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    Arquitectura

    “O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade”

    Para Rui Alexandre, candidato a Presidente do Conselho Directivo Nacional pela Lista B, “no presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem”

    Ana Rita Sevilha
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    “O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade”

    Para Rui Alexandre, candidato a Presidente do Conselho Directivo Nacional pela Lista B, “no presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem”

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    Ana Rita Sevilha
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    LISTA B
    Estamos em continuidade com o trabalho desenvolvido a Sul e queremos alarga-lo a todo o País”. Rui Alexandre é o rosto da Lista B candidata aos Órgãos Nacionais da Ordem dos Arquitectos e ao CONSTRUIR falou sobre as principais linhas da candidatura

     Esta é uma candidatura de continuidade com o que foi feito no último triénio?

    Rui Alexandre: Esta é efectivamente uma candidatura de continuidade com o trabalho feito pela Secção Regional do Sul. Trata-se de dar continuidade a um trabalho aturado de serviço aos membros, de apoio à sua prática, de sensibilização da sociedade para o papel do arquitecto e da promoção da arquitectura enquanto valor cultural e humanista. No entanto, as outras candidaturas tentam colar-nos ao histórico de apatia da Ordem dos Arquitectos, etiqueta que rejeitamos em absoluto. Na verdade, a SRS tem mantido, contra-corrente e ao longo dos dois últimos mandatos, uma postura de combate lutando por objectivos muito concretos e lançando projectos que, concorde-se com eles ou não, tentaram agitar as águas e tirar os arquitectos (e a Ordem) do pântano. Exemplo disso são a campanha Trabalhar com Arquitectos e o programa Escolha Arquitectura, ou mais recentemente o lançamento dos Cadernos Técnicos, do Portal dos arquitectos, da Plataforma da Encomenda e da Calculadora. Se alguém tem tentado agitar as águas nestes últimos anos, a SRS tem com certeza a sua quota de responsabilidade. Repito: estamos em continuidade com o trabalho desenvolvido a Sul e queremos alarga-lo a todo o país, com uma candidatura Nacional. A continuidade com o marasmo e apatia, essa está em outras listas candidatas. Basta verificar os nomes.

    Nas últimas eleições houve uma abstenção que rondou os 92%. Como olham para estes números?

    Com enorme preocupação, mas também esperança no futuro. Penso que o afastamento dos arquitectos em relação à Ordem se deve à grande falta de estratégia e objectivos concretos para resolver os problemas da classe. É contra essa falta de estratégia que nos candidatamos. Percebemos os problemas e temos propostas concretas para os resolver. Muitos arquitectos olham hoje para a Ordem como uma máquina burocrática, pesada, que lhes pede quotas e não dá nada em troca. Temos portanto de tornar a Ordem mais útil e mais próxima. Isto resolve-se partindo do princípio que o valor da quota deve ser proporcional aos serviços prestados, ou seja, a quota paga deve valer cada cêntimo. Acontece que nem todos necessitam dos mesmos serviços porque exercem a profissão de forma diferente. Estamos apostados em resolver esta questão, tema para o qual apresentámos inclusivamente uma proposta de moção ao último congresso. Essa moção foi rejeitada pelos congressistas, e estou convicto que a razão dessa rejeição é exactamente a mesma que a que causa níveis de abstenção como os que referiu nos actos eleitorais. São sempre os mesmos, poucos, a votar e esses têm um entendimento da Ordem  muitas vezes incompatível com a mudança de paradigma que professamos. Não desistimos desta intenção e procuraremos encontrar formas de tornar esta proposta mais consensual se formos eleitos.
    Ainda que tenhamos esperança que as nossas propostas mobilizem por si só os arquitectos a votar, há também que considerar que neste acto eleitoral há mais listas concorrentes, ao passo que no último acto eleitoral, pelo menos a Sul e ao Nacional, haviam listas únicas a concorrer. A concorrência e o debate de ideias é saudável e mobilizador. Por outro lado, o voto electrónico, pelo qual aliás nos batemos veementemente na SRS, poderá ajudar a combater a abstenção que se tem verificado nos últimos tempos.

