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    Eurocódigos Estruturais em fase de consulta até 30 de Abril

    Além da regulamentação para estruturas de betão e estruturas de aço para edifícios, o diploma contempla um Eurocódigo referente à avaliação de resistência aos sismos nos edifícios alvo de reabilitação

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    Além da regulamentação para estruturas de betão e estruturas de aço para edifícios, o diploma contempla um Eurocódigo referente à avaliação de resistência aos sismos nos edifícios alvo de reabilitação

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    O projecto de Decreto-Lei relativo à utilização no nosso País de um conjunto de Eurocódigos Estruturais encontra-se em fase de consulta até dia 30 de Abril. Além da regulamentação para estruturas de betão e de aço para edifícios, o diploma contempla ainda a resistência aos sismos nos edifícios alvo de reabilitação. A coordenação está a cargo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
    Os Eurocódigos Estruturais permitem consagrar uma base para a elaboração de cadernos de encargos para a execução das obras de construção e para a prestação de serviços de engenharia correlacionados e servir de base para a elaboração de especificações técnicas europeias harmonizadas para os produtos de construção, tendo sido regulamentados a nível europeu através do nº 305/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de Março, designado por Regulamento dos Produtos de Construção, e transposto para a ordem jurídica interna pelo Decreto-Lei n.º 130/2013, de 10 de Setembro.
    Neste momento, está concluída a publicação do conjunto completo dos Eurocódigos Estruturais como normas europeias pelo Comité Europeu de Normalização e já se iniciou a publicação das correspondentes normas nacionais.
    O presente diploma contempla um primeiro conjunto de Eurocódigos Estruturais, que possibilitará o projecto de estruturas de betão e de estruturas de aço para edifícios, incidindo ainda sobre alguns aspectos do projecto de estruturas de edifícios realizadas com outros materiais. Inclui-se, neste conjunto, um Eurocódigo relativo à avaliação e reabilitação de edifícios existentes, no que diz respeito à resistência aos sismos.
    Procede-se no presente diploma à revogação total ou parcial dos regulamentos de projecto estrutural em vigor e estabelece-se um período de transição de três anos.
    O LNEC disponibiliza na sua pagina electrónica o referido projecto. Os comentários deverão ser enviados para eurocodigos@lnec.pt ou, em alternativa, por carta, para a morada daquele instituto.

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    Palácio Ducal, crédito Câmara Municipal de Trancoso

    Construção

    Trancoso lança concurso para Museu da Cidade por 3,4 M€

    Dez anos depois de ter adquirido o imóvel a Câmara Municipal de Trancoso vai avançar com a reabilitação do antigo Palácio Ducal para acolher o futuro Museu da Cidade. A obra está orçada em mais de 3,4 milhões de euros

    Em 2015 a Câmara Municipal de Trancoso adquiriu, por 350 mil euros antigo Palácio Ducal, um edifício do século XVIII, situado no interior das muralhas, considerado um ex-líbris de Trancoso. Agora foi lançado o concurso público com vista à reabilitação do activo que irá acolher o futuro Museu da Cidade. De acordo com o anúncio do procedimento publicado no Diário da República, o prazo de execução dos trabalhos é de três anos. A obra tem financiamento assegurando no âmbito do pacto da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).

    O projecto foi elaborado pelo Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura da Universidade da Beira Interior, sediada na Covilhã, no âmbito de um protocolo de colaboração assinado, em 2019, com a Câmara de Trancoso, distrito da Guarda.

    Segundo a notícia publicada pelo jornal “Beira”, que cita notícia da Lusa o futuro Museu da Cidade vai ter uma área para exposições temporárias e permanentes, uma sala polivalente com capacidade para 250 lugares, áreas de apoio e uma zona de trabalho para o arquivo municipal e o serviço de arqueologia.

    O Museu da Cidade vai também acolher o espólio que a pintora Eduarda Lapa, que era natural de Trancoso, doou ao município, bem como “muitos ateliers e exposições temáticas”, refere a mesma notícia.

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    AICCOPN: Valores em concursos públicos atingem em 2024 máximos históricos

    Os números agora apurados revelam valores máximos desde que começou a ser feita a contabilização destes indicadores, em 2011

    O valor dos concursos de empreitadas de obras públicas cresceu de 6.048 milhões de euros em 2023 para 8.376 milhões de euros em 2024, um salto de 39% que estabelece um novo recorde desde o início da série em 2011.

