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    Focus Group muda-se para zona Oriental de Lisboa

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Nuno Malheiro falou da mudança, das instalações e das expectativas em relação a toda esta zona da cidade

    Ana Rita Sevilha
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    Focus Group muda-se para zona Oriental de Lisboa

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Nuno Malheiro falou da mudança, das instalações e das expectativas em relação a toda esta zona da cidade

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    Ana Rita Sevilha
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     De frente para o rio e numa envolvente que, em breve, será alvo de grandes transformações, o novo escritório do Focus Group, na zona Oriental de Lisboa, manteve a organização mas ganhou espaço para crescer. Nuno Malheiro, Presidente do Conselho de Administração do Grupo, explicou a CONSTRUIR as razões desta mudança e as mais-valias do novo espaço.

     O que motivou a saída da Avenida da Liberdade?

    Duas razões principais: redução de custos e porque a Avenida da Liberdade passou a estar bastante mais concorrida, qualquer entrada ou saída do escritório, principalmente ao fim da tarde, representava pelo menos meia hora para subir a Avenida e mais meia hora para descer. O trânsito era imenso, daí decidimos por um sítio mais afastado do centro e próximo das principais saídas da cidade. Mas a redução de custos também foi muito importante. Nós mudámos para a Avenida da Liberdade em 2011, em plena crise e resgate da Troika. Nessa altura encontrar um bom espaço de escritórios era relativamente fácil porque havia muita oferta e pouca procura e encontramos o espaço na Avenida da Liberdade. Seis anos passados é precisamente o oposto e a subida dos preços e a pressão para que subissem ainda mais e vice-versa, o facto dos honorários da nossa actividade estarem cada vez mais desvalorizados, tornava-se imperativo para nós não aumentar os custos. De facto foi o que conseguimos estando num sítio fantástico, de frente para o rio e com as acessibilidades perto.

    Mas quando pensarem em mudar, pensaram logo nesta zona?

    Não. Inicialmente pensamos no centro de Lisboa, pela questão dos acessos de metro para os nossos colaboradores. Mas haviam poucas soluções e os preços eram os mesmos ou mais caros e muitas vezes ainda eram precisas obras e acabámos por alargar a zona e pensar em mudar de uma forma mais radical. Começamos então a ver o que estaria e qual a zona de Lisboa em expansão e que de futuro representasse um bom investimento. De facto, esta zona Oriental de Lisboa, começando logo no Terreiro do Paço com o arranjo do Campo das Cebolas – que nós participámos na fiscalização da obra -, quer com o Terminal de Cruzeiros – que nós também estamos a fazer a fiscalização da obra -, todo o arranjo da avenida Infante Dom Henrique, a intenção da Câmara de promover toda a zona de Marvila com hubs criativos, aqui mais perto, Marvila/Beato, outro espaço de coworking, o novo empreendimento do Braço de Prata que está já a crescer e que vai transformar toda esta zona numa zona mais residencial, mas também com um complemento de restaurantes e escritórios, etc, o arranjo da frente ribeirinha que finalmente vai avançar. Portanto, toda esta zona vai sofrer uma grande transformação e passa a ser uma zona bastante interessante para se estar no dia-a-dia. E importante foi que, pese embora a redução de custos, conseguimos manter a área necessária quer para a equipa que temos neste momento, quer para um eventual crescimento que possa acontecer.

    Quando chegaram aqui, o que encontraram?

    Aqui esteve uma empresa de design, de produção de publicidade e estava um espaço que não era adaptável às nossas necessidades, portanto na prática, voltamos a fazer tudo de novo. Felizmente que este era a única fracção que tinha já uma caixilharia nova e vidros duplos. Nós tapámos o primeiro nível das janelas (eram de cima até baixo) para reduzir a carga térmica e colocamos isolamento e aproveitámos para passar toda a infra-estrutura técnica nesta “parede”. Colocámos tecto falso e pavimento novo. A única coisa que fixou foi a bancada da copa, aliás essa foi uma das coisas que este espaço nos ofereceu melhor que o anterior. Ao longo dos anos os hábitos alteraram-se e mudou drasticamente a forma como as pessoas almoçam. Antigamente iam todos almoçar fora mas gradualmente começaram a trazer almoço de casa e no antigo escritório não tínhamos um espaço com dignidade e dimensão para servir de copa e passámos a ter aqui. Hoje temos um espaço que dá para confraternizar e com vista para o rio.