    Quais os problemas da e na profissão que considera mais urgentes?

    Realizámos um ciclo de debates no âmbito da nossa candidatura, aberto à participação de todos – simpatizantes ou não –, que espelham exactamente as nossas maiores preocupações. A esse ciclo de debates chamámos precisamente “A urgência da Arquitectura” e foram cinco dias de intensa reflexão e discussão, dois dias no Porto e três dias em Lisboa. Os temas que elegemos para os debates são:

    Arquitectura, Cidadania e Paisagem – depois da PNAP;

    Honorários, Concursos e Contratação – a que preço?;

    O Acesso à Profissão, Estágios e Futuro – por onde começar?;

    Identidade e Património – o que interessa promover?;

    Liberdade e Limites no Exercício da Profissão – Precisamos de mais limites? Quais?

    Para todos estes temas temos as nossas respostas bem claras, espelhadas no nosso programa. Mas abrimos a nossa reflexão a todos, porque a nossa lista é plural e as boas ideias são para aproveitar. Ainda assim, sem distinção de importância algumas das nossas respostas para estes problemas são:
    No âmbito da implementação de uma política para a Arquitectura e o Território, promover um fórum com os Arquitectos Portugueses na Política Activa; desenvolver instrumentos e ferramentas à participação pública nas acções de preparação dos Orçamentos Participativos das Autarquias; criar um Gabinete de Imprensa que permita afirmar o reconhecimento da OA enquanto player de referência na arquitectura conferindo-lhe visibilidade mediática nacional e internacional e criar uma comissão multidisciplinar com as outras entidades do sector da construção, coordenada pela OA, com o objectivo de implementar um Código de Edificação e Construção.
    Relativamente aos honorários e às condições de exercício da profissão e de acesso à encomenda, definir padrões de qualidade para os serviços de Arquitectura, bem como concertar com o Estado os critérios para a formação do preço base dos honorários dos Arquitectos em concursos públicos.
    Quanto ao acesso à profissão e ao estágio, incluir nos regulamentos da OA a obrigatoriedade de remuneração e a sua comprovação, bem como articular com as universidades as exigências formativas para o exercício da profissão.
    Com o objectivo de promover a Arquitectura e a marca “Arquitectura Portuguesa”, activar o Congresso da OA como grande fórum de discussão da profissão e da disciplina da Arquitectura; realizar iniciativas editoriais que visem a divulgação de obras e percursos de Arquitetos portugueses para um público alargado, com especial ênfase em casos menos conhecidos ou de natureza particular bem como implementar parcerias e divulgar os acervos existentes, num acolhimento da memória e da história como partes estruturais da OA.
    Por fim, para melhor regular a profissão é preciso também conhece-la. Para tal propomo-nos emitir uma certidão específica por acto próprio da profissão, baseada em informação detalhada sobre objecto e sobre a equipa técnica; identificar todos os ajustes directos para prestação de serviços de arquitectura e outras formas de contratação pública; promover os Normativos de Jurisprudência que se exigem aos Conselhos de Disciplina, Nacional e Regionais e criar um Gabinete de Monitorização que active protocolos com entidades externas, públicas ou privadas, ao abrigo do Regime Jurídico das Associações Públicas Profissionais, para o acompanhamento da profissão e apresentação de propostas.

    O que urge mudar no presente e como olha para o futuro da prática em Portugal?

    No presente urge acima de tudo aproximar as pessoas da Ordem. Isso só se consegue com acções concretas que apoiem os arquitectos no seu dia-a-dia. Tornar a Ordem útil e não a esgotar em acções de negociação à porta fechada em gabinetes ministeriais é uma tarefa difícil mas não impossível. É também urgente ajudar a criar um ambiente propício à contratação dos arquitectos. Muitos dos problemas que temos hoje surgem pela falta de trabalho. Haveriam seguramente menos problemas com os estágios, com a contratação publica ou com os honorários se houvesse mais trabalho. Para tal é necessário sensibilizar a sociedade para o seu papel e a mais valia que representa no garante de qualidade do ambiente construído, bem como das vantagens económicas que podem advir da sua contratação. O futuro, se alcançarmos o objectivo de colocar o arquitecto como agente reconhecido em todos os aspectos, mesmo os mais pequenos, que se relacionam com o sector da construção, será seguramente mais promissor pois haverá mais trabalho. Mais trabalho significa melhores honorários; melhores honorários significam ateliers mais saudáveis e capazes de empregar, tanto arquitectos como estagiários. Se paralelamente dermos aos arquitectos melhores condições e capacidade técnica para desenvolver o seu trabalho, então estamos no bom caminho.

