Engenharia

“Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

Pedro Cristino
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“Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

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Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país. Em entrevista ao Construir, o vice-presidente da COBA, Victor Carneiro, aponta a importância do sector hídrico no país e caracteriza a concorrência que o grupo português enfrenta nesta região de África

Victor Carneiro estima a carteira de projectos actual da COBA em Moçambique em cerca de 10 milhões de euros. Ao Construir, o vice-presidente do grupo português de engenharia revela os desafios que este país apresenta às empresas e aponta a importância da estabilização política para que Moçambique retome o rumo do desenvolvimento.

A COBA está já há muitos anos em Moçambique…

Está, desde o princípio dos anos 70.

Como se tem desenvolvido este mercado?

Nós temos assistido à estabilização de Moçambique no pós-guerra e a um andamento positivo durante bastante tempo. Infelizmente, nos últimos tempos, tem estado ensombrado por algumas dificuldades do ponto de vista político – em algumas regiões do país, até de segurança. Temos expectativa e muito gostaremos que Moçambique ultrapasse mais uma situação difícil e retome o clima de estabilidade e crescimento que vigorava nos últimos anos. Neste momento, a situação em Moçambique não é fácil. Diria que o país está numa encruzilhada, o que levou a que muitos dos grandes projectos também estejam, de algum modo, em “standby”. Mas nós continuamos a ter trabalho em Moçambique e a procurar contribuir para o desenvolvimento do país.

A presença longa da COBA no país também acabará por facilitar a actividade?

Quem lá chegar agora, se calhar encontra um vazio porque não há trabalho. O Orçamento de Estado moçambicano também tem restrições e, portanto, há grande dificuldade em promover e assegurar os recursos financeiros para que os projectos avancem. Assim, neste momento, em Moçambique, há uma rarefacção grande de contratação, nomeadamente contratação a empresas estrangeiras que estejam a chegar ao país. Neste momento, a COBA tem um conjunto razoavelmente importante de projectos em Moçambique, em que a esmagadora maioria consiste em contratos financiados por agências multilaterais, como o Banco Mundial ou os fundos nórdicos disponíveis para Moçambique desenvolver infra-estruturas, portanto, é isto que nos tem alimentado agora, mais recentemente. Porque trabalhos directos para o Orçamento Geral de Moçambique temos poucos, na medida em que o orçamento tem as restrições que referi há pouco.

Existe uma COBA Moçambique…

Tivemos durante muitos anos uma sucursal e agora, para além da sucursal, temos a COBA Moçambique, uma sociedade de direito moçambicano. Mas, mais importante do que ter uma empresa moçambicana, é que nós, ao longo destes anos todos, sempre actuámos em conjunto com outras moçambicanas e não contra as empresas moçambicanas. Não me recordo agora de nenhum projecto em que não estejamos em consórcio com uma empresa moçambicana. Procuramos não ser um corpo estranho no seio das empresas de engenharia moçambicana. Procuramos que nos entendam como uma empresa parceira, uma empresa igual, e não como uma empresa que surge esporadicamente, para tirar partido de determinadas vantagens.

Isso facilita o trabalho no país?

Eu diria que facilita, esta é a nossa experiência. Procuramos sempre, em qualquer mercado, introduzirmo-nos e estarmos como parceiros.

Ou seja, fazerem parte do mercado?

Exactamente, fazermos do mercado, da comunidade. Outra questão muito importante é ter condições para nos mantermos nos momentos difíceis. Quando não havia trabalho e Moçambique estava em guerra, nós permanecemos sempre no país, nunca saímos e isso também é fundamental. Obviamente que isso cria um respeito que os nacionais acabam por ter para connosco.

Como se caracteriza o tecido empresarial moçambicano?

Há empresas com capacidades próprias, com quadros nacionais e, inclusivamente, estão organizadas. Têm uma Associação Nacional das Empresas Moçambicanas. O mercado não é maduro mas é um mercado minimamente estruturado.

Enfrentam uma concorrência forte?

A concorrência em Moçambique é forte. Neste momento, é capaz de não ser tão forte porque há menos trabalho mas, hoje, a concorrência faz-se em todo o mundo e envolvendo todo o tipo de “players”. Os grandes projectos de Moçambique na área da produção de energia e na área do “oil & gas”, que estão, neste momento, um pouco em “standby”, irão seguramente atrair – como já atraíram anteriormente – grandes “players” internacionais.

