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    Arquitectura

    “Sem a experiência no MoMa nem seria candidato a dirigir este museu em Lisboa”

    Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”

    Ana Rita Sevilha
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    “Sem a experiência no MoMa nem seria candidato a dirigir este museu em Lisboa”

    Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”

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    Ana Rita Sevilha
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    Está sensivelmente a meio do percurso como director do MAAT, sendo esta também a primeira vez que assume um cargo desta natureza. Que balanço faz?
    Pedro Gadanho: Aparentemente, foi muito bem sucedido na medida em que todos os objectivos que fomos definindo desde que cheguei, em Outubro de 2015, foram sempre cumpridos. Entre eles está o lançamento da primeira identidade do museu enquanto marca, em Junho de 2016, com a remodelação das galerias da Central Tejo, que foi o primeiro passo, e também a primeira vez que a programação do MAAT foi anunciada. Depois, sublinho todo o momento de abertura em Outubro, que foi bastante marcante e um grande sucesso. Noto que foi importante, para nós, termos feito a abertura nesse período, apesar de algumas críticas, para podermos proporcionar o usufruto do espaço público e de parte do edifício logo a partir dessa altura e não nos guardarmos para ver o edifício totalmente acabado e só termos aberto em Março. Finalmente, a 21 de Março, o momento em que temos o edifício completo, em que temos as primeiras exposições e a programação a funcionar em regime completo ao mesmo tempo que é acabado o jardim do campus da Fundação. Em suma, tem sido muito intenso, mas sempre a cumprir os objectivos que fomos determinando para este período.

    Do que aprendeu enquanto curador de arquitectura contemporânea no MoMa, em Nova Iorque, o que lhe é mais útil hoje?
    Em primeiro lugar, tudo o que aprendi sobre management de museus. Foi uma experiência de estágio de quatro anos, hiper qualificada, num dos museus mais importantes do mundo, e foi realmente uma oportunidade para aprender seriamente como é que é feita a gestão de um museu num registo quotidiano. Foi uma experiência super exigente mas de um nível profissional altíssimo, onde era possível estar a inaugurar duas exposições na mesma noite sem sentir qualquer nível de stress. Tudo feito com grandes equipas, com um staff de 50 pessoas, uma estrutura realmente muito séria. Sem essa experiência, nem sequer seria candidato a dirigir este museu em Lisboa. E, de facto, ao formar aqui equipa e ao decidir como seria a nossa abordagem à produção das exposições no dia-a-dia, sentia quase diariamente aquilo que tinha aprendido nos Estados Unidos. Por outro lado, a nível mais curatorial, senti, quando foi inaugurada a exposição “Utopia/ Distupia”, que esta era finalmente a oportunidade para expandir, em termos de dimensão, algumas ideias que fui explorando no MoMa numa galeria muito mais pequena – primeiro num espaço de 200 metros quadrados, depois num de 600 metros quadrados -, e que, em muitos dos casos, envolvia arte e arquitectura, aproveitando a colecção do Museu de Arte Moderna. Finalmente, aqui tinha um espaço de outra dimensão para poder fazer uma experiência de diálogo entre artistas e arquitectos. Portanto, senti que a exposição que foi feita aqui, no fundo, foi o resultado final também de uma aprendizagem curatorial feita no MoMa, a colocar justamente em diálogo trabalhos de artistas e trabalhos de arquitectos, a colocar em diálogo duas produções culturais diferentes mas com o mesmo índice de contribuição para o discurso cultural.

    Na altura em que se soube que o Pedro ia assumir a direcção do MAAT, António Mexia referiu: “o perfil e a experiência internacional de Pedro Gadanho são essenciais para a ambição que queremos para o MAAT”. Que ambição é esta?
    A ambição é, em primeiro lugar, a de fazer um museu de referência internacional, ou seja, um museu que ombreie e se relacione directamente com outros museus de arte contemporânea no contexto internacional. Isso é um desafio particularmente exigente porque obviamente estamos num momento em que o mundo da Arte Contemporânea é bastante competitivo e as estruturas já têm muita experiência a produzir aquilo que fazem bem de há muitos anos para cá. Portanto, sempre que surge um museu novo, querer atingir esse patamar é obviamente muito difícil, tem de haver alguma distinção que permita afirmar-se em primeiro lugar e, depois, conseguir ter um nível profissional que dê uma resposta continuada ao nível da programação, dos artistas que convida e a nível curatorial. Acho que começámos muito bem, com um edifício que o Finantial Times descreveu como “espectacularmente modesto”, ou seja, um edifício que sendo de arquitectura claramente contemporânea é um edifício que se integra muito bem na paisagem e que é muito convidativo e muito atractivo para os visitantes, justamente por ter uma linguagem diferente daquela que se encontra no dia-a-dia. Agora, o desafio é continuar, na programação, a corresponder às expectativas que foram geradas com a criação desta mega estrutura museológica em dois pólos diferentes e em dois grandes edifícios.

    O MAAT aparece numa altura em que Lisboa está nas “bocas do mundo”, é referência em muitas publicações internacionais, considerada uma cidade bastante atractiva e interessante e que recebe diariamente muitos turistas.
    Sim. Aliás, o MAAT aparece muitas vezes nesse contexto como um signo dessa renascença cultural. Acho que há um aspecto importante a sublinhar nessa dita renascença. Lisboa, enquanto capital europeia com um passado histórico muito consolidado, já era uma cidade muito atractiva para o turismo. O que talvez se nota neste momento é que a cidade começa a atrair pessoas de um turismo mais qualificado, city break, pessoas que procuram não só à procura da experiência gastronómica, o passado histórico e o passeio por uma cidade bonita, como também uma oferta cultural ao nível daquilo que estão habituadas nos grandes centros europeus.

    E o turismo de arquitectura, já tem expressão?
    O turismo de arquitectura já existia pelas razões óbvias, afinal temos dois Pritzkers em Portugal. Já existia no Norte do País e também aqui, mas claro que actualmente está reforçado. Contudo, devo dizer que a Casa da Música já tinha feito esse percurso muito antes de surgir o MAAT e, obviamente, sempre houve arquitectos a fazer o circuito Álvaro Siza. Digamos que isso vem reforçar essa componente de um turismo cultural mais exigente.

