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A Corkbrick Europe, startup portuguesa do sector da cortiça com o conceito de Sustainable Dynamic Structures and Furniture, já angariou 160 mil euros de capital em apenas uma semana através da plataforma de crowdfunding Seedrs, sediada em Londres. O objectivo é atingir os 250 mil euros.
O sucesso desta nova ronda de levantamento de capital prende-se, segundo Miguel Reynolds, responsável da empresa, “com dois factores fundamentais”. “O primeiro está no conceito inovador, criado e desenvolvido pela Corkbrick, do sistema modular composto por um conjunto de sete peças diferentes, feitas em cortiça, que permitem construir qualquer tipo de mobiliário sem recurso a parafusos ou colas e, o segundo, porque a empresa assenta nos princípios da “Fan Owned Company””. Este conceito consiste resumidamente em ter a participação dos fãs da empresa na criação de novas propostas para a Corkbrick que, a serem comercializadas, geram dividendos para os criadores da ideia.
Por outro lado, como o sistema Corkbrick recorre à cortiça, uma matéria-prima nobre, e por ser composto por peças tipo “lego” com a resistência, a densidade, a volumetria e o peso adequados a um fácil manuseamento, que permite, em simultâneo, criar soluções de arquitectura interior e de mobiliário interior e exterior, tem chamado a atenção de numerosas instituições nacionais e internacionais que têm convidado a empresa a fazer-se representar em importantes eventos, como é o caso do WSA – Global Congress Cascais 2019 e do Futurebuild 2019.
Para Miguel Reynolds, “é um orgulho poder contar, entre os nossos accionistas, com investidores de 29 países e com perfil tão diversificado – desde executivos da Google, Lego, Cisco, Universidade de Arquitectura de Londres – e que, para além de acreditarem no projecto, estão tão empenhados como nós em que todas as fases decorram com solidez, compromisso e responsabilidade”.
Só em 2017, o sector da cortiça facturou dois mil milhões de euros. Miguel Reynolds acredita que a Corkbrick “está a dinamizar uma nova vertente industrial num sector tradicional, mas muito relevante para a economia nacional”, criando valor mas também posicionar Portugal como “um país inovador, capaz de competir à escala global a partir de uma matéria-prima ancestral, renovável e sustentável”.