    Segundo o “Barómetro das Obras Públicas” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 4.059 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 40%(3) em termos homólogos. Note-se que este valor revela um diferencial de 4.317 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efetivamente celebrados desde janeiro.

    No que concerne aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados através de Ajustes Diretos e Consultas Prévias, apura-se um crescimento de 15% em termos homólogos, para 639 milhões de euros.

    Em termos gerais, o montante dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base, atingiram 4.891 milhões de euros, representando um acréscimo de 32% em termos homólogos e estabelecendo, igualmente, um novo máximo histórico da série iniciada em 2011.

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    Município de Arganil investe 5M€ na requalificação de Escola Secundária

    A intervenção contempla a requalificação dos espaços educativos, administrativos e de lazer, aliada à introdução de novos equipamentos que visam melhorar o desempenho energético. A escola será dotada de soluções mais eficientes, como isolamento térmico reforçado, através da substituição de caixilharia e da instalação de vidros duplos, sistemas de climatização de baixo consumo e equipamentos que promovem a utilização racional de energia, tornando-a mais acessível, funcional e confortável

    A Câmara de Arganil vai investir cinco milhões de euros nos trabalhos de requalificação, modernização e ampliação da Escola Secundária de Arganil, sendo que os trabalhos estão já no terreno.

    Os primeiros trabalhos da empreitada consistem na preparação do terreno para a construção de um novo bloco de aulas, que será edificado de raiz e que vai complementar os quatro edifícios já existentes. Este novo espaço irá dispor de infraestruturas modernas e funcionais, incluindo uma sala de robótica, uma área formativa de saúde, uma sala de professores e uma sala para os assistentes operacionais.

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), o projeto envolve um investimento superior a 5 milhões de euros e pretende melhorar significativamente as condições educativas e as infraestruturas escolares.

    Luís Paulo Costa, presidente da Câmara Municipal de Arganil, sublinha a importância desta obra para o território. “É um projeto muito esperado e necessário, pelo qual lutámos ao longo de vários anos. A ambição do Município era tal que avançámos com o projeto de execução antes mesmo da validação do financiamento, por isso é com enorme satisfação que testemunhamos o início das obras, especialmente por coincidir com os 55 anos da nossa Escola Secundária.”

    Construída nos anos 80, a ESA apresentava problemas significativos de acessibilidade, organização e degradação dos materiais, bem como patologias em estruturas e coberturas. Esta intervenção visa criar uma imagem contemporânea do edifício, reorganizando as zonas de circulação e os espaços de convívio, de forma a promover um ambiente educacional mais funcional, eficiente e cómodo.

    Eficiência energética e conforto
    A intervenção contempla a requalificação dos espaços educativos, administrativos e de lazer, aliada à introdução de novos equipamentos que visam melhorar o desempenho energético. A escola será dotada de soluções mais eficientes, como isolamento térmico reforçado, através da substituição de caixilharia e da instalação de vidros duplos, sistemas de climatização de baixo consumo e equipamentos que promovem a utilização racional de energia, tornando-a mais acessível, funcional e confortável.

    Além disso, serão introduzidos equipamentos mais sustentáveis, incluindo a instalação de uma central térmica a pellets de madeira, substituindo o atual sistema a gás. Está ainda prevista a instalação de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo, reforçando o compromisso com a eficiência energética e a utilização de fontes renováveis.
    “Esta intervenção, que reflete o compromisso da autarquia em investir no futuro da educação no concelho, assegura a modernização das infraestruturas escolares, promovendo um ambiente de ensino mais acessível, sustentável e alinhado com as necessidades das atuais e futuras gerações de alunos”.

    Transformação dos espaços escolares
    Além da construção do novo bloco de aulas, a empreitada inclui intervenções no bloco de receção e convívio, que será reorganizado para melhorar a acessibilidade e as áreas de gestão, como a secretaria e a biblioteca.

    No bloco de salas de aula, serão realizados melhoramentos nas salas para disciplinas práticas e nos sanitários, garantindo acessibilidade adequada. Já no pavilhão gimnodesportivo, a intervenção abrange a renovação dos balneários e a substituição do pavimento da área de jogo, assegurando maior segurança e conforto para os alunos.

    O projeto traduz uma visão centrada na acessibilidade e na sustentabilidade, promovendo a modernização da rede escolar do concelho e assegurando um ambiente educativo de excelência, ajustado às necessidades da comunidade escolar.