    Em termos de organização de espaço e de equipa manteve-se como estava nas instalações anteriores?

    Sim, manteve-se. Neste momento, fruto da realidade da nossa actividade, temos três tipos de pessoas na equipa: as que estão aqui, as que estão deslocadas nas obras e ainda as que estão fora de Portugal. Hoje temos 25 pessoas, já tivemos mais no passado, que se dividem assim: cerca de 17 pessoas no escritório, seis fora de Portugal e as outras nas fiscalizações. Mas conseguimos ter aqui, espaço para voltar a crescer.

    Tem-se falado muito nas transformações dos espaços de trabalho, ao nível do desenho e na forma como potenciam a produtividade. Flexibilidade, mobilidade, espaços criativos e zonas de reuniões informais são os grandes chavões. Tendo isto em conta, quais são as grandes mais-valias que encontram aqui que sejam um motor para produzir?

    A nossa actividade, na parte de projecto, é muito difícil de fazer na base do teletrabalho, pelo menos na minha concepção e na filosofia que temos aqui. Precisamos que as pessoas estejam aqui para potenciar o cruzamento de ideias e a interacção e integração das diferentes disciplinas de projecto para cada um dos projectos. Mas ao mesmo tempo, com a internacionalização, tivemos de ser capazes de ter pessoas que estão a gerir um projecto fora de Portugal e nós trabalharmos com elas em horários, diferentes, línguas diferentes, temos essa capacidade, essa aprendizagem, mas aqui dentro convém que as pessoas estejam presentes. Desde sempre que procuramos ter mesas de trabalho grandes, para que cada um possa tratar o espaço como sendo seu. Na nossa actividade, eu não partilho muito da ideia de mobilidade, porque apesar de tudo passamos aqui grande parte do nosso dia e temos de nos sentir confortáveis. Acho que as pessoas gostam de ter hábitos e de ter referências à sua vida. Por isso eu acho que as pessoas se sentem mais confortáveis num espaço que seja seu, por isso temos a lógica de ter um espaço generoso para cada um, mas fixo. Neste novo escritório optámos por as salas de reuniões não serem espaços preveligiados – essa foi a grande mudança -, porque o que acontece normalmente é a sala de reuniões estar num sítio privilegiado, mas na prática, quantas horas estamos lá durante um ano inteiro? Optámos por duas salas de reuniões interiores, simpáticas e que cumprem a função. Em termos de iluminação, é excelente, não só a natural como a artificial – colocamos umas luminárias com LED’s que ficou muito bom do ponto de vista da iluminação. Fruto deste espaço temos janelas em toda a volta, logo ventilação natural. Concluíndo, não sou muito favorável a espaços de trabalho muito flexíveis, do ponto de vista de onde fica cada colaborador, mas moldámo-nos à mobilidade do ponto de vista internacional e trabalhamos muitas vezes à distância em fusos horários diferentes.

    Essa questão dos fusos horários faz-me lembrar os relógios que têm vindo sempre a acompanhar as vossas mudanças de instalação. São uma imagem de marca?

    É uma marca sim e bastante importante, porque muito facilmente nós nos esquecemos que há outras pessoas, que estão fora do país e noutro fuso horário. Por exemplo, quando estamos a trabalhar em países do Médio Oriente, em que o fim-de-semana não coincide com o nosso, porque é à sexta-feira e ao sábado, às vezes esquecemo-nos que o arquitecto Miguel Marques Pereira, quando está na Argélia, à sexta-feira está no seu fim-de-semana e nós estamos a trocar emails com ele. Os relógios permitem que sem pensar muito, as pessoas possam olhar e lembrar-se que horas são em determinados locais. E os pufs coloridos também são uma imagem de marca. Não estavam terá tão visíveis como agora. Eles veem connosco desde a altura em que participávamos no SIL com stand. Na altura o Focus Group era um conjunto de empresas com um logo semelhante mas que se diferenciava na cor. Nessa altura usávamos os pufs com as cores das empresas e desde então andam sempre connosco, mas desta vez assumem um papel maior no open space, permitindo que as pessoas reúnam de uma forma informal.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Cascais recupera mosteiro e cria residência para estudantes

    A futura residência com capacidade para 41 estudantes será inaugurada na próxima semana. O Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. A sua recuperação resulta de um investimento de 1,6M€

    Localizado em Sassoeiros, Carcavelos, o Mosteiro de Santa Maria do Mar acolheu até 2010 a Congregação das Beneditinas da Rainha dos Apóstolos. Em 2017, o complexo que inclui os cinco hectares de vinha destinados à preservação do licoroso vinho de Carcavelos, foi adquirido pela Câmara Municipal de Cascais.