    E que transformações a cidade pode vir a sofrer derivadas deste fluxo de turistas?
    Isso está ligado a um fenómeno interessante e menos conhecido que pode, e até já está a ter, mais consequências, nomeadamente na Reabilitação Urbana. O fenómeno é o facto de a cidade atrair pessoas não só para a visitar, mas para viver. Falamos de pessoas com outro nível de exigência estética, outro nível de exigência económica, o que favorece a economia da Reabilitação e faz com que a cidade tenha uma pressão para mudar mais rapidamente. Traz alguns problemas consigo, nomeadamente a gentrificação e a subida das rendas, mas felizmente esses são problemas que já foram identificados previamente em outras cidades e que já estão a ser discutidos desde o início. Faz parte da trajectória habitual a que as cidades são sujeitas nesta situação. Portanto, entre a qualidade arquitectónica que existe tradicionalmente em Portugal, nomeadamente a nível de resposta à encomenda e o facto de haver essa consciência do que aconteceu noutros sítios, temos condições para fazer um crescimento com alguma qualidade. Mas dependerá dos actores que estão no campo.

    O Pedro tem um percurso bastante diversificado que passa pela arquitectura, curadoria, ensino, design (…). Essa capacidade camaleónica de se moldar e de actuar em várias frentes é hoje crucial para um arquitecto?
    Há muitas formas de ter “sucesso”, mas o sucesso mais consolidado tem que ver com uma visão relativamente tradicional da profissão em que o arquitecto tem um domínio cultural vasto e percebe de muitas áreas e é, como se costumava dizer, um especialista em coisa nenhuma. Um especialista em generalidades. Essa qualidade cultural do arquitecto é, quanto a mim, muito importante para garantir o sucesso mais sustentado e é uma coisa que eventualmente se perdeu nos últimos anos, até pelo desligamento que passou a existir entre escolas de arquitectura e escolas de arte, que garantiam esse acesso a uma cultura artística mais clássica. Acho que isso gerou um problema. Primeiro acho que os arquitectos se tornaram cada vez mais tecnocratas e mais falhos a esse nível da sensibilidade cultural, de modo a dar uma resposta mais directa e um serviço mais acrítico, relativamente aquilo que são as exigências de uma sociedade contemporânea. Apesar de tudo, nós ainda temos, precisamente por haver uma cultura arquitectónica importante, restícios dessa cultura a influenciar os comportamentos das pessoas. Ainda assim, é preciso estar atento a esse risco porque evidentemente se pode traduzir numa rápida perda de qualidade na arquitectura. Nós temos uma tradição de qualidade, acho que essa tradição ainda se nota e espero que prevaleça. Quando, aqui no museu, unimos a Arte e a Arquitectura, é um pouco para tentar restabelecer essa conexão que por outras vias se foi perdendo.

    Como é que fundem a Arte, a Arquitectura e a Tecnologia na programação do MAAT?
    Eu espero que as pessoas, ao visitarem a exposição “Utopia/Distopia”, percebam exactamente essa fluidez entre disciplinas e o facto de não ser preciso marcar fronteiras entre aquilo que é uma produção arquitectónica e aquilo que é uma produção artística, assim como a capacidade de ambas para reflectir sobre o mundo presente. A exposição fala por si e explica muito bem como, por detrás de ideias de edifícios e de construção, pode estar um pensamento cultural activo e crítico sobre aquilo que se passa à nossa volta.

    Que expectativas têm do público português?
    O público português tem de ser educado, pela simples razão de que a arte contemporânea, assim como a arquitectura e outras expressões criativas contemporâneas, não têm arenas para ser reconhecidas. Como as pessoas não nascem ensinadas, tem de haver um projecto pedagógico que explique o que podem beneficiar da sua experiência com a arte contemporânea, com a arquitectura e de como as produções culturais lhes podem fazer compreender um pouco melhor aquilo que são, aquilo que fazem e o modo como podem pensar o Mundo. Algumas reacções a exposições que já fizemos aqui no MAAT lembram-me o momento em que estive a fazer o Mestrado em Arte e Arquitectura, em Inglaterra, em meados dos anos 90, quando a arte contemporânea estava a surgir na cena mainstream em Inglaterra, muito antes da Tate Modern ser aquilo que é hoje. Na altura, os tablóides começaram a pegar na arte contemporânea para dizer “Isto não é arte”, “Isto também eu fazia”. Eu acho que Portugal, em certas áreas, ainda tem um atraso de 20, 30 anos e estamos agora a viver esse momento, em que de repente a televisão e os jornais pegam na arte como algo que pode ser consumido pelas pessoas. Portanto, há todo um projecto pedagógico a fazer para que as pessoas compreendam que a arte contemporânea, como a arquitectura, o cinema e outras áreas culturais, têm códigos. Nós temos de os saber descodificar ou ser ajudados para, depois, ter acesso às mensagens que aqueles objectos artísticos nos podem transmitir. Ultimamente, costumo pensar que ver uma obra de arte contemporânea sem o mínimo de explicação é como ver um filme finlandês sem legendas: até podemos perceber vagamente o enredo e que algumas personagens se relacionam, mas pode-nos passar completamente ao lado aquilo que realmente está a ser transmitido pelo filme. Portanto, nós temos esse cuidado, que certamente eu também trouxe da minha experiência do MoMa, que é uma preocupação em que as pessoas tenham acesso àquilo que é uma explicação mínima sobre a obra, para que depois possam construir a sua própria apreciação daquilo que estão a ver. Devo dizer que fizemos um inquérito que foi muito elucidativo a esse nível. Primeiro, perguntámos às pessoas se liam as legendas que acompanham as obras de arte e aquelas que liam disseram, depois, numa outra pergunta, que tinham 80% de satisfação na visita ao museu. As que não liam tinham 40% de satisfação . Acho que isso é bastante evidente sobre o que é necessário de pedagogia para as pessoas usufruírem melhor e de forma mais interessante para elas próprias do que a arte contemporânea lhes pode oferecer.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

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    Mariana Arrochella Lobo, sócia e CEO da ARC Homes Portugal

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    Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€

    Com uma estratégia pensada a seis anos, a ARC Homes Portugal espera alargar o seu portfólio na zona Norte, mas está, também, a olhar para as oportunidades que possam surgir no Algarve e Ilhas. O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso

    Cidália Lopes

    A imobiliária espanhola ARC Homes escolheu a cidade do Porto para entrar no mercado nacional e anunciou um primeiro investimento “nas zonas da Prelada e das Antas”. Serão 500 habitações, que estão a ser executadas por “uma empresa portuguesa, com profissionais portugueses para fazer casas para os portugueses”.

