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Concurso Público para a renovação do edifício central do Parlamento Europeu

O Parlamento Europeu voltou a relançar o concurso público para a renovação do edifício, depois das candidaturas apresentadas num primeiro concurso não terem sido consideradas satisfatórias.

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O Parlamento Europeu voltou a relançar o concurso público para a renovação do edifício, depois das candidaturas apresentadas num primeiro concurso não terem sido consideradas satisfatórias.

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O nº 60 da rua Wiertz, em Bruxelas, alberga o edifício “Paul-Henri SpaaK”, o edifício central do Parlamento Europeu, englobando não só o hemiciclo onde se realizam as sessões plenárias dos deputados, mas também as instalações para as reuniões das comissões parlamentares, para a organização de conferências de imprensa e para o acolhimento dos visitantes.

O Parlamento Europeu voltou a relançar o concurso público para a renovação do edifício, depois das candidaturas apresentadas num primeiro concurso não terem sido consideradas satisfatórias.

O objectivo é que o futuro edifício esteja integrado e se relacione com o meio urbano e social, seja sustentável ao nível da sua manutenção, flexibilidade e adaptabilidade. “Tem que ser flexível ao nível do espaço, do tempo e das técnicas”.

O novo edifício e seu processo de construção devem incorporar as melhores práticas de durabilidade e sustentabilidade, num equilíbrio entre simplicidade e tecnologia. O projecto de renovação visa um impacto ambiental positivo. O objectivo deste concurso é permitir ao Parlamento Europeu seleccionar o projecto que melhor atenda às suas necessidades.

A primeira fase, composta pela apresentação de dossiers de candidatura, termina a 9 de Julho. As candidaturas seleccionadas serão notificadas posteriormente para a apresentação de “propostas de projectos” até 15 de Setembro.
Todas as informações relativas ao novo concurso podem ser consultadas aqui.

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CIUL recebe nova edição de ‘Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos’

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas”, o colóquio acontece nos próximos dias 26 e 29 de Maio no CIUL, em Picoas, Lisboa

tagsCIUL

Integrado na rubrica de “Aulas Abertas” promovidas pelo Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) e resultante de uma estreita colaboração entre o Centro e o ISCTE-IUL, terá lugar nos próximos dias 26 e 29 de Maio mais uma edição do Colóquio Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos, onde serão apresentadas e discutidas as linhas temáticas de investigação em desenvolvimento no Doutoramento em Arquitectura os Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ATMC) do ISCTE-IUL.

O Programa de Doutoramento em ATMC elege o território contemporâneo como tema central de debate, privilegiando por essa via o estabelecimento de ramificações de pesquisa numa ampla rede.

A linha científica que orienta este ciclo de estudos é acolhida pelas unidades de investigação Dinamia’CET-IUL e ISTAR-IUL, resultando do cruzamento entre a arquitectura, a arquitectura paisagista, a arte pública e o desenvolvimento urbano.

O colóquio resulta de uma componente lectiva obrigatória do segundo ano curricular do programa doutoral que se destina a enquadrar e acompanhar a investigação em curso. Integra intervenções de curta duração proferidas por alunos do curso e por docentes e investigadores do ISCTE-IUL, com o objectivo de partilhar e debater os resultados da investigação que o programa doutoral em ATMC tem originado com uma audiência abrangente, que inclua cidadãos e especialistas não-académicos.

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Lisbon Design Week está de regresso à capital

A Lisbon Design Week regressa com mais participantes, novos bairros e um site que permite descobrir os “makers” que dinamizam o panorama criativo. De 28 de Maio a 1 de Junho, Lisboa celebra a criatividade, o design e o artesanato, com mais de 95 participantes e 250 criativos

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A terceira edição da Lisbon Design Week (LDW) chega à cidade entre os dias 28 de Maio e 1 de Junho, prometendo cinco dias de uma experiência ampla e imersiva no universo do design. Depois do sucesso das edições anteriores, o evento continua a crescer: este ano, a LDW conta com mais de 95 participantes (entre galerias, estúdios, marcas e lojas) e mais de 250 criativos (os denominados “Makers”), e cresce em escala e impacto, chegando a dois novos bairros — Ajuda/Belém/Restelo e Beato/Marvila — reforçando o compromisso com a diversidade criativa da cidade.

Nesta edição, a organização continua a colaboração com instituições culturais, como é o caso do MUDE Museu do Design, nomeadamente com a exposição de novos talentos, vencedores da Young Design Generation Open Call.
Este ano, a LDW aposta na inovação digital com o lançamento de um novo site bilingue que permitirá aos visitantes personalizar o seu itinerário e explorar a LDW de forma dinâmica e contínua — mesmo após os cinco dias do evento, prolongando a Lisbon Design Week durante o ano todo.

Em 2025, a identidade visual do evento ganha uma nova assinatura: o poster oficial é criado pelo designer Bernardo Berga.

