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    Sonae Sierra conclui renovações do CascaiShopping e Centro Vasco da Gama

    Com um investimento total na ordem dos 26 milhões de euros, a renovação dos centros comerciais é uma estratégia já assumida pela Soane Sierra, que vê nesse tipo de investimento uma forma de valorização do seu portefólio

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    A Sonae Sierra acaba de concluir as renovações dos centros comerciais CascaiShopping e Centro Vasco da Gama, em Lisboa. O investimento total rondou os 26 milhões de euros.

    A renovação dos centros comerciais é uma estratégia já assumida pela Soane Sierra, que vê nesse tipo de investimento uma forma de valorização do seu portefólio e de actualização das novas tendências ao nível do retalho.

    “O investimento em projectos de renovação nos centros comerciais que gerimos é uma prova da aposta que fazemos na valorização crescente do nosso portefólio. Com estes projectos, queremos ir ao encontro das tendências mais actuais, de forma a manter os centros atractivos, diferenciadores e modernos para os visitantes e para os lojistas, elevando a qualidade dos activos e a experiência de visita”, explica Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra.

    A renovação do CascaiShopping, que resultou num investimento de 14 milhões de euros, surgiu da necessidade de realizar uma intervenção profunda que permitisse dar ao centro uma imagem mais contemporânea, em linha com o estilo de vida dos visitantes da sua zona de influência (Cascais, Estoril e Sintra), ao mesmo tempo que preservou a sua identidade original ligada à moda e ao glamour.

    O CascaiShopping, que contou com 73.801 m2 de Área Bruta Locável (ABL), foi alvo de uma intervenção de renovação no interior do centro, tendo contemplado, ainda, melhorias significativas ao nível dos parques de estacionamento. De referir que o novo conceito de arquitectura e design desta segunda fase foi inspirado no universo dos Hamptons, em Nova Iorque. Entre as alterações realizadas destaca-se a criação de um grande espaço verde na entrada poente, a relocalização dos elevadores e escadas de gravidade, o aumento do pé direito e a abertura das clarabóias que permitiram realçar a luz natural do centro.

    Foram, ainda, realizadas intervenções nos WCs, criado um espaço Baby Care (que, além de fraldário, tem uma zona de amamentação com total privacidade e um espaço para aquecer biberões e boiões) e, ainda, a instalação de um playground criado a pensar nos mais novos e nas jovens famílias que visitam o centro. A renovação foi acompanhada, também, pela introdução de novas lojas e de uma sala de cinema IMAX, num claro reforço qualitativo da oferta de lazer.

    Já a renovação do Centro Vasco da Gama, que envolveu um investimento de 12 milhões de euros, contemplou a criação de ambientes, por um lado mais acolhedores e que privilegiassem o conforto dos visitantes e, por outro, que conferissem ao centro mais modernidade. Para tal, foram realizadas intervenções espaciais a nível interior e a nível de esplanadas, permitindo potenciar, ainda mais, a localização privilegiada e a vista para o rio Tejo.

    O novo conceito de arquitectura e design foi inspirado nas viagens em grandes navios de cruzeiro, remetendo os visitantes para um imaginário de luxo e conforto, mantendo a ligação ao tema original do centro comercial – os Oceanos.

    Das intervenções realizadas, de destacar a criação da nova varanda exterior da praça da restauração do piso 2, com vista privilegiada para o rio, que passou a contar com uma esplanada lounge e permitiu aumentar o número de lugares sentados; a renovação do terraço do 3º piso, transformando-o num deck acolhedor e trendy, também com vista para o rio e a expansão da loja Zara, que passou a ter entrada directa a partir do parque de estacionamento e uma área distribuída em dois pisos, tornando-a a maior loja da marca do país.

    A oferta de lazer foi reforçada com a criação de uma esplanada interior no piso 2, numa zona menos movimentada do centro e com vista para a Gare do Oriente, num espaço confortável e moderno perfeitamente adaptado tanto para socializar, como para trabalhar ou fazer reuniões num ambiente informal e tranquilo.

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    Sierra e CBRE IM investem 9 M€ em novo conceito gastronómico no Vasco da Gama

    Este novo espaço, com 3.300 m2, alia um design “contemporâneo” a uma oferta gastronómica “diversificada”, cujo conceito, planeamento e execução da obra foram assegurados pela Reify

    A Sonae Sierra, em parceria com a CBRE Investment Management, anunciou a abertura do River Deck, um novo espaço de restauração no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa e que representou um investimento de cerca de nove milhões de euros.

    O River Deck reforça o compromisso da Sonae Sierra e CBRE IM com o bem-estar de quem visita e trabalha no centro, cumprindo os mais exigentes padrões de responsabilidade ambiental. Este novo espaço, com 3.300 m2, alia um design “contemporâneo” a uma oferta gastronómica “diversificada”, cujo conceito, planeamento e execução da obra foram assegurados pela Reify.

    Os 15 novos conceitos gastronómicos são: Portugália, Panda Cantina, Furio, Chocolateria San Ginés, Poke House, Bread & Friends, Mú Gelato, Gulden Draak, Santa Francesinha by Cufra, Tre Bambu, Leitaria Quinta do Paço, O Forno do Leitão do Zé, Cervejaria Malandra, Feel Rio e Las Muns.