    O  Mosteiro de Santa Maria do Mar foi projectado em finais dos anos 50 pelos arquitectos Nuno Teotónio Pereira, Nuno Portas e Pedro Vieira de Almeida. As obras de requalificação adaptaram o complexo ao novo uso. A futura residência de estudantes terá capacidade para acolher 41 estudantes universitários.

    O projecto de requalificação representou um investimento total de 1.612.417,88 euros, tendo contado com apoio financeiro da União Europeia no âmbito do PRR (Erasmus+ Educação e Formação), no valor de 1.338.855,00 euros. O restante foi investimento autárquico.

    Para além da preservação da histórica do espaço, o Mosteiro de Santa Maria do Mar, terá outras valências como uma sede para escuteiros, espaço verde aberto à população, ginásio ao ar livre e Hortas Comunitárias. Terá ainda, uma loja-adega para a realização de provas de vinho de Carcavelos e eventos ligados à história deste património gastronómico local.

     

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    “C2Ø Construction to Zero” lança plano de acção para descarbonização do sector

    A PTPC e a ATIC organizam conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas

    A conferência de abertura do C2Ø Construction to Zero, o roteiro de descarbonização para a fileira da construção e actividades industriais associadas, terá lugar dia 26 de Novembro, no Porto.

    O projecto, desenvolvido em conjunto pela Plataforma Tecnológica Portuguesa da Construção, PTPC, e pela Associação Técnica da Indústria do Cimento, ATIC, tem por objectivo O C2Ø – Construction to Zero tem como ambição ser um projeto estratégico “para Portugal atingir as metas traçadas para 2050, recorrendo a sinergias dentro do sector da construção entre indústrias específicas; fabricação de outras obras de carpintaria para a construção; fabricação de produtos de betão para a construção; fabricação de betão pronto; fabricação de argamassas; e fabricação de misturas betuminosas “.

    Nesta conferência de abertura serão apresentados publicamente os seus objectivos, áreas de abrangência e resultados iniciais de diagnóstico, assim como o detalhe das acções que irão ser colocadas em prática e os elementos a serem disponibilizados à indústria da construção, e que contribuirão para a sua descarbonização.
    Este roteiro tem o co-financiamento da União Europeia, NextGenerationEU, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência.
    A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição.

     

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    Remodelação da iluminação pública da 2ª Circular em Lisboa

    A operação irá durar seis meses e irá substituir luminárias a vapor de sódio de alta pressão por luminárias com tecnologia led, A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led

    As mudanças têm como objectivos principais melhorar a qualidade e as condições de iluminação da 2ª Circular, oferecendo mais uniformidade e conforto visual, promovendo a eficiência energética e contribuindo para reduzir o custo de manutenção das luminárias.

    A eficiência energética é alcançada por via da redução da potência instalada em 67,4% (200 KW para 65 KW), com uma redução anual do consumo de 543.000 KW/h. A redução anual da factura energética será no montante aproximado de 81.481,00 €.

    “A 2ª Circular é uma das principais vias de circulação na cidade de Lisboa. Tudo o que sejam investimentos que reforcem a segurança nesta estrada são bem aplicados. Neste caso, em concreto, junta-se a preocupação ambiental, algo em que estamos fortemente empenhados. Conseguimos um reforço muito significativo da eficiência energética com os novos equipamentos que substituem outros já considerados obsoletos” refere Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

    Os trabalhos incluem a remodelação de todo o sistema com a substituição dos equipamentos existentes e a uniformização das colunas e luminárias.

