Portugal é um dos países europeus onde a produção da construção mais caiu
Portugal registou uma quebra de 2,2% neste sector, sendo apenas ultrapassado pela Eslovénia, que registou um decréscimo de 5,2%
Pedro Cristino
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Portugal é um dos países onde a produção no sector da construção mais caiu no mês de Setembro deste ano, em comparação com o mês de Agosto.
Segundo os dados do Eurostat, Portugal registou uma quebra de 2,2% neste sector, sendo apenas ultrapassado pela Eslovénia, que registou um decréscimo de 5,2%. Por sua vez, a Suécia registou uma descida de 1,9% neste período. Em sentido inverso, Hungria e Eslováquia apresentaram os maiores aumentos de produção na construção, com evoluções positivas de 8,4%, seguidas, de longe, pelos Países Baixos, onde a produção aumentou 2,1%.
Na Zona Euro – os 19 países – a produção global no sector da construção apresentou uma quebra de 0,4% em Setembro, após ter registado uma subida de 0,5% no mês anterior. No conjunto dos 28 países membros da União Europeia, a evolução deste indicador manteve-se “estável”, de acordo com os dados da agência de estatística da União Europeia. Em termos homólogos, em Setembro deste ano, a produção na construção aumentou em 1,8% na Zona Euro, e 0,6% no conjunto dos 28 estados membros, relativamente ao mesmo período do ano transacto.
De acordo com os dados do Eurostat, este aumento homólogo registado na Zona Euro, em Setembro deste ano deve-se aos aumentos de 2,4% da produção na engenharia civil e de 1,6% na construção de edifícios. No conjunto dos 28 países, a engenharia civil cresceu 3,1% e a construção de edifícios 0,2%-
Em termos homólogos, a Eslováquia encabeça o conjunto dos países onde a produção na construção mais cresceu, com 26%, seguida dos Países Baixos, com 10,2%, Hungria, com 8,1% e Suécia, com 7,4%. Portugal, por sua vez, encontra-se no grupo onde, relativamente ao mesmo período de 2014, a produção na construção mais decresceu, com uma descida de 3,2%, num grupo liderado pela Eslovénia, com quebra de 12,5%, e Reino Unido, que apresentou uma variação negativa de 4,1%.