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    Lisboa entre as cidades com mais obras ao Mies van der Rohe

    Existem menos obras emblemáticas a concurso e Lisboa é a segunda cidade com mais projectos na shortlist

    Ana Rita Sevilha
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    Lisboa entre as cidades com mais obras ao Mies van der Rohe

    Existem menos obras emblemáticas a concurso e Lisboa é a segunda cidade com mais projectos na shortlist

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    A Comissão Europeia e a Fundação Mies van der Rohe anunciaram as 40 obras seleccionadas que irão concorrer ao Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia – Prémio Mies van der Rohe 2017. Entre elas estão três obras obras de autores portugueses – a Casa em Oeiras, de Pedro Domingos Arquitectos; a nova sede da EDP dos Aires Mateus e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso de Siza Vieira – e uma obra localizada em Lisboa – o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia de Amanda Levete.
    Segundo a Fundação, nos últimos anos, a participação de práticas emergentes e jovens arquitectos aumentou de maneira exponencial, de tal forma que, nesta edição, um quarto das obras seleccionadas foi construído por equipas que ou são menores de 40 anos ou que os gabinetes não têm mais de 10 anos.
    Nota ainda para o facto de das 40 obras seleccionadas, 24 (60%) serem construídas nos centros das cidades, 9 em ambientes naturais (23%) e 7 nas periferias da cidade (17%). Fazendo uma análise geográfica à shortlist, conclui-se que a cidade com mais obras seleccionadas é Londres (3), imediatamente seguida por Lisboa (2), Dublin (2) e Espoo (2).

    Menos obras emblemáticas
    De acordo com os membros do júri desta edição, do qual faz parte Gonçalo Byrne, “o grupo de 40 obras excepcionais mostra uma diminuição nos projectos arquitectónicos emblemáticos”. O júri destaca também a mistura de utilizações das obras e a prevalência de projectos de habitação (14) e instalações Culturais (11). Educação, alojamento, indústria, desporto, escritórios, paisagem, utilização mista e bem-estar social também estão presentes.
    Stephen Bates, Presidente do júri, comenta a propósito da tarefa difícil que é avaliar os projectos para o Prémio: “Gostaria que os esquemas seleccionados demonstrassem um interesse em fazer lugares, explorar convenções e tipologias conhecidas, celebrar os prazeres da utilização quotidiana por uma consideração de detalhe e uma resistência tácita à tendência global actual para uma arquitectura autorreferencial, que desminta o contexto e o acto da residência”.
    Para Daniel Mòdol, Presidente da Fundação Mies van der Rohe, “o conjunto dos 40 trabalhos seleccionados reflecte a importância das novas gerações de arquitectos, que irrompem com força nesta edição, mostrando-nos como a arquitectura aborda e dá soluções a uma diversidade de realidades cívicas e sociais, de habitação, espaços culturais, memória e identidade, reabilitação ou novos espaços, numa convocação que mostrou mais que nunca esta diversidade.”
    Michel Magnier, Director da Criatividade e Cultura da Comissão Europeia também comentou a shortlist referindo: “Estou muito satisfeito por ver que a riqueza e diversidade da arquitectura europeia está simbolizada e resumida uma vez mais na impressionante lista de seleccionados pelo júri do Prémio Europeu/Prémio Mies van der Rohe. Aguardo com expectativa os resultados da selecção, na esperança que alguns destes belos projectos de hoje se convertam no património de amanhã.”

    Resultados
    Os 5 finalistas serão anunciados em meados de Fevereiro e os vencedores e vencedor emergente em meados de Maio. Debates, conferências, a exposição, a apresentação da publicação e a cerimónia de entrega do prémio terão lugar no Pavilhão Mies van der Rohe de Barcelona, em 26 de maio de 2017. Os 5 edifícios vencedores e a obra vencedora do arquitecto emergente estarão abertos ao público para que todos possam desfrutar e saber mais sobre eles com os seus autores e críticos.A exposição com as 355 obras nomeadas pode ser visitada actualmente na Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona (ETSAB).

