Prémio Arquitectos Agora já tem vencedores
O Prémio é uma iniciativa da OASRS e procura mobilizar os novos membros da Ordem dos Arquitectos (com inscrição em vigor a partir de 2010) a elaborarem relatos criativos em relação ao seu período de aquisição de experiência profissional
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Luís Duarte Ferro, Helena Barros Barroco, José Pedro Cano, João Pedro Quintela Lopes e Simão Silveira Botelho foram os cinco vencedores da 4ª edição do Prémio Arquitectos Agora.
O júri do galardão, composto pelos arquitectos Luís Tavares Pereira e Nuno Mateus (presidente) e pelo fotógrafo Luís Casanova, destacou na acta da reunião “a importância do período de formação profissional e de entrada na profissão, pelas experiências diversificadas e pelos ensinamentos recolhidos, determinantes para os caminhos profissionais dos jovens arquitectos”.
Após análise das doze propostas a concurso, o júri decidiu por unanimidade atribuir cinco prémios escolhidos pela sua qualidade de registo, reflexão e distinção.
Segundo a SRS da Ordem dos Arquitectos, Luís Duarte Ferro fez uma “reflexão rica e poética/sedutora, numa combinação de escrita e desenho reveladores, focada num aspecto específico da profissão, gerada pela experiência proporcionada pelo estágio, a partir do trabalho de levantamento de um apartamento em Lisboa, conduzindo à exploração do seu potencial arquitectónico, e à relação imprescindível entre medir, observar e desenhar”.
A proposta de Helena Barroco “focou-se no registo crítico de experiência de deslocação para o interior rural e de integração no serviço público no contexto das responsabilidades de Câmara Municipal, recorrendo à experiência concreta para sinalizar aspectos relevantes do trabalho do arquitecto, começando pela importância (e ambiguidade) da legislação, passando pela memória oral dos mais velhos (face à ausência de cartografia histórica), concluindo pela consciência de que “todas as obras necessitam da totalidade da nossa atenção”.
José Pedro Cano, “partiu de uma fotografia fortuita, de um contexto familiar – a casa da avó – para falar sobre a valorização da contribuição do olhar do outro, capaz de introduzir renovadas leituras, a consciência da imprevisibilidade dos momentos de revelação e a confirmação que o processo de aprendizagem dura toda a vida”.
João Pedro Quintela “registou em video, de forma concisa e pertinente, a experiência de acompanhamento de obra de uma habitação/atelier, revelando a presença e o enquadramento dos momentos chave da obra e, consequentemente, da relação crucial entre desenho e execução”.
E por ultimo, Simão Botelho utilizou “um misto de descrição e reflexão, apesar de eivada de equívocos, incoerência e contradição, que introduz apontamentos relevantes relativamente a experiências de organização do atelier, e ao papel e função do arquitecto estagiário, comparando modelos com características próximas mas distintas”.
Recorde-se que o Prémio é uma iniciativa da OASRS e procura mobilizar os novos membros da Ordem dos Arquitectos (com inscrição em vigor a partir de 2010) a elaborarem relatos criativos em relação ao seu período de aquisição de experiência profissional, em Portugal ou no estrangeiro, distinguindo textos, fotografias, vídeos e/ou desenhos.