa e consta do Acordo Sectorial de Compromisso subscrito entre o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses, sendo cofinanciada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    O objetivo da intervenção é, por um lado, resolver os graves problemas estruturais deste edifício escolar, e, por outro lado, ampliar a sua capacidade, adequando as salas de aula e espaços de valências específicas às necessidades atuais e melhorando as condições de ensino e aprendizagem, com benefícios para toda a comunidade escolar servida pelo estabelecimento.

    A operação de reabilitação da Escola das Naus prevê, entre outros, a requalificação do edificado existente, ampliando-o através da construção de um novo edifício destinado a complementar a prática da atividade letiva bem como dotar este equipamento escolar com um Auditório. Está também prevista a adequação funcional do edifício principal, com a ampliação do refeitório e a ampliação e reestruturação total da cozinha, e do pavilhão polidesportivo.

    De modo a garantir a continuidade do funcionamento do equipamento escolar, a empreitada será executada de forma faseada e encadeada, iniciando-se com a construção do edifício novo (B) e espaços exteriores adjacentes, permitindo que a atividade letiva continue a desenvolver-se normalmente no edifício principal (A), nos monoblocos e no pavilhão coberto (edifício C) já existentes. Numa segunda fase serão intervencionados (requalificados e ampliados) os edifícios A e C e construída a nova Portaria (edifício D), o que obrigará ao funcionamento em instalações provisórias de monoblocos a instalar na área de estacionamento contígua ao recinto escolar em quantidade que permita, com o apoio do edifício novo (B), assegurar as atividades letivas, com as atividades desportivas a serem realizadas em equipamentos desportivos na proximidade e refeições asseguradas em serviço de catering. A terceira e última fase consistirá na construção do campo de jogos descoberto, estacionamento e envolvente exterior ao equipamento escolar.

    A Escola EB 2,3 das Naus entrou em funcionamento em 1997, estando inserida em zona urbana nas imediações da Marina de Lagos e da estação de comboios. Os problemas de conservação dos seus edifícios e a falta de espaço agudizaram-se nos últimos anos, obrigando o município a colmatar a situação com recurso à colocação de monoblocos provisórios que aumentaram a sua capacidade em mais oito salas de aulas, embora com prejuízo para os espaços comuns, que ficaram ainda mais sobrecarregados.

    Para além deste investimento, em matéria de rede escolar está prevista a ampliação da Escola EB 2,3 Tecnopolis de Lagos, conforme projeto atualmente já em elaboração.

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    Oeiras aprova orçamento de 335M€ para 2025 com foco na Habitação

    Habitação pública é bandeira do município para 2025, estando prevista a construção de 756 casas, dando continuidade à Estratégia de Local de Habitação

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    A Câmara Municipal de Oeiras aprovou o orçamento municipal para 2025 no valor de 335 milhões de euros, que corresponde a um crescimento de 22,6% em relação ao orçamento aprovado para 2024 (cerca 273 milhões de euros).
    A Habitação Pública continua a ser a maior prioridade, estando prevista a construção de 746 casas, assumindo que 2025 será um ano de continuidade no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na concretização da Estratégia Local de Habitação.

    Neste sentido, a somar aos três projectos cujas obras estão praticamente concluídas – empreendimentos do Alto da Montanha, Quinta dos Aciprestes e Parque da Junça – e que contabilizam um total de 92 apartamentos, soma-se o arranque de novas obras, num total de 654 apartamentos, distribuídos por 11 empreendimentos habitacionais.
    Estes programas são financiados no âmbito do 1º Direito, PRR, tendo o município garantido a submissão das suas candidaturas num total de aproximadamente 150 milhões de euros. À data, contam-se vinte e três candidaturas aprovadas, num total de 109 milhões de euros, e as restantes em análise pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).

    Neste âmbito, insere-se o Programa de Renda Acessível tendo sido assinado o protocolo com o IHRU para a concretização de 770 casas.

    A requalificação está também presente na Estratégia Habitacional de Oeiras, neste âmbito o município irá intervir em 19 parques de habitação municipal em 2025, estimando ainda que no próximo ano sejam lançadas mais obras de intervenção, totalizando a requalificação de 203 edifícios de habitação municipal, num investimento de 31 milhões de euros. Também neste programa as candidaturas estão submetidas ao IHRU aguardando a sua aprovação.

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    @ Miguel Nogueira

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    Novo crédito à habitação cresce 34,7% em Setembro

    O expressivo crescimento homólogo do novo crédito à habitação, concedido pelas instituições financeiras até Setembro é comprovativo da dinâmica do imobiliário mas o licenciamento de fogos em construções novas ainda observa uma quebra de 1,4% em termos homólogos acumulados, revela a recente Síntese Estatística da Habitação da AICCOPN

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    De acordo com a “Síntese Estatística da Habitação” da AICCOPN, o consumo de cimento no mercado nacional, até ao final de Setembro, totalizou 3.033 milhares de toneladas, o que corresponde a uma variação homóloga de 2,6%.