     Casa em Oeiras

    Da autoria de Pedro Domingos, a Casa em Oeiras encerra em si mesma “um lugar para viver, pensar e trabalhar” que abriga um programa de habitação no qual se destacam uma biblioteca e uma pequena colecção de arte.
    Fundada em torno de um pátio interior, é à volta deste que os espaços se organizam como se um cerne se tratasse. Este é um pátio que “reúne a atmosfera da tradição dos pátios mediterrâneos, definindo um lugar de intimidade, luz e sombra”. É um espaço cercado por altas paredes de cor ocre, pontuado pela presença de uma superfície de água, o que segundo o autor, “refresca o espaço e adiciona um efeito musical ao ambiente”.
    “A casa é vivida como um espaço único sem portas, onde os limites dos diferentes usos são definidos pela sua altura, luz, sombra e relação com o espaço aberto”, pode ler-se na descrição do projecto, que enuncia também que a implantação da habitação responde “ao contexto adverso, definido pela forte presença de uma linha de comboio e por um conjunto de casas pouco caracterizadas que envolvem o terreno”.
    A construção é “elementar”, mas rebuscada e procura uma optimização construtiva e económica: estrutura de betão, paredes interiores e exteriores de massa única e pigmentada, pavimentos em betão pigmentado, tectos em betão, caixilhos de janelas com vidro fixo e portas metálicas.

    Sede da EDP
    A sede institucional da principal empresa eléctrica de Portugal, pretende afirmar-se como um polo dinâmico na frente fluvial de Lisboa. O projecto da autoria dos irmãos Aires Mateus, procurou “inovar, reflectindo a imagem da empresa e permitindo que ela se tornasse um ícone, em estreita relação com a cidade”, pode ler-se na descrição do projecto.
    A localização, correspondeu a um lote vazio entre a cidade e o rio e o edifício é composto por duas torres, ligadas por duas passagens em rampa (a Sul e a Norte), que criam uma praça pública ao nível da rua. Ambas as torres juntam-se ao nível do piso subterrâneo, por debaixo da praça, formando um grande pátio comum, onde todos os acessos e circulação interna se unem, sendo iluminados por quatro generosos pátios de luz. Quanto ao programa, é predominantemente composto de escritórios, que ocupam totalmente os andares da torre. Contudo, ao nível do piso térreo, de frente para a praça, existem duas áreas comerciais. Para além disso, o programa integra também uditório, café, um centro de fitness e salas de reuniões. Há também 4 pisos de estacionamento subterrâneo.A sua forma pretende ajudar a integrar-se na cidade: “as torres elevam-se perpendicularmente ao rio e à colina, de forma a preservar o sistema de vistas e a permeabilidade entre Lisboa e o Tejo”. Tudo isto é é enfatizado pela praça, que permite que o edifício seja atravessado pelo espaço público, fundindo-se com a rua e a cidade. Segundo os autores, a imagem do edifício nasceu de uma pesquisa sobre sistemas de luzes e sombras. Este conceito, associado à ideia de transparência, concretizou-se numa repetição de linhas verticais que são simultaneamente o módulo de organização do programa de escritórios e a solução estrutural do edifício (a cada linha corresponde uma coluna de aço); Na fachada, este jogo geométrico criado pela sequência de linhas funciona como uma estrutura de sombras e, embora estáticos, o ângulo em relação à fachada foi estudado para ir contra a exposição solar mais forte. Esta inclinação cria ainda um efeito dinâmico, dependendo da posição do observador: às vezes opaco, às vezes transparente.O sistema de construção do edifício é dividido em duas partes, por um lado os níveis subterrâneos em betão branco – uma solução mais pesada e mais opaca de onde se destacam os espaços e pátios de luz natural , e em oposição os pisos elevados (torres), que se evidenciam pela sua transparência, através de uma estrutura metálica leve.Segundo a descrição do projecto, “o carácter emblemático do edifício também se reflecte na responsabilidade institucional de se tornar um exemplo de sustentabilidade energética”, o que culminou com a certificação Gold LEED. “O telhado é coberto por painéis solares, há um depósito de recolha de águas pluviais utilizado para irrigação e águas sanitárias, a qualidade e origem dos materiais são certificados e todos os sistemas de energia do edifício funcionam em um modo de baixo consumo”.

    Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso
    Localizado entre a cidade de Chaves e o rio Tâmega, o edifício do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, tem uma forma rectangular colocada paralelamente ao rio. Assinado por Álvaro Siza Vieira, o corpo do Museu é um volume de 13 metros de comprimento por 37 metros de profundidade, estando elevado 3 metros da planície horizontal onde é colocado, com uma altura total de 11,6 metros.O acesso principal é feito através de uma rampa, que leva a um pátio e a porta de entrada abre para um hall de entrada onde todos os espaços públicos são imediatamente visíveis e acessíveis: o auditório (para 100 pessoas), biblioteca, cafetaria, vestiário, loja e a entrada para as quatro salas de exposição. O layout destas salas expositivas cria diferentes tamanhos e proporções, assim como diferentes condições de luz artificial e natural. A descrição do projecto destaca a flexibilidade do espaço, nomeadamente da sala principal – que pode ser facilmente dividida por uma porta / parede -, e das áreas de armazenamento e de trabalho da colecção – que também podem ser abertas ao público em ocasiões especiais. Quase exclusivamente utilizando o betão branco nas paredes exteriores, o edifício cria um contraste marcado com o contexto envolvente marcado pelo verde da vegetação e pela água. Este não é um museu grande, “mas tem um programa longo e complexo”, o que se tornou num desafio, uma vez que “a complexidade e a variedade dos espaços tiveram de caber num todo homogéneo e controlado”.
    A área total do projecto, onde o Museu está localizado, é de aproximadamente 16.000 metros quadrados e a maior parte deste terreno é coberto com de arbustos e vegetação densa de altura média, usados ​​para criar paredes que ajudam a organizar e estruturar o espaço, usando espécies nativas que podem não precisar de muita manutenção.

    MAAT
    O MAAT, o novo Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia de Lisboa, está situado nas margens do Tejo, em Belém, Lisboa. O edifício assinado por Amanda Levete, propõe uma nova relação com o rio através de um edifício poderoso, mas sensível e de baixo relevo que explora a convergência da arte contemporânea, da arquitectura e da tecnologia.
    O edifício assume-se como a peça central do plano director da Fundação EDP para um campus de arte que inclui a Central Tejo, reutilizada e foi desenhado para permitir que os visitantes pudessem caminhar, sob e através do edifício que forma um arco suave. O telhado é portanto a mais recente sala ao ar livre da cidade, relacionando-se de uma forma física e conceptual com o rio e ao coração da cidade – “os visitantes podem afastar-se do rio e apreciar a vista da paisagem urbana, e à noite, assistir a um filme, sentados num degrau e com Lisboa como pano de fundo”, lê-se na descrição do projecto.
    O edifício explora os recursos naturais do lugar, “enquadrando uma narrativa arquitectónica que é sensível tanto ao seu património cultural como ao futuro da cidade, bem como à histórica da Central Tejo”.
    O MAAT é o reflexo de uma instituição do século XXI, que se quer sem distinções entre museus, exposições, educação e o teatro da interacção humana.

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    APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’

    O seminário acontece dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras e tem como objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, as suas oportunidades e desafios

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    O imobiliário logístico em Portugal tem apresentado um dinamismo de “!relevo”, tanto na ocupação de espaços, como na oferta de espaços disponíveis e, neste sentido, a Associação Portuguesa de Logística (APLOG), vai realizar a terceira edição do Seminário Imobiliário Logístico. A iniciativa está marcada para o próximo dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras.

    O investimento em logística tem-se destacado como uma opção atractiva no sector imobiliário, especialmente devido às taxas de retorno consistentes que oferece, uma vez que combina contratos de longo prazo e uma crescente procura por parte de empresas, mesmo num contexto de grande volatilidade.

    O “e-commerce”, o “flight to quality” e o “nearshoring” apresentam-se como as grandes oportunidades do imobiliário industrial e logístico em Portugal.

    Esta edição tem, assim, o objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, reflectir sobre as oportunidades e desafios que comporta, os constrangimentos e bloqueios que enfrenta e os desenvolvimentos regulamentares e exigências ambientais que marcam a actividade.

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    Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação

    A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a representantes de 12 cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação. Entre as medidas exigidas estão o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo

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    Na sequência da iniciativa tomada em Dezembro de 2024, quando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assinou com outros autarcas europeus uma carta apelando a soluções habitacionais articuladas directamente entre as cidades e a União Europeia, a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a líderes de 12 grandes cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação e o reforço para um plano de acção conjunto apresentado ao Comissário Europeu para a Habitação e Energia, Dan Jørgensen, em Bruxelas.

    As cidades participantes (Barcelona, Leipzig, Lisboa, Lyon, Amesterdão, Bolonha, Paris, Atenas, Budapeste, Roma, Ghent) representam cerca de 15 milhões de cidadãos, uma dimensão que exige acções coordenadas e financiamento directo para combater a generalizada escassez de habitação acessível.