Há uma influência forte de empresas australias e sul-africanas?

É fundamentalmente por via de empresas internacionais, originárias da Austrália, que compraram muitas empresas grandes da África do Sul e a presença acaba por surgir via África do Sul. Não se esqueça que anda uma hora e pouco de carro, a partir de Maputo, e está na fronteira com a África do Sul.

São empresas de grande dimensão?

São empresas grandes, com origem na indústria mineira e os australianos – e também os canadianos – são muito fortes neste sector e desenvolveram fortes empresas de engenharia associadas a essa indústria. Depois, essas empresas rapidamente passaram para as infra-estruturas e hoje são grandes empresas internacionais.

A COBA, em Moçambique, tem trabalho muito em barragens?

Recentemente, a COBA, em Moçambique, tem estado ligada a planeamento de recursos hídricos – e aí nós temos um financiamento do Banco Mundial. Temos os estudos de gestão do trecho moçambicano do rio Zambeze, depois temos a gestão de recursos hídricos nas bacias partilhadas. Moçambique está a jusante de muitos rios que nascem no “Hinterland” e Moçambique tem que gerir esses recursos com os países vizinhos. Há uns tempos, o Banco Mundial lançou programas de formação para assegurar que os vários países faziam a gestão desses recursos partilhados. Por outro lado, estamos também a desenvolver o projecto da bacia hidrográfica do rio Licungo. Há uma outra área em que temos estados envolvidos: Moçambique é um país onde têm ocorrido fenómenos extremos associados às alterações climáticas – cheias e secas – e, nesse âmbito, fomos contratados para desenvolver estudos de viabilidade da barragem de Mapai, que servirá para controlar as cheias no rio Limpopo e, ao mesmo tempo, para armazenamento de água para aprovisionamento em períodos de seca. Por outro lado, há ainda o projecto de sistemas de drenagem das cidades de Nacala e Beira. Também estamos ligados ao desenvolvimento agrícola, através de projectos de irrigação e acabámos recentemente de fazer o projecto de reabilitação do perímetro irrigado de Magula, no rio Massingir. Neste momento, a nossa carteira actual em Moçambique deve andar à volta dos 10 milhões de euros – eu diria que é muito interessante.

O financiamento advém quase exclusivamente das multilaterais?

Neste momento, sim, praticamente na sua totalidade.

O país ainda tem grandes carências em termos de infra-estruturas?

Tem. Aliás, Moçambique tem ainda muitas infra-estruturas para desenvolver. Um dos grandes projectos em vista em Moçambique é a construção de uma linha de transmissão de energia que liga o sistema do Zambeze para o sul, para a África do Sul – o grande consumidor – e isso irá também permitir o desenvolvimento de novos centros de produção de energia, como as barragens de Mphanda Nkuwa, Boroma, Lupata e por aí fora. Hoje, a barragem de Cahora Bassa é o único produtor de energia no rio Zambeze. Também existe um plano de desenvolvimento de uma segunda central de Cahora Bassa, na margem esquerda, e isto tudo é um grande projecto integrado no sistema de produção e transporte de energia. São projectos de muito grande dimensão. Estamos a falar de milhares de megawatts de potência instalada e, depois, é a transmissão de energia.

Provavelmente, a COBA será a empresa portuguesa com mais projectos a decorrer em Moçambique…

Eu diria que sim. É o resultado da presença, da capacidade para estar no mercado, o histórico de ligação ao mercado. É tudo isso.

Quais os principais desafios que o mercado moçambicano coloca?

O principal desafio é a existência de estabilidade – coesão política, segurança, um ambiente internacional favorável aos investimentos no país – para que grandes projectos que estão na calha avancem.

É pesado manter uma estrutura em Moçambique?

É mais pesado quando não temos trabalho e, portanto, a fase de investimento é que é a fase dura.

Deparam-se com problemas relacionados com atrasos de pagamento ou o facto de trabalharem com as multilaterais não coloca esse problema?

No caso das multilaterais não existem atrasos de pagamento. Por outro lado, procuramos ser sempre cautelosos com os contratos que os fazemos em todos os locais onde trabalhamos.

Considera que é um mercado difícil para se trabalhar?