    Relativamente ao licenciamento municipal de obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, até ao final do mês de Setembro, verificou-se um crescimento de 2,3% em termos homólogos acumulados, invertendo a tendência de queda anteriormente registada. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, apesar da recuperação, ainda se observa uma quebra de 1,4% em termos homólogos acumulados, para um total de 24.611 habitações.

    O novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras até Setembro, ascendeu a 12.311 milhões de euros, o que corresponde a um expressivo aumento de 34,7% em termos homólogos.

    No mês de Setembro, o valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou uma valorização de 10% em termos homólogos, em resultado de variações de 10,2% nos apartamentos e de 8,6% nas moradias.

    O análise da associação destaca a região Norte, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Setembro de 2024, foi de 15.003, o que traduz um crescimento de 3,6%, face aos 14.482 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 21% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 44% de tipologia T3 e 8% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 10,9% no mês de setembro.

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    Câmara de Sintra investe mais de 2M€ em novos edifícios modulares para escolas

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar

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    A Câmara Municipal de Sintra aprovou, em reunião do executivo, a adjudicação para a aquisição de novos edifícios modulares, num investimento de mais de 2 milhões de euros.

    Os edifícios modulares serão instalados no Jardim de Infância de Casal de Cambra, EB 1 Mem Martins 1, EB 1 Mem Martins – Casal de São José, EB 1 Rinchoa 1 e EB 1 Serra das Minas 2 e permitem ampliar estes estabelecimentos escolares, garantindo uma resposta adequada às necessidades da comunidade escolar do concelho.

    O presidente da autarquia de Sintra, Basílio Horta, afirmou que “estas aquisições garantem que alunos, docentes e não docentes possam usufruir de espaços mais seguros e mais funcionais”. O autarca reforçou que “a educação continua a ser uma das prioridades deste executivo. Continuaremos a investir nas nossas escolas com o objetivo de proporcionar as melhores condições a toda a comunidade escolar”.

    Os edifícios modulares a instalar no Jardim de infância de Casal de Cambra contemplam a criação de uma sala de aula, cozinha e refeitório e novas instalações sanitárias. Na EB 1 Mem Martins 1, os edifícios a instalar vão permitir criar de oito novas salas de aula e duas instalações sanitárias, distribuídas por dois pisos.

    Os edifícios a instalar na EB 1 Mem Martins – Casal de São José contemplam a criação de duas salas de aula e na EB 1 Rinchoa 1 os edifícios modulares vão dar lugar a três salas de aula e duas instalações sanitárias. Já na EB 1 Serra das Minas 2 serão criadas de quatro salas de aula e duas instalações sanitárias.

    A Câmara Municipal de Sintra prossegue o caminho de investimento nas escolas do concelho, melhorando as condições dos estabelecimentos de ensino, tornando estes espaços num exemplo de modernização, beneficiando toda a comunidade escolar. Até ao momento já foram requalificados mais de 120 estabelecimentos de ensino, compreendendo mais de 30 mil alunos, num investimento superior a 52 milhões de euros.

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    Politécnico de Viana vai investir 14M€ em residência para estudantes

    O concurso publico promovido pelo Instituto Politécnico daquela cidade minhota está já em curso e a obra deverá estar concluída até ao primeiro trimestre de 2026. A nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), junto à Praia Norte e nasce de um projecto dos arquitectos Edgar Marinho e Armando Martins

    Ricardo Batista

    O Instituto Politécnico de Viana do Castelo tem em marcha o concurso público com vista à execução dos trabalhos de construção da nova residência de estudantes do Campus Praia Norte, estimando um investimento em torno dos 14 milhões de euros.
    A nova residência, que vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) estará concluída durante o primeiro trimestre de 2026, estimando-se que a adjudicação da construção do edifício possa estar formalizada no início do próximo ano.
    A construção da nova residência esteve parada mais de um ano e meio devido a uma contestação judicial ao concurso público para a elaboração do projeto. O “tribunal considerou existir um vício da fórmula de cálculo da competência da equipa projectista” o que obrigou “à reapreciação da seriação dos três candidatos que concorreram”.
    O impasse foi ultrapassado em Janeiro último, sendo que a empresa que tinha ficado em segundo lugar acabou por vencer o concurso público. A escolha recaiu, assim, pelo projecto de arquitectura assinado por Edgar Marinho e Armando Martins.
    A nova residência, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)vai ser construída nos terrenos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), junto à Praia Norte.
    O equipamento será dotado de 400 camas, repartidas por 160 quartos duplos, 40 quartos individuais, 10 quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada, 10 estúdios individuais e 10 estúdios duplos”.

    Critérios do espaço exterior
    De acordo com a equipa projectista, o desenho do espaço exterior assenta em dois critérios fundamentais para encontrar uma solução que apontasse uma estratégia global para o Campus. O primeiro tem que ver com a via automóvel a criar. Procurou-se não ocupar a totalidade da parcela predefinida. A posição da via aponta um eixo longitudinal que permite uma melhor articulação com a rede viária existente e em simultâneo configurar uma parcela sobrante com uma proporção mais adequada para uma futura ampliação do Campus. O segundo tem que ver com a implantação do edifício que se encontra condicionado pelo limite definido no Plano da Orla Costeira. A via automóvel a nascente, serve o futuro desenvolvimento do Campus e serve o estacionamento, entrada principal e entradas de serviço da cantina. Para melhorar a relação entre o lado nascente e poente, foi pensado um
    percurso de atravessamento pela cobertura do edifício, realçando a ligação aos espaços verdes a poente e fazendo a ligação directa entre a entrada pedonal que está definida na Rua Guiné Bissau. Os aspectos exteriores da proposta encontram-se caracterizados no respectivo projeto de arquitectura paisagista.

