Sonangol coloca à venda imóveis avaliados em mais de 40 M€
As propostas deve ser enviadas até meados de Setembro para o edifício em construção perto do Saldanha, em Lisboa, e para o Convento de Brancanes, em Setúbal
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A Sonangol colocou à venda um prédio situado na Avenida da República, junto ao Saldanha, em Lisboa, e o Convento de Brancanes, em Setúbal.
De acordo com informação do Jornal de Negócios, a petrolífera estatal angolana indica que receberá propostas em carta fechada pelo edifício localizado junto ao Saldanha até 10 de Setembro, sendo que a o contrato promessa de compra e venda (CPCV) deve ser assinado até 15 de Setembro e a escritura definitiva deve ser realizada até 31 de Dezembro.
De acordo com os anúncios publicados esta sexta-feira na imprensa, as propostas deverão ser dirigidas à Puaça – Administração e Gestão, uma subsidiária detida a 100% pela Sonangol e presidida por Carlos Saturnino, ex-presidente da petrolífera angolana.
O edifício localizado na Avenida da República, nos números 5 a 7, foi comprado em 2009 pela Sonangol, através de uma empresa, por um valor de 38,5 milhões de euros. Anteriormente, a construção do edifício esteva a cargo da Augusta Sociedade de Construções.
Também, através da sua subsidiária Diraniprojects III – Projectos Imobiliários, a Sonangol, colocou à venda o antigo convento de Brancanes, em Setúbal, cujas propostas devem ser enviadas, em carta fechada, até 15 de Setembro. O valor base não foi revelado mas o Negócios refere que o imóvel está avaliado em 4,5 milhões de euros.
Com mais de 46 mil m2, o Convento de Brancanes poderá dar origem a uma área de construção superior a 20 mil m2, refere o jornal online Setúbal Mais.
O Convento de Brancanes foi fundado em 1682 por Frei António das Chagas, para nele se formarem missionários na sequência do prestígio apostólico dos frades franciscanos conhecidos pelos ‘missionários do Varatojo’. O nome do convento vem de D.Branca Anes, antiga senhora das terras onde o convento foi erguido.
Após o terramoto de 1755, a Câmara de Setúbal instalou-se e passou a funcionar no Convento de Brancanes. Também aquando das invasões Francesas (princípio do século XIX), estes ocuparam o Convento para nele instalarem um hospital militar.
O Convento possuía uma importante biblioteca com livros raros que, na noite de 4 para 5 de Outubro de 1910, foram queimados na sequência de fogo posto pela população em fúria, danificando o edifício, tal como vieram também a fazer ao edifício dos Paços do Concelho.
Ao longo do Século XX, o edifício de rara beleza foi quartel militar e estabelecimento prisional depois de 1998 até 2007