    O “grande potencial” do mercado, a “conjuntura económica estável” e a “atractividade” determinaram a aposta da promotora catalã em trazer para Portugal o seu know-how, em particular no Porto, região “incontornável” por se tratar de um “centro dinâmico” e que regista “uma procura crescente por habitação de qualidade”.

    “Esta combinação de factores levou-nos, por isso, a iniciar a nossa actuação com o projecto Porto by ARC Homes. O sucesso deste primeiro empreendimento reforçou a nossa decisão, levando-nos a não operar apenas em Portugal, mas, também, a tornar-nos uma empresa 100% portuguesa, com uma equipa local profundamente alinhada com as especificidades do mercado imobiliário nacional”, afirmou ao CONSTRUIR, Mariana Arrochella Lobo, partner e CEO da ARC Homes Portugal.

    “Conectividade com infraestruturas de transporte, a tranquilidade da área e, ainda, o equilíbrio entre qualidade de vida e conveniência” são os principais aspectos que a ARC Homes valoriza na procura por um local para investir.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”

    “Desta forma, acreditamos que conseguiremos chegar a um público diversificado, desde jovens profissionais até famílias que procuram habitação de qualidade”, considera a responsável.

    Tendo em conta a experiência que o Grupo traz de Espanha, Mariana Arrochella Lobo considera que a problemática da habitação apresenta “várias semelhanças” entre os dois países.

    “A questão da acessibilidade à habitação assume-se como uma preocupação crescente, tendo em conta que os preços das casas têm subido significativamente nos últimos anos”.

    No entanto, o foco da ARC Homes Portugal é, agora, “oferecer soluções de habitação em solo nacional” e “acelerar o equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que, segundo Mariana Arrochella Lobo é um dos “pontos chave” para a solução do problema da habitação em Portugal.

    Expansão a Norte

    Actualmente, a ARC Homes Portugal está a investir 40 milhões de euros no projecto Porto by ARC Homes, na zona da Prelada, e já deu início a um segundo projecto, que conta com um investimento adicional de cerca de 30 milhões e cujo lançamento deverá acontecer já no primeiro semestre de 2026 e que contará com cerca de 80 apartamentos, com tipologias T0, T1 e T2.

    Para os próximos seis anos, a promotora pretende “expandir significativamente” a sua presença no Norte de Portugal e, também, em outras regiões estratégicas.

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”

    “Contamos investir em três projectos novos a cada 18 meses, sendo que os valores podem chegar aos 180 milhões, nos próximos seis anos. Pretendemos continuar a investir de forma consistente, identificando oportunidades que nos permitam contribuir para a revitalização urbana e, simultaneamente, dar resposta à crescente procura por habitação de qualidade”, acrescentou.

    Encontram-se, por isso, a explorar “activamente” oportunidades em toda a Grande Área Metropolitana do Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia e outras áreas estratégicas nos arredores. Também a zona de Ramalde, uma freguesia em “franco crescimento”, se apresenta como “um grande foco de investimento” para a empresa.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”, salientou Mariana Arrochella Lobo.

    Prelada recebe primeiro projecto

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”.

    O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso. A execução dos projectos está a cargo da empresa portuense Capital Urbano.

    Pensado para jovens que “procuram a primeira habitação permanente” ou para famílias locais que “desejam melhorar as suas condições de vida”, o empreendimento tem atraído, ainda, “um conjunto de profissionais, como médicos e engenheiros, que valorizam, cada vez mais, a proximidade aos seus locais de trabalho”. Além disso, com o valor dos apartamentos abrangidos pela nova lei de isenção de IMT, o projecto torna-se particularmente apelativo para estes jovens compradores.

    Assinado pelo atelier Cerejeira Fontes, o projecto reflecte o compromisso com o design “inteligente e funcional”, optimizado para “maximizar a utilização de cada metro quadrado”.

    A ARC Homes Portugal adoptou, por isso, e com base nessa premissa, uma abordagem inovadora na criação dos apartamentos. Cada apartamento foi desenhado para maximizar o uso do espaço, eliminando áreas desnecessárias, e inclui amplos espaços exteriores, com varandas que oferecem um ambiente de vida ao ar livre. As unidades duplex e os apartamentos com pé direito duplo no último andar destacam-se, por sua vez, pela sua exclusividade e vistas panorâmicas.

    Além disso, o projecto dá um grande destaque às áreas exteriores, um ponto marcante e distintivo. No Porto by ARC Homes, por exemplo, até o menor apartamento (T0) possui uma varanda de 10 m2, projectada para proporcionar uma verdadeira extensão do espaço habitacional, oferecendo aos moradores um local de convívio ao ar livre.

    O conceito de arquitectura do projecto integra, também, a sustentabilidade e o design consciente. Foram adoptadas, por isso, práticas altamente sustentáveis, desde a selecção dos materiais até a própria estrutura dos apartamentos, garantindo que os espaços são não apenas esteticamente atraentes, mas, também, eficientes em termos ambientais.

    A construção, a cargo da Edinorte, do Porto by ARC Homes começou em Março de 2023 e a conclusão está prevista para a segunda metade de 2025.