    Revisão de projecto trouxe coerência

    “A organização do programa da residência procurou seguir o organigrama do concurso de concepção que precedeu o projeto de execução”, asseguram os projectistas, que acrescentam que a relação entre número de quartos e número de copas solicitadas permitiu uma subdivisão coerente dos espaços. Essa subdivisão é desejável para um melhor conforto, uma melhor privacidade e uma melhor apropriação do espaço pelos seus residentes. Os programas sociais e ginásio, tendo eles um pé direito útil mais elevado, permitiu colocar 3 pisos de quartos, tendo o primeiro nível uma relação sobre-elevada relativamente ao espaço exterior garantindo a total privacidade dos quartos e impedindo usos inapropriados como o acesso directo aos quartos. Esta subdivisão em quatro unidades fragmentadas permite uma relação mais centralizada relativamente ao átrio. “A forma resultante, é um edifício fragmentado, com uma escala adequada ao local e à relação com os edifícios existentes, que tira partido das orientações Nascente/Sul/poente e que permite eixos visuais transversais”, salienta a dupla de arquitectos, que salienta também que “os revestimentos exteriores unificam o conjunto procurando um equilíbrio entre fragmentação/unidade do conjunto. A “pele” procura reforçar a horizontalidade e a unidade dos blocos e em simultâneo cria uma protecção à radiação solar e aos ventos de modo a que os espaços das varandas possam ser usufruídos da melhor forma mesmo em dias mais agrestes e para que possam cumprir também a sua função de barreira e transição entre os espaços interiores dos quartos sem impedir as vistas deslumbrantes sobre o horizonte atlântico.

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    Ricardo Batista

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    Residência Universitária de Braga entregue à Casais

    O processo de reconversão da antiga Fábrica Confiança para receber a nova Residência Universitária de Braga, representa um investimento de 25,51 milhões de euros, contempla 786 camas para estudantes. A execução da obra, que recorrerá ao sistema construtivo CREE, foi entregue ao Grupo Casais

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    A antiga unidade fabril da Confiança irá receber a nova Residência Universitária de Braga. A execução desta obra foi entregue ao Grupo Casais que, após vencer o concurso público, terá que finalizar em 400 dias, incluindo o planeamento e construção, fruto de um financiamento significativo no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    A nova residência terá um impacto considerável na revitalização urbana, preservando o valor histórico da antiga fábrica, ao incluir também um espaço cultural de 1200 m² com museus e áreas de venda de produtos da antiga “linha Heritage”. A par disso, irá duplicar a capacidade de alojamento estudantil público na cidade e regenerar.
    O projecto destaca-se pelo duplo objectivo de duplicar a oferta pública de alojamento para estudantes do ensino superior da Universidade do Minho e do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, além de promover a regeneração urbana. “É o maior projecto em termos de número de quartos e capacidade de alojamento para estudantes, como também representa o maior investimento financeiro destinado a residências universitárias em território nacional”, destacou o presidente da câmara bracarense, Ricardo Rio.

    “A nova Residência Universitária no edifício da antiga Fábrica Confiança representa um exemplo de vanguarda na construção sustentável, integrando-se na nova geração de edifícios inovadores. Este projecto utiliza o sistema híbrido CREE, que combina madeira e betão para maximizar a sustentabilidade, aliando eficiência energética a uma pegada de carbono reduzida. Além disso, o uso da tecnologia digital twin permite a gestão inteligente e optimizada do edifício ao longo do seu ciclo de vida. Este é um projeto que responde às necessidades actuais dos estudantes, e também define um novo padrão para o futuro da construção em Portugal”, afirmou António Carlos Rodrigues.

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    Reabilitação urbana interrompe tendência de crescimento em Outubro

    O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários que actuam no segmento da reabilitação urbana revela uma quebra no nível de actividade. Por sua vez a carteira de encomendas manteve-se estável e o nível de actividade registou uma quebra de 0,7%, face ao período homólogo

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    Em Outubro, de acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, registou-se uma interrupção na tendência de crescimento dos principais indicadores qualitativos.

    O índice Nível de Actividade registou uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, interrompendo o ciclo de crescimento que se tem vindo a observar nos meses anteriores.

    Já no que se refere ao índice qualitativo que mede a opinião dos empresários quanto à Carteira de Encomendas, verificou-se uma variação de apenas 0,1% em termos homólogos, após o crescimento de 1,6% registado no mês anterior.

    Quanto à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de produção, verificou-se uma redução para 8,7 meses, comparativamente aos 9,7 meses apurados em Outubro de 2023.

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