Privatização de activos da Sonangol passa por Portugal
A Quinta do Lazarete rendeu cerca de 13 milhões de euros à Sonangol. Este é um dos três activos imobiliários localizados em Portugal e que foram colocados à venda 2019.

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A Quinta do Lazarete, em Porto Brandão, Almada, rendeu cerca de 13 milhões de euros à petrolífera angolana Sonangol. Este é um dos três activos imobiliários localizados em Portugal e que foram colocados à venda em Agosto do ano passado. Dos três iniciados, este é o único processo já concluído. Ainda em fase de avaliação de propostas está o edifício de escritórios na Avenida da República, em Lisboa, e o Convento de Brancanes, em Setúbal. O processo de venda dos dois activos está a ser conduzido pela Puaça – Administração e Gestão, empresa portuguesa detida a 100% pela Sonangol , sendo a entidade responsável pela gestão dessas propriedades.
No âmbito da materialização do programa de alienação de activos fora do seu core business, a petrolífera nacional vai lançar, em Abril, os concursos públicos para a venda de mais 11 activos, nomeadamente: Sonamet Industrial, Sonacergy, Kwanda Suporte Logístico, Petromar, Sonasing Xikomba, Paenal, Sonadiets Service, Sonatide Marine Limited, Sonatide Angola e os 8% que detém no Banco BAI.
A Sonangol deu início no ano passado ao processo de venda de activos fora do seu negócio principal com a venda de cinco unidades industriais da Zona Económica Especial e dos imóveis em em Portugal. Ainda em 2019, realizou mais um concurso público para a venda de sete agências de viagens (incluindo neste lote as do Grupo Atlântida em Lisboa) estando a decorrer neste momento a avaliação das propostas apresentadas.
De acordo com o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Gaspar Martins, durante uma conferência de imprensa, em Luanda, a Sonangol apresentou à Comissão Interministerial do Propriv a proposta de negociação directa para a venda de sete activos, designadamente o Hotel de Convenções de Talatona (HCTA), a Techinip Angola Engenharia, OPS, OPS Prodution, Sonasing Saxi-Batuques, Sonasing Mondo e Angoflex Indústria. O objectivo é dar o direito de preferência aos outros accionistas destes activos, sendo que a negociação para a venda directa do Hotel de Convenções de Talatona, que é detido 100% pelo Estado depois dos arrestos, já se encontra em fase avançada.