    A empreitada inclui a substituição integral de todas as colunas e luminárias existentes, sendo os novos apoios instalados no local dos existentes, utilizando sempre que possível os mesmos maciços, a instalação de cerca de 380 colunas e de 720 luminárias com tecnologia Led, os apoios (colunas) a instalar serão normalizados, com três alturas na totalidade da via: 5, 10 e 12 metros. O sistema de telegestão a instalar permite controlar e obter informação sobre todos os aparelhos de iluminação.

    A obra tem um prazo de execução de seis meses e irá custar ao município cerca de 730 mil euros.

     

     

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    Da esqª para a dtª: Alberto Castro, Luís Castro, António Ricardo Oliveira (filho de António Oliveira) e Gonçalo Lobo Xavier

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    Presidente da OLI distinguido pela sua “carreira de empresário e gestor”

    Prémio foi atribuído na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na “liderança da empresa”, ao longo dos últimos 40 anos

    tagsOLI

    A OLI, através do seu presidente, António Oliveira, foi distinguida com um Prémio Especial na 14ª edição dos Prémios Exportação & Internacionalização, promovidos pelo Novo Banco e Negócios, pelo seu trabalho na liderança da empresa, ao longo dos últimos 40 anos.

    O porta-voz do júri, Gonçalo Lobo Xavier, destacou a evolução da OLI, a sua capacidade de “criar e inovar num contexto global desafiante e fortemente competitivo”, assim como as suas “parcerias estratégicas internacionais” e, particularmente, a “visão audaz, o conhecimento e a paixão” de António Oliveira.

    Luís Ribeiro, Administrador do Novobanco, entregou o prémio ao filho do presidente da OLI, o administrador António Ricardo Oliveira, que representou a empresa nesta cerimónia que decorreu na Casa da Música, no Porto, na última segunda-feira, dia 18 de Novembro.

    O júri foi constituído por Gonçalo Lobo Xavier, director-geral da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição, Alberto Castro, professor catedrático na Universidade Católica do Porto, e Luís Palha da Silva, presidente do Conselho de Administração e administrador Delegado da Pharol.

    A OLI trabalha ininterruptamente 24 horas por dia, sete dias por semana, e tem uma produção anual de 2 milhões de autoclismos e 3 milhões mecanismos. Em 2023, registou um volume de negócios de 73 milhões de euros e exportou 76% da produção para mais de 80 países dos cinco continentes.

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    64% dos edifícios de escritórios da Grande Lisboa “em risco de se tornarem obsoletos em 2030”

    Em Lisboa, o CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento, estando previsto a conclusão de mais 195 mil m2 até 2028

    tagsC&W

    O risco do parque de escritórios se tornar obsoleto devido a um conjunto de factores, entre os quais a legislação climática, está a aumentar, com activos em várias grandes cidades da Europa Ocidental a enfrentarem desafios significativos nos próximos cinco anos.

    De acordo relatório Rethinking European Offices 203, da Cushman & Wakefield, até 2030 estima-se que mais de 170 milhões de metros quadrados (m2) do parque edificado de escritórios, de construção anterior a 2004 e sem intervenção significativa desde então, esteja em risco de obsolescência em 16 cidades europeias.

    Das 16 cidades analisadas, há uma distinção entre a Europa Oriental, com stock mais recente e a Europa Ocidental, com um risco de obsolescência mais elevado. Ainda assim, nas sete principais cidades (Milão, Barcelona, Estocolmo, Paris, Madrid, Amsterdão e Londres) o risco do stock se tornar obsoleto é de cerca de 80%, ao passo que em Munique (60%), Dublin (64%), Lisboa (64%) e Berlim (65%) o stock apresenta riscos relativamente mais baixos, reflectindo uma proporção relativamente mais elevada de parque desenvolvido nas últimas duas décadas.

    Na Europa de Leste (Budapeste, Praga e Varsóvia) a quota do stock de escritórios em risco é mais baixa, com uma média de apenas 43%, o que significa que grande parte do património edificado nesta região foi construído nas últimas duas décadas, em contraste com os mercados ocidentais, onde menos de um quinto do stock foi desenvolvido durante este período.

