Lisboa regista 2.200 fogos em licenciamento no 1º semestre
Do total dos fogos 59% são de construção nova e mantém-se tendência para projectos com mais de 100 fogos

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No 1º semestre deste ano foram submetidos a licenciamento 2.241 novos fogos em Lisboa num total de 240 projectos residenciais, apurou a Confidencial Imobiliário no âmbito do Pipeline Imobiliário.
Desta forma, o pipeline dos últimos dois anos e meio (de Janeiro de 2017 a Junho de 2019) eleva-se para 9.758 fogos, num total de 1.116 projectos. Tal carteira concentra 10% dos fogos projectados a nível nacional nesse período acumulado, os quais somam 93.129 unidades.
Do total dos fogos em carteira em Lisboa no semestre, 59% são gerados em obra de construção nova (1.333 fogos). Este passa, assim, o ser o tipo de obra dominante entre os novos investimentos em promoção residencial contabilizados no pipeline do concelho. Nos dois últimos anos, a construção nova foi responsável por 42% dos fogos em carteira (em termos anuais), período durante o qual a reabilitação se manteve como a principal fonte de novos fogos na cidade. No 1º semestre contabilizam-se 908 fogos resultantes de reabilitação em pipeline.
Destaca-se ainda a maior dinâmica no lançamento de projectos de grande dimensão. No 1º semestre do ano contabilizam-se dois edifícios residenciais com mais de 100 fogos cada, nomeadamente em Campolide (195 unidades) e no Parque das Nações (115 fogos).
Em 2017 e 2018 foram lançados outros sete projectos desta dimensão (mais de 100 fogos), incluindo um na freguesia de Santo António (112 fogos) e um outro em Campolide (108 fogos), bem como dois na freguesia de Santa Clara (um de 108 e outro de 130 fogos) e um em Benfica (168 fogos).
Na zona oriental de Lisboa, Marvila (185 fogos) e Olivais (157 fogos) acolhem os restantes projectos com estas características. Com excepção do projecto situado em Benfica (resultante de reabilitação), todos os outros são de construção nova.