    Pelo que auscultaram, quais as grandes ansiedades e expectativas da classe?

    As ansiedades e expectativas da classe prendem-se com a capacidade de a Ordem ser capaz de agir. De dar resposta aos seus problemas concretos. De falar a uma só voz e interceder junto das estruturas do poder, salvaguardando os seus direitos. Por outro lado espera-se da Ordem regular eficazmente a profissão, pois é esse o seu principal propósito, e criar condições de equidade e distribuição justa da encomenda. É para dar resposta a esses anseios que desenvolvemos o nosso programa, que esperamos seja bem acolhido.

    Quais as grandes linhas da candidatura da Lista B > “Pelos Arquitectos, Pela Arquitectura”?

    A candidatura da lista B assenta em 10 grandes objectivos pelos Arquitectos e pela Arquitectura: Integrar, Qualificar, Internacionalizar, Adequar, Estar presente, Promover, Monitorizar, Participar, Cooperar, Ser um bem público.
    Pelos Arquitectos queremos, integrar melhor os novos membros, qualificar o trabalho dos arquitectos e a sua justa remuneração, potenciar a sua internacionalização, reforçar a presença da OA no território nacional, e garantir a gestão financeira da Ordem de forma sustentável, eficaz e transparente.
    Pela Arquitectura propomo-nos promove-la enquanto serviço de interesse publico e direito do cidadão, criar mecanismos de monitorização da profissão para ajudar a legislar, ser um agente activo e reconhecido da sociedade, estabelecer relações de cooperação internacional debatendo e divulgando a arquitectura nacional, e defender a arquitectura enquanto bem publico através da educação e da contratação com base em critérios qualitativos.

    Obter o reconhecimento da sociedade tem sido uma meta recorrentemente apontada por direcções anteriores e até motivou acções para aproximar os arquitectos à Ordem e a sociedade aos arquitectos. Mais uma vez, a procura desse reconhecimento é apontado nesta candidatura. O que tem falhado?

    Foi no seio da SRS à qual presido que foi lançado, no mandato anterior, o programa trabalhar com arquitectos, e neste último mandato, o programa Escolha Arquitectura. Esta vontade de aproximar os arquitectos da restante sociedade sempre foi um dos nossos objectivos e não podia deixar de ser assim nesta candidatura, pois é nisso que acreditamos. Na nossa perspectiva, ambos os projectos tiveram um enorme sucesso e foram impactantes junto da sociedade, cumprindo assim os seus objectivos. Haverá eventualmente quem não reconheça valor nestes projectos mas é isso que é a diversidade de opinião que nós respeitamos, ainda que as reacções que tivemos tenham sido, na sua esmagadora maioria, extremamente positivas. A nossa orientação estratégica é esta: fazer do arquitecto uma profissão respeitada, central e incontornável, e para isso é necessário, por um lado, garantir a competência técnica dos arquitectos, por outro, mostra-los a toda a gente. Se alguma coisa pode ser melhorada nestes programas é garantir a sua implementação efectiva a nível nacional para que o seu impacto possa ser ainda mais efectivo. Sendo uma candidatura nacional, estaremos em condições de o fazer.

    Os arquitectos portugueses têm sido amplamente distinguidos, nomeadamente a nível internacional e nos últimos tempos somam prémios e distinções. Contudo, um dos vossos objectivos passa pela Promoção da Arquitectura. Que leitura faz deste paradoxo?

