Construção nova dominou pedidos de licenciamentos em 2018
Em 2018 entraram em processo de licenciamento mais de 17.000 projectos residenciais em Portugal, correspondendo ao lançamento de cerca de 39.400 fogos, conforme apurado pela Confidencial Imobiliário no âmbito da base de dados Pipeline Imobiliário
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Em resposta a uma procura latente em expansão, suportada na melhoria das condições económicas, aumento da confiança das famílias e na maior concessão de crédito à habitação, o investimento na promoção de habitação continuou a avolumar-se em 2018, apresentando um crescimento anual de 28% no número de fogos em carteira e de 22% no número de projectos.
Assim, em 2018 entraram em processo de licenciamento mais de 17.000 projectos residenciais em Portugal, correspondendo ao lançamento de cerca de 39.400 fogos, conforme apurado pela Confidencial Imobiliário no âmbito da base de dados Pipeline Imobiliário.
Este sistema estatístico tem por base os pré-certificados energéticos emitidos pela ADENE, que são emitidos na fase de projecto, devendo obrigatoriamente integrar os processos de licenciamento municipal de obras (com excepção de reabilitações de menor profundidade ou de obras em edifícios classificados). Esta fonte cobre, portanto, a totalidade do universo de novas obras em lançamento de promoção nova e reabilitação.
Em 2018, contabilizam-se quatro concelhos com mais de 1.000 fogos em carteira, incluindo Lisboa (mais de 4.100 unidades), Porto (cerca de 2.750 fogos), Braga (mais de 1.250 fogos) e Gaia (pouco mais de 1.000).
o ano anterior apenas Lisboa e Porto atingiam esse patamar.
O número de concelhos com carteiras de 500 a 1.000 fogos também aumentou bastante, incluindo em 2018, na Área Metropolitana de Lisboa, Cascais, Seixal, Oeiras, Odivelas, Loures, Amadora, Almada e Mafra; na Área Metropolitana do Porto, Matosinhos; no Algarve, Loulé e Portimão; e no resto do país, Guimarães, Famalicão, Aveiro, Leiria, Viseu e Barcelos. Em 2017, apenas Braga, Gaia, Cascais e Guimarães se encaixavam neste patamar.
A construção nova (que pesa 80% em número de fogos) foi o principal motor do crescimento do pipeline em 2018, com os 31.525 fogos registados neste tipo de obra a aumentarem 31% face ao volume de 2017. Tal evolução levou a que a obra nova reforçasse a sua predominância em número de unidades projectadas, passando de 78% em 2017 para 80% em 2018.
Já a reabilitação, que gerou 20% dos fogos (7.898 unidades), apresentou um crescimento de 19% entre os dois anos. Em número de projectos, o peso da construção nova manteve-se praticamente idêntico (em 81%, ou seja, 13.842 projectos vs 3.195 projecos de reabilitação).