    Ricardo Vilaça, director de Asset Management da Sierra em Portugal e Roménia, destacou o impacto transformador deste projecto: “Na Sierra, trabalhamos para dinamizar e valorizar os nossos activos, garantindo que respondemos às necessidades de todos os nossos stakeholders. O River Deck será, sem dúvida, um marco na experiência dos visitantes do Centro Vasco da Gama. Criámos um espaço versátil, confortável e com uma oferta gastronómica diversificada e de elevada qualidade”.

    Também Antonio Tarroc, head of Shopping Centers EMEA da CBRE Investment Management, considera este um projecto “estratégico” que pretende ir “ao encontro da evolução das necessidades dos nossos clientes”, como também “dá resposta à procura de longa data de novos espaços e de uma maior variedade de opções de F&B”.

    “Estamos confiantes que esta iniciativa, que resulta da auscultação aos nossos clientes, será um sucesso notável e que será acolhida da melhor forma por lojistas, clientes e toda a comunidade do Centro Vasco da Gama”, acrescenta.

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    JPS Group lança apartamentos da Herdade Real de Santiago

    Depois de um pré-lançamento em planta com “um enorme sucesso de vendas”, devido à “grande procura por parte de famílias e investidores”, inicia-se agora o lançamento da primeira fase das primeiras 36 fracções nos edifícios Cabernet e Merlot

    A promotora JPS Group lançou a primeira fase de vendas dos apartamentos T1 e T2 do novo projecto residencial “Herdade Real de Santiago”, localizado em Pegões, no concelho do Montijo. Depois de um pré-lançamento em planta com “um enorme sucesso de vendas”, devido à “grande procura por parte de famílias e investidores”, inicia-se agora o lançamento da primeira fase das primeiras 36 fracções nos edifícios Cabernet e Merlot.

    A Herdade Real de Santiago tem uma oferta total de 656 apartamentos, de tipologia T1 (a partir de 60 m²) e T2 (a partir de 85 m²), todos eles com amplas varandas, cozinha em open space totalmente equipada, com um lugar de garagem e uma arrecadação.

    Localizado “estrategicamente” na Área Metropolitana de Lisboa, em Pegões, este empreendimento residencial oferece proximidade à ponte Vasco da Gama e ao novo aeroporto “Luís de Camões” em Alcochete. Será servido por infraestruturas de ponta como o TGV, uma nova ponte e acessos altamente convenientes à capital, permitindo uma mobilidade sustentável.

    “Com estas novas infraestruturas, uma nova centralidade vai surgir a sul do Tejo, tornando a Herdade Real de Santiago uma excelente oportunidade de investimento, para investidores e compradores que valorizam um estilo de vida único e a segurança financeira do investimento”, indica João Sousa, CEO da JPS Group.

    Este empreendimento disponibiliza, ainda, a tecnologia Smart Home da NOS, permitindo aos residentes usufruir de inovação, como de eficiência energética, sustentabilidade e segurança nas suas casas.

    A Herdade Real de Santiago é o maior projecto da JPS Group, com cerca de 1.200 fracções, composta por villas, apartamentos e espaços comerciais, inserida em 45 hectares de terreno e rodeada de espaços verdes. Este novo empreendimento será construído em três fases e as obras estão previstas começar no final deste ano, com o custo total do investimento que ronda os 220 milhões de euros.

    Actualmente, disponibiliza as últimas unidades da segunda fase de vendas, com uma oferta de Villas Arinto, Syrah e Alicante, com tipologias de V2 a V4, de design contemporâneo, elegantes e funcionais.

    A Herdade Real de Santiago oferece um novo conceito de habitação, com elegância funcional e manutenção simplificada, que permite adotar um estilo de vida minimalista. Mais do que vender uma casa, pretende vender um “estilo de vida”, destinado a um público de múltiplas gerações, com uma proposta residencial exclusiva que abrange as necessidades e interesses de diferentes faixas etárias, onde o convívio entre as diferentes gerações vai ser potenciado.

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    Greenvolt reforça energia “limpa” com 10 novos projectos no setor logistico na Alemanha

    Os 10 sistemas fotovoltaicos serão instalados pela Energy Partners nos telhados dos centros logísticos da GLP na Alemanha. O primeiro projecto, um sistema solar fotovoltaico de 3,8 megawatts no centro logístico da GLP em Mönchengladbach, será concluído em Fevereiro de 2025

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    A Energy Partners GmbH, uma subsidiária da MaxSolar GmbH, com sede em Traunstein, Alemanha, e parte do Grupo Greenvolt, assinou um acordo com a GLP Clean Energy para implementar dez projectos fotovoltaicos em coberturas de armazéns logísticos do promotor, proprietário e operador global de propriedades logísticas.

    Os projectos, distribuídos por toda a Alemanha, terão uma capacidade total de aproximadamente 23 megawatts e serão remunerados ao abrigo da Lei das Energias Renováveis (EEG). Os 10 sistemas fotovoltaicos serão instalados pela Energy Partners nos telhados dos centros logísticos da GLP na Alemanha.

    O primeiro projecto, um sistema solar fotovoltaico de 3,8 megawatts no centro logístico da GLP em Mönchengladbach, será concluído em Fevereiro de 2025. A electricidade gerada localmente será disponibilizada aos inquilinos da GLP através de Contratos de Compra de Energia (PPAs), sem necessidade de investimento por parte deles. Além disso, a electricidade gerada será oferecida a um preço reduzido em comparação com a tarifa standard.