    É verdade e um motivo de grande orgulho para toda a classe. Demonstra a vitalidade da nossa arquitectura, das nossas escolas e dos nossos ateliers. No entanto, à luz das minha resposta anterior, esse reconhecimento deve ser estendido à sociedade em geral. A ideia que temos é que esse reconhecimento é feito em circuito fechado, entre arquitectos. É preciso uma linguagem mais inteligível e acções que cheguem a outros agentes e potenciais clientes. São esses que compram os nossos serviços. É nessa perspectiva que falamos em promover a arquitectura.

    Pretendem implementar uma Política Participativa de Arquitectura em Portugal. Quais seriam os seus grandes objectivos e competências?

    O objectivo é centrar a OA enquanto agente activo e reconhecido na sociedade. A Ordem deve ter voz presente e influente em todos os locais de debate e decisão sobre a qualidade do território, do espaço público e do património edificado.
    Implementar uma Política Participativa de Arquitectura em Portugal, permitirá à OA intervir nas medidas legislativas e de regulamentação em curso na Assembleia da República. Queremos estar cada vez mais presente nos centros de decisão, mobilizando e envolvendo os Arquitectos que ocupam posições de destaque na vida política nacional e autárquica, promovendo relações e convergências na defesa da Arquitectura, do património, do urbanismo ou da cultura, seja no âmbito da discussão legislativa, seja na implementação concertada de políticas autárquicas coerentes em todo o território.
    Recentemente a OA conseguiu que o Governo reconhecesse a importância da implementação de uma Política Nacional de Arquitectura e Paisagem. Este será um primeiro passo que importa agora divulgar junto da sociedade e adoptar medidas concretas para a sua implementação efectiva, reforçando a sua mais valia junto das demais entidades públicas que actuam na regulação do território.

    A internacionalização é outra das vontades expressas na vossa candidatura.  De que forma a Ordem dos Arquitectos pode ajudar a colocar os arquitectos portugueses no mundo e ajudar a exportar serviços em vez de pessoas?

    Apesar do reconhecimento internacional que a Arquitectura Portuguesa tem alcançado, há muito mais a fazer, nomeadamente porque acreditamos que podemos chegar mais longe e alargar o número de arquitectos que conseguem exportar os seus serviços. O nosso objectivo não é exportar arquitectos mas sim ajudar a exportar arquitectura e projectos. Para tal é necessário dotar os ateliers de maior capacidade competitiva, propiciar o networking entre empresas do sector da construção, desde as engenharias às construtoras, fomentando consórcios e parcerias com vista ao aumento, pontual por projecto ou em permanência, da escala das estruturas que querem competir no exterior. Por outro lado há que fomentar a ideia da marca “Arquitectura Portuguesa” que deverá juntar à já reconhecida qualidade “poética” da nossa arquitectura o reconhecimento pela competência técnica dos nossos profissionais.

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

    Ana Rita Sevilha

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    APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’

    O seminário acontece dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras e tem como objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, as suas oportunidades e desafios

    CONSTRUIR

    O imobiliário logístico em Portugal tem apresentado um dinamismo de “!relevo”, tanto na ocupação de espaços, como na oferta de espaços disponíveis e, neste sentido, a Associação Portuguesa de Logística (APLOG), vai realizar a terceira edição do Seminário Imobiliário Logístico. A iniciativa está marcada para o próximo dia 26 de Fevereiro, no Templo da Poesia, no Parque dos Poetas, em Oeiras.

    O investimento em logística tem-se destacado como uma opção atractiva no sector imobiliário, especialmente devido às taxas de retorno consistentes que oferece, uma vez que combina contratos de longo prazo e uma crescente procura por parte de empresas, mesmo num contexto de grande volatilidade.

    O “e-commerce”, o “flight to quality” e o “nearshoring” apresentam-se como as grandes oportunidades do imobiliário industrial e logístico em Portugal.

    Esta edição tem, assim, o objectivo proporcionar uma visão alargada do mercado imobiliário logístico em Portugal, reflectir sobre as oportunidades e desafios que comporta, os constrangimentos e bloqueios que enfrenta e os desenvolvimentos regulamentares e exigências ambientais que marcam a actividade.