O evento afirma-se cada vez mais como um polo aglutinador, aproximando designers, artistas e artesãos que dinamizam o mundo do design, criando pontes entre criadores, marcas e entusiastas, através de uma programação diversificada que inclui exposições, palestras, open studios, colaborações inéditas, performances de artesãos, lançamentos e muito mais. Com o design no centro da acção, a Lisbon Design Week é um retracto vivo do talento português e internacional radicado em Portugal, uma plataforma para a economia criativa, e uma montra do que de melhor se faz em design e artesanato contemporâneo.

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A vida regressa ao Pavilhão de Portugal [c/galeria de imagens]

Ícone da Expo’98 desenhado por Siza Vieira, que permanecia vazio e degradado há 17 anos. Ao construir o Reitor da Universidade de Lisboa, Luís Manuel dos Anjos Ferreira, revela como este marco da arquitectura portuguesa se irá transformar num símbolo de inovação científica e do trabalho desenvolvida pela Instituição

Em 2015, no auge da crise da Troika, a Universidade de Lisboa recebeu um desafio singular: dar nova vida ao Pavilhão de Portugal, um ícone da Expo’98 desenhado por Siza Vieira, que permanecia vazio e degradado há 17 anos. O desafio tornou-se uma oportunidade para criar uma montra da ciência, cultura e identidade portuguesa no coração do Parque das Nações. Ao construir o Reitor da Universidade de Lisboa, Luís Manuel dos Anjos Ferreira, revela como este marco da arquitectura portuguesa se irá transformar num símbolo de inovação científica e do trabalho desenvolvida pela Instituição

Quando é que o Pavilhão de Portugal passou para a alçada da Universidade de Lisboa?
Foi em 2015, durante o governo de Passos Coelho, no período da Troika. Fomos encarregues de integrar o Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT), que estava em declínio há duas décadas por falta de financiamento. O IICT tinha cada vez menos pessoal, mais envelhecido, e departamentos a fechar. Era preciso realocá-los num ambiente de pesquisa mais dinâmico, que favorecesse o trabalho em grupo. Com isto, a sede do IICT, no Palácio Burnay, na Junqueira, passou para a alçada no Ministério dos Negócios Estrangeiros e, em troca, recebemos o Pavilhão de Portugal, como uma espécie de compensação pelos encargos que iriamos ter. Havia também uma disputa antiga sobre a propriedade do Palácio Burnay entre a Universidade Técnica e o IICT, e isso também foi resolvido com este negócio.
O Pavilhão de Portugal estava em mau estado, sem uso há 17 anos, com excepção de alguns usos esporádicos, que contribuíram para a sua degradação, e vazio.

Qual foi a visão inicial da Universidade?
A ideia era transformar o Pavilhão de Portugal numa montra não só da Universidade de Lisboa, mas também da cidade e do país. A sua localização é estratégica: no Parque das Nações perto do aeroporto, da Estação do Oriente, com hotéis e uma alta qualidade de vida, um local que recebe visitantes nacionais e internacionais o ano todo. Queríamos que o Pavilhão de Portugal – mantendo esse o seu nome, sem ser “de Lisboa” ou “da Universidade” – mostrasse o que é Portugal a quem o visitar.

Este também é um edifício que é um marco da arquitectura portuguesa, não é? Como foi pegar neste marco e reabilitá-lo, preservando a sua essência?
Foi um desafio interessante. O pavilhão, projectado por Siza Vieira, é icónico, com sua pala e grandes espaços. Aqui coloca-se a questão: porque é que em 17 anos ainda não tinha sido reabilitado? Porque não havia ideias claras para o seu uso. Falou-se em albergar a presidência do Conselho de Ministros ou transformá-lo num museu de arquitectura, mas nada avançou. As pessoas viam o interior e não sabiam como adaptá-lo.

Na Expo 98, era o local onde se fazia o acolhimento das comitivas estrangeiras, por isso tinha um grande restaurante, tinha um espaço de exposições. Para a universidade, era relativamente mais fácil adaptá-lo: reduzimos o espaço de restauração, mantivemos áreas expositivas e convertemos outras em salas multiuso e conferências. Um destaque foi transformar uma sala estreita, com pé direito alto, num auditório de 600 lugares. Siza Vieira criou um design inovador, com plateias opostas, palco central e balcões, aproveitando o espaço de forma brilhante.

Foi o regresso do arquitecto ao projecto?
Sim, fazia todo o sentido que fosse o arquitecto Siza Vieira a olhar para o projecto. O exterior e o pátio interno não foram alterados, nem a estrutura. Algumas paredes foram mantidas, mas o interior foi todo reestruturado para funcionar como centro de congressos e exposições. Queríamos que funcionasse como uma montra da ciência da universidade, da cidade e do país, com capacidade para receber congressos de grandes sociedades científicas e exposições nacionais e internacionais.
Inaugurámos, no dia 30 de Abril, com uma exposição sobre Camões, um símbolo da língua e da identidade portuguesa, que reforça o mito da nacionalidade. E o Pavilhão abriu ao público no dia 1 de Maio.