    A participação de Lisboa reforça a mensagem de que as cidades estão na linha da frente da luta pelo direito à habitação acessível. “Precisamos de construir novas casas, mas também de reabilitar o património habitacional que temos. A mobilização de edifícios vazios e terrenos disponíveis é uma oportunidade para oferecer habitação em zonas centrais da cidade, próximas de empregos e serviços”, considera o presidente Carlos Moedas.

    Entre as medidas concretas que os signatários exigem à Comissão Europeia incluem-se o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo, como defende a vereadora Filipa Roseta.
    O acesso mais directo e simplificado a fundos europeus para as autarquias, a atribuição de pelo menos parte dos fundos de coesão directamente às cidades e a revisão das regras da concorrência para permitir maior investimento público em habitação acessível são outras das medidas defendidas.

    “A Habitação é uma área absolutamente prioritária para este Executivo. Está a ser feito um esforço inédito para dar respostas aos graves problemas com que os lisboetas se debatem nesta área, com medidas concretas e diversificadas. Temos trabalhado em todas as frentes para agilizar respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização de habitações municipais. Assinámos um acordo para investimento em habitação municipal, até 2026, no valor de 560 milhões de euros e um investimento de 142 milhões de euros na Gebalis destinados à reabilitação de habitações municipais devolutas”, relembra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

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    Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€ 

    Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos adquiriu o edifício de escritórios actualmente ocupado PwC Services Portuga em Matosinhos. O imóvel tem uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, com capacidade para acolher até 500 colaboradores, e dois pisos estacionamento, parte do qual arrendado à Whathouse

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    O Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos, acaba de reforçar a posição no mercado imobiliário com a aquisição de um edifício de escritórios em Matosinhos, distrito do Porto. O valor do investimento é de 13 milhões de euros. O imóvel, com uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, actualmente ocupados pela PwC Services Portugal, com capacidade para acolher até 500 colaboradores. Possui ainda dois pisos subterrâneos, com 93 lugares de estacionamento, a maioria dos quais arrendados à Whathouse.

    “A transacção consolida a presença do Fundo Valor Prime em activos de elevada qualidade, alinhando-se com a visão estratégica de crescimento sustentado. Através desta aquisição, o Fundo Valor Prime reforça o posicionamento num dos sectores estratégicos da sua política de investimento, que privilegia segmentos de maior valor acrescentado, com foco nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, refere nota enviada à comunicação social.

    O Valor Prime é um Fundo de Investimento Imobiliário Aberto, predominantemente de arrendamento, orientado por princípios de rigor, rentabilidade, liquidez e diversificação de risco, com um portefólio diversificado e uma política de investimento que privilegia activos destinados a escritórios, comércio, armazéns ou indústria.
    Actualmente com mais de 18.000 subscritores, o Fundo Valor Prime fechou o exercício de 2024 com 400,9 milhões de euros de activos sob gestão, registando um crescimento significativo em relação ao período homólogo (+60,5 milhões de euros), o que traduz a confiança do mercado de investidores.

    Comercializado pelo Banco Montepio, rendibilidade anual situou-se nos 5,19% em 2024, considerando o reinvestimento dos rendimentos distribuídos no próprio Fundo, possibilitando a distribuição de 10,9 milhões de euros em rendimento aos investidores.

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    Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos

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    O executivo da Câmara de Cantanhede vai avançar com a abertura do concurso público da empreitada de conceção/construção de alteração e reabilitação de 24 fogos na rua Marquês de Pombal, no centro da cidade. O procedimento resulta de um acordo entre o Município de Cantanhede e o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que define a programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao abrigo do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos, de tipologias T1 (20), T2 (2) e T4 (2). O prazo de execução da presente empreitada de concepção-construção é de 360 dias seguidos.

    O edifício em causa tem cerca de 50 anos e está em grande parte desocupado há vários anos. Como tal, apresenta sinais visíveis de degradação, nomeadamente ao nível da conservação de tetos, pavimentos, revestimento exterior e interior de paredes, caixilharias, elementos estruturais e coberturas.

    As paredes interiores, particularmente ao nível do rés-do-chão e 1.º piso, são praticamente inexistentes em virtude da sua ocupação com serviços. Contudo, no que à estrutura e paredes envolventes diz respeito, o imóvel apresenta alguns problemas de salubridade e debilidades ao nível da segurança.

    Para o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “este procedimento concursal vem, por um lado, reverter a situação de degradação acelerada e irreversível de um edifício marcante numa zona nobre da cidade e, por outro, melhorar o parque habitacional de Cantanhede”.