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    Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação

    A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a representantes de 12 cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação. Entre as medidas exigidas estão o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo

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    Na sequência da iniciativa tomada em Dezembro de 2024, quando o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, assinou com outros autarcas europeus uma carta apelando a soluções habitacionais articuladas directamente entre as cidades e a União Europeia, a vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, Filipa Roseta, juntou-se, em Bruxelas, a líderes de 12 grandes cidades europeias para exigir uma resposta urgente da União Europeia à crise da habitação e o reforço para um plano de acção conjunto apresentado ao Comissário Europeu para a Habitação e Energia, Dan Jørgensen, em Bruxelas.

    As cidades participantes (Barcelona, Leipzig, Lisboa, Lyon, Amesterdão, Bolonha, Paris, Atenas, Budapeste, Roma, Ghent) representam cerca de 15 milhões de cidadãos, uma dimensão que exige acções coordenadas e financiamento directo para combater a generalizada escassez de habitação acessível.

    A participação de Lisboa reforça a mensagem de que as cidades estão na linha da frente da luta pelo direito à habitação acessível. “Precisamos de construir novas casas, mas também de reabilitar o património habitacional que temos. A mobilização de edifícios vazios e terrenos disponíveis é uma oportunidade para oferecer habitação em zonas centrais da cidade, próximas de empregos e serviços”, considera o presidente Carlos Moedas.

    Entre as medidas concretas que os signatários exigem à Comissão Europeia incluem-se o aumento do financiamento para habitação acessível através do Banco Europeu de Investimento (BEI), bem como empréstimos a longo prazo e taxas fixas e baixas para o movimento cooperativo, como defende a vereadora Filipa Roseta.
    O acesso mais directo e simplificado a fundos europeus para as autarquias, a atribuição de pelo menos parte dos fundos de coesão directamente às cidades e a revisão das regras da concorrência para permitir maior investimento público em habitação acessível são outras das medidas defendidas.

    “A Habitação é uma área absolutamente prioritária para este Executivo. Está a ser feito um esforço inédito para dar respostas aos graves problemas com que os lisboetas se debatem nesta área, com medidas concretas e diversificadas. Temos trabalhado em todas as frentes para agilizar respostas, com a construção de novas casas, a reabilitação e a disponibilização de habitações municipais. Assinámos um acordo para investimento em habitação municipal, até 2026, no valor de 560 milhões de euros e um investimento de 142 milhões de euros na Gebalis destinados à reabilitação de habitações municipais devolutas”, relembra o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

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    Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€ 

    Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos adquiriu o edifício de escritórios actualmente ocupado PwC Services Portuga em Matosinhos. O imóvel tem uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, com capacidade para acolher até 500 colaboradores, e dois pisos estacionamento, parte do qual arrendado à Whathouse

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    O Fundo Valor Prime, gerido pela Montepio Gestão de Activos, acaba de reforçar a posição no mercado imobiliário com a aquisição de um edifício de escritórios em Matosinhos, distrito do Porto. O valor do investimento é de 13 milhões de euros. O imóvel, com uma área bruta locável de cerca de 5 000 metros quadrados, é composto por três pisos de escritórios, actualmente ocupados pela PwC Services Portugal, com capacidade para acolher até 500 colaboradores. Possui ainda dois pisos subterrâneos, com 93 lugares de estacionamento, a maioria dos quais arrendados à Whathouse.

    “A transacção consolida a presença do Fundo Valor Prime em activos de elevada qualidade, alinhando-se com a visão estratégica de crescimento sustentado. Através desta aquisição, o Fundo Valor Prime reforça o posicionamento num dos sectores estratégicos da sua política de investimento, que privilegia segmentos de maior valor acrescentado, com foco nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”, refere nota enviada à comunicação social.

    O Valor Prime é um Fundo de Investimento Imobiliário Aberto, predominantemente de arrendamento, orientado por princípios de rigor, rentabilidade, liquidez e diversificação de risco, com um portefólio diversificado e uma política de investimento que privilegia activos destinados a escritórios, comércio, armazéns ou indústria.
    Actualmente com mais de 18.000 subscritores, o Fundo Valor Prime fechou o exercício de 2024 com 400,9 milhões de euros de activos sob gestão, registando um crescimento significativo em relação ao período homólogo (+60,5 milhões de euros), o que traduz a confiança do mercado de investidores.