Para além da exposição, que será temporária, quais as componentes mais permanentes do Pavilhão de Portugal?
O Pavilhão vai estar aberto 24 horas, sete dias da semana, enquanto sala de estudo, com capacidade para receber 120 estudantes. À semelhança de outros espaços que a Universidade reabilitou, como a sala de estudo no antigo Caleidoscópio, junto ao Campo Grande, e que tem uma capacidade de 200 lugares e que estão sempre ocupados, mesmo às 3 da manhã, por estudantes de todo o país não só da Universidade de Lisboa.
No Torreão Norte, junto à Avenida dos Oceanos, instalaremos também a Biblioteca Mega Ferreira, com o acervo sobre oceanos, doado à Câmara de Lisboa pelos seus herdeiros, em homenagem à sua ligação com a Expo’ 98. Também teremos um centro interpretativo permanente do Parque das Nações, mostrando a área antes, durante e após a Exposição Mundial, incluindo o matadouro municipal e o estaleiro da obra.

Um processo complexo

O valor da empreitada fixou-se nos 12,1 milhões de euros?
Não chegamos a 12,1 milhões. A empreitada foi orçada em 9,1 milhões, mas com equipamentos e ajustes, ficou por volta de 10 a 12 milhões de euros. Não investimos no exterior, que era só restauração. O orçamento é apertado, então controlamos cada despesa.

A obra foi financiada pela Universidade?
Sim, foi financiado com receitas próprias da Universidade, já que só 40% do nosso orçamento vem do Estado, tudo o resto são receitas próprias. Vendemos a antiga reitoria da Universidade Técnica, o que ajudou bastante, mas não cobriu tudo. O resto veio de projectos, trabalhos externos e outras fontes internas.
Não queremos lucro, mas sim ter sustentabilidade financeira. Vamos alugar espaços para congressos, conferências e eventos corporativos, que serão a principal fonte de receita do Pavilhão de Portugal. Temos dois inquilinos permanentes nas salas que dão para a frente ribeirinha: a Startup Portugal e a ESNA (Europe Startup Nations Alliance), instituições de inovação que pagam renda e, com certeza, usarão os espaços do Pavilhão para os seus eventos. A ESNA veio para Portugal por causa do Pavilhão de Portugal, que é um grande atractivo.
Também lá iremos receber uma reunião internacional de arquitectura, congresso e exposição, iremos receber também a exposição que marca o centenário de Mário Soares, entre outros projectos que temos em andamento.

Recorde-me, qual a área total do Pavilhão de Portugal?
São 6 mil metros quadrados, em dois andares, mais 3.500 metros quadrados na zona da pala. O restaurante, que ocupava quase todo o espaço, foi reduzido. Agora temos corredores, gabinetes, salas multiuso para 150 a 250 pessoas, e um auditório com 600 lugares.

Todo o espaço interior foi redesenhado tinham uma imagem clara do que pretendiam?
Dissemos a Siza Vieira que queríamos um centro de congressos, exposições e um centro interpretativo do Parque das Nações, mantendo o carácter expositivo, mas reduzido. Ele distribuiu os espaços com base nisso, após algumas conversas que tivemos.

Em termos de modernização do edifício, foi necessário fazer alguma empreitada especial?
Usamos os materiais originais, como pedra de lioz. Uma novidade foi forrar todos os espaços com material acústico, com sete camadas, para garantir insonorização. Por trás das paredes brancas, há um sistema complexo até o tijolo.

De 2015 a 2025 passaram-se 10 anos este foi um processo complexo?
Começamos em 2015, mas só em 2018 tivemos licenças, após passar pela Câmara Municipal de Lisboa e outras entidades, já que o Pavilhão é um monumento nacional. O Tribunal de Contas questionou a contratação do arquitecto Siza Vieira sem concurso, mas justificamos pelo valor arquitectónico do edifício, que era necessário garantir. Depois a empresa a quem tinha sido adjudicada a obra faliu, causando muitos atrasos. Entregamos depois a uma segunda empresa que foi excepcional, viu o projecto como um marco e concluiu com dedicação os trabalhos.

Assumiu o projecto em 2021?
Exacto, peguei o processo no meio da insolvência da primeira empresa. Até então, eram só atrasos e pedidos de pagamento extra sem justificativa. Tivemos reuniões tensas, aqui a esta mesma mesa, com o CEO da empresa e cinco ou seis advogados.