É uma pergunta difícil de responder. É um mercado organizado, com regras, os projectos financiados pelas multilaterais também têm regras específicas, portanto, diria que, não sendo um mercado fácil, é um mercado relativamente expectável, mas é preciso que tenhamos uma visão adequada do que são as nossas expectativas.

O que há que ter em consideração?

Há que considerar o que pretendemos fazer com a nossa própria capacidade – nem irmos para projectos demasiado grandes, nem nos alimentar-nos de projectos que, sendo pequenos, possam ser eventualmente mal pagos para a dimensão da empresa.

O sector hídrico é o que, neste momento, apresenta mais oportunidades para o sector da construção?

Por algum motivo, a água é um recurso estratégico. Portanto, tudo o que seja usar a água com parcimónia, adequadamente, armazenar água e não a desperdiçar é importante. Toda a engenharia ligada à água é importante em todo o mundo. Por outro lado, há projectos que são mais complexos e, portanto, exigem mais valor acrescentado e acho que as empresas em Portugal, pelo estado de desenvolvimento a que chegámos, têm de procurar concorrer a projectos diferenciadores e não tentar competir por projectos correntes, que toda a gente faz. Temos muito bons engenheiros, fizemos grandes projectos de modernização e desenvolvimento do país e temos esse activo do nosso lado, mas temo que haja muita diluição da capacidade organizada dessas mesmas competências a nível de empresas. Muitas empresas têm deixado de existir, outras existem, mas com grandes dificuldades e, portanto, a forma como os engenheiros e a engenharia estão organizados empresarialmente causam-me algumas preocupações.

A capacidade técnica dos engenheiros portugueses é reconhecida em Moçambique?

É. A engenharia portuguesa é reconhecida em todo o mundo. A competência dos engenheiros portugueses é reconhecida em todo o lado. Há espaço para todos e temos de reunir em nós próprios o melhor ponto de equilíbrio dimensão-especialização. O essencial é que o cliente fique satisfeito com o que vai receber e temos de tentar entender o que o cliente quer.

Qual a importância das multilaterais para o desenvolvimento de Moçambique?

No caso de Moçambique, são muito importantes, não só pelo financiamento que fazem de acções concretas – projectos e etc. – como também pelo enquadramento que dão à participação da comunidade internacional no próprio Orçamento Geral do Estado Moçambicano. Esse enquadramento é extremamente importante. Desde que saiu da guerra, ainda nos anos 90, Moçambique tem tido este apoio da comunidade internacional, e tem sido meritório na medida em que o país se foi desenvolvendo. Infelizmente, está agora numa situação um pouco expectante.

Que expectativas têm face a este mercado?

A expectativa é que o mercado venha a ser muito importante, agora, vamos ver como tudo se desenvolverá.

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Brasileiros da CSN entram em Portugal com aquisição da Gramperfil

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), um dos maiores players globais no sector do aço e metalurgia, expande a sua presença em Portugal e fortalece a sua posição no mercado europeu. A venda foi assessorada pela Deloitte Legal

Grupo brasileiro Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) adquiriu a portuguesa Gramperfil, tendo a Deloitte Legal assessorado os sócios da empresa portuguesa de Pombal, na venda da totalidade do seu capital social à subsidiária espanhola do grupo brasileiro

Este negócio estratégico marca um novo capítulo para ambas as empresas. A CSN, um dos maiores players globais no sector do aço e metalurgia, expande a sua presença em Portugal e fortalece a sua posição no mercado europeu. Já a Gramperfil, ganha novas oportunidades de crescimento e internacionalização. A empresa de Pombal, fundada em 2005, dedica-se à fabricação de perfis metálicos para placa de gesso cartonado. Desde a sua criação que está focada não apenas no mercado nacional, como também no mercado internacional, com maior incidência nos mercados francês, norte de África e países dos PALOP.

A Deloitte Legal acompanhou todo o processo, garantindo uma transacção bem-sucedida. A operação foi liderada por Miguel Koch Rua, Sócio da área de Societário e M&A da Deloitte Legal, com o apoio de Eduarda Alves da Costa, associada da mesma equipa. De acordo com Migue Koch Rua, “esta operação reflecte a experiência da Deloitte Legal em transacções de M&A e compromisso em apoiar o crescimento e sucesso dos nossos clientes”.

Com esta operação, a Deloitte Legal reforça o seu posicionamento como parceiro de referência para assessoria em fusões e aquisições, acompanhando as transformações do sector industrial em Portugal e no mundo e apoiando os seus clientes na concretização de operações de elevado valor estratégico.