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    Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes

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    A Câmara de Abrantes assinalou a abertura do concurso público internacional para a construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia (ESTA), um objetivo com 25 anos e que representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

    “Lançamos o concurso para a construção de uma extraordinária infraestrutura que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros (ME) e conta com o apoio decisivo de fundos comunitários através do Fundo de Transição Justa (FTJ)”, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes (Santarém), em cerimónia que decorreu em Alferrarede, no Parque de Ciência e Tecnologia – Tagusvalley, onde vai ser instalada a escola superior.

    Para Manuel Jorge Valamatos, “este FTJ desempenha verdadeiramente este papel de justiça” para com o território.

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes.

    “Uma delimitação que reforça o estatuto deste parque como uma infraestrutura com valências, empresas e organizações que constituem um ecossistema de inovação e tecnologia de excelência” e “um verdadeiro polo de conhecimento e tecnologia que irá permitir aos nossos alunos estarem em contacto direto com as organizações e as empresas”, salientou.

    A nova localização da ESTA, cujas instalações de origem no centro da cidade (1999) “há muito não respondem às exigências do presente e às funções que o ensino superior tem de ter, oferece melhores condições para o crescimento da escola e do número de alunos, e irá reforçar o desenvolvimento económico”.

    O autarca referiu que a nova escola insere-se numa “visão estratégica” que o município tem vindo “a consolidar ao longo dos últimos anos”, sendo a educação entendida como “pilar do desenvolvimento” do concelho.

    “Depois de concretizarmos a requalificação de todo o nosso parque escolar, desde o pré-escolar ao secundário, estamos a construir neste momento uma creche municipal e avançamos para a construção da nova ESTA, as duas peças finais decisivas para termos um parque escolar de grande qualidade”, realçou, tendo feito notar que “a aposta na educação (…) não se esgota nas próprias infraestruturas” escolares.

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    Troino, Setúbal

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    Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, esta quarta-feira, dia 19 de Fevereiro, em reunião pública, uma proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal, que vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

    A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024, de 8 de Janeiro, que procedeu à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria, introduziu alterações substanciais ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação que devem ser contempladas no Regulamento de Edificação e Urbanização do Município.

    As alterações legislativas ocorridas, associadas à recente entrada em vigor do novo Plano Director Municipal (PDM) de Setúbal e à necessidade de introdução de aperfeiçoamentos normativos em resultado da experiência da aplicação do regulamento ao longo dos últimos anos, justificou a proposta de alteração do documento, agora apresentado.

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações.

    A proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

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    Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto. As candidaturas, abertas até 31 de Março, devem ser submetidas online e os vencedores serão anunciados a 17 de Outubro

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    A Assimagra anuncia a segunda edição do Prémio “Stone by Portugal”, um galardão internacional de arquitectura e design que visa promover e valorizar a utilização da Pedra Portuguesa.

    Este reconhecimento destaca a “excelência, a inovação e a sustentabilidade” no sector, incentivando a colaboração entre arquitectos, designers e empresas de extracção e transformação. As candidaturas estão abertas até 31 de Março e devem ser submetidas online através de formulário oficial. Os vencedores serão anunciados e premiados numa cerimónia a decorrer a 17 de Outubro, na cidade do Porto.

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais que contribuem para a projecção nacional e internacional da Pedra Portuguesa, sublinhando o seu valor “estético, funcional e ambiental”, em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto.

    Além das categorias mencionadas, será ainda atribuído o Prémio Carreira StonebyPortugal / Assimagra, que distingue uma personalidade do sector cujo trabalho empresarial e associativo tenha sido fundamental para a projecção da Pedra Portuguesa a nível nacional e internacional.

    Os vencedores serão seleccionados por um júri de cinco especialistas, composto por quatro peritos nas áreas de arquitectura, design e inovação.