Os projectos em carteira e em execução

Este é um exemplo de modernização e de renovação aqui da Universidade de Lisboa, que tem vários edifícios agora em construção…
Muitos destes projectos vieram do meu antecessor, António Cruz Serra. O novo edifício da Faculdade de Letras substitui barracões “provisórios” de 40 anos, uma luta já antiga à qual ele deu novo impulso e cuja obra começou apenas comigo. Nestas coisas é preciso superar imensas barreiras.
As residências universitárias, com 300 camas na Ajuda e 904 no Campo Grande, foram ideia dele. O reitor Cr que que previa o encarecimento de Lisboa e a necessidade de moradia para estudantes, inclusive estrangeiros. O PRR financiou porque tínhamos projectos prontos. A Cidade Universitária, que fica vazia nos fins de semana, ganhará vida com lavandarias, lojas e restaurantes.
No caso das residências, o professor Cruz Serra já há muito tempo vinha dizendo que este iria ser um problema no futuro, andou a pregar aos peixes durante um tempo. Lançou ainda o projecto de residências na Ajuda (300 camas), foram duas fases ele ainda inaugurou a primeira fase foi quase a saída dele e depois eu lancei a segunda fase, já inauguramos, mas o projecto já existia o projecto é do António Cruz Serra eu só fiz a segunda parte da obra. O professor António Cruz Serra era extraordinário foi lançando projectos. Gostava de ter projectos na gaveta porque normalmente o que acontece quando existe financiamento é que depois temos um prazo limitado para apresentá-los. Foi o que aconteceu com as residências apareceu o PRR e tínhamos os projectos feitos e muito bem acabados e conseguimos esse financiamento e, portanto, vamos ter, conjunto, três edifícios com capacidade para 904 camas. Um complexo que irá trazer uma nova vida ao Campus da Universidade.

Esse é o projecto assinado pelo arquitecto Miguel Saraiva?
Exactamente, pela Saraiva e Associados. O edifício da Faculdade de Letras tem a assinatura de Manuela Oliveira. O projecto está avançado e deve ser inaugurado em Novembro ou Dezembro.

Todos estes projectos vão fazer da Universidade de Lisboa uma universidade mais internacional?
Sim e, sobretudo, mais acessível. Com residências e refeições subsidiadas, ajudamos estudantes de baixa renda, de lugares como Bragança ou Vila Real de Santo António, que acham Lisboa cara. Eles podem estudar na universidade que desejam, seja pelo curso ou por seu mérito.

À semelhança do seu antecessor, também tem projectos na gaveta?
António Cruz Serra deixou muitas sementes. Há muitas coisas ainda a nascer. Vamos ter mais uma residência de 120 camas ali no Campo Grande, temos de fazer a reabilitação da Faculdade de Belas Artes. Depois há ainda três áreas que quero impulsionar e que nada têm a ver com obras, mas que têm a ver com a aquela que é a actividade de uma universidade. Desde logo, apostar na formação e modernização pedagógica, para trazer os alunos de volta às aulas. Um desafio enorme. A segunda área é na investigação, capacitando docentes para buscar fundos internacionais, já que o orçamento português é baixo. E uma terceira área é na inovação, com um Centro de Transferência de Tecnologia, cujas obras iremos iniciar, e disciplinas de empreendedorismo gratuitas para todos os alunos.

Em que áreas é que estão a apostar?
Todas. Estamos a preparar docentes para captar recursos da União Europeia e multinacionais, para investigação de ponta. Na inovação, transferimos conhecimento para a sociedade. Temos 30 start-ups, muitas do Técnico, em software e tecnologias da informação, e queremos acelerá-las.

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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“The Concave” é um exercício de adaptação [c/galeria de imagens]

O gabinete de arquitectura do Porto, OODA, apresentou o seu novo projecto na Albânia. Desta vez a OODA saí de Tirana, a capital, para a Riviera Albanesa é lá que o “The Concave”, um hotel boutique, ganha formas num exercício pleno de adaptação e imersão com a natureza e topografia locais

“The Concave”, com assinatura do Oporto Office for Design and Architecture, OODA, é o novo projecto concebido pelo gabinete de arquitectura portuguesa para a Albânia. Desta vez, a OODA saí de Tirana, a capital, para “explorar” a bela costa albanesa. É lá, mais precisamente na praia de Llamani, um conhecido, mas pouco explorado, destino turístico, que nasce “The Concave”, um projecto para um hotel boutique premium, assim baptizado pela sua forma concava, que respeita os contornos da escarpa rochosa que abriga a praia. Neste projecto a abordagem primeira da arquitectura foi assumidamente a de se adaptar e não se impor à natureza e topografia do local.

Implantado num terreno de 56.000 m², o empreendimento abrange 10.835 m² e contará com 63 quartos, um centro de bem-estar de 460 m², piscinas, coberta e ao ar livre, áreas de lazer, restaurantes e bares, além de estacionamento interno privativo com espaços externos adicionais para acesso à praia. Um programa intenso que obrigou ao que o gabinete chama de “exercício de precisão”, onde “forma, sombra e materialidade respondem ao ambiente, absorvendo e reflectindo a paisagem circundante”, ao mesmo tempo que garante um “diálogo fluído entre os elementos construídos e naturais”.