    Actualmente, metade da estrutura do edifício já está concluída e o andar modelo, que conta com a assinatura do atelier de design de interiores Studio Ülterior, sediado em Londres.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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    “Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta

    Durante quatro dias a Concreta oferece, para além da exposição propriamente dita, um programa intenso que tem como tema “a descarbonização” do sector AEC, apontando caminho(s) rumo a um futuro que se quer mais sustentável. O arquitecto Diogo Aguiar volta a assumir o papel de comissário “para criar um ambiente de reflexão e desenvolvimento de práticas inovadoras”. O desafio está lançado…

    CONSTRUIR

    Um programa intenso de múltiplos eventos, conferências sectoriais, encontros paralelos, testemunhos, exposições, palestras e uma mostra com os produtos mais inovadores apresentados por aqueles que são os players do mercado assim serão os quatro dias da 31ª Concreta. “O formato que apresentamos pretende ser inovador, com destaque para a criatividade, tendências e novas soluções, posicionando ainda a sustentabilidade como a base de toda a sua estrutura”, assume a organização.

    “Na Concreta, estamos comprometidos em liderar a transformação da indústria da construção em direcção a um futuro mais sustentável. O mote ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’ reflecte o nosso compromisso em promover práticas responsáveis e estamos entusiasmados por proporcionar um ambiente de partilha e reflexão, onde as empresas e profissionais podem colaborar, como um todo, em direcção a um futuro mais verde”, explica Amélia Estevão, directora de marketing da Exponor.

    A curadoria do evento cabe ao arquitecto Diogo Aguiar, fundador do atelier Diogo Aguiar Studio e ainda professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP). Ao assumir este papel, tem como missão dar destaque à temática da responsabilidade ambiental à escala de todos os sectores da construção. A Feira vai reunir arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, numa exposição também com um leque alargado de empresas – desde revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando ainda pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção.

    A arquitectura volta a assumir um papel de destaque. No primeiro dia do evento, 20 de Novembro, terá lugar o “Eco-Fórum de Arquitectura Espanhola em Porto”, um evento que trará ao ‘Auditório Creative Talks, Galeria 6’, os gabinetes espanhóis Ortiz León Arquitectos, Pich Architects, Madc Architects, Bauwood, Territori24 e Ruiz Larrea Arquitectura.

    No dia 21 as atenções estarão concentradas nas conferências de Nuno Melo Sousa, o arquitecto baseado no Porto com escritório em nome próprio desde 2012, e de Tomoaki Uno, arquitecto japonês que faz a sua estreia em Portugal. Um ‘confronto’ de duas gerações, culturas e geografias distintas e a forma como pensam e fazem arquitectura. O trabalho de Tomoaki Uno e Nuno Melo Sousa será apresentado numa exposição conjunta, para além das duas conferências.

    Com o intuito de ilustrar a metodologia de trabalho de cada arquitecto, a exposição pretende apresentar os seus desenhos e cadernos de esquissos, bem como desvendar o resultado final das suas obras, através de fotografias e desenhos rigorosos do conjunto de obras seleccionadas. A inauguração da exposição está marcada para o dia 21 de Novembro, pelas 16h00, seguida das conferências apresentadas pelos dois arquitectos, que decorrerão no grande auditório da Exponor, com início previsto para as 17h00.

    “Concreta Under 40” regressa para premiar jovens arquitectos
    Já na 4ª edição, o concurso de arquitectura “Concreta Under 40”, está de regresso ao certame. A iniciativa pretende promover e reconhecer o trabalho das novas gerações de arquitectos portugueses cujo patamar de idades não ultrapassará, em média, os 40 anos, e que têm exercido a sua profissão à luz de uma realidade económica, social, tecnológica e jurídica bem diferente das gerações anteriores. “Pretende-se avaliar e premiar obras construídas em território nacional, da autoria de arquitectos portugueses que, com criatividade, profissionalismo e mestria, se adaptaram à realidade da sua época, e desenvolveram projectos que se destacam pela capacidade criativa e de inovação, aliadas à qualidade técnica”. Como habitual conta com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e com o patrocínio da empresa Tintas CIN.

    Ao longo dos quatro dias a iniciativa “Arquitectos na Feira” e o ciclo de conferências “Na Primeira Pessoa”, completam a oferta da Concreta. A primeira resulta de uma parceria com a Ordem dos Arquitectos Secção Regional Norte (OASRN) para criar condições especiais de participação na feira para arquitectos, visando promover a arquitectura enquanto elemento-chave do processo de “Construção, Reabilitação, Arquitectura e Design”, os temas estruturais da feira. Por sua vez o bloco de conversas tem por objectivo dar voz a autores de projectos de arquitectura, engenharia ou design, que se distinguiram pela adopção de boas práticas de sustentabilidade, o tema orientador do certame. Por este palco irão passar, entre outros, gabinetes como Masslab, atelier ARO, Faria+Arquitectos, Made, WeStudio, Tsou Arquitectos.

     

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    Casa cheia para a 31ª edição da Concreta

    sector AEC – Arquitectura, Engenharia e Construção, ruma esta semana a norte para atender aquele que é um ponto de encontro do sector: a 31ª edição da Concreta que decorre entre 20 a 23 de Novembro. De dois em dois anos a Concreta recebe, na Exponor, milhares de profissionais e este ano não é excepção com os 25 mil m2 de área de exposição totalmente ocupados a organização espera receber cerca de 30 mil visitantes. Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, é, mais uma vez, a anfitriã de um evento que este ano tem, à semelhança do que aconteceu há dois anos, uma temática à qual o sector tem que dar resposta: a ‘Descarbonização da Arquitectura e Engenharia’, alinhado com o panorama internacional e o compromisso de Portugal em atingir a neutralidade carbónica em 2050

    Aquele que é o ponto de encontro do sector da construção, da engenharia e da arquitectura volta a abrir as suas portas a 20 de Novembro. Depois de um interregno habitual – a Concreta realiza-se de dois em dois anos – que serviu de pausa para a estreia de um evento mais pequeno e realizado noutros moldes o ‘+ CONCRETA’ – o evento que “promove a inovação e fortalece a rede de conhecimento e colaboração entre todos os que acreditam no potencial transformador da construção sustentável e da arquitectura moderna”, como o descreve
    Amélia Estêvão, directora de marketing da Exponor, está de regresso. E este é um regresso em grande, como atestam os números apresentados pela organização: mais de 400 empresas expositoras ocupam a totalidade dos 25 mil m2 do recinto da Exponor. Durante os quatro dias o evento deverá ser visitado por mais de 30 mil visitantes. “Na Concreta todos os caminhos se cruzam para moldar o futuro do sector”, afirma ao CONSTRUIR Amélia Estêvão.