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    Porto: Antigo Mercado de S. Sebastião dá lugar a novo espaço público

    O betão da actual infraestrutura vai dar lugar a um “novo jardim e que vai transformar o espaço numa zona verde pública, polivalente e descontraída, propícia ao convívio”. As propostas para a intervenção podem ser apresentadas até dia 18 de Fevereiro

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    Já foi lançado o concurso público para a empreitada de demolição do Mercado de S. Sebastião, junto à Sé do Porto. A intervenção tem um prazo de execução previsto de 120 dias, com data-limite para a apresentação de propostas até dia 18 de Fevereiro de 2025, em formato eletrónico, na plataforma AcinGov.

    No âmbito da revitalização do Mercado de S. Sebastião, a demolição, aprovada em reunião de Executivo, incluindo as plataformas de pavimentos, envolventes e fundações, será realizada de forma sustentável, com o reaproveitamento de materiais como os muros e muretes de cantaria de granito, que serão reutilizados na própria obra.

    O betão da actual infraestrutura vai dar lugar a um “novo jardim e que vai transformar o espaço numa zona verde pública, polivalente e descontraída, propícia ao convívio”.

    Para promover a acessibilidade, serão criados dois percursos pedonais de atravessamento: um na direcção Norte/Sul, entre o Largo da Travessa de S. Sebastião e a Rua Tareija Vaz de Altano, e outro na direcção Poente/Nascente, garantindo a ligação da zona alta ao acesso à estação de Metro do Porto, na Avenida Dom Afonso Henriques.

    O percurso longitudinal será feito em saibro, com um traçado sinuoso e suave declive, enquanto o percurso transversal será inspirado no projecto do arquitecto Álvaro Siza Vieira, de 2000, e contará com escadas suaves, constituídas por peças de granito reaproveitadas.

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    Programa “Multiplica-te” reforça mão de obra especializada

    Mais de uma dezena de formandos concluíram a 1.ª edição da iniciativa do CICCOPN e da Fundação Ageas, que pretende reforçar competências técnicas e promover a empregabilidade no sector da Construção

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    Chegou ao fim a 1.ª edição do Programa “Multiplica-te”, uma formação intensiva gratuita na área da canalização, promovida pelo Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte (CICCOPN), em parceria com a Fundação Ageas, do Grupo Ageas Portugal. O curso, que durou 10 semanas, teve como principal objectivo suprir a crescente escassez de profissionais qualificados no sector da Construção e facilitar a integração dos formandos no mercado de trabalho.

    O evento de encerramento decorreu no auditório do CICCOPN e contou com a participação de responsáveis de recursos humanos de diversas empresas de construção, que puderam visitar a oficina de canalização.

    No balanço final, Rui Valente, director do CICCOPN, reforçou a satisfação com os resultados obtidos e salientou que a motivação dos participantes, aliada ao interesse demonstrado em adquirir competências na área da canalização, contribuiu largamente para o sucesso do programa. Sublinhou ainda que esta parceria com a Fundação Ageas, focada em apoiar a inclusão social e a reintegração profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade, foi fundamental para o bom desenrolar do projecto. Segundo este responsável do centro de formação, já estão em curso conversações para a continuidade do “Multiplica-te” e para o lançamento de iniciativas semelhantes, reconhecendo o impacto positivo de unir esforços entre diferentes entidades.

    Por parte da Fundação Ageas, foi sublinhada a pertinência de responder à lacuna de profissionais na Construção e a oportunidade para capacitar pessoas em transição profissional, valorizando o papel do CICCOPN como parceiro-chave na implementação da formação. De acordo com a Fundação, este modelo de aprendizagem prática e intensiva demonstrou ser eficaz e a satisfação dos formandos comprova a qualidade do programa. Pretende-se, assim, manter o acompanhamento destes novos profissionais, assegurando um processo de integração laboral mais consistente.

    Para o CICCOPN e para a Fundação Ageas, o balanço desta primeira edição é francamente positivo, sobretudo considerando a elevada procura de mão de obra qualificada no mercado. A parceria entre estas entidades materializa o compromisso de proporcionar formação com impacto social, aumentando a empregabilidade e impulsionando o crescimento económico. Este modelo colaborativo, que alia formação técnica à aproximação ao tecido empresarial, revela-se um contributo sólido para a capacitação de recursos humanos num sector estratégico para o país.