    Na Grande Lisboa, a estimativa é que, até 2030, 2,86 milhões de m² do parque de escritórios esteja em risco de se tornarem obsoletos. O CBD (zona 2) e as Novas Zonas de Escritórios (zona 3) estão sob maior pressão, seguidos pelo Prime CBD (zona 1). Além disso, o aumento da procura de edifícios de escritórios de maior qualidade continua a impulsionar a actividade de desenvolvimento. A oferta futura em construção é actualmente de 234.400 m², estando prevista a conclusão de mais 195.000 m² até 2028. Em termos globais, isto significa que, nos próximos quatro anos, haverá 429.000 m² de novos espaços de escritórios a entrar no mercado.

    “O afluxo de novos projectos representa um risco acrescido para os edifícios de escritórios mais antigos, que podem ter dificuldades em competir. A forte procura pelos melhores espaços e as rendas prime que estes espaços podem alcançar são fatores-chave que contribuem para esta tendência”, comenta Pedro Salema Garção, head of Offices da Cushman & Wakefield em Portugal.

    Também Isabel Simões Correia, head of Business Development, considera que o “reposicionamento é provavelmente a melhor solução para as localizações no centro da cidade. No que toca a reconversão, a hotelaria e a habitação tendem a ser os usos alternativos predominantes nestas zonas”. Além disso, “os valores de renda mais baixos dos escritórios face a estas opções e as taxas de desocupação mais elevadas podem fazer com que a reconversão dos ativos nestas localizações seja a estratégia vencedora”, acrescenta.

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    Navicork da Corticeira Amorim com pegada de carbono negativa

    Estudo externo conduzido pelo ITECONS comprova que Navicork é a solução mais sustentável de cortiça de elevada performance para decks marítimos, aio revelar que cada m2 do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção

    A Navicork FD01, a solução de cortiça de alta densidade para decks marítimos desenvolvida pela Amorim Cork Composites, da Corticeira Amorim, obteve a confirmação da sua pegada de carbono negativa através de um estudo externo conduzido pelo ITECONS. Esta validação reforça a posição de “liderança” da marca Navicork by Amorim na adpção de soluções inovadoras com impacto positivo no ambiente.

    O estudo Life Cycle Assessment  (LCA) realizado pelo ITECONS, uma entidade independente e conforme as normas EN ISO 14040, EN ISO 14044 e EN 15804, revelou que cada metro quadrado do material Navicork FD01 promove o sequestro de mais CO₂ do que o que emite ao longo de todo o processo de produção, desde a extracção da matéria-prima até à saída da fábrica (“cradle-to-gate”). A análise da Pegada Parcial de Carbono mostrou que o produto apresenta uma pegada de carbono de -0,97 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 6 mm e -0,69 kg CO₂ eq./m² para a espessura de 8 mm.

    Para António Rios de Amorim, CEO e presidente da Corticeira Amorim, “Os estudos de pegada de carbono evidenciam o compromisso contínuo da Corticeira Amorim em promover o impacto positivo de todo o setor da cortiça, através de investigação rigorosa, validada e certificada. Os resultados obtidos com o material Navicork FD01 confirmam a sua pegada de carbono negativa e reforçam, mais uma vez, a nossa aposta no desenvolvimento de materiais inovadores e em harmonia com a natureza.”

    Além dos seus benefícios em termos de sustentabilidade, o material Navicork FD01 destaca-se também pelas suas características técnicas, que incluem excelente isolamento térmico e acústico, propriedades antiderrapantes, um toque confortável e agradável, e opções de design versáteis.

    Com mais de um século de experiência na valorização da cortiça, a Corticeira Amorim está na linha da frente no desenvolvimento de soluções de materiais sustentáveis. Utilizando a cortiça, a empresa contribui para um impacto positivo não só nas indústrias que serve, mas também no ambiente ao apostar na preservação das florestas.

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    Barbot marca presença na Concreta com novas ferramentas de IA

    Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que ‘sugere’ combinações de cores personalizadas, a Calculadora Barbotherm ou o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real

    tagsBarbot

    É na Concreta 2024 que a Barbot apresentará o Barbotech, uma plataforma inovadora que utiliza novas ferramentas de Inteligência Artificial (IA) para optimizar o processo de escolha e soluções de cor. Entre estas ferramentas destaca-se o Decorador IA, que utiliza Inteligência Artificial para sugerir combinações de cores personalizadas e ajustadas ao estilo de cada cliente, tornando o processo mais intuitivo e criativo.

