Construção nova já concentra 80% do pipeline imobiliário
A Área Metropolitana de Lisboa concentra 25% da carteira de fogos de construção nova em Portugal lançados no período em análise, enquanto a Área Metropolitana do Porto agrega 13%
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Entre Janeiro de 2017 e Junho de 2018 entraram em processo de licenciamento 49,4 mil fogos em Portugal Continental, de acordo com os mais recentes dados apurados pela Confidencial Imobiliário no âmbito do Pipeline Imobiliário.
Deste volume de fogos que entraram em carteira, cerca de 80% (correspondentes a 39,3 mil unidades) são de construção nova, sendo os restantes 20% (10,1 mil fogos) resultantes de projectos de reabilitação. Estes fogos estão inseridos em 22,2 mil projectos, dos quais 4,2 mil de reabilitação (19%) e 18 mil de construção nova (81%).
Em termos de distribuição geográfica, enquanto na reabilitação as Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto concentram, respectivamente, 36% e 25% dos fogos, liderando o pipeline nacional deste tipo de obra, no caso da obra nova é a região Norte que acolhe o maior volume de fogos (27%).
A Área Metropolitana de Lisboa concentra 25% da carteira de fogos de construção nova em Portugal lançados no período em análise, enquanto a Área Metropolitana do Porto agrega 13%.
“A pressão da procura e o seu efeito nos preços está a gerar um impulso no mercado de promoção imobiliária, cujas expectativas têm permitido o lançamento de um número cada vez maior de novos projectos habitacionais, num cenário em que a escassez de oferta continua a ser uma das maiores limitações ao crescimento do mercado. O mercado de construção nova é o motor do crescimento observado, registando actualmente uma dinâmica substancialmente superior à das obras de reabilitação, nas quais o investimento tem registado um ritmo de crescimento em desaceleração”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.
Em termos de tipologias, no pipeline de reabilitação residencial predominam os T1 ou inferior), os quais concentram 39% deste tipo de fogos lançados nos últimos 18 meses a nível nacional. No caso da construção nova, são as tipologias de maior dimensão que mais se destacam, com 45% dos fogos em carteira a nível nacional a corresponderem a T3.