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    7ª Bateria do Outão e Forte Velho (Setúbal)

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    Câmara de Setúbal aprova proposta para futuro hotel na 7ª Bataria do Outão

    A concretização do projecto implica a elaboração de um plano de pormenor para enquadrar as intervenções a executar naquele espaço, de acordo com o definido no PDM de Setúbal, e assegurar a integração ambiental, paisagística e patrimonial do território

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou os termos de referência e a proposta de contrato para planeamento para a elaboração do plano de pormenor que define o desenvolvimento do projecto de reconversão da 7ª Bataria do Outão em empreendimento turístico. A concretização do projecto implica a elaboração de um plano de pormenor para enquadrar as intervenções a executar naquele espaço, de acordo com o definido no PDM de Setúbal, e assegurar a integração ambiental, paisagística e patrimonial do território.

    A reconversão da 7.ª Bataria do Outão insere-se no Programa Revive, iniciativa do Governo que visa promover o aproveitamento turístico de imóveis públicos com elevado valor histórico e arquitetónico, através da concessão da exploração a entidades privadas. No âmbito deste programa, a concessão da 7ª Bataria do Outão foi atribuída, por concurso público, à empresa de restauração Real Bolhão, que vai realizar as obras de reconstrução, incluindo de infraestruturas, e explorar o futuro estabelecimento hoteleiro.

    A proposta, aprovada a 29 de Janeiro, em reunião pública, indica que, as antigas instalações militares, inseridas numa área com cerca de 5,15 hectares, vão acolher uma unidade hoteleira com um número estimado de 35 quartos e uma classificação de cinco estrelas.

    O projecto a desenvolver naquela área deve, igualmente, estar condicionado à elaboração de uma avaliação detalhada das condições geológicas e geotécnicas, de um Estudo de Enquadramento Paisagístico e de um Plano de Gestão Ambiental, bem como à obtenção de certificação ambiental ou de rótulo ecológico emitido por organismo independente e credível.

    A concretização da Estrutura Ecológica Municipal, com a utilização de espécies vegetais autóctones, características da Serra da Arrábida, são outros aspectos a garantir no projecto.

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    Buddy Bayer, chief operating officer da Colt Technology Services

    Construção

    Colt testa com sucesso 800G ZR+ Coherent Optics da Cisco na sua rede AS8220

    Teste reduziu consumo de energia em mais de 33% e duplicou capacidade do núcleo. O objectivo é encontrar soluções que permitam responder às necessidades crescentes de redes mais eficientes, dotadas com níveis mais elevados de baixa latência e que estejam capacitadas para lidarem com as tecnologias do futuro

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    A Colt Technology Services, especialista e líder em infraestruturas digitais, acaba de anunciar que foi a primeira empresa a testar com sucesso o 800G ZR+ Coherent Pluggable Optics da Cisco na sua rede AS8220 utilizando os routers da serie 8000 da Cisco, optimizados pelo Cisco Silicon One. O teste Routed Optical Networking, realizado na Alemanha ao longo de 667 km de rede, entre Frankfurt e Munique, é o mais recente de um conjunto mais vasto de ensaios que a Colt está a levar a cabo com os seus principais parceiros à escala mundial, para reavaliar as limitações anteriormente apresentadas pelas tecnologias de rede. O objectivo é encontrar soluções que permitam responder às necessidades crescentes das empresas no que diz respeito a redes mais eficientes, dotadas com níveis mais elevados de baixa latência e que estejam capacitadas para lidarem com as tecnologias do futuro – IA, machine learning, integração das API e outras aplicações digitais.

    Este teste revelou como a tecnologia de rede com elevados níveis de desempenho e baixo consumo de energia pode ajudar as empresas a alcançarem a neutralidade carbónica, e demonstrou que as redes podem suportar os débitos de dados extremamente elevados de 800 Gbps (transmitindo 1 Terabyte de dados em apenas 11 segundos), mantendo simultaneamente a flexibilidade necessária para poderem alocar largura de banda onde ela se revele necessária, melhorando significativamente os níveis gerais de eficiência e desempenho. O teste demonstrou igualmente que a tecnologia de óptica coerente 800G ZR+ da Cisco permite duplicar a capacidade do núcleo central dos pacotes de dados por link (800G) da Colt e reduzir o consumo de energia em 33,3% (2).