    A Concreta regressa ao seu formato habitual, depois de no ano passado terem estreado a “+ Concreta”. O contexto económico, que se vive hoje e que é marcado pelo maior dinamismo no sector da construção influencia a expectativa em torno desta edição da Concreta 2024?
    Depois do sucesso da 1ª edição da +Concreta na Alfandega aproxima-se a realização da 31ª edição da Concreta num momento em que o sector da construção se encontra mais dinâmico e em crescimento, o que eleva as expectativas para este ano. Este contexto económico, marcado pelo aumento de investimentos e pela procura por inovação e sustentabilidade no sector, tende a criar um ambiente propício para o sucesso do evento. O crescimento e a recuperação da construção impulsionam o interesse por novos produtos, materiais e tecnologias, aumentando a importância de eventos como a Concreta, que acabam por se tornar o ponto de encontro ideal para negócios e, claro, para a partilha de novas ideias entre profissionais e empresas do sector.

    Qual tem sido a resposta do sector AEC a esta edição e quantas empresas vão marcar presença na Concreta 2024? Podemos antecipar “casa cheia”?
    A edição deste ano da Concreta, tem sido muito bem recebida pelo sector da Arquitectura, Engenharia e Construção, AEC, a nossa expectativa é esgotar o espaço dos pavilhões e galerias da Exponor. Esperamos cerca de 400 empresas em aproximadamente 25 mil metros quadrados e uma previsão de mais de 30 mil visitantes profissionais de todas as áreas ligadas à arquitectura, engenharia e construção, sempre com foco em inovações sustentáveis, novos métodos de construção e sistemas industrializados.
    Teremos os grandes players do sector e com eles a apresentação de novidades, como sejam produtos de elevado desempenho e soluções para a construção industrializada. A feira conta também com espaços dedicados a demonstrações e workshops práticos, atraindo diversas empresas que procuram visibilidade e interacção directa com profissionais.

    Que sectores marcam presença em maior força nesta edição?
    São vários os sectores presentes na feira e que, naturalmente, contribuem para uma visão abrangente da cadeia de valor da construção e mostrando assim a importância da feira como ponto de encontro de inovação e negócios. Podemos destacar as estruturas metálicas, argamassas, cimentos, iluminação, pavimentos, revestimentos estruturas modulares, ferragens, máquinas e ferramentas, climatização, artigos sanitários e cozinhas.

    Há dois anos o grande tema foi a “Economia Circular”. Que tema marcará a edição em 2024 e de que forma será tratado?
    Este ano o tema é a Descarbonização da Arquitectura e Engenharia, alinhado com o panorama internacional e o compromisso de Portugal em atingir a neutralidade carbónica em 2050.
    Os vários sectores da sociedade terão de demostrar resiliência e inovação na eminente resposta a novos desafios. Uma vez que o sector da construção, tem grande importância na economia nacional, sendo um dos principais emissores de CO2, a Concreta 2024 desafia as empresas e os profissionais a implementar a “Descarbonização da Arquitectura e Engenharia”. No compromisso da Exponor para com a sustentabilidade e os princípios ecológicos, a Concreta 2024 vai abdicar, nos vários corredores da feira, do revestimento em alcatifa. Simultaneamente o tema estará reflectido nas diversas dinâmicas da feira: no circuito das Praças, assim como nos diversos seminários e conferências.

    A Arquitectura é o ponto de partida para uma discussão mais profunda

    A feira tem uma forte componente de arquitectura. Tal como em 2022, a curadoria está entregue ao arquitecto Diogo Aguiar, sente que este foi um factor transformador de uma feira que este ano completa a 31ª edições?
    A curadoria do arquitecto Diogo Aguiar na Concreta 2024 traz uma visão estratégica e diferenciada ao evento, a sua experiência amplia a abordagem do mesmo ao propor conteúdos que ligam a arquitectura, design, tecnologia e sustentabilidade, aspectos essenciais para o sector.
    Como curador, também ajudou a definir a temática central, a identificar alguns parceiros e oradores que só por si já representam as tendências contemporâneas e agregam valor ao evento. A sua influência contribui para que a Concreta se posicione como um evento que vai além da exposição comercial, sendo também um espaço de reflexão sobre o futuro da construção civil e da arquitectura.

    Quais os pontos altos do programa desenhado por Diogo Aguiar no que a arquitectura diz respeito?
    São vários mas destaco a 4ª Edição do Prémio Concreta Under 40 by CIN, que é realizado com o apoio técnico do Conselho Directivo Regional do Norte (CDRN) da Ordem dos Arquitectos e com o patrocínio da Tintas CIN e visa reconhecer o trabalho desenvolvido pelas novas gerações de arquitectos portugueses, distinguindo projectos que sejam resultado de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de imóveis e que se destaquem pela sua capacidade criativa, de inovação e qualidade técnica. Serão atribuídos dois prémios de natureza pecuniária: 3.000€ para o 1º lugar e 1.000€ para o 2º.

    Esta transformação reforça o impacto e a importância de um certame como a Concreta na dinamização do sector?
    Naturalmente que sim, a presença de arquitectos na feira permite a troca de experiências e conhecimentos sobre tendências de materiais, técnicas construtivas e tecnologias emergentes. Esses encontros promovem o uso de soluções mais inovadoras e sustentáveis em projectos futuros. Simultaneamente ajudam a valorizar e mostrar a complexidade e impacto do seu trabalho, aumentando o reconhecimento da arquitectura como disciplina fundamental na criação de espaços funcionais, estéticos e ecologicamente responsáveis.