    “A implementação de 10 novos projectos fotovoltaicos em colaboração com a GLP representa um grande sucesso. Estamos particularmente satisfeitos por termos conseguido concretizar com êxito o primeiro projecto fotovoltaico em Mönchengladbach num prazo muito curto, podendo posteriormente, se necessário, ser implementadas soluções de armazenamento e mobilidade eléctrica”, afirma Matthias Giller, director executivo da Energy Partners.

    “Os sistemas fotovoltaicos em coberturas constituem uma das características mais relevantes dos centros de logística modernos. A geração de energia solar no local resolve de forma ideal o chamado trilema energético: é economicamente viável, reduz as faturas de eletricidade dos nossos inquilinos e é sustentavelmente rentável”, explica Stefano Fissolo, director sénior da GLP Clean Energy.

    A colaboração entre a Energy Partners, a GLP Europe e o Grupo Greenvolt representa um passo importante para um fornecimento de energia sustentável e eficiente na indústria logística. Os parceiros envolvidos estão focados no desenvolvimento contínuo destas soluções nos sectores industrial e comercial, com o objectivo de optimizar o fornecimento de energia na Alemanha e em toda a Europa.

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    OERS debate projectos de biocombustíveis e hidrogénio verde para Sines

    Os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à ZIL de Sines e representam um investimento total de 650 milhões de euros. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel

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    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) traz a debate os projectos biocombustíveis e de hidrogénio previstos para Sines. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel.

    O jantar organizado pelo Polo de Sines da OERS que visa aprofundar o conhecimento sobre os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à Zona Industrial e Logística de Sines, e representam um investimento total de 650 milhões de euros.
    Com foco no contributo para a descarbonização do sector energético e dos transportes, este jantar-debate conta com a presença de André Vilelas, delegado distrital de Setúbal e coordenador do Polo de Sines da Ordem dos Engenheiros Região Sul e de porta-vozes da Galp estreitamente ligados a estes projectos, tais como Hugo Carabineiro, head of Refining Technology, Ivo Santos, head of Renewables Technology ou Fernando Naves, head of Startup Readiness Team, entre outros.
    O projecto HVO Galp tem como objectivo construir uma instalação industrial inovadora para produzir biocombustíveis – designadamente gasóleo renovável, jet renovável e bionafta – para utilizar na descarbonização do transporte rodoviário e aéreo.
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    Câmara de Lisboa dá ‘luz verde’ ao projecto do Museu Judaico

    A aprovação do projecto para o Museu Judaico é “condicionada” até ao cumprimento das condições expressas em pareceres de várias entidades, incluindo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC)

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    A Câmara Municipal de Lisboa aprovou o projecto de arquitectura para o Museu Judaico, na freguesia de Belém, em que se prevê “um edifício isolado” na zona da frente ribeirinha, com três pisos acima da cota de soleira.

    Em reunião privada do executivo camarário, o licenciamento da obra de construção do Museu Judaico de Lisboa foi aprovado por maioria, com os votos contra dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre) e a abstenção do BE, escreve o Idealista, citando a Lusa.

    Votaram a favor da proposta, subscrita pela vereadora do Urbanismo, Joana Almeida (independente eleita pela coligação “Novos Tempos” PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança), os vereadores de PS, PCP e Livre, bem como da liderança PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta).

    A aprovação do projecto para o Museu Judaico é “condicionada” até ao cumprimento das condições expressas em pareceres de várias entidades, incluindo da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), no que se refere à arquitectura, e “até à conclusão da operação urbanística”, inclusive quanto à regularização patrimonial.

    Num comunicado enviado após a aprovação da proposta, os vereadores dos Cidadãos Por Lisboa reafirmaram a “concordância total” com a criação do Museu Judaico, mas consideraram “não ser legal” esta votação, por entenderem que a Câmara não deveria aprovar o projecto de arquitectura sem que antes estejam resolvidas as questões sob a propriedade daquele terreno, que dependem do próprio município, designadamente as permutas de terreno ainda dependentes de aprovação do Tribunal de Contas e a constituição do direito de superfície à associação promotora do museu, “sob pena de elevado risco judicial e pecuniário lesivo do interesse público”.

    Em Abril de 2023, a Associação Hagadá submeteu à apreciação da Câmara de Lisboa o licenciamento da obra de construção do Museu Judaico, com base no contrato-promessa de constituição de direito de superfície de um terreno municipal com a área total de 6.678,32 metros quadrados (m2), que confronta a Norte com a Rua de Pedrouços e a Rua da Praia do Bom Sucesso e a Sul com a Avenida da Índia e a Rua Fernão Mendes Pinto, na freguesia de Belém.

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    Dils entra no mercado espanhol com a aquisição da Lucas Fox

    Segundo Pedro Lancastre, CEO da Dils Portugal, “esta aquisição e o crescimento da Dils na Península Ibérica, bem como o processo de expansão em curso reflectem o nosso compromisso em ser um interveniente inovador, independente, inteligente e alternativo”. França, Alemanha, Polónia e Reino Unido são os novos mercados onde a Dils quer entrar

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    tagsDils

    A Dils, que iniciou operações no mercado português em Maio de 2024, anunciou a aquisição de uma participação maioritária na Lucas Fox. Com uma experiência de 20 anos e um posicionamento de referência na comercialização de imóveis residenciais de alto padrão, a Lucas Fox reforçará a presença da Dils no segmento premium da Península Ibérica. A conclusão da transacção está prevista para o primeiro trimestre de 2025.