“Como parte de um plano director mais amplo, a intervenção redefine a orla, estabelecendo uma identidade arquitectónica coesa que respeita a autenticidade bruta do local. Um sistema de estacionamento cuidadosamente projectado melhora a funcionalidade e a continuidade da paisagem, oferecendo espaços adaptáveis para interacção cultural e social”.

O projecto prioriza a sustentabilidade, incorporando “energia solar, estratégias de conservação de água e a preservação da flora nativa”, alinhando-o com as necessidades contemporâneas do ecoturismo e o desenvolvimento de baixo impacto, como forma de preservar o frágil ecossistema da Riviera Albanesa. “A topografia ousada e escultural exige uma arquitectura que seja ao mesmo tempo adaptável e respeitosa. Ecoturismo, desenvolvimento de baixo impacto e uma profunda imersão na paisagem definem a abordagem de design aqui. Em vez de dominar a cena, a arquitectura a enquadra e amplifica”, defende o gabinete português.

A 5ª fachada

Neste exercício de integração, a assunção do telhado é feita como se de uma quinta fachada se tratasse. Uma opção explicada pelo facto do hotel e seu plano director serem vistos inicialmente de cima. “Assim, o telhado torna-se a quinta fachada, onde a arquitectura se dissolve no terreno. Essa perspectiva aérea guia as escolhas de materiais e a composição volumétrica, assegurando uma integração total com a paisagem”.

O projecto dialoga com as várias camadas de história que caracterizam o local – desde fortificações venezianas, relíquias otomanas e intervenções moderna – sem, todavia, as replicar propondo uma narrativa contemporânea que respeita o passado, mas olha para o futuro.

Ficha técnica

  • Data: 2025
  • Localização: Llaman Beach, Albania
  • Área: 5.832 m2
  • Arquitectura: OODA
  • Engenharia: LA-III

 

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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“Fiasco”, um dos mais recentes projectos de Diogo Aguiar Studio é um dos cinco finalistas da categoria de Interiorismo
Arquitectura

Quatro finalistas portugueses na 67ª edição dos Prémios FAD

Os 23 finalistas da edição de 2025 dos Prémios de Arquitectura e Design de Interiores FAD são conhecidos e quatro são portugueses. O prémio reúne os projectos arquitectónicos mais destacados da Espanha e de Portugal e é dividido em quatro categorias: Arquitectura, Design de Interiores, Cidade e Paisagem e Intervenções Temporárias

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Os Prémios de Arquitectura e Design de Interiores FAD, atribuídos pela associação espanhola Arquinfad, destacam projectos arquitectónicos mais destacados da Espanha e de Portugal. Na sua 67ª edição, são 23 os finalistas, escolhidos de entre as mais de 450 candidaturas. Quatro são portugueses.

Localizado na Avenida Rodrigues de Freitas, 133, no Porto, “Fiasco”, um dos mais recentes projectos de Diogo Aguiar Studio é um dos cinco finalistas da categoria de Interiorismo. “Fiasco” combina, simultaneamente, espaço de refeições (dia), bar cocktails (noite) e loja de vinis (dia e noite).  O projecto, visitado pelo júri internacional em Abril, foi valorizado pela sua relação exposta ao contexto urbano, pela coerência estética e unitária do desenho espacial e pela pertinente versatilidade funcional, que respondem a um programa múltiplo e ecléctico de forma fluída, coesa e original, criando uma experiência imersiva que mistura som, gastronomia e convívio.

A “Casa em Olhão”, de Marlene dos Santos e Bruno Oliveira é finalista na categoria Arquitectura. Neste projecto de conversão de uma parte de uma antiga fábrica de bacalhau em uma casa de férias unifamiliar centrada em torno de um pátio, o júri valorizou a restauração de uma estrutura preexistente, apesar de sua falta de valor patrimonial, com o objectivo de preservar a memória do bairro. A estratégia de conversão é sincera na diferenciação de materiais entre o novo e o pré-existente, através do uso de materiais sem revestimentos ou adições. Os espaços de estar que giram em torno do pátio são habilmente resolvidos, criando um diálogo entre as paredes da antiga fábrica e as da nova casa, através de caminhos que as conectam.

Na categoria Cidade e Paisagem a Estufa Pedagógica da Quinta de Serralves está entre os finalistas. O projecto da autoria de Carlos Azevedo, Luís Sobral, João Crisóstomo, depA architects, é um espaço multifuncional dedicado a actividades educativas na Quinta de Serralves, caracterizado por uma estrutura de duas partes: a parede e a cobertura que formam a estufa. O júri elogiou a integração da estrutura no declive natural do prado e a flexibilidade dos grandes blocos de granito local, aliados à cobertura aberta de madeira, que se deixa preencher e contaminar pela vegetação plantada, criando um espaço educativo ligado ao parque da Quinta de Serralves.

Por fim na categoria “Pensamento e Crítica”, surge o livro “Aprender a Desaprender”, coordenado por Paulo Moreira. O qual é um convite a pensar o papel da arquitectura nos debates e práticas actuais relacionados aos processos de colonização.