    As novidades daquele que é um ponto de encontro do sector AEC

    E o que de novo traz esta 31ª edição da Feira? Para lá da arquitectura, de que já falámos, quais serão os pontos fortes da Concreta 2024?
    Como já referi, e tendo por base o compromisso da Exponor para com a sustentabilidade e os princípios ecológicos, a Concreta 24 opta finalmente por abdicar, nos vários corredores da feira, do revestimento em alcatifa, garantindo uma poupança de cerca de 12500 m2 desse material, evitando a produção desnecessária de resíduos e contribuindo, deste modo, para um futuro mais consciente e responsável.
    Outra grande novidade prende-se com a estreia em Portugal do arquitecto japonês Tomoaki Uno e do arquitecto Nuno Melo Sousa com uma exposição e uma conferência.
    Para finalizar, de entre as várias praças temáticas criadas especialmente para esta edição da bienal, destacam-se a Praça da Fotografia com imagens e curadoria do fotografo Attilio Fiumarela e a Praça descarbonização by Sedacor alinhada com o tema da Descarbonização. Pretende-se que seja o palco de práticas, técnicas e produtos originais que prometem marcar o futuro, onde serão realizados exercícios de provocação, de encontro e de reflexão alinhados com o tema. Vamos apresentar um exemplo de descarbonização da Construção de como utilizar a cortiça e compósitos de cortiça com outros materiais reciclados como borracha de pneus em fim de vida, contribuindo para descarbonizar a construção, proporcionando uma construção mais inteligente, atractiva e sustentável.

    Entre os expositores haverá presença internacional? Como é que se faz a internacionalização de um certame desta natureza e isso é uma prioridade para a Exponor?
    Sim, em todas edições temos expositores oriundos de vários países, este ano são mais de 40, que encaram a Concreta como uma plataforma estratégica para entrar ou fortalecer a sua presença no mercado português. É uma feira que atrai visitantes de todas as partes do mundo, isto porque é já reconhecida como um ponto de partida eficaz no estabelecimento de parcerias e na identificação de oportunidades de negócio.

    De que forma potenciam a ligação às diferentes associações, universidades, para além das empresas?
    As associações e universidades são parceiros estratégicos da Concreta. Os primeiros pelo papel fundamental que desempenham no desenvolvimento das diferentes indústrias e sectores da economia representam os interesses das empresas e impulsionam a inovação e a competitividade. Já as universidades participam com ideias e conhecimento, enriquecendo o evento com espaços de discussões e demonstrações de projectos experimentais e sustentáveis que moldam o futuro. Isso amplia o alcance e a profundidade da feira, tornando-a uma plataforma de networking, parcerias e práticas vanguardistas.
    Essas contribuições fazem, quer das universidades quer das associações, um elo fundamental entre conhecimento, inovação e o sector de construção, beneficiando tanto as empresas como a Concreta e, naturalmente, ajuda a fortalecer o sector a longo prazo.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal

    240 projectores Philips ArenaVision Gen3.5 para iluminar o relvado e 52 projectores Philips ClearFlood nas bancadas vão permitir “maximizar a experiência dos seus adeptos”

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    Para o Sporting Club de Portugal a iluminação é fundamental para melhorar a visibilidade e, consequentemente, a experiência dos espectadores que assistem aos jogos não só no estádio, mas também, através da televisão. Transformar a iluminação numa “experiência para os adeptos” tornou-se o principal objectivo e o primeiro passo foi instalar no Estádio José Avalade,  LEDs de alto desempenho de última geração e distribuir as luminárias uniformemente para proporcionar uma visibilidade clara de todo o campo.

    A cereja no topo do bolo foi transformar a iluminação do estádio em iluminação inteligente graças ao Interact, que permite ajustar a intensidade e criar diferentes ambientes consoante o tipo de evento, tornando o estádio um local versátil para todas as ocasiões.

    Para iluminar o relvado foram instalados 240 projectores Philips ArenaVision Gen3.5, concebidos exclusivamente para relvados e compatíveis com as mais recentes normas de transmissão televisiva.

    Para a bancada, foram escolhidos 52 projectores Philips ClearFlood, que permitem seleccionar o número exacto de lúmenes necessários para uma determinada aplicação, proporcionando uma poupança de energia até 40%.

    As luminárias LED de elevado desempenho não só melhoram a qualidade da iluminação, como também reduzem os custos de energia e de funcionamento a longo prazo.

    Ao mesmo tempo, o LED de última geração foi combinado com o sistema de controlo e gestão da iluminação Interact. Através desta solução, que liga todos os pontos de iluminação instalados no estádio, é possível programar a iluminação e efectuar ajustes em tempo real. Pode também ser utilizado para criar espetáculos de luz personalizados antes, durante e após o evento.

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    Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

    A operação, denominada de Projecto Lynx, reúne um portfólio de 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council)

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    O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta operação de grande escala, denominada de Projecto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir activos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objectivos financeiros e de gestão.

    O Projeto Lynx, reúne um portfólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental.

    O portfolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

    “O Projecto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento: é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo”, refere Bruno Amaro, Rural Business Developer na Savills Portugal.

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    Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional

    Fazendo da “diversidade e inclusão” valores centrais na Milestone, a empresa tem, actualmente, 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres

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    Num sector tradicionalmente dominado por homens, a Milestone distingue-se como um exemplo de inclusão e diversidade. A aposta em políticas de igualdade de género e bem-estar têm consolidado a sua posição como “uma das empresas mais inovadoras e sustentáveis no mercado português”.

    Segundo a consultora tecnológica portuguesa, supera a média nacional ao contar com 36% de mulheres nas áreas STEM (em português Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), comparativamente aos 35% registados em Portugal, segundo dados de 2024 do estudo da Manpower Group, “Uma Visão do Mundo do Trabalho Para as Mulheres”. Este desempenho reflecte o “compromisso da empresa com a promoção da igualdade de género no sector tecnológico”.

    Embora ao longo dos anos tenha havido avanços na participação das mulheres na sociedade, as disparidades de género persistem, especialmente no sector tecnológico.