    “Esta aquisição e o crescimento da Dils na Península Ibérica, bem como o processo de expansão em curso reflectem o nosso compromisso em ser um interveniente inovador, independente, inteligente e alternativo no mercado imobiliário europeu”, afirma Pedro Lancastre, CEO da Dils Portugal.

    “O nosso objectivo é continuar a consolidar o programa de investimento nos países onde já estamos presentes, nomeadamente nos Países Baixos, Portugal, Espanha e Itália e expandir para novos mercados, como França, Alemanha, Polónia e Reino Unido”, acrescenta.

    Fundada em 2005 e com sede em Barcelona, a Lucas Fox consolidou-se como uma das empresas mais prestigiadas do sector imobiliário em Espanha. Com uma facturação superior a 30 milhões de euros, a empresa opera em todo o território espanhol.

    A Dils traçou um plano de investimento estratégico para Espanha, com o objcetivo de acelerar o crescimento e modernizar o mercado residencial. Simultaneamente, visa expandir a sua actuação no sector imobiliário comercial, abrangendo segmentos como escritórios, retalho, logística e hospitality.

    Os mercados residenciais de Madrid e Barcelona estão entre os mais dinâmicos da Europa, com perspectivas de valorização sólidas a longo prazo. Paralelamente, a costa espanhola mantém-se como um dos destinos mais atractivos para compradores internacionais na procura de um estilo de vida exclusivo.

    No segmento comercial, Espanha apresenta um potencial significativo, tendo captado quase 60 mil milhões de euros em investimentos nos últimos cinco anos, incluindo 14 mil milhões de euros em 2024.

    “Esta parceria estratégica representa um marco fundamental na concretização do nosso plano de expansão internacional, iniciado em 2023. Com uma equipa multidisciplinar de mais de 600 profissionais em quatro países, prevemos receitas superiores a 100 milhões de euros”, destaca Giuseppe Amitrano, CEO do Grupo Dils.

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    Sonae Arauco subscreve empréstimo de 200 M€ para “melhorar desempenho de sustentabilidade”

    Os Sustainability Linked Loans, ou Empréstimos Vinculados à Sustentabilidade, são financiamentos em que as condições estão directamente ligadas ao desempenho ambiental, social e de governança (ESG). Para este empréstimo a Sonae Arauco compromete-se em duas áreas estratégicas de actuação: o aumento da incorporação de madeira reciclada e a redução das emissões de CO₂

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    A Sonae Arauco fechou um financiamento ligado ao seu desempenho de sustentabilidade (Sustainability-Linked Loan), no valor de 200 milhões de euros. Para este financiamento, os objectivos de desempenho de sustentabilidade (SPTs) definidos até 2029 incluem o aumento da incorporação de madeira reciclada em 9,3 pontos percentuais, e a redução das emissões de dióxido de carbono em 59% (âmbitos 1 e 2), com os quais a Sonae Arauco se compromete.

    Os Sustainability Linked Loans, ou Empréstimos Vinculados à Sustentabilidade, são financiamentos em que as condições estão directamente ligadas ao desempenho ambiental, social e de governança (ESG). As condições de financiamento são, por isso, ajustadas com base no cumprimento das metas de sustentabilidade definidas no contrato.

    O financiamento sustentável agora anunciado reforça o compromisso da Sonae Arauco com a transição para uma economia de baixo carbono. “Os KPIs definidos no acordo refletem metas concretas e mensuráveis em termos de sustentabilidade e estão plenamente alinhados com a visão da empresa de fomentar uma economia circular e uma gestão eficiente dos recursos naturais, em particular no que respeita à madeira”, explica Cristian Knollseisen, Chief Financial Officer da Sonae Arauco. E acrescenta: “Este posicionamento reafirma a integração dos objetivos ambientais como um pilar essencial do modelo de negócio da Sonae Arauco, e como um elemento transversal a todas as suas operações, incluindo a gestão financeira”.

    O CaixaBank actuou como Coordenador de Sustentabilidade do financiamento e os indicadores e objectivos de desempenho foram validados pela DNV, em linha com os Princípios de Empréstimos Vinculados à Sustentabilidade.

    Em 2024, a Sonae Arauco incorporou na sua produção cerca de 32% de madeira reciclada, sendo que em algumas gamas de produto a integração de madeira reciclada é já superior a 70%. Este valor resulta de uma actuação concertada da empresa para este tema estratégico, que se materializa através do desenvolvimento de novas tecnologias e o upgrade contínuo dos processos industriais, assim como num aumento da capacidade de capturar madeira em fim de vida no mercado, através dos seus centros de reciclagem. Neste âmbito, a empresa está em fase de expansão da sua rede de centros de reciclagem de madeira, com a abertura prevista de dois novos centros em Portugal, no Minho e no Norte de Lisboa, estando também a analisar outras oportunidades para o curto e médio prazo. Actualmente, a empresa detém três centros de reciclagem localizados nos distritos do Porto (Alfena – Valongo), Setúbal (Seixal) e Coimbra (Souselas), que se juntam a mais nove centros em Espanha.