    Além disso, a Barbot lançará a Calculadora Barbotherm e o Escolha a Sua Cor, que permitem aos visitantes experimentar diferentes paletas de cores em tempo real, visualizando como as tonalidades se adaptam aos seus espaços. 

    “Sabemos que o processo de escolha de uma cor pode ser desafiante e até demorado. Por isso, criámos uma ferramenta baseada em Inteligência Artificial que permite carregar uma foto do espaço, escolher o estilo e visualizar o resultado final em poucos minutos, tornando todo o processo mais fácil e intuitivo” afirma Diogo Barbot, director comercial da Barbot.

    Concebido para “promover uma conexão directa” com os seus visitantes na Concreta, o stand da Barbot aposta num ambiente “acolhedor e colaborativo”, proporcionando ao cliente uma experiência em tempo real.

    A Concreta 2024, decorre entre os dias 20 e 23 de novembro, na Exponor, no Porto, e o stand da marca foi totalmente pensado de modo a proporcionar uma experiência única e personalizada aos seus visitantes.

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    Grupo Vantagem alcança o “melhor mês de sempre” em Outubro

    Neste período registou mais de 940 transacções e um volume de facturação mensal 58% superior ao período homólogo

    O Grupo Vantagem, integrado na rede Remax, acaba de fixar novos recordes no mercado imobiliário e de alcançar o “melhor mês de sempre” quer em número de transacções, quer em volume de facturação. Em Outubro, a marca registou perto de 950 transacções e supera, assim, o melhor desempenho alguma vez atingido, definindo novos máximos. De acordo com a mediadora, esta registou “um crescimento de 24% face ao período homólogo que representa, em termos de facturação, mais 58% face ao mesmo período e reforça a dinâmica da marca ao longo de 2024”.

    Os resultados apurados reflectem a aposta do Grupo Vantagem em “soluções pioneiras” para os seus consultores imobiliários, como é exemplo a mais recente parceria estratégica estabelecida com a Flexty, uma fintech focada em soluções financeiras para o mercado imobiliário.

    A acompanhar a trajectória, os imóveis angariados neste período sobem 18% também em relação ao período homólogo. Face à escassez de oferta a que o imobiliário assiste, este é mais um indicador do posicionamento do Grupo Vantagem e do posicionamento da marca no mercado.

    “Muito para lá dos números, a mediação imobiliária vai além das estatísticas. Entender as necessidades dos clientes e ajudá-los a concretizar o sonho da casa própria é um investimento que a marca continuará seguramente a fazer. Uma estratégia que a diferencia e torna verdadeiramente única”, indicam os responsáveis do Grupo.

    Refira-se que o Grupo Vantagem conta com mais com mais de 40 agências do universo Remax e mais de mil profissionais imobiliários, fruto de um sonho que nasceu em 2007, liderado por Sofia e Diogo Severino.

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    Trienal lança open call para Prémio Début

    As candidaturas, que este ano foram alargadas a profissionais de arquitectura com idade até aos 40 anos, estão abertas até 24 de Fevereiro de 2025. Foi na terceira edição do Trienal, em 2013, que nasceu o galardão que tem como missão “celebrar o trabalho e o percurso das novas gerações” no pensamento e na prática em arquitectura

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    As candidaturas ao Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp, que este ano foram alargadas a profissionais de arquitectura com idade até aos 40 anos, estão abertas até 24 de Fevereiro de 2025.

    Foi em Close, Closer, a terceira edição do festival (2013) que nasceu o galardão que tem como missão celebrar o trabalho e o percurso das novas gerações no pensamento e na prática em arquitectura, impulsionando a projecção internacional.

    Como sublinha José Mateus, presidente da Trienal, “em arquitectura, as gerações mais jovens são portadoras de referências, inquietações e aspirações que é fundamental reconhecer e valorizar. Este prémio internacional foi instituído enquanto gesto simbólico de incentivo para o futuro”.

    Esta ideia foi, também, reforçada, por António Monteiro, presidente da Fundação Millennium bcp, que apoia a Trienal de Lisboa desde 2007, na medida em que considera que este prémio é o “reconhecimento do crescente potencial de ateliers e arquitectos emergentes, oferecendo-lhes o palco e a visibilidade fundamentais para impulsionar o seu crescimento e impacto no mercado”.