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Autarquia de Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em habitações a custos controlados

A iniciativa integra o programa 1.º Direito, que visa dar resposta às necessidades habitacionais da população que actualmente não encontra soluções no mercado imobiliário convencional

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém aprovou a abertura de um procedimento para a construção de dois edifícios habitacionais multifamiliares a custos controlados, uma empreitada que faz parte da Estratégia Local de Habitação e tem como principal objectivo facilitar o acesso à habitação para um maior número de famílias, oferecendo arrendamento a preços inferiores aos praticados no mercado.

A iniciativa integra o programa 1.º Direito, que visa dar resposta às necessidades habitacionais da população que actualmente não encontra soluções no mercado imobiliário convencional. Para concretizar este objectivo, o Município pretende controlar rigorosamente os custos finais das habitações, maximizando a área de construção dentro dos parâmetros estabelecidos para habitação a custos controlados.

A empreitada compreende a construção de dois edifícios multifamiliares, um em Vila Nova de Santo André (entre a Rua das Gaivotas e a Rua do Porto Novo) e outro no Cercal do Alentejo (Estrada de Colos), ambos no concelho de Santiago do Cacém. No total, serão criadas 48 novas habitações, sendo 24 fogos em cada localidade, resultado do levantamento de necessidades realizado no âmbito da estratégia municipal.

O custo total da obra está estimado em 7,2 milhões de euros e está previsto o desdobramento da empreitada em dois lotes: o Lote 1 refere-se ao edifício de Vila Nova de Santo André, com um custo base de 3,6 milhões de euros, enquanto o Lote 2 corresponde ao edifício do Cercal do Alentejo, com o mesmo valor estimado.

Com esta acção, o Município de Santiago do Cacém reforça o seu compromisso em promover o direito à habitação digna e acessível, especialmente para as famílias que enfrentam dificuldades em obter arrendamento no mercado privado.

A construção da habitação acessível foi candidatada pelo Município ao financiamento do PRR, no âmbito do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação.

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Câmara de Gaia adjudica construção do Pavilhão de São Félix da Marinha

O investimento estimado ronda 2,7 milhões de euros

A Câmara de Gaia aprovou a proposta para adjudicação da construção do Pavilhão Municipal de São Félix da Marinha à World Structure Engenieering, por cerca de 2,7 milhões de euros. Depois do visto do Tribunal de Contas, a obra, que terá uma duração prevista de 540 dias, poderá avançar no terreno.

A dinâmica desportiva e social do Clube Andebol de São Félix da Marinha e a ausência deste tipo de equipamentos nesta freguesia de Gaia implicou a necessidade de priorizar um pavilhão municipal nesta zona do concelho, servindo a formação desportiva e abrindo a possibilidade de alargamento da prática do desporto para todos. O equipamento terá uma atividade funcional de apoio escolar durante as horas letivas e uma utilização vocacionada para o desporto de competição e formação, bem como da comunidade civil, após o horário escolar e aos fins de semana. De salientar ainda que o pavilhão terá três pisos que incluem uma galeria de espetadores e bancada metálica com 180 lugares sentados, havendo ainda a possibilidade de ser instalada uma segunda bancada, que poderá ser recolhida, com capacidade para 160 lugares sentados. Deste modo, a capacidade do espaço poderá ser de 340 lugares, com acessos para pessoas de mobilidade condicionada.

Em causa está uma obra que será edificada num terreno adjacente ao campo de futebol do São Félix da Marinha.

O objetivo desta empreitada é criar um equipamento que reúna condições para a prática de várias modalidades, nomeadamente andebol, futsal, basquetebol, ténis e voleibol, bem como ginástica, ténis de mesa e badmínton.

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Pavilhão de Jardim com arquitectura José Pedro Lima e fotografia de Ivo Tavares Studio
Arquitectura

José Pedro Lima vence 2ª edição do Prémio Manuel Graça Dias DST

Segundo o júri o espaço concebido, que funciona como um foyer e conexão entre o interior e o exterior, destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura

O arquitecto José Pedro Lima é o vencedor da segunda edição do “Prémio Manuel Graça Dias dst – Ordem dos Arquitectos, Primeira Obra” – Jovem Arquitecto. A obra “Pavilhão de Jardim. Forma | Foyer” foi eleita por unanimidade pelo júri, composto pelos arquitectos Egas José Vieira, enquanto presidente, José Manuel Carvalho Araújo e Patrícia Rocha Leite, e destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura.