    Relativamente ao compromisso com a redução de emissões de CO2, a Sonae Arauco está a implementar um plano de descarbonização da sua actividade, alavancado na adopção de energias renováveis, em programas de eficiência energética e na electrificação da frota. A longo-prazo, a empresa visa até 2040 atingir a neutralidade carbónica (âmbitos 1 e 2), e está também a trabalhar na descarbonização da logística e das matérias-primas adquiridas para redução das emissões de âmbito 3. Tendo em consideração que a madeira é um material que armazena CO2, é de referir que os produtos da Sonae Arauco são responsáveis, em média, por uma retenção anual de 3 milhões de toneladas de CO2.

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    Franco Zibaia reforça equipa e estende actividade a novas áreas de prática

    Mónica Lemos transita da AMMC Legal e integra a Sociedade na qualidade de Consultora Sénior. Sociedade reforça a sua prática e estende actividade a novas áreas: Urbanismo, Ordenamento do Território e Ambiente, Protecção de Dados e Prevenção da Corrupção

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    A Franco Zibaia acaba de anunciar o reforço da sua equipa com a integração de Mónica Lemos. A advogada, que transita da AMMC Legal, integra a Sociedade na qualidade de consultora sénior.

    Com a integração de Mónica Lemos, a Sociedade reforça a sua prática actual e estende a sua actividade a novas áreas: Urbanismo e Ordenamento do Território, Ambiente – incluindo Transição Energética, Alterações Climáticas e ESG -, bem como Protecção de Dados (RGPD), Prevenção da Corrupção e Whistleblowing.

    De acordo com Catarina Franco Madeira, Sócia Fundadora da FRANCO ZIBAIA. “com cerca de 20 anos de experiência, a Mónica possui uma trajectória profissional notável”. A mesma responsável acrescenta que “esta integração é um marco muito importante na nossa estratégia de crescimento e um sinal evidente da nossa aposta na construção de uma equipa coesa e de excelência”. Catarina Franco Madeira esclarece: “Com a entrada da Mónica, não só reforçamos a nossa oferta actual, como vemos alargado o nosso portfólio de serviços em áreas cuja crescente evolução, requerem profissionais experientes e qualificados”.

    Ao longo da sua carreira, Mónica Lemos tem prestado assessoria e consultoria jurídica a entidades públicas, incluindo a autarquias locais, bem como a entidades privadas, nas áreas do Direito Administrativo, Ordenamento do Território, Urbanismo, Ambiente, Energia e Regulação das Alterações Climáticas, Direito da Função Pública, Contencioso Administrativo e Civil. Tem ainda experiência em Protecção de Dados e Compliance. Como advogada, tem acompanhado múltiplos procedimentos administrativos e de contratação, relativos a diferentes actividades económicas e a diversos regimes de licenciamento. Assessorou, ainda, a implementação de políticas de protecção de dados e de canais de denúncia, na vertente jurídica, possuindo uma vasta experiência no patrocínio de processos judiciais.

    Mónica Lemos foi adjunta no gabinete do secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território e técnica especialista no gabinete do secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Foi ainda assessora jurídica do gabinete do vice-presidente e membros do Conselho Superior da Magistratura, tendo sido responsável pelo contencioso.

    Mónica Lemos obteve a sua licenciatura na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2002). Em 2024, concluiu o Curso Intensivo de Regulação das Alterações Climáticas na Faculdade de Direito da Universidade Católica. Tem ainda formação pós-graduada em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da Universidade Católica (2022), em Direito das Autarquias Locais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2009), e em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (2003).

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    EAD reforça presença a Norte e prepara expansão Ibérica

    A empresa vai investir 1,5 M€ na aquisição de dois novos armazéns no Porto, para reforçar a operação no norte do país e explorar o mercado da Galiza. No final de 2025 a EAD estima um crescimento de 15% e uma facturação em torno dos 18 M€

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    tagsEAD

    A EAD reforça a sua presença no Norte do país com um investimento de 1,5 milhão de euros, na aquisição de dois novos armazéns no Porto, que eleva para cinco o número total de unidades na região, estando prevista ainda a contratação de 44 novos colaboradores.

    A operação permite um acréscimo de 1.600m² de espaço de armazenamento, com capacidade para 120 mil contentores e 400m² de escritórios dedicados à expansão dos serviços de Backoffice Documental. Esta iniciativa responde à crescente digitalização e modernização das empresas, alinhando-se às metas de inovação do sector, e visa reforçar o negócio no Norte e Centro do País, endereçar as necessidades das empresas públicas e privadas desta geografia e ainda explorar a zona da Galiza.

    “As oportunidades estão onde conseguimos criar valor real para os nossos clientes, e para isso, a proximidade geográfica é também fundamental. Acreditamos que estar perto dos nossos mercados e entender as suas necessidades é o que nos diferencia. Com o nosso centro de operações em Vilar do Pinheiro e a expansão para o mercado espanhol, na Galiza, reforçamos o nosso compromisso com a inovação, a excelência e a criação de soluções que realmente façam a diferença. O futuro pertence às empresas que conseguem aliar estratégia, tecnologia e uma visão humana do negócio, e é isso que nos guia a cada passo”, diz Paulo Veiga, CEO da EAD.

    A empresa de arquivo e gestão documental não esconde a vontade de entrar no mercado espanhol e a Galiza afigura-se como um mercado crucial nessa estratégia. O Grupo EAD adquiriu recentemente 100% da DID Confidencial, uma empresa galega especializada na área da destruição confidencial, segura e certificada de papel, aliada a rigorosos padrões de qualidade, e está presente em Barcelona através da sua participada Delete.