    Ao integrar a óptica coerente 800G ZR+ e os routers 8000 da Cisco na sua infraestrutura, já a partir de meados deste ano, a Colt passará a oferecer aos seus clientes serviços mais eficientes, mais rápidos e mais rentáveis, graças à sua plataforma NaaS, amplamente premiada em todo o mundo.

    Ao recorrer à óptica digital coerente de elevada capacidade, o Routed Optical Networking promove a convergência das várias camadas IP e ópticas numa única camada unificada aumentando os níveis de eficiência e reduzindo os custos. As empresas beneficiam de uma poupança de custos significativa pela redução do consumo de energia e pela consolidação da rede proporcionadas pela simplificação e pela automação. A gestão da rede torna-se mais fácil, a sua capacidade aumenta, os níveis de desempenho do tráfego na rede melhoram consideravelmente e o espaço de rack diminui.

    “Na Colt, somos ‘sustainable by design” e pioneiros em métodos inovadores que permitem incorporar a sustentabilidade de forma transversal no nosso negócio. A nossa colaboração com a Cisco para testarmos a tecnologia de ponta de 800G ZR+ é um exemplo perfeito deste esforço, e do nosso trabalho conjunto desenvolvido em prol da criação daquela que será a rede do futuro, dotada com os mais elevados níveis de desempenho, eficiência e escalabilidade possíveis”, explica Buddy Bayer, chief operating officer da Colt Technology Services.
    A interoperabilidade entre os vários fornecedores é apontada como sendo uma das principais barreiras ao cumprimento das metas de impacto ambiental e de governação por um em cada cinco CIOs, de acordo com o mais recente Digital Infrastructure Report da Colt.

    O 800G ZR+ coherent pluggable da Cisco disponibiliza funcionalidades de interoperabilidade entre parceiros, utilizando tecnologia concebida para maximizar os níveis de desempenho e reduzir o consumo de energia. A Cisco foi a primeira empresa do mundo a disponibilizar tecnologia 800G ZR+ coherent pluggable optics com a especificação OpenROADM, que inclui PCS (Probabilistic Constellation Shaping) interoperáveis, permitindo uma ligação transversal, perfeita e transparente entre todos os dispositivos e os outros equipamentos na infraestrutura digital já preparada para suportar cargas de trabalho como as decorrentes da IA.

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    Futura Estação de Metro de Alcântara

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    “Reprogramação” do PRR entregue em Bruxelas; Continuidade dos investimentos com recurso a outros financiamentos

    OE, Portugal 2030 e BEI serão as outras formas de financiamento para dar continuidade aos planos previstos para a habitação, assim como para o alargamento e construção das linhas de metro Vermelha e Violeta

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    Governo garante que projectos “não deixarão de ser executados”, mas quer o programa Construir Portugal, quer quer o plano de alargamento e construção da Linha Vermelha e Violeta do Metropolitano de Lisboa já não vão ser financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

    Em comunicado, o Governo confirma que a execução destes tornou-se “inviável ao abrigo do PRR”, mas que dada a importância estratégica os projectos previstos irão avançar como previsto com recurso a outras fontes de financiamento que passarão, nomeadamente, pelo Orçamento do Estado, Portugal 2030 e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI). A Comissão Europeia já foi informada da “reprogramação”.

    Recorde-se que na área da Habitação, tendo em vista a implementação da estratégia de aceleração do PRR, o Governo não só viabilizou as 26 mil casas que estavam já previstas entregar às famílias até Junho de 2026, como alargou o objectivo para 59 mil habitações até 2030, com novas fontes de financiamento.

    Com esta estratégia, a meta de oferta pública de habitação, mais do que cumprida, será duplicada. Para cumprir este novo objectivo, foi publicada, em 25 de setembro de 2024, uma resolução do Conselho de Ministros que reforça em 2.011 milhões de euros o 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação. A esta verba somam-se ainda os reforços anteriormente realizados, totalizando um investimento de 2,8 mil milhões de euros.

    A concretização das 59.000 habitações totaliza, no cômputo geral, 4,2 mil milhões de euros, dos quais 1,4 milhões de euros serão financiadas pelo PRR e 2,8 mil milhões de euros por via do Orçamento do Estado.

    Ainda na componente da habitação, o objectivo de disponibilizar 6.800 alojamentos para arrendamento a preços acessíveis será mantido, sendo 3.300 casas financiadas pelo PRR e as restantes através de um empréstimo do Banco Europeu de Investimento (BEI)

    Ainda que com um desvio na ordem dos 500 milhões de euros, face ao inicialmente previsto, o Governo garante as obras referentes ao prolongamento da Linha Vermelha do Metropolitano de Lisboa e execução da Linha Violeta não estão em causa. Apenas o financiamento será ajustado.