Com carácter “menos convencional”, o autor introduz um novo volume arquitectónico num lote típico do Porto que redefine a relação entre a habitação principal e o jardim. O espaço concebido funciona como um foyer que proporciona vivências complementares e oferece mais conexão entre o interior e o exterior. A abordagem evidencia “simplicidade e sofisticação”, com o uso expressivo da cor e um ambiente que alia o conforto a um ambiente intimista e familiar.

Com atelier próprio desde 2020, José Pedro Lima desenvolve projectos de arquitectura em diferentes regiões do País. O seu trabalho abrange programas de intervenção em património, projectos culturais, habitação unifamiliar e coletiva, bem como pequenos empreendimentos turísticos. É, também, professor assistente convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra.

“As cidades precisam cada vez mais de arquitectura que entendam as pessoas, que liguem as pessoas em comunidades de vida boa e que destruam os muros diáfanos que segregam e colocam uns contra os outros. A arquitectura pode resolver muitos mais problemas sociais do que resolve. O prémio quer promover a liberdade de inovar socialmente como o seu inspirador idealizava”, destaca José Teixeira, presidente do dstgroup.

A cerimónia de entrega do prémio está marcada para 29 de Abril, no Auditório Domingos da Silva Teixeira, no campus do dstgroup, em Braga, com uma visita às instalações e fábricas de construção industrial do dstgroup.

Além da obra vencedora, o júri também destacou, por unanimidade, as obras, “Casa Aurora” de André Azevedo, “Casa Luzim” de Juliano Ribas e Cíntia Guerreiro, e “Ladeirinha” de Elói Gonçalves, seleccionadas entre um total de 32 candidaturas.

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Carmo Wood desenvolve solução mista para guardas rodoviárias

A empresa desenvolveu uma solução mista, a pensar nas zonas protegidas com elevado valor ambiental, como Serra da Estrela, Alto Douro Vinhateiro, Algarve e ilhas da Madeira e dos Açores, zonas que já adoptaram a solução

A Carmo Wood continua a apostar em soluções que elevem o uso madeira em Portugal. Desta vez a aposta centra-se numa solução diferenciadora de protecção rodoviária, as guardas rodoviárias metal/madeira, que aliam metal e madeira tratada para garantir segurança sem comprometer a harmonia da paisagem.

Desenvolvida para ser aplicada em zonas de elevado valor natural e ambiental, esta solução da Carmo Wood já foi implementada em locais como a Serra da Estrela, o Alto Douro Vinhateiro, o Algarve e mesmo nas ilhas da Madeira e dos Açores, contribuindo para uma melhor integração das infraestruturas rodoviárias e respectiva segurança em territórios protegidos.

Projectadas para uma combinação entre resistência e estética, as guardas rodoviárias metal/madeira da Carmo Wood utilizam uma estrutura metálica robusta, combinada com madeira tratada em classe IV, que garante elevada durabilidade e resistência aos elementos naturais, mesmo em condições adversas e altitude. Esta solução permite criar vedações e guardas de segurança que não só cumprem com os mais altos normativos de segurança rodoviária, como também respeitam a identidade visual e ambiental das regiões onde são instaladas.

Um dos exemplos práticos desta solução encontra-se na estrada que conduz ao Covão da Ponte, em pleno Parque Natural da Serra da Estrela. Neste traçado sinuoso e ladeado por encostas acentuadas, as guardas rodoviárias metal/madeira da Carmo Wood foram escolhidos pela Câmara Municipal de Manteigas como a opção para reforçar a segurança viária deste troço, sem interferir com a paisagem natural. A solução foi instalada ao longo de 250 metros lineares, num projecto realizado em três fases distintas: marcação do terreno, implantação dos pilares metálicos e aplicação das peças de madeira.

A crescente adopção desta solução por diversas regiões do país sublinha a tendência para soluções que conjugam eficiência técnica e sustentabilidade ambiental.