    “O norte do país, que tem demonstrado um dinamismo assinalável nos últimos anos, será o epicentro de um novo ciclo de expansão, sustentado pela nossa aposta estratégica no mercado espanhol. Com a nossa entrada neste mercado, o centro de operações em Vilar do Pinheiro posiciona-se como um hub estratégico para o desenvolvimento das nossas operações e para o fortalecimento da nossa presença em toda a Península Ibérica. Este movimento permitirá não só aumentar a eficiência dos nossos processos, como também criar sinergias com parceiros e clientes dos dois lados da fronteira”, reforçou o responsável.
    O investimento está alinhado com as directrizes governamentais de digitalização e modernização empresarial, e visa abrir novas oportunidades para colaboração e desenvolvimento de soluções inovadoras para empresas e indústrias.

    Perspectivas para 2025: crescimento de 15% e 18 milhões de euros em facturação
    O ano de 2025 representa um marco estratégico para a EAD, que prevê um crescimento de 15% no volume de negócios, atingindo 18 milhões de euros em facturação. A empresa aposta na consolidação da sua liderança no mercado ibérico, com destaque para a expansão em território espanhol e novas oportunidades de colaboração na região.

    Para sustentar esse crescimento, a empresa planeia novas contratações, impulsionando a inovação e assegurando a qualidade dos serviços prestados. Além disso, está previsto um novo ciclo de investimentos direccionados à tecnologia e infraestrutura, que assegurem à empresa uma posição de vanguarda no sector de gestão documental.

    “Com uma base sólida e uma visão de longo prazo, estamos prontos para transformar 2025 num ano de crescimento e conquistas. O nosso compromisso é claro: continuar a construir um caminho de sucesso e desenvolvimento sustentável para os nossos clientes, colaboradores e parceiros”, reforçou Paulo Veiga.

     

     

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    “O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível que nunca”

    A Inteligência Artificial (IA), em especial a IA generativa, está a impulsionar uma verdadeira revolução, transformando a forma como construímos e gerimos edifícios e cidades inteligentes. Este avanço tecnológico não só promete maior eficiência e sustentabilidade, mas também uma experiência mais intuitiva e personalizada para os utilizadores. Neste especial, exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

    Se noutras edições deste Especial ficou patente que o futuro será tecnológico, os avanços e os investimentos no desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) e em especial na IA generativa, vêm colocar essa afirmação num outro nível. Estaremos sim perante “uma mudança de paradigma”, como afirmou um dos convidados do painel nesta nova ronda de questões que colocámos às empresas que actuam nestes segmentos e às quais pedimos, de tempos a tempos, para reflectir sobre o impacto que os desenvolvimentos da AI trará aos seus negócios, mas, sobretudo, no dia a dia de todos nós, nos edifícios que construímos e na construção de cidades inteligentes.
    “Em 2025, o mercado de domótica está a viver um momento de grande expansão e inovação, reflectindo um crescente interesse por soluções tecnológicas que tornam as casas mais inteligentes, eficientes e seguras”, afirma Fabíola Matos.

    No futuro que se constrói hoje, “os edifícios inteligentes serão mais do que simples sistemas de automação, irão ser capazes de antecipar as necessidades dos utilizadores, ajustando automaticamente a temperatura, iluminação, segurança e, até mesmo, os aparelhos domésticos com base em padrões de comportamento”, sintetiza a marketing manager da Signify Portugal.

    Ainda que a AI esteja nos primeiros estágios de implementação da domótica o seu impacto será enorme. “Estamos a falar de uma mudança de paradigma. Até agora os sistemas de domótica exigiam uma configuração manual detalhada para criar cenários e automações. Com a IA essa barreira vai desaparecer. Imagine entrar em casa e simplesmente descrever como quer que ela funcione: “Quando eu chegar, quero que as luzes se acendam com uma intensidade suave, a temperatura ajuste para 22°C e a música ambiente comece a tocar”. A IA fará o resto, interpretando e programando os dispositivos de forma automática, sem necessidade de conhecimento técnico. Além disso, a IA não só executará comandos, mas aprenderá com os hábitos dos utilizadores. Se percebe que, durante o Inverno, o utilizador costuma aumentar a temperatura às 7h da manhã, o sistema começará a ajustar-se sozinho, garantindo conforto e eficiência energética sem qualquer esforço. O futuro da domótica será mais intuitivo, autónomo e acessível do que nunca”, explica João Lima de Sousa, chief sales officer da JUNG.
    “O momento actual tem tido um grande impacto na nossa actividade, porque a transição energética que Portugal está a viver e todo o investimento na electrificação para a descarbonização implica uma maior utilização da energia eléctrica e nós garantimos a sua melhor utilização, pelo que somos um actor muito relevante nesta transição. O impacto sente-se também de forma positiva, claro, ao aumentar as nossas perspectivas de negócio. O desenvolvimento da IA, que está e estará cada vez mais presente nas nossas soluções, também nos favorece e estamos a fazer uma aposta forte nesta tecnologia”, sustenta Aroa Ruzo, country manager Portugal da Schneider Electric.

