Siemens quer ajudar a tornar a Madeira numa “smart island”
Siemens marcou presença no Smart Funchal 17, na Madeira, com o objectivo de “ajudar à transformação da Madeira na primeira “smart island” [tradução livre, ilha inteligente] portuguesa”
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A Siemens marcou presença no Smart Funchal 17, na Madeira, com o objectivo de “ajudar à transformação da Madeira na primeira “smart island” [tradução livre, ilha inteligente] portuguesa”.
Neste âmbito, o grupo alemão apresentou um conjunto de soluções que poderão contribuir para o
desenvolvimento energético, urbanístico, industrial e tecnológico desta ilha, “garantindo maior inovação, sustentabilidade e competitividade”.
“Já participámos e continuamos a participar em diversos projectos de vital importância no Arquipélago da Madeira, e estamos convictos de que o conceito “smart” pode também ser aplicado em ilhas, com claros benefícios energéticos, de mobilidade e para todas as infra-estruturas fundamentais ao desenvolvimento social e económico de toda a região”, afirma o director de Tecnologia da Siemens Portugal, Hélio Jesus.
De acordo com a Siemens, as “características intrínsecas” deste arquipélago fizeram das suas ilhas “laboratórios vivos de destaque para as iniciativas voltadas para o futuro, em termos de construção de sistemas energéticos autossuficientes e eficientes”, dispondo a empresa de “um vasto leque de soluções já testadas nesta a noutras áreas (indústria, mobilidade ou tecnologia de edifícios) que podem facilmente ser implementadas na Madeira, contribuindo para a criação de negócios e emprego, para o aumento da produtividade e competitividade da região e para a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos”.
Neste âmbito, a multinacional alemã destaca, em comunicado de imprensa, que um dos seus 20 Centros de Competências (CoCs) sedeados em Portugal se dedica exclusivamente a micro-redes e armazenamento de energia, que considera serem “fundamentais para o conceito de “smart islands”.
Já utilizada nos Estados Unidos, a tecnologia Blockchain consiste num “método inovador” de armazenamento e de validação de dados que permite transacções directas entre produtores e consumidores de energia, sendo essas transaccções registadas de forma “rastreável e inviolável” em sistema distribuídos, sem necessidade de monitorização centralizada, o que possibilita “um maior controlo e autonomia, salvaguardando a eficiência”. Esta solução poderá ser instalada no porto do Funchal.
Todavia, a Siemens considera que transformar a Madeira numa “smart Island” é um desafio que “vai além da energia”. Segundo o grupo, a ligação entre Funchal e o Porto Santo é “ideal para as soluções de propulsão eléctrica da Siemens, tornando mais eficaz e menos poluente o trajecto que une as duas ilhas”.
Os sistemas de propulsão híbrido-ekéctricos permitem “uma redução significativa do consumo de combustível e diminuem o ruído dos ferries. Além da mobilidade, a empresa frisa que o conceito de “smar Island” engloba ainda a eficiência dos edifícios, “que devem ter padrões elevados de conforto e segurança”. “Optimizá-los e torná-los mais eficientes é o primeiro passo para contribuir para as cidades mais verdes”, conclui a nota de imprensa da Siemens.