    Comercializado pelo Banco Montepio, rendibilidade anual situou-se nos 5,19% em 2024, considerando o reinvestimento dos rendimentos distribuídos no próprio Fundo, possibilitando a distribuição de 10,9 milhões de euros em rendimento aos investidores.

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    Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos

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    O executivo da Câmara de Cantanhede vai avançar com a abertura do concurso público da empreitada de conceção/construção de alteração e reabilitação de 24 fogos na rua Marquês de Pombal, no centro da cidade. O procedimento resulta de um acordo entre o Município de Cantanhede e o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, que define a programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar ao abrigo do Parque Público de Habitação a Custos Acessíveis.

    Com um investimento superior a 3,3 milhões de euros, a intervenção no edifício prevê a alteração e reabilitação de 15 frações para constituição de um total de 24 fogos, de tipologias T1 (20), T2 (2) e T4 (2). O prazo de execução da presente empreitada de concepção-construção é de 360 dias seguidos.

    O edifício em causa tem cerca de 50 anos e está em grande parte desocupado há vários anos. Como tal, apresenta sinais visíveis de degradação, nomeadamente ao nível da conservação de tetos, pavimentos, revestimento exterior e interior de paredes, caixilharias, elementos estruturais e coberturas.

    As paredes interiores, particularmente ao nível do rés-do-chão e 1.º piso, são praticamente inexistentes em virtude da sua ocupação com serviços. Contudo, no que à estrutura e paredes envolventes diz respeito, o imóvel apresenta alguns problemas de salubridade e debilidades ao nível da segurança.

    Para o vice-presidente da Câmara Municipal, Pedro Cardoso, “este procedimento concursal vem, por um lado, reverter a situação de degradação acelerada e irreversível de um edifício marcante numa zona nobre da cidade e, por outro, melhorar o parque habitacional de Cantanhede”.

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    Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes

    CONSTRUIR

    A Câmara de Abrantes assinalou a abertura do concurso público internacional para a construção das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia (ESTA), um objetivo com 25 anos e que representa um investimento de 6,5 milhões de euros.

    “Lançamos o concurso para a construção de uma extraordinária infraestrutura que representa um investimento superior a 6,5 milhões de euros (ME) e conta com o apoio decisivo de fundos comunitários através do Fundo de Transição Justa (FTJ)”, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara de Abrantes (Santarém), em cerimónia que decorreu em Alferrarede, no Parque de Ciência e Tecnologia – Tagusvalley, onde vai ser instalada a escola superior.

    Para Manuel Jorge Valamatos, “este FTJ desempenha verdadeiramente este papel de justiça” para com o território.

    “A nova ESTA terá boas condições para reforçar o desenvolvimento económico da região, já que se vai instalar aqui no Parque de Ciência e Tecnologia”, equipamento classificado recentemente como uma das três zonas livres tecnológicas de Abrantes.

    “Uma delimitação que reforça o estatuto deste parque como uma infraestrutura com valências, empresas e organizações que constituem um ecossistema de inovação e tecnologia de excelência” e “um verdadeiro polo de conhecimento e tecnologia que irá permitir aos nossos alunos estarem em contacto direto com as organizações e as empresas”, salientou.

    A nova localização da ESTA, cujas instalações de origem no centro da cidade (1999) “há muito não respondem às exigências do presente e às funções que o ensino superior tem de ter, oferece melhores condições para o crescimento da escola e do número de alunos, e irá reforçar o desenvolvimento económico”.

    O autarca referiu que a nova escola insere-se numa “visão estratégica” que o município tem vindo “a consolidar ao longo dos últimos anos”, sendo a educação entendida como “pilar do desenvolvimento” do concelho.

    “Depois de concretizarmos a requalificação de todo o nosso parque escolar, desde o pré-escolar ao secundário, estamos a construir neste momento uma creche municipal e avançamos para a construção da nova ESTA, as duas peças finais decisivas para termos um parque escolar de grande qualidade”, realçou, tendo feito notar que “a aposta na educação (…) não se esgota nas próprias infraestruturas” escolares.