A cerimónia de entrega dos prémios e a revelação dos vencedores ocorrerá no Teatre Lliure em Barcelona, Espanha, a 10 de Junho.

Os Prémios FAD de Arquitectura e Design de Interiores reúnem os projectos arquitectónicos mais destacados da Espanha e de Portugal e são divididos em quatro categorias: Arquitectura, Design de Interiores, Cidade e Paisagem e Intervenções Temporárias. Este foco na arquitectura mediterrânica e atlântica faz destes prémios um indicador anual do estado da disciplina, permitindo-lhes também antecipar tendências futuras.

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Nova Placa GYPCORK Protect

A Solução Gyptec que traz Conforto e Eficiência à sua obra.

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No Grupo Preceram, a inovação contínua e a procura por soluções que respondam eficazmente aos desafios da construção e reabilitação modernas são mais do que um objetivo – são o nosso ADN. O setor exige, cada vez mais, materiais que combinem desempenho técnico superior, sustentabilidade e eficiência em obra.

É com entusiasmo que apresentamos a mais recente resposta da Gyptec Ibérica a estas preocupações, lançada oficialmente na recente edição da Tektónica 2025, a placa GYPCORK Protect.

Esta nova solução representa uma evolução significativa em relação à placa Gypcork comercializada desde 2012 e já reconhecida no mercado pelas suas propriedades de isolamento térmico e acústico conferidas pela incorporação de cortiça.

 

A nova GYPCORK Protect eleva o desempenho a um novo patamar ao incluir a placa de gesso de alto desempenho Gyptec Protect, desenvolvida para responder a requisitos técnicos mais exigentes, como sejam os da aplicação em fachadas: resistência mecânica, proteção à humidade e ao fogo.

A placa Protect, composta por gesso no seu interior tratado com agente hidrorrepelente para diminuir a absorção de água, é revestida com uma tela especial em fibra de vidro em vez do tradicional papel, o que lhe confere uma excelente resistência à humidade e classificação de reação ao fogo A1.

Sendo uma solução dois-em-um, que alia revestimento a isolamento complementar contínuo que minimiza as pontes térmicas da estrutura de suporte, a GYPCORK Protect simplifica a aplicação em obra, poupando tempo e recursos. Ao incorporar cortiça, um recurso natural, renovável e português, a GYPCORK Protect é uma escolha consciente para projetos que valorizam a construção sustentável.

 

A relevância técnica da GYPCORK Protect é sublinhada pela sua integração como componente no SKINIUM The Wall System, um sistema construtivo completo para fachadas exteriores, igualmente apresentado na Tektónica 2025. Este sistema, que redefine a “pele” dos edifícios, resulta de uma parceria entre empresas de referência nos seus setores: PERFISA (estruturas em aço leve), GYPTEC e VOLCALIS (placas de gesso e lã mineral, Grupo Preceram), AMORIM CORK SOLUTIONS (cortiça) e MAPEI (argamassas e produtos químicos para construção). O SKINIUM visa oferecer uma solução de fachada leve, modular, sustentável, de montagem rápida e com elevado desempenho global.

O reconhecimento desta abordagem integrada e inovadora materializou-se na distinção atribuída nos Prémios Inovação Construção Tektónica 2025.

 

 

Com o lançamento da GYPCORK Protect, a Gyptec Ibérica procura disponibilizar ao mercado da construção e reabilitação uma solução tecnicamente avançada, que contribui para a melhoria do desempenho, do conforto e da segurança dos edifícios, alinhada com as práticas de construção mais eficientes e sustentáveis.

Convidamo-lo a descobrir como a GYPCORK Protect pode valorizar os seus próximos projetos.

Consulte as características técnicas e documentação em: Placas Compostas

 

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Yasmeen Lari, arquitecta paquistanesa galardoada com o Prémio Carreira 2025
Arquitectura

Yasmeen Lari, vence o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp

A arquitecta que quer construir um milhão de casas, a paquistanesa Yasmeen Lari é a vencedora do Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp. A Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia ainda os finalistas do Prémio Début

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A arquitecta paquistanesa Yasmeen Lari foi galardoada com o Prémio Carreira 2025 Trienal de Lisboa Millennium bcp. A sua carreira, que abrange mais de seis décadas, é um poderoso testemunho do papel que a arquitectura pode desempenhar na melhoria das condições de vida das pessoas, desafiando a desigualdade, resistindo ao colapso ecológico e construindo um futuro mais justo.

“A arquitectura tem de mudar se quiser continuar a ser relevante. O nosso trabalho não é apenas para pessoas ricas; as comunidades pobres de todo o mundo precisam de bom design, porque tem um valor ainda maior para elas. É por isso que penso que o meu trabalho é reconstruir vidas: criar “escadas de saída da pobreza” renunciando ao controlo do processo através da co-construção e da co-criação. Fazemo-lo partilhando conhecimentos e mobilizando aldeias – uma aldeia de cada vez.”, defende Yasmeen Lari

Nascida em 1941 no Paquistão, Lari estudou Arquitectura em Oxford. Depois de se formar, regressou ao seu país de origem e fundou o seu próprio atelier, tornando-se a primeira mulher arquitecta do Paquistão.