    No caso da Linha Vermelha, “a previsão da conclusão do projecto para 2025, tendo a obra sido pensada em 2021, assentou num planeamento irrealista, e sem planos de mitigação para os imprevistos de maior dimensão que surgem frequentemente em obras realizadas no subsolo”, refere em comunicado.

    Inicialmente foi previsto que as cinco novas estações – Sebastião, Amoreiras, Campo de Ourique, Estrela e Alcântara – custassem 304 milhões de euros e que as obras decorressem apenas em quatro anos. Contudo, em Março de 2024, o anterior Governo já alargou essas previsões: 405 milhões de investimento e prazo de conclusão dos trabalhos em 2027.

    A construção da Linha Violeta – que ligará os concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas – previa um investimento inicial de 250 milhões de euros para a empreitada de concepção e construção da infraestrutura ferroviária, bem como a aquisição de material circulante e do sistema de sinalização, com término inicial previsto para Dezembro de 2025. Os prazos foram alargados por duas vezes, com o último calendário a apontar para a conclusão das obras em 2027 e 527 milhões de euros de investimento.

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    Município da Lousã anuncia 8,2M€ de investimento em habitação

    Para Luís Antunes, presidente da autarquia, “esta é uma pertinente atuação da Autarquia que tem como objetivo melhorar a acessibilidade a habitação no Concelho. No âmbito do PRR as apostas são a Habitação, Saúde e Educação”

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    A autarquia da Lousã anunciou a aprovação de investimentos públicos a realizar pela Câmara na ordem dos 8,2 milhões de euros, relativos à construção de Blocos Habitacionais, no âmbito do Programa de Habitação a Custos Acessíveis.

    Sob proposta da Divisão de Obras Municipais e Ambiente da Autarquia, foi ratificada, por unanimidade, a aprovação da construção de 2 Blocos Habitacionais na Av. D. Manuel I – cerca de 3 milhões e 600 mil euros – e, também por unanimidade, a abertura do procedimento da empreitada de Construção de 3 Blocos Habitacionais na Fonte dos Mouros, um investimento de cerca de 4 milhões e 600 mil euros.

    As duas operações, que se juntam a outras do mesmo programa e de outros, significam a criação de 80 habitações e são financiadas através do Plano de Recuperação e Resiliência.

    Para Luís Antunes, presidente da autarquia, “esta é uma pertinente atuação da Autarquia que tem como objetivo melhorar a acessibilidade a habitação no Concelho. No âmbito do PRR as apostas são a Habitação, Saúde e Educação”.

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    Licenciamento municipal cresce 6,1% até ao final de Novembro

    Na mais recente “Síntese estatística da habitação”, Associação dos Indústrias da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, indica subida em todos os indicadores: consumo de cimento, crédito à habitação e licenciamento. Até Novembro o número de fogos licenciados em construções novas foi de 31433

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    Até Novembro, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 3.734 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 2,8%, em termos homólogos.

    Ao nível do licenciamento municipal, até ao final de Novembro, verificou-se um crescimento homólogo de 6,1% no número de licenças emitidas para obras de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais. No que concerne ao número de fogos em construções novas licenciadas, observou-se uma variação de 3,4%, em termos homólogos acumulados, para um total de 31.433 habitações.

    Relativamente ao novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras até Novembro, apurou-se um acréscimo de 35%, para 15.688 milhões de euros. Relativamente à taxa de juro no crédito à habitação, esta fixou-se em 4,19% no mês em análise, o que corresponde a uma redução de 34 pontos base, face ao mês homólogo de 2023.

    Em Novembro de 2024, o valor mediano da habitação, apurado para efeitos de avaliação bancária, registou uma valorização de 13,7% em termos homólogos, resultante de variações de 14,6% nos apartamentos e de 10,1% nas moradias.

    A análise da AICCOPN destaca a Área Metropolitana do Porto, onde o número de fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em Novembro de 2024, foi de 8.673, o que traduz um aumento de 4,6% face aos 8.295 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 30% são de tipologia T0 ou T1, 30% são de tipologia T2, 33% de tipologia T3 e 7% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 16% no mês de Novembro.

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