Martifer fecha 2015 com lucro de 1,2 milhões de euros
Volume de negócios da empresa de Oliveira de Frades subiu 17% face a 2014, cifrando-se nos 221 milhões de euros
Pedro Cristino
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A Martifer registou, em 2015, um resultado líquido de 1,2 milhões de euros, incluindo interesses não controlados, e um volume de negócios de 221 milhões de euros.
Estes resultados traduzem um aumento de 17% do volume de negócios da empresa de Oliveira de Frades, face ao exercício de 2014. Em comunicado enviado à CMVM, a Martifer destaca a “recuperação significativa” na performance operacional, com um EBITDA positivo de cerca de 11,4 milhões de euros, bem como a redução de 23 milhões de euros da dívida líquida, relativamente ao ano anterior, para 260 milhões de euros – sem a área de negócio Solar. Na área da Construção Metálica, o grupo liderado pelos irmãos Carlos e Jorge Martins registou um crescimento anual de 6,5% na carteira de encomendas, que agora se situa nos 262 milhões de euros.
Perante estes dados, o grupo considera que a gestão “atingiu os principais objectivos na execução do Plano de Acção para 2015 – a conclusão do processo de reestruturação financeira, a melhoria dos processos e da eficiência operacional e a reorganização da presença internacional. Segundo o comunicado, a conclusão da reestruturação financeira possibilitou “adequar a maturidade de “inflows” da actividade operacional e dos (des)investimentos aos “outflows” da actividade de financiamento”, “uniformizar o perfil de amortização da dívida financeira”, “reduzir signficativamente o custo de financiamento “all-in””, um aumento significativo da maturidade média da dívida para cerca de oito anos e reforçar a estrutura de capital permanente.
Como referido, a carteira de encomendas da Martifer na área da Construção Metálica cifra-se actualmente nos 162 milhões de euros, com a Europa Ocidental a ter um peso de 69% no total. Por sua vez, a área Solar representa uma carteira de encomendas que totaliza 175 milhões de euros, destacando-se o peso da Europa Ocidental – 72% – neste indicador.
O grupo prevê agora reforçar a presença internacional “com enfoque em geografias “core” e oportunidades atractivas em mercados com rentabilidades acima da média” e reforçar também a carteira de encomendas nas áreas Naval e Alumínio, bem como uma estratégia de rotação de activos no segmento “Renewables” (Renováveis). A empresa prepara-se ainda para reduzir o endividamento através do desinvestimento em negócios não “core” e alienação de activos não “core”.