Após uma carreira de sucesso desenvolvida a partir do seu atelier em Karachi, Yasmeen Lari afastou-se do seu gabinete de arquitectura em 2000 para se focar na Heritage Foundation of Pakistan, dedicada à preservação e promoção da arquitectura local, sustentável e vernacular. Na sequência de um terramoto devastador em 2005, Lari voltou a expandir a sua prática, abraçando o que descreve como uma “acção humanitária humanista” da base para o topo – e reescrevendo o papel da arquitectura contemporânea, especialmente em áreas profundamente afectadas por crises sociais e climáticas.

Em resposta às inundações catastróficas que atingiram o Paquistão em 2022, Yasmeen Lari comprometeu-se a ajudar a construir mais de um milhão de casas, guiada pela sua filosofia dos “quatro zeros”: zero carbono, zero resíduos, zero doadores e zero pobreza. Atingir este objectivo sem depender de quaisquer donativos, filantropia ou ajudas financeiras externas, reforça ainda mais o valor único do trabalho de Lari.

Yasmeen Lari estará presente nos dias de abertura da Trienal 2025, que se realiza 02 a 04 de Outubro, para participar numa conferência pública e receber o troféu dos Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp, desenhado por Álvaro Siza e fabricado a partir de resíduos de mármore de Estremoz.

Da Tailândia ao México, os cinco finalistas do Prémio Début
No mesmo comunicado a Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia os finalistas do Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp: cinco ateliers emergentes cuja prática chamou a atenção do júri. Da Tailândia “Bangkok Tokyo Architecture”, do México “Palma”, “ReSa Architects” da Índia, “Robida Collective” de Itália e da Suíça “TEN”.
As equipas finalistas, oriundas de três continentes, apresentarão o seu trabalho durante um evento público nos dias de abertura da Trienal 2025 (02 a 04 de outubro), onde será conhecido o atelier vencedor.

A edição de 2025 recebeu 75 candidaturas elegíveis. Para além dos finalistas, a shortlist de 20 nomes integrava os ateliers: Atelier Local, Portugal; Avneesh Tiwari, Índia; Balsa Crosetto Piazzi, Argentina; Banga Coletivo, Angola; BeAr Arquitectos, Espanha; Estúdio Flume, Brasil; Exutoire, Vietname; Indalo World, África do Sul; JQTS, Portugal; Juan Campanini – Josefina Sposito, Argentina; Juliana Godoy, Brasil; kera, Geórgia; NUA arquitectures, Espanha; Parabase, Suíça; RC Architects, Índia.

O júri dos Prémios Début e Carreira é formado pelos arquitectos Inês Lobo, Lígia Nobre, Samia Henni, Sandi Hilal e Yuma Shinohara.

Os três Prémios Trienal de Lisboa Millennium bcp – Début, Carreira e Universidades – visam promover uma arquitectura mundial inovadora, reconhecendo quem a faz. Desde a investigação transdisciplinar desenvolvida em ambiente académico, aos talentos emergentes e às práticas estabelecidas.

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Sete gabinetes portugueses finalistas nos A+Awards 2025

São sete os gabinetes portugueses que estão entre os finalistas da edição de 2025 dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo

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A Architizer, a maior plataforma online de arquitectura, anunciou no início da semana a lista de finalistas dos A+Awards 2025, que homenageia os melhores edifícios e espaços do ano em todo o mundo. Com foco na inovação local e global, o programa de 2025 destaca arquitectos e designers que estão a responder à globalização da indústria de inúmeras formas. Com mais de 4.000 candidaturas de mais de 80 países, o júri do programa seleccionou 618 finalistas distribuídos por cada uma das mais de 120 categorias do programa. Entre estes encontramos sete portugueses.

Assim, na categoria Comercial Office Low Rise surge-nos o estúdio do arquitecto Raulino Silva, em Vila do Conde, o qual resultou da transformação da pequena casa datada de 1936 dos avós paternos do arquitecto.

A firma Topiares Land Scape Architecture está entre os finalistas da categoria Public Parks and Green Spaces com o projecto da “Frente Ribeirinha de Loures”.

Na categoria Residencial Private House (M2000-4000 sq ff) encontramos o projecto “Casa de Oeiras”, com assinatura do gabinete OODA.

O estúdio AB+AC Architecture, sediado na capital portuguesa, é um dos cinco finalistas na categoria Apartment com o projecto” Lisbon pied-à-terre”.

Uma capela, com paredes em paliçada, à beira do lago Montargil, está entre os cinco finalistas da categoria Architecture+Light o projecto recebeu o nome de “Diffuse Mirror” e tem a assinatura da firma António Costa Lima Arquitectos. Esta categoria integra o grupo de categorias de “conceito”, celebrando a forma como a arquitectura é capaz de responder a questões globais, às mudanças na tecnologia e à nossa sociedade em evolução.