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MAP Engenharia e Construção reforça equipa

Nuno Fernandes é o novo Administrador da Produção da MAP Engenharia e Construção, assumindo a coordenação de toda a área de Produção da empresa

O MAP Group acaba de nomear Nuno Fernandes como novo administrador de produção. Com uma carreira sólida e consolidada como director de produção na HCI, Nuno Fernandes junta-se agora à MAP Engenharia e Construção para assumir a coordenação de toda a área de Produção da empresa.

Esta contratação representa um novo passo na aposta continuada do Grupo em líderes com sólida formação técnica e experiência comprovada na gestão de equipas e de grandes operações no sector da construção civil. O percurso de Nuno Fernandes alia o conhecimento da realidade da construção de grandes projectos, ao domínio das dinâmicas do mercado e de todos os seus stakeholders.
“A chegada do Nuno é um reforço natural e estratégico num momento em que a MAP Engenharia e Construção consolida-se como uma das grandes construtoras do nosso País. A sua entrada vem acrescentar experiência e know-how em projectos de grande envergadura, quer no mercado privado, quer no mercado público, como também fortalecer a capacidade de liderança e coordenação da produção da empresa, com uma visão muito prática da realidade de obra, essencial para mantermos a nossa ambição de excelência. Para mim, é também um privilégio poder contar com um parceiro de estrada que conhece o terreno como poucos.”, afirma Diogo Abecasis, Co-CEO do MAP Group.

“Abraço este desafio com enorme sentido de responsabilidade e entusiasmo. A MAP Engenharia e Construção tem vindo a afirmar-se como um dos players mais relevantes do sector da construção em Portugal, com uma abordagem exigente e moderna. É com grande motivação que integro esta equipa, com o objectivo de contribuir para a consolidação dos seus projectos e para a valorização contínua da área de Produção”, sublinha Nuno Fernandes.

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Apresentação do sistema SKINIUM na Tektónica

A próxima edição da Tektónica, agendada para os dias 10, 11 e 12 de abril de 2025, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), será o palco da apresentação oficial do sistema SKINIUM®, uma promissora inovação no setor da construção que resulta da cooperação de quatro marcas de referência na indústria portuguesa: AMORIM CORK SOLUTIONS, GYPTEC, MAPEI e PERFISA®.

Inspirado na estrutura natural da pele humana, o sistema SKINIUM® é uma solução integral para paredes exteriores que eleva os padrões da construção moderna ao incorporar diferentes camadas de materiais de alto desempenho.

Prémio Inovação Tektónica

O sistema SKINIUM® é um dos candidatos ao Prémio Inovação Tektónica 2025 na categoria “Novos processos construtivos”. Este prémio é uma importante iniciativa que visa reconhecer e celebrar as empresas que se destacam no setor da construção por apresentarem produtos e serviços inovadores e sustentáveis.

O Auditório SKINIUM®, concebido com o novo sistema, será o epicentro de workshops, apresentações e palestras durante os três dias da Tektónica, incluindo a apresentação oficial do sistema no dia 10 de abril, às 18h.

Programação SKINIUM®

10 de Abril

  • 12h15. Apresentação Corporativa – MAPEI
  • 17h00. Conferência “Conversas sem Ordem”, lançamento da 1ª temporada por CDRLVT, Ordem dos Arquitectos @ Auditório SKINIUM®
  • 18h00. Lançamento SKINIUM® (PERFISA; GYPTECAMORIM CORK SOLUTIONSMAPEI) com a presença do Sr. Presidente da Ordem dos Arquitectos e demais convidados seletos.

Dia 11

  • 10h15 – Apresentação Corporativa – PERFISA® / Construção em Aço Leve
  • 17h15 – Apresentação Corporativa – GYPTEC

Dia 12

  • 12h15 – Apresentação Corporativa – AMORIM CORK SOLUTIONS

Juntem-se a nós

Com um programa tão rico e um sistema inovador em exibição, a Tektónica 2025 promete ser um evento imperdível. Convidamos todos os profissionais e entusiastas do setor da construção a juntarem-se a nós para testemunharem o lançamento do sistema SKINIUM® e explorarem as nossas mais recentes soluções construtivas.

Esperamos por vocês!