    Fazendo da “diversidade e inclusão” valores centrais na Milestone, a empresa tem, actualmente, 42% dos cargos de liderança ocupados por mulheres e a equipa abrange cinco nacionalidades. Além disso, 2% dos colaboradores são portadores de deficiência, reflectindo um compromisso contínuo com a inclusão.

    “Na Milestone, acreditamos que uma cultura inclusiva fortalece a inovação e o desempenho da nossa equipa. O nosso objectivo é criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam prosperar, independentemente do género, nacionalidade ou capacidades. Este compromisso vai além de políticas; é uma parte integral da nossa estratégia empresarial, que reflecte a nossa visão de construir um futuro mais equitativo e colaborativo,” afirma Liliana Silva, people director da Milestone.

    Além disso, o “bem-estar e felicidade organizacional” outros dos pilares na Milestone, sendo que cerca de 10% do orçamento anual destina-se a iniciativas de bem-estar físico, psicológico, emocional, social e financeiro. Com o apoio de um Gestor de Felicidade, a empresa implementa e avalia essas iniciativas através de inquéritos, feedback dos colaboradores e métricas de retenção e absentismo.

    “Investimos no bem-estar porque acreditamos que colaboradores felizes são a base do nosso sucesso. As nossas iniciativas são pensadas para oferecer suporte integral e promover uma cultura positiva e de apoio,” sublinha Liliana Silva.

    Ao longo deste ano, a Milestone realizou 32 novas contratações, aproximando-se dos 200 colaboradores. Até 2025, a empresa está empenhada em alcançar a equidade salarial, estando já muito próxima desse objectivo, enquanto a média nacional mostra uma disparidade de 13%. Em termos de retenção de talento, em 2023, a taxa foi de 88%, um dado que permite à Milestone continuar a atrair e manter talentos de alto nível.

    Desde 2021, a empresa participa no estudo Happiness Works, que avalia a felicidade organizacional e a experiência dos colaboradores. Em 2023, a Milestone foi reconhecida como a 5ª Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal e como a 2ª Empresa Mais Feliz de Portugal em 2024, segundo o ranking Happiness Works. Além disso, recebeu distinções pelo Best Mental/Emotional Health Strategy e esteve entre os TOP 3 do People’s Choice Awards no Best Wellbeing Program dos Wellbeing Awards 2023.

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    Ascendi no Porto com arquitectura André da Costa Almeida e fotografias de Ivo Tavares Studio

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    Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM

    “Esta obra e este prémio reforçam o nosso compromisso com uma requalificação urbana que promove a sustentabilidade e oferece um local inspirador para a nossa equipa”, afirmou Luís Silva Santos, CEO da Ascendi

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    A sede da Ascendi recebeu a certificação internacional BREEAM In-Use, alcançando o nível “Very Good” nas categorias Asset e Management. Esta certificação avaliou parâmetros como diversos critérios, incluindo consumo de recursos energéticos e hídricos, gestão de materiais e resíduos, biodiversidade, mobilidade e acessibilidade do edifício, além da saúde e bem-estar dos seus ocupantes, reconhece assim a dedicação e a colaboração entre os vários departamentos da Ascendi, que trabalharam com foco e compromisso para tornar este edifício um exemplo de sustentabilidade na cidade do Porto.

    Projectado pelo arquitecto André da Costa Almeida, o edifício da sede da Ascendi, localizado na Antiga Litografia Lusitana, foi desenvolvido a pensar especialmente nas pessoas que o utilizam, para que todos estejam conectados e de forma a que a circulação de informação flua por todo o espaço, sem barreiras e com transparência.

    Luís Silva Santos, CEO da Ascendi, destaca que “esta obra e este prémio reforçam o nosso compromisso com uma requalificação urbana que promove a sustentabilidade e oferece um local inspirador para a nossa equipa”.

    O processo de certificação contou com o apoio especializado da GreenLab, entidade responsável pela formalização final do processo de certificação junto do BRE (Building Research Establishment).

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    KW assinala primeira década em Portugal com videocast

    A primeira temporada de “Leadership Bites” debate todas as quartas-feiras tema como liderança, pessoas e empreendedorismo. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal

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    Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lança esta quarta-feira, dia 20 de Novembro, a primeira temporada de Leadership Bites, um videocast de 10 episódios sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação.

    Com ligação a todos os sectores de actividade, o objectivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns ‘thought leaders’ nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

    Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, André Pinção Lucas, director executivo do Instituto +Liberdade, Sara do Ó, CEO do Grupo Your, António Miguel, CEO da Maze Impact e Miguel Pina Martins, fundador da Science4You e cofundador do Chief Portugal Officers, são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez, directora-geral da PHD | Omnicom Group, Paulo Caiado, presidente da APEMIP, Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão, fundadores da Keller Williams Portugal e Dionísio Filipe e Afonso Silva, Operating Principals na mesma companhia.

    A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, para quem o projecto espelha “o posicionamento e a missão da Keller Williams: construir negócios, carreiras e vidas que valem a pena viver”. Para Marco Tairum, a palavra-chave é ‘construir’. “Para ajudarmos as pessoas a construir, temos de as fazer pensar nas várias dimensões da liderança e a liderança não se restringe à vida empresarial. Queremos que pensem que líderes querem ser nas suas comunidades, em casa e nas suas próprias vidas. Os nossos convidados vão ajudar-nos a enquadrar estas diferentes dimensões”, explica.

    Leadership Bites vai para o ar todas as quartas-feiras, às 8 horas. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal e em plataformas de streaming como o Youtube, o Spotify, ou o Apple Podcasts. 

    Fundada na América do Norte em 1983 por Gary Keller e Joe Williams, a Keller Williams é a maior empresa global de formação, coaching e tecnologia especializada no ramo de mediação imobiliária. Com 40 anos de História, entrou em Portugal há 10 pelas mãos de Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. É, atualmente, a terceira rede a operar em território nacional.