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    Troino, Setúbal

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    Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações

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    A Câmara Municipal de Setúbal aprovou, esta quarta-feira, dia 19 de Fevereiro, em reunião pública, uma proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal, que vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

    A entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 10/2024, de 8 de Janeiro, que procedeu à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria, introduziu alterações substanciais ao Regime Jurídico da Urbanização e Edificação que devem ser contempladas no Regulamento de Edificação e Urbanização do Município.

    As alterações legislativas ocorridas, associadas à recente entrada em vigor do novo Plano Director Municipal (PDM) de Setúbal e à necessidade de introdução de aperfeiçoamentos normativos em resultado da experiência da aplicação do regulamento ao longo dos últimos anos, justificou a proposta de alteração do documento, agora apresentado.

    A alteração dá, igualmente, resposta às necessidades de requalificação urbanística e do espaço de utilização colectiva e de estímulo a comportamentos que contribuam para melhorar o espaço público e uma correcta inserção urbana das edificações.

    A proposta de alteração ao Regulamento de Edificação e Urbanização do Município de Setúbal vai ser submetida a um período de discussão pública por trinta dias, após publicação em Diário da República.

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    Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto. As candidaturas, abertas até 31 de Março, devem ser submetidas online e os vencedores serão anunciados a 17 de Outubro

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    A Assimagra anuncia a segunda edição do Prémio “Stone by Portugal”, um galardão internacional de arquitectura e design que visa promover e valorizar a utilização da Pedra Portuguesa.

    Este reconhecimento destaca a “excelência, a inovação e a sustentabilidade” no sector, incentivando a colaboração entre arquitectos, designers e empresas de extracção e transformação. As candidaturas estão abertas até 31 de Março e devem ser submetidas online através de formulário oficial. Os vencedores serão anunciados e premiados numa cerimónia a decorrer a 17 de Outubro, na cidade do Porto.

    O prémio visa distinguir projectos e profissionais que contribuem para a projecção nacional e internacional da Pedra Portuguesa, sublinhando o seu valor “estético, funcional e ambiental”, em quatro categorias: arquitectura, inovação, espaço público e design de produto.

    Além das categorias mencionadas, será ainda atribuído o Prémio Carreira StonebyPortugal / Assimagra, que distingue uma personalidade do sector cujo trabalho empresarial e associativo tenha sido fundamental para a projecção da Pedra Portuguesa a nível nacional e internacional.

    Os vencedores serão seleccionados por um júri de cinco especialistas, composto por quatro peritos nas áreas de arquitectura, design e inovação.

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    O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR

    Numa semana em que se discutiu o papel da Construção no Portugal 2030, contamos-lhe o que de mais importante aconteceu na conferência promovida pela AICCOPN. Nesta edição, apresentamos as linhas orientadoras da expansão do Metro Sul do Tejo e do projecto da Bondstone para a Quinta do Morgadinho, no Algarve, pela voz do CEO da Batleroig, autora do masterplan. Mas há muito mais para ler nesta edição

    CONSTRUIR

    Sector exige “acções concretas” para responder
    “a desafios sem precedentes”

    Para se evitar erros que comprometeram, em parte, a execução do PRR e prejudicaram as empresas que contavam responder aos desafios propostos pelo Plano, o Sector da Construção defende, mais do que intenções, medidas concretas. Pacto suprapartidário, agilização dos processos administrativos e apoios à industrialização da construção entre as prioridades

    Expansão do Metro Sul do Tejo em discussão
    A 6 de Março serão apresentados os resultados da participação pública e o projecto seguirá, depois, para a fase de consulta pública no âmbito da Avaliação de Impacte Ambiental

    CEO da Batlleiroig apresenta Masterplan Arcaya
    O atelier catalão é responsável pelo desenho do projecto da Bondstone para os 68 hectares da Quinta do Morgadinho, em Vilamoura. Albert Gil Margalef destaca a relação entre a obra e a envolvente