    Aberto a candidaturas auto-propostas, a título individual ou colectivo, integra ainda um processo de nomeações propostas por um conselho plural que reúne mais de 30 personalidades internacionais.

    Desde 2013, o Prémio Début Trienal de Lisboa Millennium bcp recebeu um total de 452 candidaturas provenientes de todos os cantos do globo, distinguindo quatro ateliers vencedores: Vão em 2022 (Brasil), Bonell+Dòriga em 2019 (Espanha), Umwelt em 2016 (Chile) e Bureau Spectacular em 2013 (E.U.A.). Somam-se ainda 40 finalistas que reconhecem a importância desta nomeação para a projecção global dos seus projectos.

    O Prémio Début insere-se na sétima edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, com o tema ‘How Heavy is a City’ (Quão pesada é a Cidade?) e que irá contar com diversas iniciativas a decorrer entre 2 de Outubro e 8 de Dezembro de 2025, entre as quais uma conferência que vai juntar cinco finalistas do prémio.

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    Imagem 3D @Saraiva + Associados

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    Fidelidade inicia em breve a comercialização do projecto ‘EntreCampos’

    Com as obras já a decorrer, iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação. No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, vários espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos

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    O projecto imobiliário EntreCampos, um dos maiores e mais esperados empreendimentos que a cidade de Lisboa conheceu nas últimas décadas, já tem as obras em curso e iniciará em breve a fase de comercialização de retalho e habitação.

    Segundo a promotora, a Fidelidade Property, este projecto abrirá um “novo capítulo” na comunidade da zona envolvente, transformando-a num “centro vibrante” de vida, comércio, lazer e trabalho.

    “EntreCampos será uma referência mundial em termos de inovação, design e sustentabilidade, e trará uma nova centralidade a Lisboa: redefinirá o coração da cidade, tornando-se o novo epicentro do Central Business District”, resume Miguel Santana, administrador da Fidelidade Property.

    No seu conjunto, o EntreCampos inclui sete edifícios de escritórios e três edifícios residenciais, interligados por um conjunto inovador de espaços comerciais, de restauração e de lazer ao ar livre, integrados em 17 mil metros quadrados (m2) de espaços verdes e públicos.

    A componente de retalho inclui 24 mil m2 distribuídos por dois pisos, com 75 lojas, concebidas para criar um inovador destino de compras e lazer. O espaço comercial foi idealizado com um conceito de rua, cruzando lojas emblemáticas, estabelecimentos de restauração requintados e uma zona central de restauração.

    Desde o primeiro esboço, o conceito de EntreCampos foi desenvolvido com o objectivo de estar “aberto à cidade e aos cidadãos” sete dias por semana, de manhã à noite, reunindo uma oferta única e diversificada. “Será um novo bairro vibrante e dinâmico, que oferece o que há de mais vanguardista em termos de lazer, cultura, gastronomia e retalho num único espaço”, acrescenta Miguel Santana.

    O projecto conta com a participação de alguns dos mais conceituados gabinetes de arquitectura mundiais, nomeadamente a Gensler e a KFC, em colaboração com os gabinetes locais Promontório e Saraiva e Associados. Os edifícios residenciais são da autoria dos arquitectos portugueses vencedores do Prémio Pritzker, Siza Vieira e Souto de Moura, juntamente com a arquitecta Ana Costa.

    Além de se localizar junto a um dos maiores interfaces de transportes públicos da cidade, onde se juntam o metro, comboio e autocarros, o bairro terá um acréscimo de cerca de dois mil lugares de estacionamento público e privado a juntar aos já existentes e um vasto leque de soluções de mobilidade ligeira, como uma extensa rede de ciclovias.

    Na área da sustentabilidade, EntreCampos será também uma referência nos critérios ESG. Exemplo disso é o facto de o projecto ter já recebido índices de certificação únicos em Portugal, como a certificação LEED Neighborhood Gold, atribuída pela primeira vez no país, e que avalia a eficiência energética do projecto como um todo e o WiredScore Neighborhood, também atribuído pela primeira vez a um projecto na Europa Continental e que mede o índice tecnológico do projecto.

    Depois de já ter sido revelado pelos arquitectos KFC na feira de imobiliário, Expo Real, na Alemanha,  vai agora ser apresentado pelos promotores no Mapic, em Cannes.

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