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    LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha

    Já disponível no mercado nacional, esta gama pretende uma “Better Culinary Life for All”, mas também posicionar a LG como uma das cinco principais marcas nesta área

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    A nova gama de encastre da LG, para uma “Better Culinary Life for All”, já chegou ao mercado nacional. Com eficiência energética, recursos de fácil utilização e um design elegante aliado à inovação tecnológica e conveniência, a gama completa inclui modelos de fornos InstaView, placas de indução de vários tamanhos, com zonas flexíveis, exaustores com ligação Wi-fi às placas, microondas e máquinas de lavar loiça com a tecnologia QuadWash.
    Com esta nova gama de electrodomésticos de encastre, que a LG apresentou na IFA 2023 e destacou na Milan Design Week (MDW) em Abril deste ano, a marca pretende complementar a sua gama de produtos de encastrar ultra-premium Signature Kitchen Suite. Com a filosofia “True to Food”, o objectivo é preservar o valor nutricional e o sabor original dos alimentos para alcançar uma verdadeira experiência de culinária “Life’s Good”.

    Para concretizar esta visão, e com o objectivo de expandir os mercados de electrodomésticos de encastre na América do Norte e na Europa, que representam mais de 70% do mercado global, a LG acaba de lançar em Portugal estas soluções de encastre.

    Ao reforçar o seu portefólio de produtos premium, a LG pretende consolidar a sua posição no mercado europeu de soluções de encastrar e no mercado de electrodomésticos como um todo, com o objectivo declarado de se posicionar entre as cinco principais marcas do sector.

    “Estamos muito entusiasmados por podermos apresentar o nosso portefólio ampliado e diversificado de electrodomésticos de encastre”, afirmou Lyu Jae-cheol, presidente da home appliance & air solution company da LG Electronics.“A LG continuará a fortalecer a sua presença no mercado europeu de soluções de encastre com a sua Signature Kitchen Suite ultra-premium e electrodomésticos de encastre da marca LG concebidos para satisfazer as diversas necessidades dos clientes”, concluiu.

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    CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR

    No dia que marca a abertura da edição deste ano da CONCRETA, o CONSTRUIR preparou uma edição especial com um leque alargado de trabalhos, entre os quais uma extensa entrevista ao presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, Mas há muito mais para ler no CONSTRUIR 519

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    “Este é o momento de agir com um sentido de Estado, criando condições fiscais favoráveis para o mercado da habitação”
    Em entrevista ao CONSTRUIR, o presidente da Confederação da Construção e do Imobiliário passa revista ao ano de 2024 na actividade do Sector e fala dos vários assuntos pendentes que, no entender de Reis Campos, é urgente resolver. O também presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas explica que muitas das medidas que são apresentadas como fundamentais para, por exemplo, dar resposta ao problema da Habitação, requerem medidas de apoio ao tecido empresarial

    “Defendemos que a avaliação da permeabilidade e da estanquidade ao ar seja obrigatória”
    Desempenho, formação e a importância de adaptarmos os requisitos o conceito Passive House à realidade portuguesa, foram alguns dos temas em destaque na 12ª Conferência Passivhaus Portugal 2024, que este ano recebeu mais de 50 marcas e a visita de 438 participantes. Monitorizar o desempenho dos edifícios ao nível da qualidade do ar, como já acontece noutros países estrangeiros foi, também, um dos temas mais abordados, assim como a necessária de paradigma de forma a privilegiarmos o conforto e a saúde e detrimento do que não é essencial. A edição do próximo ano já tem data marcada para os dias 21 e 22 de Outubro

    A digitalização é sinónimo de eficiência
    Quando se fala de digitalização do sector AEC, rapidamente pensamos no estaleiro mas, como em qualquer actividade, a digitalização no sector tem que começar mais acima na organização e naqueles que são as suas actividades básicas: financeiro, recursos humanos, equipamentos, compras, cadeia de abastecimentos, etc.. Para desmistificar esta questão falámos com a Valantic BT, empresa que implemente uma das aplicações de gestão de negócio e IA empresarial, mais usadas por organizações a nível mundial: a SAP

    Numa década mais de 2600 arquitectos pediram para trabalhar no estrangeiro
    Dados são revelados pela Ordem dos Arquitectos, no âmbito da reunião da European Network of Architects’ Competent Authorities (ENACA), entidade que apoia o acesso dos arquitectos à profissão nos países europeus. A regulação profissional e a mobilidade foram alguns dos temas abordados

    “Cada transformação pode ser adaptada, preservando ao mesmo tempo o valor histórico e ambiental da estrutura”
    A segunda edição do Seminário Internacional Arquitectura e Sustentabilidade – SHIFT, que irá decorrer nos dias 22 e 23 de Novembro e que conta com a curadoria do colectivo italiano Park Associati. Metabolismo Urbano, Inteligência Material e Activismo Arquitectónico são as três abordagens através das quais se irá desenrolar o seminário. Arquitectos, académicos e empresas de vários países europeus vão dar voz ao tema e apresentar um ‘futuro’ para a arquitectura adaptativa

    2024 está a revelar-se um ano marcante para a Noronha Sanches
    A promotora imobiliária, que até agora se tem concentrado em investimentos no eixo Cascais/Lisboa, vai alargar os seus investimentos a outros pontos do País. Vila Nova de Gaia é a primeira a avançar, enquanto na Costa Alentejana se efectuam as due dillence. A par destes projectos, já avançou o investimento de 22 milhões de euros em Caxias, no “One Lush”. Pedro Noronha Sanches, partner e CEO da Noronha Sanches, falou com o CONSTRUIR sobre estes e outros investimentos que a empresa tem em carteira, sobre o seu modo de actuação no mercado e o estabelecimento de parcerias, e também sobre o que a Noronha Sanches privilegia num projecto imobiliário

    Vila Galé terá hotel na Golegã em 2026
    Fruto de um acordo de concessão por 50 anos, renovável, a Quinta da Cardiga passará agora por um período de obras, num investimento de 20 milhões de euros. O futuro Vila Galé Collection Tejo – Country Resort Hotel Convention, Spa & Equestrian Sports deverá estar concluído até meados de 2026

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