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Corum Origin vende imóvel em Itália e gera mais valia 10M€

O fundo Corum Origin, gerido pela empresa francesa Corum Asset Management, alienou à sua arrendatária Brembo, um imóvel em Itália, originando uma mais valia de 10 milhões de euros, tendo proporcionado a distribuição de um dividendo bruto aos accionistas do fundo de 2,13 euros por acção

Localizado em Bérgamo, o edifício acolhe a Brembo, uma empresa de referência no sector automóvel. O imóvel com 34 000 m2 foi adquirido pelo fundo Corum Origin em 2016 por 63 milhões de euros. A alienação realizou-se por um valor 16% superior ao da sua aquisição, 7% superior ao seu valor de avaliação determinado em Dezembro de 2024. Durante os nove anos de permanência no fundo originou 10,1% de retorno.

O arrendatário, Brembo, um dos principais intervenientes na indústria automóvel, mostrou interesse na aquisição do edifício tendo esta possibilidade sido incluída no contrato de arrendamento aquando da compra do edifício. Uma opção previa que, em caso de venda, a Brembo poderia adquirir prioritariamente o imóvel. A venda do edifício evitou a necessidade de renegociação, uma vez que o contrato se aproximava do seu termino.

Para Marcelo Capitão, director da Corum Investments Portugal: “esta alienação demonstra a estratégia da Corum na criação de valor para os seus investidores, aproveitando as oportunidades de valorização para proceder à alienação de activos, que posteriormente proporcionam a distribuição de um dividendo extra.”

Além do Corum Origin, a Corum Investments também comercializa o fundos Corum XL e o Eurion que estão abertos a investidores privados que queiram rentabilizar as suas poupanças através do sector imobiliário.

O Grupo CORUM gere actualmente cerca de 8,5 mil milhões de euros de mais de 130 mil clientes, entre fundos de duas especialidades: imobiliários e obrigações de alto rendimento. O Grupo Corum conta com activos em 17 países diferentes e conta com sete escritórios, incluindo Lisboa.

 

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Patron Capital e Inbright com investimento de 100M€ em activos em Portugal

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto

A Patron Capital, investidor institucional pan-europeu focado em investimentos imobiliários, e o seu parceiro Inbright, investidor, promotor e gestor de activos especializado no sector industrial ligeiro e logístico, lançaram um novo programa de investimento de 100 milhões de euros. O objectivo é construir uma carteira de activos “light industrial” e logísticos, sustentáveis, estrategicamente localizados em Portugal.

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto.

Além disso, estão previstas aquisições selectivas em outras regiões economicamente dinâmicas de Portugal, clusters industriais e centros logísticos estratégicos. A primeira aquisição já foi concluída com sucesso: o Alto BP, um parque industrial/logístico multi inquilino com 16.259 m² de área bruta locável (GLA) situado em Vila Franca de Xira, na área metropolitana de Lisboa. O activo, anteriormente detido pelos fundos geridos pela private equity ECS, encontra-se actualmente 90% ocupado, sendo o seu principal arrendatário uma entidade pública, entre outras PME.

O sector “light industrial” e logístico em Portugal representa uma oportunidade de investimento atractiva, impulsionada por um conjunto de factores positivos, incluindo uma oferta limitada de espaços modernos e eficientes. Com uma taxa de desocupação inferior a 5% e um pipeline restrito de novos projectos, além de um stock envelhecido e não alinhado com os padrões ESG, o mercado apresenta um contexto favorável para investidores com experiência em gestão de activos.

Esta nova iniciativa representa a segunda parceria entre a Patron Capital e a Inbright, após o sucesso da sua estratégia de investimento de 250 milhões de euros no mesmo sector na Alemanha. Como parte desse programa, foram adquiridos activos em Colónia, Hamburgo e Mainz, estando novas aquisições em curso. Além desses activos, os parceiros estão a desenvolver conjuntamente o  Ludwigsburg Industriezentrum, LIZ,  um projecto industrial urbano de grande escala em Ludwigsburg, no sudoeste da Alemanha. A Patron Capital também estabeleceu uma parceria com a Base Investments para construir uma carteira de activos industriais ligeiros e logísticos nos Países Baixos.

A iniciativa em Portugal seguirá a abordagem bem-sucedida adoptada na Alemanha, com o objectivo de criar valor a longo prazo tanto para investidores como para inquilinos, tendo, para o efeito, a Inbright criado a  Inbright Portugal, com um escritório em Lisboa.

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UPLive: Eficiência e Sustentabilidade na Climatização de Edifícios

A eficiência energética e a sustentabilidade são temas centrais no setor da construção, impulsionando a procura por soluções inovadoras que garantam conforto térmico com menor impacto ambiental.

