“A intervenção procurou matizar o seccionamento criando um espaço fluído”
Segundo Miguel Marcelino, a obra procurou dar ao apartamento um novo ambiente, “reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento”
Ana Rita Sevilha
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Construído nos anos 80, o apartamento apresentava “problemas que são exemplares da debilidade arquitectónica da maioria da habitação portuguesa corrente da segunda metade do século XX”. Com a intervenção, Miguel Marcelino procuro não só resolver os problemas como “matizar” o seccionamento espacial existente. Segundo o autor, a obra, terminada recentemente, procurou dar espaço de habitação um novo ambiente, “reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento, numa cidade”.
Notas do autor:
Este apartamento, construído nos anos 80, apresentava problemas que são exemplares da debilidade arquitectónica da maioria da habitação portuguesa corrente da segunda metade do século XX: pé-direito reduzido em toda a casa, espaços subdivididos, cozinhas estreitas e compridas, corredores sinuosos e inúmeras saliências de pilares e vigas que denunciam um conflito não resolvido entre estrutura e arquitectura.
A intervenção procura matizar o habitual seccionamento entre cozinha, hall, corredores e sala de estar, criando um espaço fluído com grandes campos, visuais e uma maior riqueza nas possibilidades de apropriação dos espaços. Os quartos mantém um carácter privado e as instalações sanitárias são redesenhadas de modo a quebrar o sentimento de claustrofobia que apresentavam. Os elementos estruturais salientes de vigas e pilares veem o seu betão re-exposto, sem vergonha, onde juntamente com os novos elementos de madeira, dão um decisivo contributo para o novo ambiente que o apartamento ganha, reacendendo as qualidades e prazer de viver num apartamento, numa cidade.
Galerias de imagens
#gallery-2 { margin: auto; } #gallery-2 .gallery-item { float: left; margin-top: 10px; text-align: center; width: 100%; } #gallery-2 img { border: 2px solid #cfcfcf; } #gallery-2 .gallery-caption { margin-left: 0; } /* see gallery_shortcode() in wp-includes/media.php */