    Procura crescente por casas inteligentes
    A expectativa é que este mercado cresça exponencialmente nos próximos anos, deixando de ser um “luxo” e passando a ser uma exigência, em especial em novos empreendimentos.
    “Os promotores imobiliários e clientes procuram soluções inteligentes, eficientes e seguras, que aumentem o valor dos imóveis e ofereçam diferenciação no mercado.
    Algumas das principais exigências que, em nosso entender, são as mais importantes na escolha de soluções de domótica passam pela optimização do consumo energético como resposta às exigências de certificação energética e sustentabilidade, pela iluminação inteligente, pela monitorização de consumos e pela integração com energias renováveis. Paralelamente, o sector imobiliário exige que os sistemas funcionem de forma intuitiva e sem complicações. Para isso, pedem protocolos universais, assistentes de voz e acesso remoto via app, que permite ao seu cliente controlar toda a casa através do seu smartphone independentemente do ponto do globo onde se encontre”, refere Filipe Morgado CEO da Morgado&Ca. Na opinião do responsável. No futuro, é muito provável que o sector imobiliário comece a ser mais exigente ao solicitar soluções que passarão a ser personalizadas de acordo com o perfil do comprador. “A domótica tornou-se um factor diferenciador na valorização de imóveis”, sustenta Filipe Morgado. E isso é válido também no mercado da reabilitação e renovação de imóveis, que está a crescer “impulsionado pela reabilitação urbana, pelos incentivos à eficiência energética e pela procura de maior conforto e segurança”, sustenta Filipe Morgado. Compreendendo o peso mercado a Morgado concebeu soluções de domótica adaptadas à reabilitação, com instalação sem cablagem, com recurso a APP própria para um controlo a partir de smartphone e com WiFi integrado.
    “O mercado de domótica em 2025 continuará a crescer de forma acelerada e as empresas que apostarem em soluções inteligentes, sustentáveis e interactivas vão destacar-se num sector cada vez mais competitivo. As principais tendências passam por uma domótica centrada na eficiência energética, pela segurança e protecção digital, conectividade com o 5G e o Wi-Fi 6 que irão acelerar o crescimento da automação residencial e comercial de forma acessível e escalável”, defende Filipe Morgado.
    Uma das mais recentes entradas no mercado de domótica nacional foi feita pela NOS. A NOS Smart Home comemorou um ano no final de 2024 com um balanço positivo, traduzido num total de 16 empreendimentos assinados e mais de 1700 casas inteligentes. A NOS Smart Home integra, na mesma solução de domótica, funcionalidades nas áreas de segurança, protecção, automação, eficiência energética e controlo. “No sector imobiliário, a domótica tornou-se um factor diferenciador essencial, especialmente em novos empreendimentos, onde a procura por soluções inteligentes tem vindo a crescer de forma significativa. Entre as principais exigências destacam-se a eficiência energética, com sistemas que optimizem o consumo de electricidade e climatização, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade. A conectividade e conveniência também desempenham um papel crucial. Do lado dos promotores é critico o tema do pós-venda e a NOS tem um diferencial importante a apresentar dado o seu histórico de servicing nas telecomunicações”, sublinha Diogo Serras Pereira, director Security and Smart Homes Solutions da empresa.
    “A domótica deixou de ser um privilégio exclusivo para novas construções. Com o avanço da tecnologia sem fios e soluções retrofit, modernizar uma casa ou apartamento nunca foi tão simples”, concorda João Lima de Sousa, da JUNG. Há poucos meses a empresa inaugurou o seu primeiro showroom nacional, em Lisboa, um investimento de peso cujos resultados superaram as expectativas, com o espaço a ser um ponto de encontro para arquitectos, promotores e designers. A marca prepara-se agora para inaugurar um segundo espaço, desta vez no Porto. “Mais do que um simples showroom, criámos um espaço onde os visitantes entendem o que significa ter um sistema de domótica premium. A inspiração para o showroom de Lisboa veio dos lofts nova-iorquinos: um ambiente sofisticado, urbano e minimalista. Este ano, vamos inaugurar um novo showroom no Porto. A estética será completamente diferente, com uma identidade única, mas por agora, mantemos o mistério”, adianta João Lima de Sousa.

    A IoT alavancada com IA
    Os assistentes de voz Alexa ou o Google Home aproximaram a IA da domótica, mas em breve a ligação da Internet das Coisas (IoT) e IA irá criar sistemas inteligentes que não respondem apenas a comandos, antes antecipam as necessidades de utilizadores. “Imagine um sistema que percebe, por si só, que tem visitas em casa e que tem que antecipar a renovação do ar e a temperatura do ar condicionado, sem nunca termos dado qualquer indicação para o fazer. Este é o tipo de evolução que a domótica terá”, exemplifica João Lima de Sousa da JUNG.
    “Em relação à IA no caso da NOS Smart Home, já é amplamente utilizada para melhorar a experiência dos utilizadores e aumentar o valor das soluções oferecidas. Um dos principais exemplos é a utilização de Video Analytics com AI, que reduz os falsos positivos em até 80%. Por exemplo, se o alarme estiver armado e uma aranha passar pela câmara, o sistema consegue identificar que não se trata de uma ameaça real e evita reporte desnecessário para cliente ou para central de monitorização. Outra funcionalidade é a utilização de avisos verbais dissuasores gerados por IA, que proporcionam um nível de segurança mais avançado. Se uma pessoa se aproximar da propriedade de forma suspeita, a câmara pode emitir um aviso descrevendo a roupa da pessoa e alertando que a polícia será chamada caso não se afaste, tornando a dissuasão mais eficaz ao parecer que é o próprio proprietário a falar”, exemplifica Diogo Serras Pereira.
    Além da segurança, a IA também contribui para a eficiência energética, através de notificações sobre alterações nos padrões de consumo de energia e água, permitindo que os utilizadores ajustem os seus hábitos para maior poupança e eficiência. Com base nos dados recolhidos, o sistema pode ainda fornecer recomendações personalizadas, sugerindo funcionalidades e cenários automatizados e alertando para armar o sistema quando se sai de casa, ajustando-se dinamicamente para proporcionar uma experiência mais personalizada e conveniente.
    “Com estas soluções, a IA não só torna as casas mais inteligentes, como também melhora a interacção dos utilizadores com o ecossistema de domótica, consolidando o crescimento deste sector nos próximos anos”, considera o director Security and Smart Homes Solutions da empresa.