A UPLive, marca do Grupo Rolear especializada em climatização, apresenta uma gama de produtos que respondem às exigências do mercado, destacando-se pelo seu desempenho e fiabilidade. Com um portefólio que abrange  Ar Condicionado, Solar Térmico e Bombas de Calor para Piscinas, a marca posiciona-se como uma escolha estratégica para instaladores, engenheiros e projetistas.

Ar Condicionado: Eficiência e Conectividade

A gama de ar condicionado da UPLive é desenvolvida para proporcionar elevado conforto térmico com baixo consumo energético. Com gamas Residencial e Comercial, contando com unidades interiores do tipo murais, consolas, cassetes e condutas, a marca oferece soluções adaptáveis a diversos tipos de edifícios, desde habitações a espaços comerciais e industriais.

Os equipamentos destacam-se por:

  • Elevada eficiência energética: Modelos com classificação até A+++ garantem menor consumo elétrico e maior poupança.
  • Conectividade: Controlo remoto via Wi-Fi, permite controlar os equipamentos tanto dentro como fora de casa.
  • Filtragem avançada: Sistemas de purificação do ar que removem partículas finas e agentes alergénicos, melhorando a qualidade do ar interior.

 

Solar Térmico: Máximo Aproveitamento da Energia Solar

Os sistemas solares térmicos da UPLive são uma solução sustentável para aquecimento de águas sanitárias e apoio a sistemas de climatização. Estes equipamentos são particularmente vantajosos para edifícios residenciais, hotéis e instalações desportivas que pretendem reduzir o consumo de energia convencional.

Principais características:

  • Coletores solares de elevado desempenho: Tecnologia de absorção otimizada para transformar a radiação solar em calor graças ao seu revestimento altamente seletivo.
  • Depósitos de acumulação altamente isolados: Minimização das perdas térmicas e maximização da eficiência global do sistema.
  • Sistemas de circulação forçada e termossifão: Soluções adaptáveis às necessidades do projeto, com integração fácil em edifícios novos ou em reabilitação.
  • Fonte de energia limpa e sustentável: Redução significativa dos custos de operação.

 

Bombas de Calor para Piscina: Conforto com Poupança Energética

O segmento das bombas de calor para piscinas tem ganho relevância, não só em instalações residenciais, mas especialmente em instalações hoteleiras e desportivas que procuram otimizar o uso de piscinas ao longo de todo o ano. A UPLive disponibiliza uma linha de bombas de calor para piscina que assegura aquecimento eficiente e sustentável da água.

Principais características:

  • Baixo nível de ruído: Ventiladores e compressores de última geração reduzem o impacto acústico, sendo ideais para zonas residenciais e hoteleiras.
  • Coeficiente de performance (COP) elevado: Máximo aproveitamento da energia disponível, reduzindo o consumo elétrico.
  • Desempenho eficiente em temperaturas baixas: Modelos preparados para operar mesmo em climas mais frios, garantindo água a temperaturas confortáveis.
  • Modos de funcionamento inteligentes: Modos Turbo, Smart e Silence, para um maior conforto na utilização

 

 

Uma Relação Qualidade-Preço Competitiva

A relação custo-benefício das soluções UPLive é um dos fatores que mais as distinguem no mercado. A marca combina tecnologia de ponta com preços acessíveis, proporcionando equipamentos eficientes e de elevada durabilidade sem comprometer a acessibilidade para profissionais do setor.

Com uma oferta completa para climatização e aquecimento de águas, a UPLive posiciona-se como uma escolha sólida para instaladores, engenheiros e projetistas que procuram eficiência, fiabilidade e inovação no setor da construção.

 

UPLive: A Experiência do Grupo Rolear

A UPLive é uma marca do Grupo Rolear, um dos principais players nacionais na área da distribuição de material elétrico, climatização, iluminação e energias renováveis. Criada em 2012, a marca beneficia do suporte de uma equipa experiente e do know-how acumulado ao longo de mais de 45 anos de atuação do Grupo Rolear no mercado. Esta base sólida permite à UPLive oferecer soluções inovadoras e fiáveis, assegurando aos profissionais da construção um parceiro de confiança na implementação de sistemas de climatização eficientes.

 

Saiba mais em www.uplive.com.pt ou contacte-nos para um apoio personalizado para o seu projeto.

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