O Grupo Openbook surge indicado como um dos cinco finalistas na categoria Best Commercial Firm. A nomeação reconhece o trabalho contínuo do Grupo na criação de espaços que combinam visão global com impacto local, inovação e compromisso com a sustentabilidade.

A “Casa da Levada”, valeu à firma Tsou Arquitectos a nomeação para a categoria Sustainable Private House, a qual celebra os projectos que contribuem para um ambiente construído mais sustentável, equitativo e resiliente.

Como Popular Choice Awards, a eleição dos vencedores é feita por votação pública. Para votar basta aceder ao site da votação até ao dia 16 de Maio às 23h59, cada pessoa pode votar uma vez a cada 24 horas. Os vencedores serão conhecidos dia 9 de Junho.

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Estão abertas as candidaturas à 21ª edição do Prémio Fernando Távora

A data limite para entrega de candidaturas é dia 11 de Agosto deste ano, sendo que o vencedor será conhecido a 6 de Outubro

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A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) anuncia a abertura de candidaturas para a 21ª edição do Prémio Fernando Távora, uma iniciativa que distingue anualmente a melhor proposta de viagem de investigação com uma bolsa no valor de seis mil euros. A data limite para entrega de candidaturas é dia 11 de Agosto, sendo que o vencedor será conhecido a 6 de Outubro.

Criado em 2005 em homenagem ao arquitecto Fernando Távora, o prémio celebra a “importância da viagem como instrumento de descoberta, conhecimento e formação cultural para arquitectos”. Távora, que viajou ao longo da vida para estudar arquitectura in loco, defendia a experiência direta dos lugares como elemento essencial na prática e no ensino da disciplina.

O Prémio Fernando Távora é dirigido a arquitectos inscritos na Ordem dos Arquitectos e conta, mais uma vez, com a parceria da Câmara Municipal de Matosinhos, da Casa da Arquitectura, da Fundação Marques da Silva e com o patrocínio da Ageas Seguros.

Para esta 21ª edição o júri é composto por Joel Cleto, arqueólogo, historiador e comunicador, Andrea Soutinho, arquitecta (indicada pela Fundação Marques da Silva), Miguel Judas, arquitecto (indicado pela Casa da Arquitectura), Michele Cannatà, arquiteto (representante da OASRN) e João Moura Martins, designado pela família do arquitecto Fernando Távora.

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“Ser arquiteto é” filme e podcast a partir da obra de João Álvaro Rocha

A partir da vida e obra do arquitecto João Álvaro Rocha, a iniciativa pretende dar a conhecer ao público o que pode ser trabalhar em arquitectura, através de seis episódios baseados em entrevistas a pessoas com as quais se relacionou em diferentes vertentes da sua actividade

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O Projecto de Investigação de História Oral, a partir da vida e obra do arquitecto João Álvaro Rocha, pretende dar a conhecer ao público o que pode ser trabalhar em arquitectura, através do filme ‘Ser arquiteto é’ e de um podcast com seis episódios baseados em entrevistas a pessoas que se relacionaram com o arquitecto, nas diferentes vertentes da sua actividade.

Entre os entrevistados estão o presidente António Silva Tiago, Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, o pintor Fernando Brito, enquanto cliente, o arquiteto José Manuel Pozo, crítico e colega docente na Escola de Arquitectura de Navarra, em Espanha, o arquiteto José Gigante, antigo sócio e colega de profissão, Rute Carlos, ex-aluna, arquiteta e professora na Universidade do Minho e Jorge Rocha, professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto e irmão do arquitecto.

O filme vai ser exibido em cinco locais diferentes, cada um contando com a presença de um dos entrevistados, e alguns convidados. Os espaços seleccionados para as sessões de exibição são a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, a Quinta da Gruta, a Casa do Corim, a Escola Secundária da Maia, e a Ordem dos Arquitetos – Secção Regional Norte (OASRN).

O primeiro episódio do podcast, ‘Ser arquiteto é… ser professor’, foi lançado no início de Maio nas principais plataformas digitais. Seguem-se ‘Ser arquiteto é… ser cidadão’, ‘Ser arquiteto é… ser irmão’, ‘Ser arquiteto é… ser crítico’, ‘Ser arquiteto é… ser cliente’ e por fim, ‘Ser arquiteto é… ser sócio’, até Setembro.

O projecto integra um estudo de Investigação de História Oral promovido pela Associação Pró-arquitectura João Álvaro Rocha (APJAR), que tem como objectivos enriquecer o arquivo e preservar a memória comum. A APJAR, com apoio da Câmara Municipal da Maia, é responsável pela gestão e preservação do acervo do arquitecto, propriedade da autarquia, além de promover iniciativas de divulgação e participação da comunidade no âmbito da arquitectura.

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