    Iluminação inteligente
    No contexto da domótica, iluminação inteligente é uma das áreas mais procuradas. “A Signify tem integrado a IA e a Internet das Coisas (IoT) em várias soluções de iluminação inteligente, sejam elas de uso doméstico ou de nível profissional. A IA veio permitir optimizar o funcionamento dos dispositivos e recolher dados que permitem oferecer uma experiência mais personalizada e eficiente. A IoT permite que os dispositivos de iluminação e outros produtos Signify se conectem entre si e com outras plataformas, isso cria um ecossistema de dispositivos interconectados que podem ser controlados remotamente”, observa Fabíola Matos da Signify Portugal. “A Philips Hue é um dos exemplos mais populares de iluminação inteligente para utilização doméstica que se conecta à IoT. Usando a aplicação Hue é possível conectar o sistema de iluminação ao sistema de automação da casa, permitindo controlo de voz, ajustes automáticos de iluminação, e integração com outros dispositivos inteligentes (como termostatos e câmaras de segurança). A Signify também oferece soluções de iluminação inteligente com sensores que permitem ajustar a intensidade da luz com base na presença de pessoas ou na luminosidade ambiente”, refere Fabíola Matos. A plataforma Interact, ao nível de iluminação profissional ou a Interact Office, para escritórios, são algumas das soluções já disponibilizadas pela marca.
    A Signify oferece ainda soluções para a gestão eficiente de territórios, como o Interact City, que permite implementar sistemas de gestão para controlo de iluminação pública que pode ser monitorizado remotamente através de uma aplicação online centralizada. “Com esta solução, a Signify está a revolucionar as cidades, fornecendo não só iluminação pública inteligente e eficiente em termos energéticos, mas também os meios para fornecer serviços urbanos inteligentes que beneficiam positivamente o ambiente, a economia e os cidadãos”, observa Fabíola Matos. Através da iluminação pública urbana conectada é possível criar uma rede de sensores capazes de recolher dados para implementar as melhores soluções de IA. Os sensores nas luminárias públicas podem monitorizar a qualidade do ar e a temperatura, detectar sons, alertar os socorristas em tempo real, reduzindo a criminalidade e ajudando os cidadãos a sentirem-se mais seguros. Além disso, podem ser utilizados para simplificar a gestão do tráfego, oferecendo informações de trânsito em tempo real e estacionamento inteligente. A conversão de pontos de luz convencionais em LED pode reduzir substancialmente as emissões anuais de carbono. “As cidades inteligentes que levam a sério a sustentabilidade precisam de considerar os benefícios da iluminação conectada, tanto como um facilitador das capacidades de IA como uma solução sustentável”, defende Fabíola Matos.

    E a segurança?
    A maior interconectividade entre dispositivos e o crescente uso de tecnologia no dia a dia levam-nos a colocar a questão como se garante a segurança? “Com hardware robusto, software actualizado, encriptação forte e boas práticas dos utilizadores”, afirma Filipe Morgado. “Empresas que fornecem soluções de domótica devem apostar em dispositivos certificados, suporte contínuo e integração com protocolos seguros que garantam a interconectividade sem comprometer a protecção de dados”, subscreve o CEO da Morgado&Ca.
    Esta não é uma questão simples já que, seja por falta de conhecimento na matéria ou por uma percepção de insegurança, muitos proprietários afirmam não estar prontos para integrar um conjunto mais amplo de dispositivos inteligentes, como mostrou um estudo recente da Schneider Electric (ver caixa “Proprietários às avessas (e avessos) à tecnologia”).
    Para as empresas com quem falámos adoptam várias estratégias para garantir a segurança das suas soluções: criptografia avançada colaboração com especialistas em segurança para antecipar e mitigar riscos, protocolos robustos com arquitectura fechada. O director Security and Smart Homes Solutions da NOS, Diogo Serras Pereira, refere que os equipamentos de segurança utilizam o protocolo PowerG e os equipamentos de automação utilizam o protocolo Z-Wave.
    No caso da JUNG “os nossos sistemas, como o KNX e o JUNG Home, utilizam encriptação AES-128, um dos padrões mais seguros do mundo, amplamente utilizado em sistemas bancários e militares. Com o JUNG Home integramos um sistema de emparelhamento seguro que impede a conexão de dispositivos não autorizados”, explica João Lima de Sousa. “Com a evolução da IA, da IoT e da Cibersegurança, a domótica está a entrar numa nova era, onde os sistemas estão cada vez mais intuitivos integrados e fiáveis”, resume João Lima de Sousa.

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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