Fragmentos de Arquitectura assina projecto em Santos
“O objectivo da intervenção é a de “devolver a presença do Edifício D.Luis I ao skyline de Lisboa”.
Ana Rita Sevilha
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O gabinete Fragmentos de Arquitectura é o responsável pela remodelação de um edifício na zona de Santos, em Lisboa, adquirido no final de 2015 pela The Edge Group, holding de investimentos de José Luís Pinto Basto (CEO). Pedro Silva Lopes, arquitecto responsável pelo projecto revelou ao Construir que o objectivo da intervenção é a de “devolver a presença do Edifício D.Luis I ao skyline de Lisboa”. Recorde-se que, como o Construir já tinha noticiado, o investimento global, entre aquisição e obras de recuperação e modernização do imóvel para edifício de escritórios, está estimado em mais de 20 milhões de euros.
Segundo Pedro Silva Lopes, o edifício está “localizado numa área em transformação da cidade de Lisboa e goza de uma situação privilegiada relativamente à relação da cidade com o Rio Tejo”. A proposta do gabinete Fragmentos de Arquitectura foi a de “criar uma nova pele que envolvesse os materiais e a volumetria existente”, permitido desta forma “solucionar problemas de controlo de entrada de luz no interior do edifício e uniformizar os alçados, permitindo que a nova imagem se adaptasse à envolvente”.
A nova fachada sera composta por elementos de vidro verticais e tira partido da iluminação para permitir que o edifício funcione como uma caixa de luz, explica o arquitecto. “O destaque do embasamento, revestido a vidro preto e sem estruturas salientes, permite soltar o volume superior, dando leveza ao conjunto”, continua. E “uma vez que se trata de um edifício de escritórios, o aproveitamento da cobertura através da sobreposição de uma plataforma suspensa sobre o piso técnico, permite criar um jardim suspenso. Um espaço com a dupla função de esconder as tubagens e máquinas existentes na cobertura, dando ao mesmo tempo a possibilidade de criação de um espaço de estar e encontro exterior: um percurso suspenso sobre um jardim, um anfiteatro para o Tejo”, conclui Pedro Silva Lopes.
O Edifício D. Luís I, situado junto ao renovado Mercado da Ribeira e à nova sede da EDP, tem uma área total superior a 10.000 m2.
A propósito da aquisição do imóvel José Luís Pinto Basto já havia comentado que “Conforme referimos em Julho, a propósito da aquisição de um outro imóvel de referência na avenida 24 de Julho, estamos a investir na zona ribeirinha da cidade de Lisboa, porque esta é hoje uma das mais procuradas da cidade, por ser um local de eleição no que toca ao equilíbrio entre o trabalho, o lazer e o bem estar. São estas características, a par das excelentes acessibilidades, que fazem com que cada vez mais empresas queiram instalar-se nesta zona. ” sublinha o CEO do The Edge Group.
Por agora, as obras ainda não começaram, mas segundo dados revelados pelo The Edge Group, é esperado que, pelo interesse por parte do mercado, garantir a ocupação total do edifício até ao momento da sua inauguração. O edifício vai oferecer espaços para empresas entre 700m2 e 5000m2, com rendas a começar nos € 13/m2.