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    O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR

    Numa semana em que se discutiu o papel da Construção no Portugal 2030, contamos-lhe o que de mais importante aconteceu na conferência promovida pela AICCOPN. Nesta edição, apresentamos as linhas orientadoras da expansão do Metro Sul do Tejo e do projecto da Bondstone para a Quinta do Morgadinho, no Algarve, pela voz do CEO da Batleroig, autora do masterplan. Mas há muito mais para ler nesta edição

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    Sector exige “acções concretas” para responder
    “a desafios sem precedentes”

    Para se evitar erros que comprometeram, em parte, a execução do PRR e prejudicaram as empresas que contavam responder aos desafios propostos pelo Plano, o Sector da Construção defende, mais do que intenções, medidas concretas. Pacto suprapartidário, agilização dos processos administrativos e apoios à industrialização da construção entre as prioridades

    Expansão do Metro Sul do Tejo em discussão
    A 6 de Março serão apresentados os resultados da participação pública e o projecto seguirá, depois, para a fase de consulta pública no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental

    CEO da Batlleiroig apresenta Masterplan Arcaya
    O atelier catalão é responsável pelo desenho do projecto da Bondstone para os 68 hectares da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura. Albert Gil Margalef destaca a relação entre a obra e a envolvente

    Corum reforça interesse no mercado nacional
    A gestora de fundos imobiliários alarga o seu portfolio de activos nos Países onde está presente e isso inclui Portugal. Em 2024 tinha adquirido portfolio de ginásio Solinca por 17M€

    Especial: Domótica, Material Eléctrico e Iluminação
    Exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

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    Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa

    A nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas. Com um ticket superior a 4 M€ e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, o projecto pretende oferecer aos investidores um equity preferencial, com rendimento anual de 17%

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    A Urbanitae, plataforma espanhola de crowdfunding imobiliário, acaba de anunciar uma nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo em Lisboa. O projecto “Overseas Residências”, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas.

    O projecto, que envolverá a renovação e ampliação do nº 11 da Praça Duque de Saldanha, pretende dotar o edifício com 11 apartamentos de luxo, equipados com varanda, e ainda jardim e piscina comuns, um espaço comercial, 18 lugares de estacionamento e arrecadações. A sua localização, junto à Avenida da República e à Praça Marquês de Pombal, assegura um “forte potencial de valorização”, dada a elevada procura por activos imobiliários premium nesta zona central de Lisboa.

    O projecto, com um ticket superior a 4 milhões de euros e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, oferecerá aos investidores da Urbanitae um equity preferencial, com rendimento anual de 17%. Por outras palavras, antes de o promotor recuperar o seu investimento ou obter lucros, os investidores da Urbanitae vão recuperar primeiro o seu capital e obter a sua rentabilidade de 17% TIR. No entanto, em conformidade com as orientações do regulador, a rentabilidade estimada de um projecto de equity não deve ser comunicada como garantia. A rentabilidade total dependerá da diferença entre a previsão de receitas e a estimativa de custos, sendo proporcional ao equity total aportado.

    Os investidores poderão participar no projecto até ao prazo máximo de 30 dias ou até que o montante de financiamento seja atingido.

    “Após um ano 2024 no qual batemos recordes de resultados, na Urbanitae continuamos a expandir a nossa presença em Portugal e a nossa aposta no mercado imobiliário de luxo em Lisboa,” afirmou Simão Cruz, country director de Portugal da Urbanitae.

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    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos

    Representantes do projecto em Portugal, o Ateliermob trabalha, desde Dezembro de 2023, com uma equipa de especialista em habitação cooperativa de Valência para desenvolver o modelo a aplicar no nosso País. A apresentação será online no dia 27 de Fevereiro

    Cidália Lopes

    Na próxima quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, o Ateliermob irá apresentar a nova plataforma digital, desenhada para facilitar a organização e participação das Cooperativas de Habitação em Cedência de Direito de Uso. A apresentação será online, entre as 15 horas e as 16 horas, através do link que se encontra disponível na página do atelier.

    A plataforma foi desenvolvida ao longo de 2024, com uma equipa de Valência, em Espanha, composta por profissionais especializados na gestão de projectos de Habitação Cooperativa, nomeadamente, os ateliers Carpe.studio, Joan Rojeski studio e a cooperativa de arquitectura Crearqció, em conjunto com a cooperativa valenciana El Rogle, tendo a equipa do Ateliermob aceite esta parceria em Dezembro de 2023 enquanto representantes do projecto em Portugal.

    A plataforma Coopmmunity destina-se à aprendizagem, debate e coordenação com outras pessoas para a realização de projectos cooperativos, disponibilizando também um espaço de gestão interna para cooperativas já estabelecidas. Também estão disponibilizadas diversas funcionalidades com o objectivo de facilitar a interacção e a tomada de decisões entre interessados, profissionais e grupos promotores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema das Cooperativas de Habitação com Cedência de Direito de Uso.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

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