    Corum reforça interesse no mercado nacional
    A gestora de fundos imobiliários alarga o seu portfolio de activos nos Países onde está presente e isso inclui Portugal. Em 2024 tinha adquirido portfolio de ginásio Solinca por 17M€

    Especial: Domótica, Material Eléctrico e Iluminação
    Exploramos como a domótica, aliada à IA e à Internet das Coisas (IoT), está a moldar o futuro das nossas casas e cidades, e como as empresas se estão a adaptar a este novo paradigma

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    Overseas Residências

    Imobiliário

    Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa

    A nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas. Com um ticket superior a 4 M€ e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, o projecto pretende oferecer aos investidores um equity preferencial, com rendimento anual de 17%

    CONSTRUIR

    A Urbanitae, plataforma espanhola de crowdfunding imobiliário, acaba de anunciar uma nova oportunidade de investimento no sector residencial de luxo em Lisboa. O projecto “Overseas Residências”, promovido pela Overseas, abre a ronda de investimento na próxima segunda-feira, 24 de Fevereiro, às 15 horas.

    O projecto, que envolverá a renovação e ampliação do nº 11 da Praça Duque de Saldanha, pretende dotar o edifício com 11 apartamentos de luxo, equipados com varanda, e ainda jardim e piscina comuns, um espaço comercial, 18 lugares de estacionamento e arrecadações. A sua localização, junto à Avenida da República e à Praça Marquês de Pombal, assegura um “forte potencial de valorização”, dada a elevada procura por activos imobiliários premium nesta zona central de Lisboa.

    O projecto, com um ticket superior a 4 milhões de euros e um prazo de investimento estimado de 34 a 38 meses, oferecerá aos investidores da Urbanitae um equity preferencial, com rendimento anual de 17%. Por outras palavras, antes de o promotor recuperar o seu investimento ou obter lucros, os investidores da Urbanitae vão recuperar primeiro o seu capital e obter a sua rentabilidade de 17% TIR. No entanto, em conformidade com as orientações do regulador, a rentabilidade estimada de um projecto de equity não deve ser comunicada como garantia. A rentabilidade total dependerá da diferença entre a previsão de receitas e a estimativa de custos, sendo proporcional ao equity total aportado.

    Os investidores poderão participar no projecto até ao prazo máximo de 30 dias ou até que o montante de financiamento seja atingido.

    “Após um ano 2024 no qual batemos recordes de resultados, na Urbanitae continuamos a expandir a nossa presença em Portugal e a nossa aposta no mercado imobiliário de luxo em Lisboa,” afirmou Simão Cruz, country director de Portugal da Urbanitae.

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    Arquitectura

    Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos

    Representantes do projecto em Portugal, o Ateliermob trabalha, desde Dezembro de 2023, com uma equipa de especialista em habitação cooperativa de Valência para desenvolver o modelo a aplicar no nosso País. A apresentação será online no dia 27 de Fevereiro

    Cidália Lopes

    Na próxima quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, o Ateliermob irá apresentar a nova plataforma digital, desenhada para facilitar a organização e participação das Cooperativas de Habitação em Cedência de Direito de Uso. A apresentação será online, entre as 15 horas e as 16 horas, através do link que se encontra disponível na página do atelier.

    A plataforma foi desenvolvida ao longo de 2024, com uma equipa de Valência, em Espanha, composta por profissionais especializados na gestão de projectos de Habitação Cooperativa, nomeadamente, os ateliers Carpe.studio, Joan Rojeski studio e a cooperativa de arquitectura Crearqció, em conjunto com a cooperativa valenciana El Rogle, tendo a equipa do Ateliermob aceite esta parceria em Dezembro de 2023 enquanto representantes do projecto em Portugal.

    A plataforma Coopmmunity destina-se à aprendizagem, debate e coordenação com outras pessoas para a realização de projectos cooperativos, disponibilizando também um espaço de gestão interna para cooperativas já estabelecidas. Também estão disponibilizadas diversas funcionalidades com o objectivo de facilitar a interacção e a tomada de decisões entre interessados, profissionais e grupos promotores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema das Cooperativas de Habitação com Cedência de Direito de Uso.

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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