Facturação da Ramboll cresceu 24,5% em ano de “duras condições de mercado”
Empresa alcançou um lucro de 10,1 milhões de euros em 2015
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Pedro Cristino
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A Ramboll alcançou uma facturação de 1,4 mil milhões de euros em 2015, o que traduz um crescimento de 24,5% face ao ano anterior, uma performance que, de acordo com os responsáveis do grupo, foi desafiada por “duras condições de mercado”.
Em comunicado de imprensa, a multinacional dinamarquesa de engenharia ressalva que, com a aquisição da Environ, reforçou “significativamente a sua posição no mercado ambiental”, ao mesmo tempo que cresce organicamente “na maioria dos seus principais mercados, especialmente nos países nórdicos”.
A empresa, que alcançou um lucro de 10,1 milhões de euros em 2015, destaca que, excluindo os negócios ligados ao sector de “Oil & Gas”, o crescimento orgânico foi de 4,5%.
O grupo registou, o ano passado, uma margem de EBITA de 4,5%, o que traduz um resultado 0,5% inferior ao registado em 2014, e que se justifica com uma performance menos pujante no sector de “Oil & Gas” e com o cancelamento de alguns projectos para grandes edifícios. Por sua vez, a área de negócio de energia da Ramboll apresentou “a mais alta margem de todas as unidades de negócio e registou a sua melhor performance de sempre em 2015”.
“2015 foi um ano desafiante com uma margem de lucro decepcionante, principalmente devido ao impacto da dramática queda dos preços de petróleo no nosso negócio de “Oil & Gas” e nos mercados relacionados, bem como no cancelamento de projectos”, declarou Jens-Peter Saul.
O CEO da Ramboll explicou que, consequentemente, “a performance foi diversa nos vários mercados” em que o grupo está presente, com destaque para os países nórdicos, onde esta foi “sólida”.
“Ao considerarmos as muito difíceis condições de mercado, o resultado do EBITA para 2015 é aceitável devido às melhorias nos nossos negócios e à boa performance nos mercados-chave”, continuou Saul.
Por outro lado, o CEO do grupo acredita que o mesmo está “em boa posição para lidar com um ano de 2016 desafiante e tomar partido das oportunidades que se apresentam globalmente”.